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Operador de Suporte Médico

Saiba mais como é a formação do operador de suporte médico da CIOPAER do Ceará

Ceará – O Curso de Formação de Operador de Suporte Médico (CFOSM) da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas do Ceará (CIOPAER) faz parte do processo seletivo para profissionais de saúde (médico e enfermeiro) aturarem no serviço, sob vinculação no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

O Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS) abre edital e divulga o processo seletivo. O curso é aberto para profissionais de saúde do Estado do Ceará e outras unidades da Federação. As seleções seguem as diretrizes da Academia Estadual de Segurança Pública (AESP) e da CIOPAER. As inscrições sempre são gratuitas. Já foram formadas três turmas até o momento.

O processo inicial conta com cinco fases classificatórias:

  • 1ª fase – Inscrições dos candidatos por meio da ficha de inscrição;
  • 2ª fase – Apresentação de atestado médico para habilitação do teste físico;
  • 3ª fase – Teste de Aptidão Física (TAF);
  • 4ª fase – Apresentação de exames de saúde; e
  • 5ª fase – Teste de proficiência em Atendimento Pré-Hospitalar (APH).

O candidato que supera essas fases estará apto a participar do CFOSM. Caso conclua o curso, sendo classificado dentro das vagas ofertadas, estará apto para seguir carreira no serviço aeromédico desta Unidade Aérea Pública (UAP).

Formação do Operador de Suporte Médico na CIOPAER/CE.

A última turma concluiu com formatura em 5 de novembro de 2021. A carga horária foi de 192 horas, transcorridas entre os dias 3 a 30 de Outubro de 2021. O curso iniciou com 87 profissionais, concorrendo a 33 vagas, sendo 15 vagas para médicos e 15 para enfermeiros do Estado, além de outras três para médicos ou enfermeiros de outras unidades da Federação.

Contou com professores pilotos, operadores aerotáticos, médicos e enfermeiros altamente capacitados e técnicos para cada disciplina. Foram ministradas aulas teóricas e práticas de noções de meteorologia e geografia; equipamentos de emergência e sobrevivência; salvamento aquático e terrestre; segurança de voo, navegação aérea em condições de emergência; operações em alturas; entre outros importantes conteúdos.

A instituição seguiu as recomendações do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº. 90, que versa sobre as Operações Especiais de Aviação Pública. Ao final, se formaram 14 médicos e um enfermeiro.

Um dos formandos foi o médico e tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, Warner Campos. Ele ressaltou a importância dessa qualificação e do serviço aéreo desenvolvido pela CIOPAER.

“Eu fiquei impressionado com a qualidade do curso, a quantidade de equipamentos e o conhecimento de alto padrão dos profissionais envolvidos. Esse é um serviço de excelência no que diz respeito à busca, resgate, salvamento e atendimento. É um mundo totalmente diferenciado do pré-hospitalar terrestre, que eu já tenho uma experiência, mas eu fui impactado com a tecnologia, com a mudança de postura e principalmente com a equipe. Estamos prontos para atuar com excelência e prestar o melhor apoio médico, melhor suporte médico à população cearense”, pontuou o discente.

O Ceará tem se destacado no investimento no campo de operações aéreas, tanto na aquisição de aeronaves bimotoras, quanto na capacitação e qualificação de profissionais de saúde para o serviço aeromédico. Isso implica em um maior impacto na segurança e salvamento de vidas cearenses.

As remoções aeromédicas são cada vez mais comuns e necessárias, haja visto a demanda de pacientes graves ou potencialmente graves que requerem meios de transporte mais ágeis e eficientes. A pandemia de COVID-19 foi um exemplo de empenho, novas aquisições e uso dos meios disponíveis. Viu-se nesse período a importância no investimento em profissionais de forma continuada, fator que eleva a qualidade de atendimento, com foco no paciente, que estará mais seguro.

NOTAER e Secretaria da Saúde do Espírito Santo concluem 1º Curso de Operador de Suporte Médico

Espírito Santo – Na noite de quinta-feira (07), no hangar do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTAER) da Secretaria da Casa Militar, foi realizada a solenidade alusiva ao encerramento do 1º Curso de Operador de Suporte Médico.

A formação, que é destinada aos enfermeiros e médicos do SAMU 192 que participam das operações de salvamento e resgate aéreos da unidade aérea pública capixaba, destinou-se a capacitar e habilitar 19 profissionais para que possam desenvolver ações específicas a bordo das aeronaves do NOTAER em voos aeromédicos.

