Paraná – O Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) foi acionado no dia 24 de dezembro para prestar apoio ao Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná. Um homem de 22 anos estava com dificuldade de locomoção no Pico Paraná e precisava ser resgatado.
A vítima tem quadro de hérnia de disco e teve um travamento da coluna ao realizar a trilha. Em virtude das condições meteorológicas do dia anterior, não foi possível realizar o apoio aéreo, sendo necessário o pernoite de dois bombeiros militares do GOST juntamente com a vítima no Pico Paraná.
Com a melhora das condições meteorológicas, na manhã do dia 24 foi possível a realização da missão, sendo acionado o helicóptero Falcão 03 do BPMOA para efetuar a extração da vítima do acampamento 01 do Pico Paraná.
A vítima foi levada ao Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, e após a avaliação do médico do SAMU que compõe a tripulação do BPMOA, foi levada de ambulância para a UPA Boa Vista.
Paraná – Nos primeiros vinte dias da Operação Verão, o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) atuou em resgates e remoções aeromédicas e prestou apoio com patrulhamento aéreo e atendimento a vítimas de afogamentos e acidentes de trânsito no Litoral Paranaense.
Segundo o balanço da unidade, 21 vítimas foram atendidas em ação conjunta entre BPMOA, Secretaria da Saúde e SAMU; e 11 pessoas que estavam em situação mais grave, foram transportadas para atendimento em unidade de saúde. Os dados compreendem o período de 19 de dezembro a 08 de janeiro de 2021
A aeronave utilizada é equipada com recursos e materiais para salvar vidas, desde graves acidentes de trânsito até resgates em locais de difícil acesso, como a Serra do Mar.
Desde o início da operação, equipes do BPMOA realizaram 37 voos pela vida, que compreendem resgates, remoções aeromédicas, salvamentos e patrulhamentos preventivos em apoio ao Corpo de Bombeiros.
Além disso, os dados também mostram que nesses vinte dias, a aeronave da PM realizou 12 voos de patrulhamento em apoio ao policiamento rodoviário e territorial. “Atuamos como recobrimento aéreo às ações das viaturas policiais e de bombeiros em terra e fazemos compartilhamento de informações, além de termos uma visão privilegiada e podermos identificar situações críticas ou de crimes e repassar às equipes”, disse o comandante do BPMOA, tenente coronel Julio Cesar Pucci dos Santos.
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Treinamento
Para esta temporada de verão, o Batalhão promoveu um nivelamento de procedimentos operacionais para que toda a tripulação militar e médica estivesse afinada para atender com maior eficiência as ocorrências. Os treinamentos contemplaram missões de busca e resgate de vítimas, combate a incêndio com helibalde, embarque e desembarque a baixa altura, rapel, entre outras técnicas.
Com efetivo mais preparado, o BPMOA também se preocupou com o tempo de resposta para as ocorrências. Para este verão, a unidade mudou o método de acionamento para que a tripulação chegasse ao local da situação antes de surgir o pedido de alguma unidade da PM ou do Corpo de Bombeiros. Outra mudança foi a ampliação da atuação da aeronave, que passou a operar mais durante a noite, para dar suporte, principalmente, aos acidentes de trânsito.
“Foi um início de temporada tranquilo, com algumas ocorrências que fogem do cotidiano, um pouco mais complexas, mas tivemos bons resultados. Mudamos o protocolo de atendimento de auxílio aos guarda-vidas para ganharmos tempo em resgates e, assim, termos mais chances de salvarmos vidas”, declarou o comandante.
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Base Litoral
O serviço de resgate e remoção aeromédica prestado pelo Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas ganhou eficiência desde a instalação do heliponto na UPA de Matinhos, em dezembro de 2019.
O local conta com melhor infraestrutura, alojamento para a tripulação e acesso rápido do local do pouso ao Pronto Socorro da unidade (são poucos metros) para agilizar o atendimento às vítimas durante a temporada de verão. Situada no balneário de Praia Grande, o espaço fica numa posição privilegiada que permite deslocamentos rápidos para qualquer ponto do Litoral.
América do Sul – Como resultado da atual crise da saúde, muitos operadores governamentais e privados de helicópteros na América Latina se viram na linha de frente da pandemia e estão desempenhando um papel essencial no apoio aos esforços de seus países no combate ao vírus.
Muitos operadores estão fornecendo transporte médico de emergência para pacientes gravemente enfermos, enquanto outros estão apoiando as autoridades de saúde no transporte de exames e pessoal médico. Também há quem tenha sido fundamental na distribuição de alimentos e medicamentos para comunidades vulneráveis e isoladas. O que todos eles têm em comum é o compromisso infalível de apoiar os concidadãos durante um período difícil e desafiador.
Adaptação às demandas da crise
O cotidiano da Coordenação de Operações Aéreas (COA) no Rio de Janeiro foi enormemente impactado pela crise. Antes do surto, as operações de COA geralmente envolviam o transporte do governador e de seus colaboradores próximos. Com a chegada da pandemia, a equipe agora apóia o Corpo de Bombeiros Militares do Estado para realizar o transporte inter-hospitalar de pacientes Covid-19 com seu helicóptero H135.
O cotidiano da Coordenação de Operações Aéreas (COA) no Rio de Janeiro foi enormemente impactado pela crise. Antes do surto, as operações de COA geralmente envolviam o transporte do governador e de seus colaboradores próximos. Com a chegada da pandemia, a equipe agora apóia o Corpo de Bombeiros Militares do Estado para realizar o transporte inter-hospitalar de pacientes Covid-19 com seu helicóptero H135.
