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Pandemia

Aeronaves do CBMRO voaram mais de 1.200 horas em operações aeromédicas em 2020 e 2021

Rondônia – Dentre os serviços prestados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO) nos últimos três anos e meio, o serviço aeromédico recebeu destaque especial, com crescimento considerável na crise da pandemia de COVID-19.

O serviço aeromédico do CBMRO funciona por meio de um Termo de Cooperação junto à Secretaria Estadual de Saúde (SESAU) e Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM).

Além de atuaram efetivamente no transporte de pacientes graves para outros centros de saúde, as equipes também realizaram ações preventivas e de fiscalização em unidades de conservação ambiental; transporte de insumos hospitalares, medicamentos, equipamentos e órgãos vitais.

Aeronaves do CBMRO voaram mais de 1.200 horas em operações aeromédicas em 2020 e 2021.

Em três anos, o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do CBMRO realizou 475 missões, totalizando 2.016 horas de voo. Somente nos anos de 2020 e 2021, mais de 1.212 horas de voo foram utilizadas para transportar pacientes, especialmente no trabalho de enfrentamento à COVID-19.

O GOA possui em operação um avião Grand Caravan EX com capacidade para transportar até dois pacientes graves simultaneamente e um helicóptero AS350B. Em 2022, o GOA formou três novos pilotos de asa fixa. Três pilotos de avião e quatro pilotos de helicóptero estão em formação. Além disso, oito pilotos estão se habilitando em voo por instrumentos e dois tirando a licença de piloto comercial de helicóptero.

O CBMRO está capacitado para realizar atividades de busca e salvamento, resgate (aéreo, terrestre e aquático), operações de salvamento aquático, prevenção e combate a incêndios, primeiros socorros e atendimento aeromédico.

Exército Brasileiro realiza 1º Exercício de Evacuação Aeromédica de Defesa Química

Rio de Janeiro – O 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (1º Btl DQBRN) do Exército participou do 1º Exercício Técnico de Evacuação Aeromédica de DQBRN, no período de 4 a 14 de abril. A atividade aconteceu na Base Aérea de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ), coordenado pelo Ministério da Defesa e conduzido pelo Comando do Preparo da Força Aérea Brasileira.

O exercício teve como objetivo treinar tripulações, profissionais de saúde e equipes de descontaminação em situações de evacuação aeromédica envolvendo contaminação de aeronaves por substâncias de origem química, biológica, radiológica ou nuclear.

Foram empregados equipamentos especializados na simulação da descontaminação das aeronaves C-130 Hércules, C-105 Amazonas, C-97 Brasília e C-95 Bandeirante, com a finalidade de recuperar totalmente as condições operativas daqueles meios aéreos, oferecendo o máximo de segurança aos profissionais embarcados para uma nova missão.

Esse treinamento proporcionou ao batalhão oportunidade de compilar informações sobre ações de descontaminação de grande porte, técnicas mais adequadas, tempo de duração, quantidade de insumos e número de equipes necessárias. Tudo isso serviu para aperfeiçoar os dados de planejamento de DQBRN, visando operações futuras.

Durante a pandemia, muito foi discutido sobre a eficiência dos processos de desinfecção e esterilização, pois muitos profissionais de saúde e tripulações se contaminaram durante suas atividades.

Pandemia faz crescer demanda por transporte aeromédico da Helisul Aviação

Nas últimas semanas, a demanda pelos serviços de transporte aeromédico da Helisul, para  pacientes com COVID-19, cresceu exponencialmente. Praticamente no mesmo ritmo do crescimento do número de casos de brasileiros infectados pelo Coronavírus.

As solicitações para transporte aéreo, tanto em helicópteros quanto em aviões, partiu não somente de empresas que precisaram garantir o atendimento médico para colaboradores baseados em lugares remotos, como também por famílias de pacientes particulares em locais com atendimento hospitalar precário ou sobrecarregado.

“A Helisul como sempre estava preparada para este imenso desafio, mas o aumento de demanda por parte de empresas que se viram diante da necessidade de transportar colaboradores superou as expectativas. Colocamos à disposição dos clientes aeronaves totalmente equipadas para salvamento de vidas, tripulações experientes e treinadas e equipes médicas com alto nível de proficiência em remoções aeromédicas ”, disse Bruno Biesuz Superintendente Operacional da Helisul.

O transporte aeromédico da Helisul foi estruturado para a remoção de doentes graves por meio de aviões turboélice e helicópteros e atende todo território brasileiro, assim como as  Américas do Sul e Central.

A Helisul conta com tripulações experientes e qualificadas, que trabalham em parceria com equipes de saúde capacitadas. São médicos e enfermeiros com treinamento em transporte aeromédico e experiência em atendimento de urgências e emergências médicas, suporte básico e avançado de vida, em casos clínicos e traumas, pediátricos, no atendimento pré-hospitalar, e a gestantes, entre outros.

