São Paulo – Médicos do Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas (HC), de São Paulo (SP), e do Hospital Regional (HR), de Presidente Prudente (SP), realizaram na quarta-feira (25) captações de órgãos para doação a transplante, mesmo em meio à pandemia de COVID-19.
Um dos pacientes, de quem foram retirados o coração, o fígado, os rins e as córneas, tinha 26 anos. Já do outro doador, de 57 anos, foram captados o fígado, os rins e as córneas. Os procedimentos de captações foram realizados no HR, em Presidente Prudente e os órgãos foram destinados às seguintes unidades de saúde:
Coração – Hospital das Clínicas, de São Paulo;
Fígados – Santa Casa de Misericórdia, de São José dos Campos (SP), e Hospital Santa – Catarina, de São Paulo;
Rins e córneas – Hospital das Clínicas, de Marília (SP).
Com os procedimentos realizados nesta quarta-feira (25), o HR atingiu em março o seu maior número de captações de órgãos para transplantes em um único mês desde que a unidade iniciou este tipo de trabalho, em fevereiro de 2015.
A unidade de saúde já contabiliza, neste período de 25 dias, sete notificações e o mesmo número de doações. Isso significa que todas as famílias que foram perguntadas se aceitariam fazer a doação de órgãos dos seus parentes concordaram com o procedimento.
No total, foram captados 2 corações, 4 fígados, 14 rins e 14 córneas para transplantes. Em todo o ano de 2019, foram 16 entrevistas familiares. Destas, 10 famílias aceitaram doar os órgãos de seus parentes e seis recusaram. Equipes da Polícia Militar realizaram o apoio no transporte dos órgãos entre o Hospital Regional e o Aeroporto Estadual de Presidente Prudente.
Brasil – Celebrado na sexta-feira (27), o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, a Força Aérea Brasileira (FAB) comemora seu emprenho em manter, permanentemente, disponível uma aeronave para esse transporte, conforme preconiza o Decreto nº 9175, de 18 de outubro de 2017. Apenas em 2019, até o dia 25 de setembro, a FAB foi responsável por 117 missões de Transporte de Órgãos, Tecidos e Equipes (TOTEQ), totalizando 121 órgãos transportados.
Em muitos casos, o emprego das aeronaves da Força Aérea é fundamental para que o processo de transplante aconteça. Por isso, existem tripulações de sobreaviso, em tempo integral, nas seguintes localidades: Manaus (AM), Belém (PA), Natal (RN), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Canoas (RS).
“Nossas tripulações estão sempre motivadas a fazer parte de um sistema que transporta esperança a diversos brasileiros. O transporte de órgãos e equipes médicas é uma das missões mais gratificantes que realizamos”, diz o Comandante do Esquadrão Guará (6° ETA), Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Goretti Piedade. A Unidade Aérea, sediada em Brasília (DF), é uma das responsáveis por missões de TOTEQ no âmbito da FAB.
Em uma das missões mais recentes, na noite de terça (24/09), uma aeronave C-97 Brasília, do Esquadrão Pastor (2º ETA), decolou de Natal (RN) com destino a Recife (PE) para realizar o embarque da equipe médica que seria responsável pela captação de um coração.
A aeronave decolou da capital pernambucana, pouco depois da 1h da madrugada, para a cidade de Petrolina (PE), onde o órgão foi captado. Às 5h50, tripulação e equipe médica regressaram para Recife com o coração pronto para ser transplantado e salvar mais uma vida.
Também esta semana, na segunda-feira (23/09), uma aeronave decolou de Brasília (DF) para Porto Alegre (RS), local do embarque de uma equipe médica. Em seguida, seguiu para Jaguaruna (SC) para realizar a captação de um pulmão. Posteriormente, o órgão foi transportado para o receptor na capital gaúcha.
Logística do transporte de órgãos
A logística de uma missão de Transporte de Órgãos, Tecidos e Equipes (TOTEQ) é complexa. Cabe ao Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), Organização da FAB sediada no Rio de Janeiro (RJ), a coordenação da distribuição, por meio de transporte aéreo, dos órgãos para transplante no Brasil. Para isso, a Unidade conta com duas posições da Central Nacional de Transplantes (CNT) em seu Salão Operacional, 24 horas por dia, que administram a logística de distribuição.