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“Os procedimentos antes e depois do voo mudaram drasticamente com a crise”, explica o tenente-coronel Marcelo de Carvalho Mendes. “Um briefing com as equipes médicas se tornou essencial para preparar o voo e também precisamos dar muita atenção à remoção cuidadosa de nossos equipamentos de proteção depois que o voo terminar. Também desenvolvemos novos protocolos para desinfetar a aeronave, a fim de eliminar o risco de contaminação. ”
“Os procedimentos antes e depois do voo mudaram drasticamente com a crise”, explica o tenente-coronel Marcelo de Carvalho Mendes.
Para proteger o paciente, a equipe médica e os pilotos dentro da cabine do H135, o COA usa uma capsula de isolamento. O dispositivo também reduz o tempo necessário para desinfetar a aeronave entre as missões.
“O maior desafio para a equipe é manter-se emocionalmente forte, pois essa é uma nova doença com muitas incógnitas”, acrescenta Carvalho. “No entanto, nos adaptamos rapidamente ao uso de equipamentos de segurança pessoal, que incluem roupas impermeáveis, luvas, máscaras e óculos – e com esse equipamento de proteção, as operações são conduzidas sem problemas.”
Cerca de 1.200 km ao sul de Rio de Janeiro, no Estado brasileiro do Paraná, o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas do Paraná (BPMOA) também adotou novos protocolos para proteger as tripulações a bordo de sua frota de H130, conhecida localmente como Falcões.
As operações diárias do BPMOA incluem uma grande variedade de missões, como evacuação aeromédica, busca e salvamento, aplicação da lei e combate a incêndios. No entanto, nos últimos meses, toda a sua frota de helicópteros foi designada para apoiar a Secretaria Estadual de Saúde com os testes de transporte Covid-19 e vacinas H1N1 para os 399 municípios do estado, que cobrem 199.299 km2.
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Cobrir um território tão grande com a urgência imposta pela crise foi um desafio para a tripulação, que também precisou adaptar a cabine da aeronave para lidar com as novas missões.
“Antes de cada missão, precisamos remover todos os assentos, exceto os pertencentes aos dois pilotos, e reorganizar rapidamente a cabine para caber nas grandes caixas contendo os testes, etc.”, diz Julio Cesar Pucci dos Santos, comandante-chefe da BPMOA. “A espaçosa cabine do helicóptero e a possibilidade de mudar rapidamente sua configuração de transporte de passageiros para carga são uma grande vantagem”.
No Chile, a Aviação Naval está participando dos esforços do país para combater o COVID-19 com suas frotas Super Puma AS332L, Dauphin AS365 e BO105. Após a crise da saúde, eles expandiram suas operações, dedicadas principalmente a missões de busca e resgate e evacuação aeromédica, para incluir também vôos de patrulha e transporte de pessoal e equipamentos médicos.
“O objetivo dos vôos de patrulha é verificar a conformidade da quarentena e garantir que o cordão sanitário seja respeitado”, diz o capitão Francisco Uribe, chefe de comunicação da aviação naval. “Também estamos apoiando as autoridades de saúde com o transporte de médicos especialistas para algumas das áreas mais remotas do país”.
No início de abril, a equipe de helicópteros do AS365 transportou dois médicos da região sul de Magallanes para Puerto Edén, uma das aldeias mais isoladas e habitadas do Chile na Ilha Wellington, perto da Antártida, para testar a população e isolar possíveis casos.
No início de julho, foi a vez do Marinha BO105 voar para a cidade mais austral do mundo, Puerto Williams, na região antártica do Chile, para fornecer à população local exames médicos e orientações para se proteger contra o COVID-19.
Transferência de pacientes inter-hospitalares (IHT)
Como em muitos outros países, as autoridades de saúde chilenas se esforçam para evitar a super saturação de hospitais em áreas metropolitanas de alta densidade, como Santiago. Como resultado, a divisão de suporte aéreo de Carabineros do Chile, a polícia chilena, vem realizando ativamente transferências inter-hospitalares com seus helicópteros EC135.
“O uso de um helicóptero para tais transferências reduz o tempo de transporte em mais da metade, e o tempo é crucial no transporte de pacientes graves para o hospital”, diz o coronel Belisario Vega Hermosilla, chefe da Prefectura Aérea.
A primeira dessas missões ocorreu em maio, quando Carabineros foi chamado para transferir um paciente do hospital Luis Tisné, na capital Santiago, para um hospital na cidade de Talca, na região de Maule. “Existem cerca de 256 km entre esses dois hospitais e o transporte rodoviário levaria quase três horas. Com o helicóptero, conseguimos levar o paciente a Talca em apenas uma hora ”, acrescenta Vega Hermosilla.
Para realizar essas operações delicadas, a Carabineros treinou suas equipes de helicópteros para integrar dispositivos de isolamento do paciente (PID), que são uma maneira eficaz de conter o ambiente do paciente e, assim, reduzir o risco de contaminação. Protocolos muito rigorosos também foram introduzidos para preservar a saúde da tripulação e dos passageiros, como equipamento de proteção individual completo (EPI) e descontaminação reforçada da cabine.
Operadores de helicópteros comerciais juntam esforços humanitários
A crise da saúde também afetou seriamente os negócios de muitos operadores de helicópteros comerciais. Alguns deles, como Ecocopter Equador e Rent A ‘Kopter no Panamá, se adaptaram à situação e reorientaram sua atividade no apoio a projetos de solidariedade em seus respectivos países.
A Ecocopter Equador colaborou com a Fundação Cecilia Rivadeneira, sediada em Quito, para transportar alimentos, termômetros, máscaras e outros equipamentos de proteção individual para comunidades vulneráveis nas cidades isoladas da Anedéia de Ambato e outras cidades do norte do país.
“Após um ano de operações no Equador, é importante que nossa empresa participe de ações humanitárias em apoio às comunidades locais”, diz Gustavo Junovich, CEO da Ecocopter Equador. “Estes são tempos difíceis para todos nós e iremos apenas superar essa crise ajudando uns aos outros ”, acrescenta.
