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Serviço Aerotático da Polícia Civil transporta pulmão e fígado para transplante em Rio Preto, SP

São Paulo – Na tarde de sexta-feira (28), a Polícia Civil do Estado de São Paulo auxiliou em mais um transporte de órgãos vitais para transplante. Uma equipe do Serviço Aerotático (SAT) utilizou um de seus helicópteros Pelicano (SAT 5) para ajudar uma equipe médica a transportar um fígado e um pulmão.

A aeronave decolou com destino a Santa Casa de Misericórdia de Pindamonhangaba, onde embarcou a equipe de saúde e transportou até o aeroporto de São José dos Campos. De lá, os profissionais, com os órgãos, embarcaram em um avião com destino a São José do Rio Preto, onde o paciente aguardava para o transplante.

O apoio foi solicitado pela Central de Transplantes da Secretaria da Saúde, que possui um convênio com a Polícia Civil para este tipo de situação. O fígado foi implantado com sucesso, porém, o pulmão apresentou problemas e foi descartado.

“É extremamente gratificante o trabalho que realizamos. Saber que pudemos contribuir para salvar uma vida não tem preço. Lembro-me do meu primeiro transporte de órgão, quando ainda era copiloto, e auxiliamos a equipe médica a levar um coração para uma criança no Hospital da Clínicas. Quando nos aproximamos, pudemos ver os familiares acenando para nós”, destacou o delegado João Eduardo Felipe, comandante da aeronave.

Em ocorrências de transporte de órgãos, as equipes são compostas por um comandante, um copiloto e um tripulante, que é sempre um investigador formado em curso específico na Academia de Polícia.

Dois helicópteros da Polícia Civil de São Paulo serão leiloados

São Paulo – O Governador de São Paulo, através do Decreto Nº 63.228, de 22 de fevereiro de 2018, autorizou a alienação do helicóptero HB350B – SAT 1, matrícula PP-EIE (1983) e do helicóptero AS355F2 – SAT 3, matrícula PP-EOH (1993), da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

O SAT 1 foi fabricado em 1983 e recebido oficialmente pela Polícia Civil de São Paulo em 15/08/1984, quando o serviço foi iniciado. Essa aeronave, como o helicóptero Águia 01 (PP-EID) da Polícia Militar, foram os primeiros helicópteros utilizados nas operações policiais no Estado. O helicóptero biturbina SAT 3 era utilizado para transporte do governador e foi transferido para o patrimônio e operação da Polícia.

helicóptero AS355F2 - SAT 3, matrícula PP-EOH (1993)
Helicóptero AS355F2 – SAT 3, matrícula PP-EOH (1993)

Por serem aeronaves antigas e exigirem manutenções mais complexas e com custos maiores, decidiu-se pelo leilão. Os outros dois helicópteros do Serviço Aerotático (SAT) da Polícia Civil estão em operação, o SAT 4 (AS350BA, PP-OCZ) e o SAT 5 (AS350B2, PR-SMV). Eles ficaram um longo período parados e retornaram em abril de 2017, após contrato com a empresa Helibras para realizar a manutenção dos dois helicópteros.

DECRETO Nº 63.228, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2018

Autoriza a alienação dos helicópteros Esquilo Monoturbina SAT 1, prefixo PP-EIE e Esquilo Biturbina SAT 3, prefixo PP-EOH, da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,

Considerando a necessidade de aprimorar a eficiência da atividade administrativa, preservando a qualidade da prestação do serviço, e de aumentar a capacidade de investimento em projetos voltados às políticas públicas estaduais;

Considerando que, para a efetiva concretização desses objetivos, o monitoramento de ações de utilidade pública, de prestação de serviços e de melhoria de gestão, dentre outras medidas de controle, representam uma estratégia de economia, evitando o desperdício de recursos públicos;

Considerando que contribuem para os mesmos objetivos medidas de natureza organizacional que propiciem aos órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta a melhoria de suas condições de funcionamento, com racionalização no uso de recursos, aprimoramento no desempenho das atribuições institucionais e maior eficiência na execução de políticas públicas, programas e ações de governo, Decreta:

Artigo 1º – A Polícia Civil do Estado de São Paulo deverá adotar, observadas as formalidades legais, como medida de redução de despesas e custeio, a imediata alienação dos helicópteros Esquilo Monoturbina SAT 1, prefixo PP-EIE e Esquilo Biturbina SAT 3, prefixo PP-EOH.

Artigo 2º – Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, 22 de fevereiro de 2018

Helicóptero Pelicano ajuda a Polícia Civil de São Paulo a prender ladrões de carga

São Paulo – A Polícia Civil prendeu três integrantes de uma quadrilha suspeita do roubo de uma carga de pneus, na tarde de segunda-feira (29/1), na Rua Raul Seixas, no Jardim Santa Rita, em Itaquaquecetuba.