Recebida a demanda, os profissionais alocados no CGNA iniciam a busca pelo voo adequado mais próximo, que serve ao percurso requerido. A regra é o aproveitamento de voos da aviação comercial. Quando o trecho não é atendido por linha aérea, entra em cena o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) da FAB, que, viabiliza uma aeronave militar. De lá, avalia-se qual Esquadrão deve ser acionado.
A partir de então, é ativada uma cadeia de eventos até a decolagem da aeronave. É preciso checar as condições de pouso no aeroporto de destino, acionar a tripulação e avisar ao controle de tráfego aéreo que se trata de um transporte de órgãos – tanto no plano de voo, quanto na fonia – pois isso confere prioridade ao avião para procedimentos de pouso e decolagem.
As instituições coordenadoras precisam ter uma boa comunicação e trabalhar de forma integrada. A agilidade no cumprimento da missão é necessária, pois todo órgão possui um tempo de isquemia fria (TIF), que é o período que pode ficar sem circulação sanguínea. O coração é o órgão que tem o menor tempo de isquemia, 04 horas. Já os rins, por exemplo, podem ficar até 48h sem serem irrigados.
Paraná – As cinco aeronaves à disposição do Governo do Estado têm também uma missão social. A frota é usada para o transporte de órgãos humanos e ajuda a fazer do Paraná referência em transplantes. Só neste ano foram 57 missões de apoio, perfazendo 117 horas e 55 minutos de voo, para o transporte de 111 órgãos.
Essa atuação ajuda a salvar vidas, como a de Antônio Carlos dos Santos, 56 anos, de Marechal Cândido Rondon. O técnico em manutenção predial é um dos tantos beneficiados pela política para a saúde adotada no Estado – há um ano que ele escuta um novo coração batendo no peito. “Para falar a verdade, passei a viver depois do transplante”, diz.
Opção pela vida que sempre rende boas histórias. A frota é formada por quatro aviões – um King Air 350, um Grand Caravan, dois Sênecas III – e mais um helicóptero. No mês passado, por exemplo, a logística de um transporte de órgãos só obteve sucesso graças ao King Air, que é usado com frequência pelo governador. O avião foi acionado em um fim de semana para buscar fígado, rins e baço de um doador em Cascavel e trazer os órgãos para serem reimplantados em pacientes compatíveis que se encontravam na fila de espera em Curitiba. Mais três vidas salvas.
“Quanto antes retirar o órgão e reimplantar, melhor o resultado. Um coração, por exemplo, dura quatro horas. O fígado, oito. Sem essa logística aérea, não tem como fazer, seria apenas transplantes entre pessoas da mesma cidade”, afirmou Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch, coordenadora do Sistema Estadual de Transplante do Paraná (SET/PR).
De acordo com a Casa Militar, a hora/voo dos dois Sênecas III a serviço do Executivo custam R$ 1.500. O investimento no deslocamento entre a capital e Cascavel seria de R$ 5.250, considerando 3 horas e meia para a ida e a volta. “Com essas distâncias, sem um avião, não teria como fazer”, explicou o Capitão Pedro Paulo Sampaio, um dos responsáveis pelo setor.
LIDERANÇA
Desempenho que ajudou o Paraná a fechar o ano passado na liderança em número de doações, em transplantes realizados, em autorização das famílias e em busca por possíveis doadores, segundo levantamento da revista Registro Brasileiro de Transplantes, publicação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), especializada no segmento.
Foram 47,7 doadores por milhão de população (pmp), resultado quase três vezes maior que a média do País, de 17 pmp. Com relação aos transplantes realmente efetivados, o Estado voltou a se destacar ao realizar 90,9 transplantes pmp, seguido por Pernambuco (69,2 pmp) e São Paulo (67,4 pmp). No Brasil essa taxa foi de 41,9 pmp, bem distante do índice previsto para 2021 de 60 transplantes pmp.
“O Paraná tem um serviço bem estruturado e equipes capacitadas, realmente comprometidas com resultados de qualidade”, diz Beto Preto, secretário de Estado da Saúde. Segundo ele, o governo trabalha com foco sempre em garantir agilidade à população.