Sediada na Cidade do Panamá, a principal operação da Rent A ‘Kopter é o transporte de passageiros, mas as medidas restritivas adotadas pelas autoridades para impedir a propagação do vírus colocaram em risco suas atividades. À luz das condições atuais, a empresa colocou seus helicópteros H125 e H130 à disposição do governo panamenho e participou ativamente do “Plano Panamá Solidário”, em apoio às comunidades mais desfavorecidas do país.
“Voamos para áreas de difícil acesso nas províncias de Chiriquí, Colón e Darién para distribuir alimentos e bens essenciais à população”, diz o chefe de operações, Jack Betesh.
“Voamos mais de 80 horas e atravessamos o país para chegar a aldeias a 400 km de nossa base. Nossa equipe está extremamente comprometida em ajudar os mais vulneráveis nesses tempos difíceis e, apesar da distância, sentimos que estamos ‘transportando esperança’ para os necessitados. ”
Paraná – Na manhã de sábado (25), equipe aeromédica do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) socorreu um homem com politraumatismo, vítima de acidente de trânsito na BR-116, próximo ao município de Quitandinha.
No local, a equipe de operadores de suporte médico (OSM) do helicóptero Falcão 08 apoiou socorristas da Concessionária Arteris Planalto Sul no atendimento. Uma vez estabilizada, a vítima foi encaminhada de helicóptero ao Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul.
No domingo (26), a equipe foi mais uma vez acionada para atender vítima de acidente de trânsito na região de Bocaiúva do Sul. No local, uma motocicleta e um caminhão colidiram frontalmente. Um homem faleceu no local e uma mulher de 18 anos sofreu múltiplas fraturas e Traumatismo Cranioencefálico (TCE).
Uma vez estabilizada pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e do helicóptero Falcão 08 do BPMOA, a mulher foi encaminhada ao Hospital Cajuru, em Curitiba.
Paraná – No sábado (18), equipe do helicóptero Falcão 03 do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) e equipe do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (SIATE) do Corpo de Bombeiros foram acionadas para resgate aeromédico no município de Lapa. Duas vitimas sofreram choque elétrico em área rural.
Um adolescente de 15 anos, sofreu parada cardiorrespiratória decorrente do choque elétrico. Apesar do esforço da equipe médica com procedimentos de reanimação, o garoto faleceu. A segunda vítima, um senhor de 65 anos, e pai do rapaz, foi atendido pela equipe e transportado de aeronave até a UPA da Lapa para avaliação médica.
De acordo com informações obtidas no local, o choque elétrico teria ocorrido após o contato de uma retroescavadeira com a rede de alta tensão.
Na terça-feira (21), a equipe do Falcão 03 realizou remoção aeromédica de um jovem de 21 anos, vítima de acidente de trânsito em Tunas do Paraná. A vítima, com fratura exposta de fêmur, foi levada de helicóptero ao Hospital Cajuru, Curitiba. Na quarta-feira (22) transportaram uma gestante do município de Pien para o Aeroporto de Bacacheri, de onde foi encaminha ao hospital.
Paraná – Os pacientes que aguardam por um transplante no Paraná recebem a ajuda da Polícia Militar no transporte dos órgãos. Na manhã de quinta-feira (09), o “Falcão 07”, helicóptero do Batalhão de Operações Aéreas da PM (BPMOA), decolou de Londrina, passou por Maringá e teve como destino Curitiba levando três órgãos para transplante.
Foram dois rins e um baço doados para outros pacientes que aguardavam a cirurgia. Além dos órgãos, o trabalho do suporte aéreo da Polícia Militar e da Casa Militar também está colaborando para que exames da COVID-19 cheguem mais rapidamente à capital do estado. Também foram levados ao Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) amostras de material de pacientes de toda a região.
O material coletado e os órgãos saíram de Londrina e, após pouso em Maringá, foram transferidos para o avião da Casa Militar, que já tinha exames de outras regiões do estado e levou os materiais a Curitiba.
As aeronaves do Governo do Estado já coletaram 1.457 amostras de material para testes do novo coronavírus nas regionais de Saúde do Paraná. As aeronaves da frota contabilizaram 73 horas e 20 minutos de voo entre 23 de março e 5 de abril, o que significa três dias ininterruptos de deslocamento. A frota da Casa Militar é composta por quatro aviões e um helicóptero e atende 21 Regionais de Saúde (menos Curitiba).
Paraná – No domingo (23), equipe aeromédica do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) realizou dois transportes noturnos. O primeiro aconteceu na madrugada, quando uma jovem de 22 anos, vítima de capotamento em Matinhos, foi diagnosticada com cervicalgia e precisava ser transportada.
A paciente foi estabilizada pela equipe médica e embarcada no Falcão 03 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Praia Grande, em Matinhos, onde está instalada a Base Litoral. Foi transportada ao Aeroparque Paranaguá, de onde seguiu com ambulância do SAMU para o Hospital Regional do Litoral.
Por volta das 23h00, o BPMOA realizou a segunda remoção aeromédica noturna da UPA de Praia Grande para o Hospital Regional do Litoral. O paciente, de nove anos, foi diagnosticado com broncopneumonia e precisa de transporte urgente. Foi estabilizado pela equipe médica do Falcão 03 e levado até o Aeroparque Paranaguá, onde uma ambulância do SAMU aguardava para o traslado.
Paraná – A equipe Aeromédica do SAMU Campos Gerais em conjunto com o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) foi acionada na terça-feira (21) para auxiliar na transferência de uma mulher de 57 anos de Ponta Grossa para Castro (região dos Campos Gerais).