Coordenado em conjunto pelos setores de instrução e ensino do NOTAER e da Secretaria da Saúde, por meio do SAMU 192, o treinamento faz parte do cumprimento de requisitos legais estabelecidos recentemente no País, por força de regulamentação aeronáutica.

NOTAER e Secretaria da Saúde do Espírito Santo concluem 1º Curso de Operador de Suporte Médico

“Ao concluir o curso, esses 19 profissionais da área de saúde, médicos e enfermeiros altamente especializados, passarão a um patamar diferenciado durante nossas missões aeromédicas. Se até então, eles exerciam suas funções típicas, enquanto pessoal médico embarcado, a partir de agora eles assumem a função de tripulação, desenvolvendo outras tarefas pertinentes ao voo e sua segurança”, explicou o tenente-coronel PM Sérgio Luiz Anechini, Chefe do NOTAER.

“Isso representa um ganho para a segurança das missões. E essa é a mentalidade que predomina hoje no Núcleo, alinhada ao nosso planejamento estratégico e às medidas de governo de ampliação do serviço em questão”, complementou o tenente-coronel.

O coordenador Geral do SAMU 192 no Espírito Santo, Dr. Oliveira Alves de Lima Júnior, que também participou do curso como aluno, reconheceu a dedicação de ambas instituições para que este curso se concretizasse, destacando o envolvimento e participação dos alunos.

“Ações e discussões que se iniciaram há cerca de 10 anos, quando o tenente-coronel Anechini ainda era Chefe de Operações, hoje se materializam nesta formatura, que coroa um curso marcado pela dedicação, entrega, seriedade e certeza de prestação de serviço público de qualidade”, destacou.

Por fim, o secretário-chefe da Casa Militar, Coronel PM Jocarly Martins de Aguiar Júnior, citou que a iniciativa do NOTAER, marcada mais uma vez pela vanguarda no cenário nacional, corrobora todas as ações do Governo estadual que envidam esforços para que o programa “SAMU para todos” alcance 100% da população capixaba.

Como se tornar um enfermeiro aeromédico

José Lúcio de Souza Macêdo
Operador de Suporte Médico – Enfermeiro

Conseguir atuar no meio aeroespacial é o objetivo de muitos enfermeiros. Não é uma trajetória fácil. Haverão muitos obstáculos e desafios que fortalecerão o profissional, favorecendo alcançar esse objetivo de forma consolidada.

Como pré-requisitos básicos, é necessário ser graduado em enfermagem por alguma universidade reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) e ser registrado no Conselho Regional de Enfermagem, conforme preconiza a Lei 7.498/86, que regulamenta o exercício da profissão.

A experiência profissional em serviços de Urgência e Emergência e APH (Atendimento Pré-hospitalar) são fundamentais para desenvolver atividades em aeronaves, pois a maioria dos pacientes transportados se encontram em estado grave de saúde e exigem atendimento profissional de alta complexidade. Cursos de protocolos internacionais e específicos de resgate e transporte aeromédico são muito bem vindos nesse sentido.

Para se adequar aos efeitos da altitude, o enfermeiro deve manter um bom preparo físico. Isso implica também no bom rendimento em ocorrências de resgate, pois a demanda de força e resistência será exigida. Não estar apto na parte física pode comprometer a missão, aumentando riscos operacionais de voo também. Boa ergonomia dentro da aeronave é fundamental.

Conforme a Resolução COFEN N° 660/2021, é necessário que o enfermeiro possua diploma de pós-graduação lato sensu em enfermagem aeroespacial reconhecida pelo MEC. Existem algumas exceções para profissionais que possuem experiência comprovada em atividade aeroespacial em período anterior a publicação da resolução.

Outro ponto importante, é saber se o enfermeiro deseja atuar no setor privado ou no público. Deve-se buscar compreender os pré-requisitos exigidos pelo serviço em especial. No setor privado, a exigência é baseada no que foi descrito até aqui, contemplando em alguns casos, um treinamento interno de adaptação às condições da empresa.

Já no setor público, além do que foi dito, geralmente é realizado um Curso de Formação de Operador de Suporte Médico, em caráter seletivo e eliminatório, ao qual o profissional deverá receber treinamento em várias situações de operações aéreas, que exigirão aptidão para o resgate (aquático, em altura e terrestre), transporte inter-hospitalar e atividades de tripulação em geral.