ÍNDICE 2019
A liderança do Paraná se mantém nos quatro primeiros meses de 2019. Estatísticas do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná mostram que as doações efetivas somam na média 40,7 pmp. Foram 235 transplantes realizados, entre rim (155), fígado (76) e coração (4), além 254 córneas. “O Paraná é o estado com as maiores doações porque trabalhamos em vários pilares, temos equipes 24 horas por dia, especializadas em identificar a morte encefálica, além de uma logística excelente”, ressaltou Arlene.
O Paraná é o único estado do Brasil a concluir e aprovar um Plano Estadual de Doação e Transplantes, com planejamento até 2022. Tudo é controlado em uma Sala de Situação, que monitora todo o Estado 24 horas por dia, e faz a análise dos dados para elaborar estratégias de ação.
EXCELÊNCIA
O sistema paranaense está baseado em quatro Organizações de Procura de Órgãos – Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel. Esses centros trabalham na orientação e capacitação das equipes distribuídas em 67 hospitais do Paraná que mantêm Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT).
No total, são 671 profissionais envolvidos e dedicados a salvar vidas. O Estado trabalha com quatro câmaras técnicas – coração, fígado, rim e córneas. E também é campeão no transplante de fígado e de rim.
Até fevereiro, 1.978 pessoas aguardam na fila por um transplante; no Brasil, são mais de 33 mil pessoas à espera de um órgão. Realidade, agora, bem distante do seu Antônio Carlos. “Eu morri umas três ou quatro vezes, o coração não aguentava. Só posso agradecer”, afirma.
Amazonas – No dia 26 de junho, uma aeronave C-97 Brasília, do 7° Esquadrão de Transporte Aéreo (ETA) – Esquadrão Cobra, localizado em Manaus (AM), foi acionada para cumprir mais uma missão de Transporte de Órgãos, Tecidos ou Equipes (TOTEQ).
A tripulação, composta por quatro militares da Unidade Aérea, decolou da capital amazonense com destino a Porto Velho (RO) para buscar a equipe médica responsável pelo órgão que seria transplantado em Brasília (DF). O pouso no destino final ocorreu às 23h10, com um novo fígado para um paciente.
Um dos pilotos da aeronave, o Tenente Aviador Rafael Felix Raposo da Costa Pereira, fala sobre a alegria ao concluir esse tipo de transporte. “Sinto-me lisonjeado por ter essa oportunidade ímpar de participar de missões que levam esperança a brasileiros que necessitam de uma segunda chance”, declara.
Só no ano de 2019, a Força Aérea Brasileira (FAB) já transportou 81 órgãos a brasileiros que necessitavam de transplante. A FAB mantém permanentemente disponível uma aeronave para o transporte de órgãos, de acordo com o Decreto nº 9175, Artigo 55, de 18 de outubro de 2017, em atendimento às necessidades do Ministério da Saúde.
Paraná – O Paraná apresenta números recordes em transplante de órgãos. Revista especializada no setor mostra que, em 2018, o Estado se posicionou como o primeiro em número de doadores, em transplantes realizados, em autorização das famílias e em busca por possíveis doadores.
Enquanto a taxa de doadores de no Brasil foi, no ano passado, de 17 por milhão de população (pmp), o Paraná fechou o ano com índice 47,7 doadores pmp, quase três vezes maior que o do País. E nos dois primeiros meses de 2019 o Estado já alcança 47,2 pmp.
“O Paraná tem um serviço bem estruturado e equipes capacitadas e realmente comprometidas com resultados de qualidade”, diz o secretário da Saúde, Beto Preto. Segundo ele, o governo trabalha para garantir os bons serviços prestados à população.
Com relação aos transplantes realmente efetivados, o Estado voltou a se destacar ao realizar 90,9 transplantes pmp, seguido à distância por Pernambuco (69,2 pmp) e São Paulo (67,4 pmp). No Brasil essa taxa foi de 41,9 pmp, bem distante da taxa prevista para 2021 de 60 transplantes pmp.
Os dados estão na revista Registro Brasileiro de Transplantes, publicação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). “A doação e alocação de órgãos é um processo trabalhoso e delicado que depende da confiança da população no sistema e do comprometimento dos profissionais de saúde no diagnóstico de morte encefálica”, explica o editor da publicação, Valter Duro Garcia, que é médico chefe do Serviço de Transplante Renal da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.