A paciente com dificuldades respiratórias deu entrada no Pronto Socorro Municipal ainda na segunda-feira (20) e permaneceu internada na unidade. No entanto, devido à gravidade do estado de saúde, precisou ser levada ao Hospital da Cruz Vermelha, em Castro, para permanecer na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Para auxiliar no transporte, foi acionada a equipe aeromédica do SAMU/BPMOA. Entubada, a mulher foi levada até o Clube Guarani, de onde a aeronave decolou com destino à cidade vizinha.
Paraná – Eles são policiais, mas a prioridade é salvar vidas. No Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), o princípio é ajudar os outros a viver. Com seis aeronaves, sendo quatro helicópteros e dois aviões, a equipe aérea da PM paranaense está preparada para situações de extrema emergência.
O grupo é composto por 63 militares, entre policiais e bombeiros altamente capacitados, que trabalham em diversas funções: pilotos, médicos, tripulantes operacionais, auxiliares de manutenção aeronáutica e nas áreas administrativas. Além disto, a integração com as equipes das ambulâncias do SIATE e SAMU são essenciais para a excelência no trabalho.
Até porque, não há brecha para erros nos 120 atendimentos realizados por mês, uma média de quatro por dia, em toda a região Leste do Estado. A área abrange Curitiba, Região Metropolitana, litoral e Campos Gerais.
O treinamento é duro. A ideia é ter os melhores profissionais com habilidade e coragem para desafiar inclusive o próprio medo. Em 2017, no 1.° Curso de Tripulante Operacional, foram 156 candidatos interessados e somente 12 foram selecionados para atuar no BPMOA. Com 40 dias de treinamento em terra, água e ar, quatro militares abandonaram no meio do curso e restaram oito que estão até hoje no Batalhão Aéreo.
O BPMOA atua em missões de apoio ao policiamento e salvamento, dando suporte lá do alto em perseguições policiais, combate a incêndios florestais, resgates, remoções, transporte de órgãos vitais, busca terrestre e aquática e também em salvamento na montanha. O tenente Maikon Venâncio Correa, 31 anos, atuava na atividade normal do Corpo de Bombeiros até decidir se aventurar ainda mais na profissão. Atualmente, é um dos pilotos de helicóptero do BPMOA.
“Sempre gostei das alturas e sempre achei interessante este trabalho. Salvar vidas é prioridade aqui e procurei melhorar na minha profissão. Temos conhecimentos que auxiliam em casos extremos de acidentes e gosto do que eu faço”, orgulha-se o tenente Maikon.
Salvamentos e perseguições
Diariamente, uma equipe de policiais militares e profissionais da saúde ficam de plantão no hangar do Aeroporto do Bacacheri. Quando os operadores aerotáticos recebem uma ocorrência, já fazem a triagem. Caso percebam que a situação necessite urgência, uma das equipes de aeronave é acionada.
As equipes do BPMOA têm total autonomia para levantar voo. Ou seja, não precisam nem da liberação do comando-geral da PM e nem esperar o pedido de ajuda de outros órgãos de segurança.
“Dependendo do caso, em menos de 1 minuto já estaremos prontos para agir. Entramos no helicóptero, taxiamos na pista e logo somos liberados pela torre. Isto ajuda demais em um atendimento ou até mesmo na busca por alguém suspeito”, ressalta o tenente Maikon.
Um exemplo são as perseguições policiais. O piloto do helicóptero da PM explica que nestes casos a aeronave se transforma nos olhos da equipe em terra. “Quando se inicia um acompanhamento tático de veículo em fuga, colocando em risco a vida das pessoas no trânsito, a aeronave passa a ser o elo principal de visibilidade e informações para as viaturas em solo. Elas podem até diminuir a velocidade, pois o indivíduo não vai conseguir sumir dos olhos da equipe aérea da Polícia Militar”, ilustra o tenente.
Como funciona
Um dos helicópteros mais acionados em Curitiba é o Falcão 4, de fabricação francesa e que desde 2011 integra a frota do BPMOA. É um modelo Airbus EC 130B4, com a maior cabine de sua classe e com velocidade que chega a 300 km/h.
Em ações de resgate aeromédico, o Falcão 4 decola com piloto, copiloto, um coordenador de operação aérea, um médico e um enfermeiro. Dois bancos foram substituídos por uma maca e um kit aeromédico, que inclui malas de atendimento a trauma, cardioversor, cilindros e máscaras de oxigênio. Monitores também podem ser acoplados próximo à cabine. O peso total da aeronave pode chegar a 1,5 tonelada, incluindo todos os equipamentos.
Quando a operação envolve perseguições policiais, são piloto, copiloto e dois operadores aerotáticos com armas de longa distância e de precisão, como fuzis ou carabinas. Piloto e copiloto devem se concentrar exclusivamente na aeronave para que tudo corra bem.
“Em qualquer operação, os pilotos são blindados. Eles não podem ser afetados pela notícia que chega. Se tem gente ferida, machucada ou até morta. No caso de confronto, existe um protocolo em que precisamos ficar em movimento até para não ter a possibilidade de sermos atingido. Nunca isto ocorreu por aqui”, explica o tenente Maikon.
A prioridade no atendimento do BPMOA é salvar vida. Portanto, se no monitor do operador aerotático aparecer um roubo a banco e no mesmo momento uma pessoa acidentada em uma rodovia, o helicóptero vai atender a vítima na estrada. A definição não é questionada e o plano de atuação é feito em segundos.
O local do pouso é outro ponto importante pensado pela equipe antes de chegar ao destino. Por isso, as informações repassadas pelo operador aerotático ao pilogo é fundamental para que tudo corra bem. “Os grandes obstáculos são o vento, fiação elétrica, árvore e até telhas soltas que podem vir em direção à aeronave com o movimento da hélice”, aponta Maikon.
