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Patient Isolation Device – PID

ANAC revoga resolução que aprovava temporariamente o uso de cápsulas de isolamento durante a pandemia

Passada a pandemia de COVID-19, a ANAC decidiu revogar a Resolução nº 560, de 18 de maio de 2020, que autorizava, em caráter excepcional e temporário, as alterações em aeronaves para o transporte aeromédico usando dispositivos de isolamento de pacientes (PID) e dispositivos de separação entre a área do cockpit e a cabine (PD).

Segundo a Resolução Nº 734 de 2024, os dispositivos PID e PD que foram instalados nesse período, poderão ser utilizados até 28 de agosto de 2024. Após essa data, os dispositivos deverão ser removidos. A partir de agora, as novas instalações deverão ser realizadas com base em manuais técnicos aprovados pela ANAC.

Durante a pandemia, as capsulas de isolamento foram utilizadas por empresas de Táxi Aéreo Aeromédico (RBAC nº 135), e por algumas Unidades de Aviação Pública (RBAC nº 90). Outra resolução revogada, foi a de nº 600, que permitia em caráter excepcional o transporte de carga nos compartimentos de passageiros durante a pandemia.

Pacientes com COVID-19 serão transportados em capsula de isolamento nas aeronaves do Centro Tático Aéreo do Maranhão

Maranhão – No mês de julho, o Centro Tático Aéreo (CTA), que possui bases operacionais em São Luís, Imperatriz e Presidente Dutra, iniciou processo para aquisição de uma capsula de isolamento para transporte de pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19. Essa capsula é produzida pela empresa Exito Fire, que também fabrica equipamentos para combate a incêndios florestais.

Essa capsula, chamada popularmente de “maca bolha”, vem sendo muito utilizada para o transporte de pacientes em ambulâncias e aeronaves de asa fixa e asa rotativa, especialmente nesse momento de pandemia, pois evita a propagação de patógenos e reduz as taxas de infecção por profissionais de saúde e tripulações das aeronaves. A cápsula pode ser armazenada de forma compacta e é muito leve para ser transportada.

O CTA possui atualmente três helicópteros esquilo, modelo AS350B2 VEMD, onde serão utilizadas as capsulas. O chefe do Departamento de Resgate e Defesa Civil, Ten Cel BM Alci Mario Costa, contou que “a bolha foi projetada para aeronaves maiores, foram necessárias algumas adaptações para que a maca pudesse ser acoplada nas aeronaves disponíveis no CTA.”

Como a operadora aeromédica HALO Aviation adaptou-se para enfrentar a atual pandemia na África do Sul

África do Sul – Com a pandemia de COVID-19, a África do Sul entrou em confinamento no dia 26 de março e a HALO Aviation, uma operadora aeromédica, com sede no país, foi a única a oferecer aeronaves configuradas para acomodar um módulo completo de isolamento de paciente (Patient Isolation Device – PID).

A HALO Aviation é uma operadora HEMS (Helicopter Emergency Medical Services), com sede em Joanesburgo, que fornece serviços aeromédicos aos sul-africanos por meio de vários departamentos de saúde do governo. Possui sete bases operacionais em todo o país com uma frota composta por helicópteros Bell 222SP, Bell 407, Bell LongRanger e quatro helicópteros BK117, da família do H145, além de um LearJet 55.

Suas missões diárias compreendem uma mistura de atendimentos de vítimas de trauma, especialmente em acidentes de trânsito; e transporte de pacientes, desde casos neonatais que requerem incubadoras e ventiladores até uma transferência completa de ECMO (oxigenação por membrana extracorpórea).

Após mais de 10 anos de operações e mais de 5.000 missões aeromédicas, a pandemia chegou ao país e mudou a vida diária. Mas enquanto muitos operadores decidiram que o risco era alto demais para transportar possíveis pacientes com COVID-19, a HALO adaptou seus procedimentos, equipamentos e comportamentos para garantir a proteção de suas equipes e, ao mesmo tempo, garantir a mesma qualidade do serviço aeromédico ao público.

Em primeiro lugar, a HALO incorporou um “procedimento de triagem e lista de verificação COVID-19” usado em todos os voos, que facilitou a análise e verificação de qual ação a ser tomada para cada transporte.