Se esse é o sonho do profissional, é importante ser consciente que esse será um caminho a ser seguido. Ter paciência e resiliência são fundamentais nesse processo. Manter o foco e a determinação deverão ser hábitos diários. Desistir e desmotivar não serão opções. Siga sempre em frente.

Sucesso!

A importância do suporte avançado de vida no resgate veicular

Na segunda-feira, dia 08 de novembro, às 19h30, o Operador de Suporte Médico Marcos Bitencourt da Unidade Aérea Pública SESA/SAMU PR, Base Maringá, será o protagonista de live sobre “A importância do suporte avançado de vida no resgate veicular“. Será uma conversa com Eduardo Beni do site Resgate Aeromédico.

Marcos é graduado em medicina pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), com especialização em Cirurgia Geral no Hospital Santa Rita e em Cirurgia do Trauma no Hospital João XXIII. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Doutorando em Ciências Saúde pela Universidade Estadual de Maringá (UEM ). Instrutor ACLS. Diretor ATLS/PHTLS no CETMA. Docente curso de medicina – UNICESUMAR.

A live será transmitida simultaneamente nos canais do Resgate Aeromédico no YouTube e no Facebook.

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Regulação médica no resgate aeromédico será tema de palestra no 2º CONAER

O 2º Congresso Aeromédico Brasileiro (CONAER) será um evento on-line e acontecerá nos dias 20, 21, 22 e 23 de Setembro de 2021, das 18h00 às 22h00, através do Doity Play. O evento é destinado a todos as pessoas com interesse na área.

Durante a programação do 2º CONAER, os participantes terão a oportunidade de assistir o 1º Encontro Nacional de Operadores de Suporte Médico. Um dos temas será Regulação médica no resgate aeromédico e o médico Antonio Onimaru será o palestrante. (Confira a programação)

Antonio Onimaru é médico do Sistema Resgate (GRAU) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Coordenador Médico do SAMU Regional Assis, SP, Secretário Geral da Associação Brasileira de Resgate e Salvamento (ABRES) e Diretor da Comissão de APH da ABRAMET.

Antonio possui residência médica em Emergências Médicas pela FAMEMA-SP/ Universidade de Grenoble (França). É especialista em Medicina do Tráfego pela ABRAMET – AMB / CFM / ABRAMET. Membro da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE) e membro honorário da Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (SBAIT).

Submissão de trabalhos

A submissão de trabalhos científicos encontra-se disponível na plataforma Doity. Para saber mais acesse a página do evento.

O prazo final para envio é dia 30 de Julho de 2021.

Inscrições

Para mais esclarecimentos acesse a página do CONAER ou entre em contato através dos seguintes canais:

BPMOA treina médicos e enfermeiros que trabalharão no litoral paranaense durante a Operação Verão

Paraná – Nos dias 11, 12 e 13 de novembro o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) realizou o Curso de Operador de Suporte Médico para profissionais de saúde que irão trabalhar no litoral durante a Operação Verão 2020/2021.

O curso se destina ao treinamento especializado dos médicos e enfermeiros que atuam em atividades de resgate e remoção aeromédica no sistema de saúde do Paraná e cumpre as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (RBAC 90). Com a capacitação, os profissionais poderão trabalhar embarcados nas aeronaves do BPMOA nos atendimentos de urgência e emergência médicas em toda a região litorânea.

Os 21 profissionais de saúde, apresentados pela Pró-Ativo, empresa vencedora do processo licitatório realizado pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral do Paraná (CISLIPA), receberam treinamento teórico e prático na torre de treinamento vertical no hangar operacional do BPMOA. (saiba mais sobre a licitação)

As atividades foram ministradas pelos operadores de suporte médico da Base Leste do BPMOA, em Curitiba, operadores aerotáticos e comandantes de aeronave. Durante o curso, os profissionais receberam instrução sobre:

  • legislação aeronáutica,
  • doutrina operacional,
  • segurança operacional,
  • noções de navegação,
  • emergências,
  • meteorologia,
  • fadiga de voo,
  • fisiologia aeroespacial,
  • atendimentos à vítimas de afogamento,
  • protocolos,
  • rotina e organização de cabine,
  • conhecimento técnico da aeronave,
  • exercícios práticos de embarque e desembarque de aeronaves a baixa altura, infiltração em local restrito utilizando rapel e extração de local restrito utilizando a técnica Mcguire.
BPMOA treina médicos e enfermeiros que trabalharão no litoral paranaense durante a Operação Verão

Operações diurnas e noturnas

Esse ano a Polícia Militar do Paraná, através do BPMOA, estará presente no litoral, todos os dias da semana do nascer ao pôr-do-sol e, além da operação diurna, contará também com equipe aeromédica completa em todos os finais de semana e feriados no período noturno, mantendo a Base Litoral, nestas datas, 24h com o serviço operante.