Salvamentos nas praias
O verão é um dos períodos de mais trabalho do BPMOA. Além dos acidentes nas estradas que aumentam, o movimento de pessoas nas praias, onde até 1,5 milhão de pessoas chegam a circular no litoral em períodos de pico como ano novo e carnaval, também aumentam os salvamentos de afogados. Por isso, durante a Operação Verão Maior, que vai até 25 de fevereiro, o helicóptero Falcão 3 está de prontidão na base em Matinhos.
Desde o dia 20 de dezembro de 2019, o BPMOA atendeu 43 ocorrências só nas praias. O número inclui remoções aeromédicas, rondas na faixa litorânea, salvamentos e buscas aquáticas. Mas o que mais preocupa realmente é imprudência dos veranistas no mar e nos rios.
“Recomendamos que todos redobrem a atenção quando entram na água. Não deixe que uma brincadeira acabe com o futuro”, alerta o tenente Maikon. Portanto, seguir orientações, como não beber e entrar na água, só se banhar em locais monitorados por guarda-vidas, prestar atenção nas indicações das bandeiras no mar, são fundamentais para que a equipe do BPMOA não precise ser acionada.
Paraná – Duas pessoas foram socorridas em estado grave, na manhã de segunda-feira (30), após se afogarem em um rio, em Morretes, no Litoral do Estado. Segundo o Corpo de Bombeiros, os dois turistas se banhavam no rio com a família e acabaram se afogando. Os dois foram retirados da água pelas pessoas que estavam no local.
Ainda segundo os bombeiros, após as avaliações, foi constatado que os dois estavam em estado grave e foram encaminhados ao hospital. O helicóptero Falcão 03, do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) foi até o local, onde a médica fez a avaliação.
As vítimas foram levadas para o Hospital de Morretes em ambulâncias do SAMU, mas um dos pacientes precisou ser transferido de helicóptero para o Hospital Regional de Paranaguá.Durante o feriado de Natal, uma pessoa morreu afogada na mesma região. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o local não é adequado para banho ou natação, uma vez que é um lugar de grande profundidade.
A recomendação é permanecer nas margens ou áreas rasas, cuidado ao caminhar sobre pedras escorregadias e nunca entrar em rios ou mares após ingerir bebida alcoólica ou alimentação pesada.
Paraná – A temporada de verão se inicia e, juntamente com ela, inúmeros atendimentos de emergência foram executados pelo Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) em conjunto com os serviços da Secretaria de Segurança Pública e Secretaria da Saúde, no litoral do Paraná. (Clique e saiba mais)
Na manhã de terça-feira (31), guarda-vidas do Corpo de Bombeiros e guarda-vidas civis fizeram o resgate de três pessoas (uma mulher e dois homens), que se afogaram na Praia Central de Guaratuba. Todos foram retirados da água com vida e receberam os primeiros atendimentos ainda na areia. Eles são de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.
O helicóptero Falcão 03 do BPMOA prestou apoio aos bombeiros. A equipe médica do helicóptero deu atendimento e encaminhou a mulher, de 22 anos, ao Hospital Regional de Paranaguá. Os outros dois rapazes, de 22 e 26 anos, passam bem e foram liberados ainda no local.
No final do dia, a equipe do Falcão 03, em apoio ao SIATE, socorreu uma menina de 9 anos, vítima de queda de plano elevado, em Pontal, e fez seu transporte ao Hospital Regional de Paranaguá. Em Caiobá realizaram mais um salvamento aquático em apoio ao Corpo de Bombeiros.
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Salvando e protegendo vidas
Desde o inicio da Operação Verão, o BPMOA, além das atividades de policiamento, já realizou 04 remoções aeromédicas, 06 resgates aeromédicos, 02salvamentos aquáticos, 04 buscas aquáticas, 02 buscas terrestres e patrulhamentos preventivos pela faixa litorânea.
Até o momento foram 10 dias de atuação na Base Litoral, com nova estrutura de heliponto, na UPA Praia Grande, em Matinhos, que proporciona melhor localização operacional e segurança para as operações aéreas.
Paraná – Na sexta-feira (27), equipe do helicóptero Falcão 03 do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) decolou para resgate de banhista vítima de afogamento no balneário Assenodi, Pontal do Paraná.
Um homem de 42 anos foi salvo por bombeiros e com a equipe de suporte médico do helicóptero, pode receber tratamento avançado e especializado. Como apresentava dificuldades para respirar, foi entubado e encaminhado ao Hospital Regional de Paranaguá. O afogamento ocorreu em uma área não protegida por guarda-vidas, entre o balneário Assenodi e Pontal do Sul.
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No mesmo dia, a equipe foi acionada para mais um resgate. Um passageira de 65 anos teve um choque hipovolêmico e insuficiência respiratória em um navio de cruzeiro. Foi transportada em uma lancha até o trapiche da Ilha do Mel, onde foi resgatada pela equipe do Falcão 03.
A vítima foi transportada até o Aeroporto de Paranaguá e enquanto aguardava a ambulância do SAMU foi sedada e entubada pela equipe médica do Falcão. Na sequência a senhora seguiu por terra até o Hospital Regional de Paranaguá.
Paraná – Na manhã de sexta-feira (27), equipe do Falcão 04 do BPMOA foi acionada para resgate aeromédico, em Almirante Tamandaré, de um homem de 30 anos vítima de ferimento por arma branca pela companheira.
Segundo a mãe da vítima, ele tinha fugido da cadeia para passar o Natal e Ano Novo com a esposa, que está grávida. Em uma suposta discussão, a mulher atingiu o tórax do marido com um canivete.