De acordo com dados da International Registry on Organ Donation and Transplantation (IRODAT 2017), o Brasil é o segundo país do mundo em números absolutos de transplantes. “Para consolidar essa conquista, é fundamental a atuação do Ministério da Saúde, dos governos estaduais, das entidades e profissionais de saúde em todo o processo de doação e transplantes”, avalia Garcia.
AUTORIZAÇÃO FAMILIAR
O Paraná também é destaque em outras áreas desse serviço que salva vidas. A taxa de não autorização familiar, por exemplo, manteve-se em 43% no Brasil em 2018. A meta de 35% – ou menos – só foi alcançada pelo Paraná (27%) e por Santa Catarina (33%). O Paraná também tem a comemorar a inexistência de fila quando se trata de transplante de córneas.
BUSCA DE DOADORES
O serviço de busca por possíveis doadores, por seu lado, é uma atividade da maior relevância, que merece realce: o Paraná é o único estado do Brasil a notificar 108,4 mortes encefálicas pmp, o que significa que todos os pacientes nesta condição são identificados e têm seu diagnóstico realizado conforme prevê a legislação. A performance do Paraná é seguida por Santa Catarina, com 83 pmp, e pelo Distrito Federal, com 80,6 pmp. Todos os outros estados ficam abaixo de 70.
“Quem autoriza a doação é a família”, explica a médica Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch, coordenadora do Sistema Estadual de Transplante do Paraná (SET/PR). “Nossas equipes são capacitadas para esclarecer sobre o processo de doação após a morte do familiar”, completa ela, lembrando que sem doação, não há transplante. “Doar é um gesto de solidariedade que salva vidas”.
No Paraná, 1.800 pessoas aguardam na fila por um transplante; no Brasil, são mais de 33 mil pessoas à espera de um órgão.
ESTRUTURA
A estrutura paranaense para a realização de transplantes conta com 16 centros transplantadores de órgãos, onde atuam 23 equipes; sete centros transplantadores de medula, com oito equipes; 25 centros para transplantes de córnea; 23 centros transplantadores de tecido musculoesquelético, seis centros de válvulas cardíacas; cinco bancos de tecidos e seis laboratórios de histocompatibilidade.
Na coordenação desse conjunto, além da sede da Central Estadual de Transplantes (CET) em Curitiba, existem as Organizações de Procura de Órgãos (OPO) em Cascavel, Londrina e Maringá.
REGIÃO SUL
Como um todo, a região Sul do Brasil, com 35,9 doadores pmp, obteve uma taxa duas vezes superior à do Brasil (17,0 pmp) e do Sudeste (18,3 pmp). De acordo com a revista do setor, a notícia triste é que a região Norte, que havia crescido de 0,6 doadores pmp em 2008 para 3,7pmp em 2012, estagnou nos últimos anos numa taxa cinco vezes inferior à média do Brasil.
Santa Catarina – Na quarta-feira (04), helicóptero e avião Arcanjo do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, com apoio do helicóptero Águia do Batalhão de Aviação da Policia Militar, realizaram uma operação conjunta de transporte de órgãos.
A operação de captação iniciou em Florianópolis. Logo após, iniciou a corrida contra o tempo para transporte dos órgãos coletados para sua destinação final no Hospital Santa Isabel, em Blumenau.
Ao todo, foram utilizados três aeronaves para o transporte. O Águia 02 realizou o translado do médico e dos órgãos do Hospital Florianópolis para o Aeroporto Hercílio Luz. No aeroporto, aguardava a equipe do Arcanjo 02 (avião) para realizar o transporte de Florianópolis ao aeroporto de Blumenau.
Em Blumenau, aguardava o helicóptero Arcanjo 03 que finalizou o transporte do médico cirurgião e dos órgãos ao Hospital Santa Isabel, para serem transplantados. Ao todo foram transportados cinco órgãos: coração, dois rins, pâncreas e figado, para quatro pessoas receptoras.
Segundo o Cel BM Edupércio Pratts do Corpo de Bombeiros e piloto de aeronave, a operação de transporte de órgão é muito delicada e requer muita atenção na manipulação do órgão coletado que será transplantado em outro paciente, bem como, o tempo resposta é crucial para esse tipo de operação. O órgão fora do corpo tem uma vida útil curta e por isso o transporte rápido é de fundamental importância, dependendo do órgão a ser transplantado.