Para as operações noturnas o BPMOA estabeleceu regras de voo visual noturno, limitado a áreas determinadas de pouso reconhecidas pelas equipes, com carta de voo visual padronizando rampa de aproximação e decolagem, alturas de voo, pontos de coordenadas compulsórios para navegação como referência, possibilitando fazer a remoção de vítimas graves de Guaratuba, Matinhos, Pontal e Paranaguá.

As vítimas serão triadas pela regulação médica da Operação Verão, estabelecida gravidade do seu estado clínico e viabilidade das condições meteorológicas para deslocamento, devendo a ambulância levar até o local padronizado para embarque no Falcão e deslocamento seguro até Paranaguá para ser entregue para procedimentos no Hospital Regional Litoral.

Para o Tenente Maikon, Comandante de aeronave e Oficial de Comunicação Social do BPMOA, “a versatilidade e eficiência do helicóptero Falcão, aliada ao treinamento das tripulações, faz com que exista maior excelência na realização das missões, visando preservar a vida de quem mais precisa de ajuda, além de diminuir o tempo de chegada do socorro.”

Operação Verão

A Operação Verão é resultado de atividade conjunta entre a Secretaria da Saúde (SESA), Secretaria da Segurança Pública (SESP), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e CISLIPA, que envolve as todas as prefeituras do litoral paranaense.

Operadores de suporte médico do Paraná treinam escape de aeronave submersa na Marinha do Brasil

Paraná – Na quinta-feira (19), operadores de suporte médico da Unidade Aérea Pública (UAP) da Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Paraná realizaram treinamento na Marinha do Brasil.

O exercício foi realizado na Unidade de Treinamento de Escape de Aeronave Submersa (UTEPAS), na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), no Rio de Janeiro. Médicos, enfermeiros e uma pilota da UAP realizaram o treinamento de escape de aeronave totalmente submersa na água. O exercício simula a queda ou pouso forçado de um helicóptero e os tripulantes executam a saída de forma segura e controlada.

Participaram do treinamento operadores das bases aeromédicas de Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel e Curitiba. O objetivo principal foi a capacitação dos profissionais nesse tipo de emergência, incrementando a segurança operacional das operações e das tripulações.

SAMU e Corpo de Bombeiros de SC realizam treinamento para Profissional de Saúde Embarcado

Santa Catarina – Na quarta-feira (12), o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) do SAMU de Santa Catarina e o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros realizaram mais um treinamento para Profissional de Saúde Embarcado (PSE).

O primeiro curso aconteceu em novembro de 2019. O treinamento segue o estabelecido pelo artigo 90.45 do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº 90 (RBAC 90), vigente desde junho de 2019.

O PSE é aquele profissional que atua em aeronaves em situações excepcionais e imprescindíveis à realização de operações aeromédicas. Eles serão acionados quando não estiver a bordo o operador de suporte médico (OSM), enfermeiros e médicos que integram as tripulações aeromédicas na Aviação Pública.

O treinamento foi realizado na Base Aérea da Força Aérea e também na sede do BOA, ambos em Florianópolis, com profissionais do SAMU do Planalto Serrano (Lages e São Joaquim). A instrução orientou as equipes de saúde a atuarem de forma segura quando eventualmente acionados em casos de emergência. Com o treinamento eles poderão atuar nas aeronaves Arcanjos, bem como em outras aeronaves de segurança pública.

No treinamento, os profissionais de saúde aprendem normas de segurança de voo, comportamento em torno e no interior das aeronaves e conhecimentos relacionados a medicina e enfermagem aeroespacial. Ao final do curso sabem indicar e principalmente contra-indicar o emprego dessas aeronaves, dentro da realidade de cada região, levando em consideração também, rede assistencial e geografia local.

Números do SAMU em 2019

Em Santa Catarina, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) registrou 330.705 mil ocorrências atendidas até o início do mês de dezembro de 2019, nas oito mesorregiões do Estado.