Ao chegar no local, foi realizado o atendimento do homem pela equipe médica do Falcão e transportado ao Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba. O homem esfaqueado pela esposa possui mandado de prisão em aberto. A mulher foi encaminhada para a delegacia do município e o homem, após ser tratado no hospital, será preso.
Paraná – O serviço de resgate e remoção aeromédica feito pelo Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) terá mais eficiência com a instalação do heliponto na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Praia Grande, de nível III, em Matinhos (PR), que aconteceu no sábado (21/12).
A Base Litoral conta com melhor infraestrutura, alojamento para a tripulação e acesso rápido do local do pouso ao Pronto Socorro da unidade (são poucos metros) para agilizar o atendimento às vítimas durante a Operação Verão Maior 2019/2020. O Governo do Estado investiu mais de R$ 192 mil na construção desta base para que haja recepção e transferência de pacientes durante a temporada.
“Foi feita a licitação e hoje o sonho se tornou realidade. É uma pauta positiva que envolve a Secretaria de Saúde, os governos Federal, Estadual e Municipal. Para a segurança pública essa conquista é um grande passo para melhorar o atendimento à população, em momentos de emergência e necessidade”, detalhou o Secretário da Segurança Pública, coronel Romulo Marinho Soares, que também é Coordenador Estadual do Verão Maior 2019/2020.
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Para o Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, é papel do Estado fazer com que os recursos de investimentos cheguem nas regiões onde moram os paranaenses. “Temos o compromisso com a população, de sempre melhorar a saúde, precisamos cuidar de todos. Conseguimos, junto com a prefeitura, inaugurar esta UPA de nível III, além do heliponto do Batalhão Aéreo, que juntos vão trazer mais tranquilidade e rapidez ao transporte dos pacientes”, enfatizou.
O Comandante do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), tenente-coronel Julio Cesar Pucci, celebrou a parceria que resultou em uma estrutura mais adequada para que as operações com helicóptero sejam mais seguras e ágeis.
“O Governo do Estado, a Secretaria da Saúde e o Comando da PM entendem que o Batalhão de Operações Aéreas é uma unidade estratégica para toda Segurança Pública porque potencializa o serviço dos policiais e bombeiros guarda-vidas nos resgates aeromédicos e, por isso, a importância desta nova base”.
Ele destacou também que o grande diferencial da nova base é a localização. Situada no balneário de Praia Grande, o espaço fica numa posição privilegiada que permite deslocamentos rápidos para qualquer ponto do Litoral. “Além disso, a condição meteorológica é mais favorável para pousos e decolagens”, acrescentou. A intenção é que, no futuro, possamos construir, aqui, um hangar para proteger melhor a aeronave e os equipamentos, para que tenham maior durabilidade”, disse.
A nova base será utilizada durante o Verão Maior 2019/2020. A Atuação do BPMOA é de suporte à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros. Neste verão, haverá um helicóptero com tripulação militar e médica exclusivos para toda a Costa Leste.
SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES
O BPMOA vem preparando suas equipes para atuações eventuais em situações graves. Além de estar preparado para missões todos os dias da semana no período diurno, pretende operar à noite no litoral, de sexta à domingo do mês de Janeiro.
Com eventos de grande concentração de pessoas nos finais de semana, a equipe estará preparada para decolagens dos municípios de Matinhos, Guaratuba e Paranaguá. Para isso foi realizado um extenso trabalho de segurança operacional, visando instruir os aeronavegantes sobre os cuidados operacionais necessários.
Experiência recente e adaptação ao voo noturno, fisiologia de voo, desorientação espacial, além da criação e reconhecimento de rotas plotadas em cartas aeronáuticas, foram passadas à tripulação, a fim de fixar procedimentos operacionais padronizados e mitigar riscos.
AGILIDADE NO ATENDIMENTO
O Comandante do 8º Grupamento de Bombeiros, major Jonas Emmanuel Benghi Pinto, explicou que a nova UPA terá a tendência de se tornar referência no atendimento de afogados e, por isso, a posição estratégica do heliponto facilitará o socorro às vítimas desse tipo de acidente.
“Teremos a possibilidade de trazer uma vítima de afogamento para ser estabilizada na própria UPA ou na aeronave. Eventualmente também pode ocorrer de ter que fazer a retirada de algum paciente para ser transportado para outro hospital, como o Hospital Regional de Paranaguá, por exemplo”, destacou o major.
Paraná – Dois graves acidentes na terça-feira (10) mobilizaram bombeiros, equipes médicas (médicos e enfermeiros) e socorristas. BPMOA, SAMU, SIATE e socorristas das concessionárias das rodovias BR-116 e BR-476 prestaram atendimento às vítimas.
Pela manhã, um grave engavetamento envolvendo quatro caminhões e um automóvel Honda Civic, na BR-116, Contorno Leste, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba deixou cinco pessoas mortas, entre elas uma criança de aproximadamente 10 anos.
Três médicos e quinze socorristas auxiliaram no resgate. Quatro das vítimas fatais estavam no carro de passeio e eram da mesma família. A outra vítima fatal era o motorista do caminhão baú. A vítima ferida foi o motorista da carreta que protagonizou a primeira colisão. Com ferimentos na perna, ele foi encaminhado ao Hospital Evangélico, em Curitiba.
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Emoção no socorro
O médico do BPMOA/SIATE, Marcio Luiz Nogarolli, emocionou-se ao falar do atendimento às vítimas do acidente na BR-116. “Confesso a vocês que estou há 35 anos nesta profissão e ainda não consegui me acostumar. No dia que me acostumar, eu paro. Trabalhamos para fazer com que as pessoas voltem para suas casas e quando não conseguimos é triste demais”, disse o médico.