A empresa também conta também com UTIs Aéreas. Todas as suas operações são reguladas pela  ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), Conselho Federal de Medicina e Ministério da Saúde. Em 7 anos e 16.300 horas de voo em operações de transporte aeromédico, a Helisul acumulou mais de 12 mil pacientes transportados, sem nenhum óbito.

Cornwall Air Ambulance realizou 1.061 atendimentos aeromédicos em 2020 no sudoeste da Inglaterra

Inglaterra – A tripulação da Ambulância Aérea do condado de Cornwall (Cornualha), sudoeste da Inglaterra, realizou somente durante o período da pandemia de COVID-19, mais de 850 operações aeromédicas. Os números revelados pela Cornwall Air Ambulance, organização sem fins lucrativos, mostraram que, apesar do condado estar sob restrições desde o início da pandemia, as tripulações dos helicópteros foram acionadas mais de mil vezes em 2020.

De 23 de março de 2020, quando o governo anunciou o primeiro bloqueio, até o final do ano, a tripulação foi chamada para 457 missões relacionados a traumas e 396 missões para atendimentos de casos clínicos.

Steve Garvey, Oficial de Operações Aéreas da Ambulância Aérea de Cornualha, disse que a pandemia de COVID-19 tornou as operações mais complexas. Mesmo com tudo o que aconteceu em 2020, as doenças graves e os ferimentos por trauma não pararam durante o confinamento decorrente da pandemia.

Cornwall Air Ambulance realizou 1.061 atendimentos aeromédicos em 2020 no sudoeste da Inglaterra. Foto: Divulgação.

“Respondemos a muitos tipos de incidentes que atenderíamos rotineiramente em qualquer ano, como paradas cardíacas, derrames e colisões no trânsito. O desafio adicional, claro, é que não foi um ano normal. Tivemos que fazer muitas mudanças em 2020 na forma como operamos, tanto do ponto de vista médico quanto da aviação, para garantir a segurança de nossos pacientes e tripulantes. A COVID-19 adicionou uma camada de complexidade a todos os incidentes que atendemos”, relatou Steve.

“Também tem sido um desafio em um nível pessoal, trabalhar na linha de frente enquanto se preocupa com sua própria família e os problemas adicionais que cada bloqueio traz. Estou orgulhoso que a equipe aqui foi capaz de se adaptar e continuar a fornecer o serviço de ambulância aérea para a população da Cornualha durante esta pandemia. E graças ao generoso apoio do público, continuará a fazê-lo”, complementou.

O número total de missões em 2020 foi de 1.061. Isso incluiu acionamentos para 326 atendimentos a pacientes com problemas cardíacos, 166 vítimas de acidentes de trânsito, 156 lesões ocorridas em queda e 27 em atividades esportivas. A tripulação também respondeu a 25 incidentes envolvendo pacientes com queimaduras graves.

Cornwall Air Ambulance realizou 1.061 atendimentos aeromédicos em 2020 no sudoeste da Inglaterra. Foto: Divulgação.

Um deles foi Scott Halliday, de 33 anos, gravemente ferido em um incêndio em St Ives em agosto de 2020. Scott estava trabalhando em um restaurante em frente ao porto quando foi atingido pelas chamas depois que uma panela explodiu. “Eu aguentei o impacto da explosão, meu braço esquerdo, costas, cabeça e mão ficaram em chamas. A dor foi extrema, eu entrei em choque”, disse Scott.

Turistas que estavam no local, que por acaso eram paramédicos, foram os primeiros a atender Scott, enquanto a ambulância aérea foi acionada. Quando chegaram, iniciaram o atendimento especializado, aliviando a forte dor que sentia. Foi estabilizado e levado de helicóptero ao Hospital Derriford. Mais tarde foi transferido para uma unidade especializada em queimaduras ,em Salisbury, onde foi submetido a operações de enxerto de pele.

Vários meses depois, Scott está se recuperando bem e recentemente conseguiu voltar ao trabalho. “Acho que você não percebe como a ambulância aérea é incrível até que realmente a use. Você apenas nunca pensa que pode ser você. É reconfortante saber que o serviço existe”, complementou Scott.

“A velocidade com que eles realizam o atendimento foi fundamental para minha recuperação. Meu incidente foi mostrado na série de TV Cornwall Air 999 (exclusiva para o Reino Unido) e ajudou a arrecadar cerca de £4.000,00 para a Cornwall Air Ambulance. É ótimo pensar que isso ajudará a financiar um voo para a próxima pessoa que precisar”, finalizou.

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