Pelicano_1517341871073Policiais civis da Delegacia Seccional de Polícia de Mogi das Cruzes (Demacro), investigavam a atuação de criminosos, quando foram informados de que um caminhão estava sendo roubado nas proximidades.

Durante as buscas, localizaram a carga e os três indivíduos, que correram ao avistar a viatura. Os três homens foram capturados. Com ajuda do helicóptero Pelicano, do Serviço Aerotático (SAT/Deic) da Polícia Civil, foi possível localizar a carga.

Os pneus, avaliados em torno de R$ 240 mil, foram recuperados e devolvidos à empresa vítima. Foi solicitada perícia para o local e veículos envolvidos, bem como para os três celulares apreendidos com os ladrões. Após exames, os policiais descobriram que um dos aparelhos era roubado.

O caso foi registrado como associação criminosa e roubo de carga no 3º Distrito Policial de Mogi das Cruzes. Os policiais prosseguem com a investigação com o objetivo de esclarecer a origem do celular roubado e para prender outros possíveis membros da quadrilha.

Policia Civil/SP e SSP

Pelos céus: Serviço aéreo da Polícia Civil faz 29 anos

São Paulo – Criado em 1984, o Serviço Aerotático da Polícia Civil completa nesta quarta-feira (14) 29 anos de existência e já acumula mais de 14 mil horas de voo.

Um dos primeiros pilotos dos helicópteros Pelicano, o delegado divisionário da Divisão de Operações Especiais (DOE) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Roberto Bayerlein, afirma ter satisfação em fazer parte da equipe acostumada a atuar em situações de perigo.

“Fiz do meu trabalho como uma missão a ser cumprida. Criar, crescer e estabilizar o Serviço Aerotático na polícia. A gente sente o prazer de ajudar”, diz Bayerlein, que iniciou a carreira no SAT em 1984, quando o Governo comprou o primeiro helicóptero. Na época, ele era o mais jovem entre os quatro pilotos.

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O trabalho da equipe exige inteligência e união diariamente. Além de prestar serviço às unidades policiais, o SAT atua em situações de catástrofes naturais, no reconhecimento de locais de cativeiros ou de plantações ilegais de entorpecentes, locais onde possa ocorrer crime ambiental, auxilia no transporte de órgãos, entre outros.

Em média, as equipes do SAT atendem 36 ocorrências por mês. Até hoje, nos quase 30 anos de existência, foram mais de 14 mil atendimentos.

Segundo levantamento feito pela equipe, a maior parte destes atendimentos envolveram apoios a viaturas em casos de cercos, buscas ou perseguições, com 7.603 casos. Em outras 6.022 situações referem-se a ocorrências de roubos.

Houve também 712 casos de escoltas de presos, rebeliões ou fugas; 244 localizações de veículos; 213 resgates médicos ou transportes de órgãos e 202 missões envolvendo casos de sequestros.

_midia_Imagem_00019059Os quatro helicópteros Pelicanos que atualmente compõem o SAT têm capacidade máxima para seis profissionais. Mas, na rotina da equipe atuam apenas quatro — dois pilotos e dois tripulantes — para melhor execução de manobras.

Divisão

Alçado ao nível de Divisão de Operações Especiais (DOE) em maio deste ano, o SAT passou uma reestruturação. O serviço continua vinculado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

O delegado titular do SAT, Paulo Sergio Pilz e Campos Mello, explica que a mudança permitiu a maior integração do serviço. “O entrosamento entre policiais do Garra [Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos]e do SAT, tanto terrestre como aéreo, ficou mais forte do que antes.”

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Requisitos para se tornar um piloto do SAT

Disciplina, tempo e persistência são as palavras chaves para se tornar um tripulante ou piloto do SAT. Os policiais passam por provas rigorosas, que vão dos exames teóricos, práticos, psicológicos aos físicos.

São seis anos no mínimo para conseguir alcançar o posto de piloto ou tripulante operacional. Para estar em ocorrências do dia a dia com o Pelicano são necessárias 100 horas de voo. O tão almejado cargo de comandante de uma aeronave requer no mínimo 500 horas de voo em atendimento.

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Com 25 anos de histórias com o Pelicano, o delegado Fábio Coan Sampaio, de 50 anos, conta que o caso mais marcante entre os 30 anos em que está na Polícia Civil foi a missão de auxiliar moradores de Santa Catarina durante as enchentes de 2008.

Por causa das fortes chuvas no mês de novembro, cerca de 60 cidades foram afetadas. Houve deslizamentos de terra e várias cidades ficaram com os acessos por vias terrestres bloqueados.

Convocado para auxiliar nos resgates, o Pelicano chegou a lugares que ninguém podia chegar.

“Em trabalho conjunto com a Polícia Militar, nós fizemos uma operação humanitária, foram centenas de missões em 12 dias. Foi um trabalho que valeu a pena fazer. Nós da equipe do SAT transportamos medicamentos, comidas, removemos pessoas e animais em risco”, relembra Sampaio.

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Fonte: SSP, por Vanessa Silva.

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