Nogarolli disse ainda que nesta época do ano, quando as famílias de reúnem para comemorar o Natal e o Ano Novo, o falecimento de alguém é ainda mais triste. “Não há época para se perder uma pessoa da família, mas no final de ano é ainda mais triste. Peço desculpas a vocês, pois a última coisa que se espera é que um médico se emocione, mas é muito triste”, afirmou, muito emocionado.
Acidente BR-476
Na tarde do mesmo dia, uma colisão frontal envolvendo dois caminhões deixou uma pessoa morta e outra gravemente ferida, no km 28 da BR-476, em Adrianópolis, Região Metropolitana de Curitiba. O resgate aeromédico foi acionado e a vítima ferida foi encaminhada ao Hospital do Rocio.
Segundo a tenente Baldan do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), a vítima, que estava presa às ferragens, estaria consciente no momento do resgate. “Ela estava presa às ferragens, mas com o apoio do SAMU e da Ambulância Municipal foi retirada consciente e até conversou com a gente”, relatou.
A vítima, um homem de 44 anos, foi encaminhada para o Hospital do Rocio. O corpo do outro motorista foi recolhido ao Instituto Médico Legal de Curitiba (IML).
Paraná – Na quinta-feira (03), a equipe do helicóptero Falcão 03 do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) foi acionado para ocorrência de acidente de trânsito envolvendo um automóvel e caminhão, em Bocaiúva do Sul.
No local, foram confirmadas três vitimas, sendo duas mulheres e um homem. Foi realizado o atendimento aeromédico às três vítimas pela equipe médica do helicóptero. Uma vítima feminina com trama de bacia foi transportada pelo helicóptero ao Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba. As demais foram de ambulância.
No mesmo dia, a equipe foi novamente acionada para um atropelamento, em Araucária. No local foram atendidas duas vítimas atropeladas por um veículo que, segundo informações iniciais, o motorista perdeu o controle da direção. A vítima diagnosticada com Trauma Crânio Encefálico (TCE) foi encaminhada ao Hospital do Rocio, em Campo Largo, pelo Falcão 03. A segunda vítima foi de ambulância.
Paraná – Na última sexta (29), o Falcão 04 foi acionado para uma remoção aeromédica de vítima de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), do Hospital Regional de Paranaguá para o Hospital do Rocio de Campo Largo.
Ao chegar em Paranaguá, por solicitação do Subcomandante do 8° Grupamento de Bombeiros, o Falcão 04 deslocou para a cidade de Guaratuba prestar apoio à vítima de afogamento, Grau 6, que havia ocorrido no Balneário de Coroados.
Ao chegar em Guaratuba, a equipe médica do helicóptero foi auxiliar no Pronto Socorro da cidade a equipe de saúde que realizava atendimento da vítima de afogamento. Diante do quadro clínico grave, foi realizado o encaminhamento da mesma ao Hospital Regional de Paranaguá.
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Logo que o Falcão 04 pousou em Paranaguá, já havia uma ambulância com a equipe médica aguardando a vítima de afogamento, bem como já estava pronta para o embarque a vítima de IAM. A equipe do Falcão 04 realizou o encaminhamento ao Hospital do Rocio e as duas vitimas foram assistidas pela equipe da aeronave.
No sábado (30), a equipe do Falcão 04 decolou do Aeroporto do Bacacheri para Guaratuba para realizar a remoção aeromédica de paciente com dor torácica para o Hospital do Rocio. Na sequência decolou do Aeroporto do Bacacheri para Pien, a fim de realizar a remoção aeromédica de vítima com bloqueio de ramo esquerdo do coração para o Hospital Santa Casa, parque Barigui.
Paraná – Nos dias 27, 28 e 29 de novembro foram realizadas atividades de treinamento e nivelamento das tripulações do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), bem como capacitação de Operadores de Suporte Médico do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (SIATE) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Pilotos e operadores aerotáticos que irão atuar durante a Operação Verão deste ano treinaram técnicas de operações aéreas nos mananciais da Serra do Mar, na região de Piraquara. Também aconteceu a ultima fase prática do Curso de Capacitação de Operadores de Suporte Médico.
O treinamento foi dividido em duas etapas, na quarta-feira (27), foram realizadas manobras de busca e salvamento, atividades físicas, incluindo uma competição entre os operadores aerotáticos e pilotos do BPMOA com um duathlon de natação e corrida.
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Na quinta-feira (28) e sexta-feira (29), em conformidade com o RBAC 90, houve treinamento dos Operadores de Suporte Médico (Médicos e Enfermeiros tripulantes) que atuam no resgate aeromédico do Estado do Paraná. Foram realizadas atividades de embarque e desembarque a baixa altura, infiltração por rapel e salto da aeronave (helocasting).
Durante os treinamentos, pilotos, operadores aerotáticos e operadores de suporte médico revisaram e aperfeiçoaram procedimentos. “O objetivo é manter o padrão elevado de execução das missões com eficiência, minimizando possibilidade de erros e mantendo a equipe pronta para atendimento às missões em prol da população, onde e quando necessário”, afirmou o Ten Cel BM Julio Pucci, Comandante do BPMOA.
Para o médico neurocirurgião Rene Avelleda, foi um dos melhores cursos de Atendimento Pré Hospitalar Tático que realizou. “Hoje eu entendo que medicina é uma das minhas paixões nessa vida, mas resgate e salvamento transcende essa frase”. O médico afirmou ainda que foi um dia memorável e agradeceu a equipe do BPMOA pelo treinamento e disse sentir mais preparado e treinado para situações reais em prol da vida.
Paraná – Na tarde de sábado (16), uma adolescente de 15 anos ficou ferida após cair em uma trilha no Pico do Marumbi, que fica na Serra do Mar, litoral do Paraná. Conforme o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), a vítima é escoteira e sofreu contusão no quadril e no ombro. Como o local é de difícil acesso, o helicóptero Falcão 04 do BPMOA foi acionado para ajudar no resgate.