A média mensal de atendimentos é de 3,6 mil/mês, de acordo com relatório divulgado pelo Setor de Estatística da Superintendência de Urgência e Emergência. Por região, a Grande Florianópolis obteve o número mais destacável – 60.394 mil ocorrências no ano.

Em 2019, 18 novas ambulâncias renovaram a frota dos veículos avançados de Santa Catarina, com investimento na ordem de R$ 199 mil para cada ambulância, totalizando R$ 3,5 milhões.

Corpo de Bombeiros e SAMU de SC capacitam profissionais de saúde embarcado conforme o RBAC 90

Santa Catarina – O Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar e o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) do SAMU realizariam nessa semana instrução para profissionais de saúde embarcado (PSE).

A qualificação tem o intuito de adequar as equipes terrestres avançadas de saúde do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) a nova regulamentação da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº 90, vigente desde junho desse ano.

Para o regulamento, profissional de saúde embarcado (PSE) é aquele que em situações excepcionais é imprescindível à realização de operações aeromédicas para manutenção e/ou restauração da saúde do paciente. Ele difere do operador de suporte médico, que é o profissional da saúde capacitado com atribuições específicas a bordo e apto para a realização de operações aeromédicas, resgates, salvamentos e similares.

A instrução orienta as equipes de saúde a atuarem de forma segura quando eventualmente acionados em casos de emergências, risco de morte iminente, agindo em conjunto com as aeronaves de segurança pública de Santa Catarina e que podem prestar apoio na ausência dos helicópteros Arcanjo.

O treinamento buscou também observar as normas de segurança de voo, comportamento em torno e/ou no interior das aeronaves juntamente aos cuidados de medicina e enfermagem aeroespacial.

Secretaria de Saúde e BPMOA realizam curso de operador de suporte médico em Curitiba, PR

Paraná – A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) está apoiando o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) na realização do Curso de Capacitação de Operador de Suporte Médico que começou nesta segunda-feira (11) em Curitiba.

Além de cumprir as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (RBAC 90) para as operações aeromédicas, a capacitação tem como objetivo qualificar o atendimento pré-hospitalar e abordar a segurança dos profissionais no manejo e condições de risco enfrentadas.

O treinamento de emergência é para médicos e enfermeiros que operam as aeronaves de todo o Paraná. Para esta primeira capacitação, são 66 inscritos que fazem esse tipo de atendimentos diariamente. “É uma ampliação de conhecimento técnico para que as operações sejam sempre seguras e possamos cumprir as missões sem riscos e sobressaltos”, revela o diretor de Gestão em Saúde da SESA, Vinicius Filipak.

Para poder suportar o que é exigido durante as ocorrências, o curso irá abordar tanto a parte teórica quanto a prática. Os socorristas serão treinados para aumentar a segurança de voo, com atividades de segurança, atividades operacionais – onde as equipes devem estar preparadas para que não aja incidentes, noções de rapel e técnicas para salvamentos em locais de difícil acesso onde helicóptero não pode pousar.

REFERÊNCIA

O Paraná é referência neste tipo de atendimento, nenhum outro Estado do país, tem cobertura integral de seu território com o serviço de resgate e transporte aeromédico no tempo mínimo de até uma hora. Neste tempo, qualquer paciente pode ter acesso aos principais serviços de emergência do Estado.

Desde 2007, a equipe do Serviço Aeromédico já atendeu 14.189 ocorrências, sendo 2.315 atendimentos realizados só em 2019, atualmente, a equipe é formada por cerca de 100 integrantes, entre médicos e enfermeiros.

O diretor ressalta ainda a importância entre a saúde e a segurança caminharem juntos nesse tipo de treinamento, “com essa capacitação teremos profissionais cada vez mais qualificados para prestar o atendimento pré-hospitalar de excelência e ágil. É muito importante existir essa parceria, pois são áreas afins que quando somados os esforços faz com que o retorno para a sociedade seja muito mais eficaz”, disse.

Para o comandante do BPMOA, tenente coronel Julio Cesar Pucci dos Santos, além de aprimorar as ações em atendimentos de alto risco é importante padronizar esse atendimento. “Além da segurança durante o voo, esse curso visa também o intercambio entre as instituições, entre os próprios médicos, essa troca de experiência é relevante para aprimorar o serviço prestado, preparar e capacitar esses profissionais para que as operações sejam padronizadas em todo Estado”, finalizou.

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