Uma “cortina” foi inserida na aeronave para proteger os pilotos da cabine, e todos os membros da tripulação começaram a usar equipamentos de proteção individual para o caso de terem que transportar um possível paciente com COVID-19. Além disso, a aeronave e todo o equipamento serem esterilizados após cada missão.

Desde o início do confinamento até hoje, já realizaram 60 missões, o que representa uma redução acentuada em relação aos casos normais. Segundo a operadora, o motivo dessa diminuição refere-se basicamente à restrição de vendas de bebida alcoólica, limitando o número de casos de acidentes relacionados à direção sob a influência de álcool, além da diminuição de pessoas e veículos nas estradas.

Inicialmente, vários hospitais relutavam ou não podiam encaminhar casos do COVID-19. No entanto, o fato de a HALO estar usando a capsula de isolamento IsoArk (equipada com seu próprio sistema de filtragem por pressão negativa) proporcionou um maior nível de conforto.

A capsula de isolamento IsoArk, que tem um desempenho do filtro de 99,9995%, fornece sete aberturas de acesso e é adaptada para uso nos helicópteros H145, H155 e família Super Puma.

Mas além da intensidade das missões durante esse período de pandemia, Ryan Horsman, CEO da HALO Aviation, reconhece que, como muitos outros operadores de helicóptero, esses meses fizeram as coisas parecerem diferentes para ele e sua equipe:

“A crise do COVID-19 exigiu que toda a população mundial revise a maneira como fazemos as coisas. Com cada indivíduo tendo que se aplicar completamente à missão, a crise do COVID-19 traz consigo uma série de questões que incluem preocupações financeiras, continuidade do emprego e dificuldades pessoais. Portanto, mais do que nunca, embora reconheçamos a importância do distanciamento social, a coesão da equipe também é fundamental! Tenho uma firme convicção e posso afirmar com orgulho que a equipe da HALO é composta de super-heróis absolutos que se esforçam para garantir um resultado positivo para o paciente. Do pessoal administrativo, aos despachantes, pilotos, paramédicos e médicos – o único objetivo é fazer a diferença.”

ANAC autoriza operadores aeromédicos transportarem pacientes com COVID-19 em dispositivos de isolamento

Para enfrentar a atual pandemia de COVID-19, o poder público procura soluções para seu enfrentamento. A aviação é hoje um dos mercados mais atingidos pela pandemia, mas os serviços aéreos podem ser fundamentais para ajudar gestores públicos nesse momento de crise. A ANVISA e a ANAC vem buscando antecipar ações importantes para o setor.

No final de março, a ANAC publicou a Portaria Nº 880/20 e o Ofício nº 37/2020/SPO, autorizando empresas de Táxi Aéreo e Unidades Aéreas Públicas (UAP) realizarem o transporte de cargas, incluindo material biológico.

No dia 09 de abril, a ANVISA publicou Nota Técnica Nº 62/2020 que atualiza as medidas sanitárias a serem adotadas em aeroportos e aeronaves e incluiu recomendações para o serviço aeromédico (item 2.1.2.4).

Dispositivos de Isolamento de Pacientes

Na quinta-feira (23), a ANAC publicou no Diário Oficial da União, a Decisão Nº 83/20 (Substituída pela RESOLUÇÃO Nº 560, de 18 de maio de 2020) autorizando, em caráter excepcional e temporário, alterações de aeronaves e transporte aeromédico usando dispositivos de isolamento de pacientes (Patient Isolation Device – PID).

Esses dispositivos poderão ser utilizados apenas por operadores aeromédicos (RBAC nº 135), certificados pela ANAC, e por operadores da Aviação Pública (RBAC nº 90). Para o uso do equipamento no transporte de pacientes, algumas condições deverão ser consideradas.

Segundo a decisão, os gestores e pilotos em comando deverão observar questões que podem interferir diretamente na condução da aeronave, bem como requisitos previstos pela autoridade sanitária. A operação deverá ocorrer dentro do nível aceitável de segurança operacional, sem correr riscos desnecessários.

As autorizações terão vigência enquanto permanecer a situação de emergência criada pela pandemia de COVID-19.

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