Um operador aerotático acessou o local via rapel, realizou imobilização da vítima, porém uma formação de nuvens tomou conta do local, impedindo o acesso da aeronave para retirada pela técnica “McGuire” (clique aqui e conheça a origem dessa técnica).
O operador aerotático do BPMOA, bombeiros do GOST (Grupo de Operações de Socorro Tático) e uma equipe do Corpo de Socorro em Montanha (COSMO) permaneceram no local, prestando auxílio à vitima e aguardando a definição da melhor estratégia para sua retirada do local.
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Por volta das 10h00 de domingo (17), o helicóptero Falcão 04 conseguiu retornar. A vítima foi extraída do local através do “McGuire” e levada até a Base do Marumbi, onde recebeu suporte avançado da equipe médica, foi embarcada e transportada de helicóptero até o Hospital do Trabalhador, em Curitiba, para cuidados especializados.
Para o Tenente Coronel BM Julio Cesar Pucci, Comandante do BPMOA, a operação foi um sucesso. “Essa situação atípica demonstra que em nossa atividade nem tudo é perfeito. As condições meteorológicas são dinâmicas e se alteram com rapidez. Apesar disso, prestamos o socorro e estabilidade à vítima sem conseguir extraí-la num primeiro momento. No domingo conseguimos fazer sua retirada com segurança e levá-la ao hospital”, complementou.
Paraná – A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) está apoiando o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) na realização do Curso de Capacitação deOperador de Suporte Médico que começou nesta segunda-feira (11) em Curitiba.
Além de cumprir as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (RBAC 90) para as operações aeromédicas, a capacitação tem como objetivo qualificar o atendimento pré-hospitalar e abordar a segurança dos profissionais no manejo e condições de risco enfrentadas.
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O treinamento de emergência é para médicos e enfermeiros que operam as aeronaves de todo o Paraná. Para esta primeira capacitação, são 66 inscritos que fazem esse tipo de atendimentos diariamente. “É uma ampliação de conhecimento técnico para que as operações sejam sempre seguras e possamos cumprir as missões sem riscos e sobressaltos”, revela o diretor de Gestão em Saúde da SESA, Vinicius Filipak.
Para poder suportar o que é exigido durante as ocorrências, o curso irá abordar tanto a parte teórica quanto a prática. Os socorristas serão treinados para aumentar a segurança de voo, com atividades de segurança, atividades operacionais – onde as equipes devem estar preparadas para que não aja incidentes, noções de rapel e técnicas para salvamentos em locais de difícil acesso onde helicóptero não pode pousar.
REFERÊNCIA
O Paraná é referência neste tipo de atendimento, nenhum outro Estado do país, tem cobertura integral de seu território com o serviço de resgate e transporte aeromédico no tempo mínimo de até uma hora. Neste tempo, qualquer paciente pode ter acesso aos principais serviços de emergência do Estado.
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Desde 2007, a equipe do Serviço Aeromédico já atendeu 14.189 ocorrências, sendo 2.315 atendimentos realizados só em 2019, atualmente, a equipe é formada por cerca de 100 integrantes, entre médicos e enfermeiros.
O diretor ressalta ainda a importância entre a saúde e a segurança caminharem juntos nesse tipo de treinamento, “com essa capacitação teremos profissionais cada vez mais qualificados para prestar o atendimento pré-hospitalar de excelência e ágil. É muito importante existir essa parceria, pois são áreas afins que quando somados os esforços faz com que o retorno para a sociedade seja muito mais eficaz”, disse.
Para o comandante do BPMOA, tenente coronel Julio Cesar Pucci dos Santos, além de aprimorar as ações em atendimentos de alto risco é importante padronizar esse atendimento. “Além da segurança durante o voo, esse curso visa também o intercambio entre as instituições, entre os próprios médicos, essa troca de experiência é relevante para aprimorar o serviço prestado, preparar e capacitar esses profissionais para que as operações sejam padronizadas em todo Estado”, finalizou.
Paraná – Um caminhão destruiu um carro e invadiu uma casa em um acidente na tarde de domingo (3), em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo testemunhas, o caminhão ficou desgovernado ao descer uma rua em marcha à ré, bateu em um carro que tentava atravessar um cruzamento e invadiu uma casa da esquina.
“O veículo estava transitando pela rua, o caminhão perdeu a força e desceu de ré”, afirmou o tenente da Polícia Militar (PM), Maycon Leandro de Souza. De acordo com a PM, duas pessoas que estavam dentro do carro atingido pelo caminhão ficaram feridas. Um homem de 50 anos e um rapaz de 17 anos.
De acordo com os bombeiros, o jovem entrou em parada cardiorrespiratória no local e foi reanimado pela equipe aeromédica do helicóptero Falcão 04 do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA). Depois de estabilizado foi encaminhado para o Hospital do Rocio, em Campo Largo.
Dentro da casa havia quatro pessoas. Nenhuma delas ficou ferida. O motorista do caminhão não estava no local quando a PM chegou para atender a ocorrência.
Paraná – Na manhã de domingo (03), equipe do helicóptero Falcão 04 do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) decolou para realizar o salvamento de uma mulher, vítima de lesão em membro inferior na trilha do Pico Paraná.
A mulher de 48 anos acidentou-se no sábado (02), porém precisou pernoitar no local. O resgate aéreo não foi possível devido a condição meteorológica desfavorável, pois não permitiu a aproximação da aeronave.
Ela foi localizada na manhã de domingo (03) pelas equipes do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) do Corpo de Bombeiros, que acionaram a aeronave e levaram a vítima até um local onde pudesse ser embarcada com segurança. A mulher, com ajuda dos bombeiros, foi embarcada a baixa altura no Falcão 04 e transportada ao Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba.
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