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Pedra da mina

Com apoio de helicópteros da PM e do Exército, bombeiros e brigadistas combatem incêndio florestal na Serra da Mantiqueira

São Paulo – Desde sexta-feira (17), equipes do Corpo de Bombeiros, do Comando de Aviação da Polícia Militar (CAvPM) e do Comando de Aviação do Exército (CAvEx) realizaram operação de combate a incêndio florestal na região conhecida como “Pico da Pedra da Mina”, que é oficialmente a quarta montanha mais alta do Brasil e a mais alta do estado de São Paulo, com 2.798 metros de altitude.

Esta montanha localiza-se na Serra Fina, uma seção da Serra da Mantiqueira. A Pedra da Mina situa-se na divisa entre os Estados de Minas Gerais e São Paulo. O acesso por terra só é possível a partir do território mineiro e leva cerca de dois dias de caminhada.

Início das chamas

O fogo na Serra Fina provavelmente começou na quinta-feira (16), no Vale do Ruá, no Estado de Minas Gerais e na sexta-feira (17) chegou ao Estado de São Paulo. O Corpo de Bombeiros iniciou uma operação de combate às chamas, com a instalação de um Posto de Comando na cidade de Cruzeiro, no campo da Faculdade de Educação Física.

A partir de lá, bombeiros foram transportados pelo helicóptero Águia 32 (com a nova pitura) do CAvPM, e pelo Águia 13 da Base de Aviação de São José dos Campos, até a região do incêndio.

Números

O Corpo de Bombeiros realiza anualmente em todo Estado de São Paulo a Operação Corta Fogo. A Corporação atendeu, no ano de 2020, 17.498 ocorrências de incêndio em vegetação natural no estado. Na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, o 11° GB atendeu, de janeiro a julho, 815 chamados de fogo em vegetação natural.

Apoio do Cavex

O CAvEx, por meio do 2º Batalhão de Aviação do Exército (2º BAvEx), empregou dois helicópteros (01 HM-1 Pantera e 01 HM-3 COUGAR), em apoio ao ICMBIO, nas ações de combate ao incêndio na Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira.

As Aeronaves da Aviação do Exército aumentaram a capacidade de infiltração e exfiltração de equipe de brigadistas nas regiões de difícil acesso, onde ocorrem os focos de incêndio. Os militares e as aeronaves atuaram, em coordenação com os demais órgãos envolvidos, na Base de Operações na cidade de Itamonte, Minas Gerais.

Arcanjo 02 realiza salvamento de vítima que praticava trekking na Serra de Passa Quatro/MG.

Minas Gerais – Na tarde desse domingo (13), o helicóptero Arcanjo do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais realizou um salvamento aéreo de uma vítima que praticava trekking (corrida de aventura) na Serra de Passa Quatro/MG.

A 2ª Cia de Operações Aéreas, baseada em Varginha, foi acionada por volta das 13:00, por bombeiros militares da cidade de São Lourenço. Segundo o militar, uma pessoa havia se acidentado nas proximidades da Pedra da Mina durante uma corrida. Eles estimaram entre 6 e 8 horas para atender a ocorrência.

Arcanjo 02 realiza salvamento de vítima que praticava trekking na Serra de Passa Quatro. Pedra de Mina. Foto: Divulgação.
Arcanjo 02 realiza salvamento de vítima que praticava trekking na Serra de Passa Quatro. Pedra de Mina. Foto: Divulgação.

Foi possível contato direto com a vítima acidentada, que passou as referências e as coordenadas. A aeronave foi abastecida com 70% de combustível, pois já havia histórico na companhia sobre aquele local para as condições de potência e desempenho em voo pairado.

Antes da decolagem, conseguiu-se prescrever um quadro da situação com informações suficientes para a localização e estado da vítima, tipo de local e possibilidade de pouso.

Após 30 minutos de voo, foi confirmada a localização das coordenadas passadas. Um ponto de alta relevância foi que o solicitante se encontrava com uma camisa laranja, o que favoreceu sua localização. Com a avaliação do vento, apesar de não ser possível medir sua intensidade em voo, com as referências disponíveis, estimou-se ser de baixa intensidade.

A altitude no local era acima de 7.000 pés e a vítima se encontrava em um cume, pouco antes da Pedra da Mina. A ideia inicial era fazer um pairado próximo a vítima, desembarcar equipe médica e um tripulante para fazer uma avaliação prévia e depois embarcar o paciente.

Ao tentar fazer um pairado fora do efeito solo para verificar a disponibilidade de potência, percebeu-se que a aeronave estava próxima ao limite. O pouso, naquelas condições, não seria possível, pois os parâmetros estavam próximos do limite. Houve mais duas tentativas, sem sucesso.

Arcanjo 02 realiza salvamento de vítima que praticava trekking na Serra de Passa Quatro. Pedra de Mina. Foto: Divulgação.
Arcanjo 02 realiza salvamento de vítima que praticava trekking na Serra de Passa Quatro. Pedra de Mina. Foto: Divulgação.

Optou-se pelo desembarque da equipe médica e de um dos tripulantes, além do equipamento, em uma área livre a menos de 5.000 pés de altitude. Com peso a menos, foi possível a aproximação ao solicitante, que foi trazido ao helicóptero pelo tripulante.

O paciente foi embarcado e levado para a equipe médica, onde foi medicado, imobilizado e levado ao hospital, em São Lourenço. Entre o acionamento da guarnição e a entrega do paciente ao hospital, levou-se cerca de duas horas e meia.

O Pico da Pedra da Mina é oficialmente a quarta montanha mais alta do Brasil, com 2.798 (9.178 pés) metros de altitude. A Pedra da Mina situa-se na divisa entre os estados de Minas Gerais e São Paulo. O cume é ainda o ponto mais alto da serra da Mantiqueira e do estado de São Paulo, e a segunda montanha mais alta de Minas Gerais.

Segundo a própria vítima, que é um guia local experiente e praticante de corrida de aventura, a travessia neste trecho é uma das mais difíceis do Brasil. Em uma rede social ele agradeceu ao apoio dos amigos e do Corpo de Bombeiros e complementou que “as pessoas devem vir preparadas, com orientação de um guia experiente. ”

O Capitão Pessoa, comandante do helicóptero Arcanjo, comentou: “é muito importante que as pessoas tenham em mente os perigos existentes em situações como essa. Neste caso, graças à experiência da vítima, que estava acompanhada e com equipamento de GPS, foi possível o rápido atendimento, sem maiores complicações. É reforçada ainda a questão da roupa que a vítima utilizava, na cor laranja. O contraste com a vegetação ficou evidente para a guarnição.”

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