A situação clínica do paciente receptor também deve ser levada em conta, visto que há pacientes que devido ao estágio avançado de degeneração do seu órgão requer um atendimento prioritário e rápido.
“É importante que tenhamos um grande grupo de doadores, no mundo inteiro há uma grande falta de doadores e isso faz com que surja grandes listas de espera. Muitos pacientes que esperam um coração, um fígado ou um pulmão morrem, pois não há nenhum órgão à disposição”, disse o Cel BM Edupércio.
“Seja você um doador, basta informar aos seus familiares sobre sua intenção de doar seus órgãos, pois serão eles quem irão tomar a decisão caso isso seja necessário”, complementou Edupércio.
Brasil – Neste domingo (25/02), um avião C-95 Bandeirante do Quinto Esquadrão de Transporte Aéreo (5°ETA) da Força Aérea decolou de Canoas a Navegantes (SC) em busca de um pulmão. A equipe decolou às 6h40 levando os profissionais de saúde que coletaram o órgão. “O tempo é o bem mais precioso que a equipe tem ao sermos acionados. Quanto menos tempo, maior a chance de salvarmos uma vida”, disse o Tenente Aviador Hudson Negreiros dos Santos do 5º ETA.
Esse foi um dos três transportes de órgãos que a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou neste fim de semana. As missões envolveram três esquadrões de localidades diferentes e transportaram seis órgãos (um rim, dois fígados, dois corações e um pulmão).
Militares do Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (1°/2° GT), localizado na Ala 11, no Galeão (RJ), decolaram no C-99, sexta-feira (23/02), às 19h50, transportando a equipe médica para Boa Vista (RR), onde foi coletado um rim, um fígado e um coração.
Em seguida, retornaram para Brasília (DF), às 11h de sábado (24/02), onde se localizavam os receptores. De acordo com o comandante da aeronave, Capitão Aviador Rubem dos Santos Roeles, a missão de salvar vidas é muito nobre “É muito gratificante. Toda equipe unida, motivada e com o propósito de salvar vidas traz o sentimento de missão cumprida”, ressaltou.
Já o Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo (6° ETA), decolou sexta-feira (23/02), às 17h30, de Brasília (DF) para Goiânia (GO), com a equipe médica composta por cinco profissionais. A aeronave C-95 retornou para Brasília com um fígado e um coração.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem o maior sistema público de transplantes do mundo. Para os próximos anos, a meta do País é diminuir a lista de espera, já que, atualmente, mais de 41 mil aguardam por um órgão.
São Paulo – Hoje (28/06), por volta das 15:40, a equipe do Águia 20, da Polícia Militar do Estado de São Paulo realizou uma importante missão de transporte de um paciente da cidade de Presidente Prudente até São Paulo.
Corrida contra o tempo
O Sr. Fumio Moniwa, de 74 anos, estava na lista de transplantes desde 2010 e recebeu hoje, as 10:00 uma ligação do Hospital do Rim e Hipertensão, situado na Rua Borges Lagoa, 960 – Vila Clementino, dizendo que tinham um rim para ele e era compatível.
Contudo ele precisava sair da sua casa, em Bastos e chegar no hospital em São Paulo antes das 17:00 para iniciar os procedimentos cirúrgicos. Caso não conseguisse, seria acionado o próximo paciente compatível da fila. A Base de Radiopatrulha Aérea de Presidente Prudente, ao tomar conhecimento do fato, prontamente se ofereceu para realizar essa missão e decolaram do Aeroporto de Presidente Prudente com destino ao 8º Distrito Naval da Marinha do Brasil, situado próximo ao Hospital do Rim.
A duração do voo foi de 2:20 e foram percorridos mais de 515 Km. O Sr. Moniwa chegou as 17:10 no Hospital, já passou pela triagem e a cirurgia estava programada para começar as 19:00.
“Ações como essas fortalecem ainda mais o lema do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar: “Voar Para Servir!”, disse o Cap PM Silva Costa, piloto do Águia de Prudente.
A aeronave foi conduzida pela Cap PM Mena Barreto, atual Comandante da Base, pelo Cap PM Silva Costa e pelo Cabo PM Neves, tripulante operacional e um dos mais experientes tripulantes do Grupamento.
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