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Depois de dias parados, helicópteros da PM em Lages e Joinville voltam a operar

Santa Catarina – Depois de dias parados, os helicópteros da Polícia Militar em Lages, na Serra Catarinense, e Joinville, no Norte do estado, voltaram a operar. O governo do estado suspendeu e está reavaliando o contrato de manutenção das aeronaves. Uma delas, a de Florianópolis, segue sem ser usada.

helicptero-guia-011O governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) disse no último dia 7 que essas aeronaves estavam sem voar devido a uma dívida, feita em 2017, com a empresa que presta manutenção. O débito em questão é de R$ 1,8 milhão, afirmou o chefe da administração estadual.

Conforme a assessoria do comando da PM, apesar do contrato ainda estar sendo reavaliado, os serviços não estão mais prejudicados. Os Águias voltaram a operar na sexta-feira (8). O helicóptero de Joinville ficou 10 dias sem voar, enquanto o de Lages, 15.

A aeronave de Florianópolis, que também estava parada na última semana, nesta segunda-feira (11) passar por uma troca de turbina. Depois, a nova peça vai ser testada e, ainda nesta semana, deve estar pronto para novos voos.

Fonte: G1

Reparo do Águia 02 ocasionou a suspensão do contrato de manutenção das aeronaves da PM de Santa Catarina

Santa Catarina – A PM (Polícia Militar) de Santa Catarina divulgou uma nota na noite desta quinta-feira (7) a respeito da situação de suas aeronaves que operam em Florianópolis, Lages e Joinville. Segundo o comunicado, assinado pelo tenente-coronel João Batista Réus, o contrato de manutenção delas foi suspenso para ajuste da cota financeira, devido aos “gastos extraordinários de manutenção” resultantes dos reparos do motor da aeronave Águia 02, da Capital.

O helicóptero Águia 02 está em fase de substituição do motor provisório - PM/Divulgação/Arquivo/ND
O helicóptero Águia 02 está em fase de substituição do motor provisório – PM/Divulgação/Arquivo/ND

Na nota, a PM informou que o contrato em questão compreende a inspeção diária das três aeronaves, “recomendada por questões de segurança no início de cada turno operacional”. Por causa disso, os helicópteros de Lages e Joinville permanecem em solo, prontos para uso, mas sem permissão para operar. A exceção é a aeronave de Florianópolis, que está em fase de substituição do motor provisório, retornando o motor original, que estava em conserto.

Segundo o Comando da PM, a questão será resolvida nos próximos dias. Enquanto isso, segundo a nota, a Secretaria de Segurança vem utilizando outras aeronaves de asas rotativas,com características de multimissão, para prestar apoio a ocorrências.

Em Lages, no Planalto Serrano, a aeronave que atende cerca de 20 municípios da região está há 16 dias sem levantar voo. Já em Joinville, está estacionado no hangar da 2ª companhia de aviação o helicóptero Águia, que atende 44 municípios da região Norte do Estado.

Fonte: Notícias do Dia

Integrantes do Batalhão de Aviação da PM de Santa Catarina participam de treinamento na Marinha do Brasil

Santa Catarina – Neste mês de abril, tripulantes e pilotos do Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM) de Santa Catarina participaram do Treinamento de Escape de Aeronaves Submersas que ocorreu no Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN), na Base Aérea da Marinha do Brasil, em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro.

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O objetivo do treinamento foi capacitar pilotos e tripulantes quanto aos procedimentos a serem adotados durante a saída da aeronave (helicóptero) em situações de pouso de emergência ou queda no mar.

Antes de iniciar o treinamento prático, a equipe recebeu uma instrução teórica referente aos procedimentos a serem realizados. A instrução contou ainda com ilustrações de casos reais, comprovando a efetividade dos procedimentos e afirmando que procedendo da forma correta é possível aumentar a chance de escapar com vida após a queda de uma aeronave no meio aquático.

Todo o treinamento foi realizado em piscina, com 5 metros de profundidade, e com a utilização de um simulador de cabine. Além disso, o treinamento também contou com exercícios de ambientação aquática, como natação utilitária, descida vertical em profundidade e salto de plataforma de 3 e 6 metros.

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Fonte: PMSC.

Companhia de Aviação de Lages treina Guarnição Especial de Mafra sobre segurança em operações aéreas

Santa Catarina – Nos dias 11 e 12 de abril, policiais militares da Guarnição Especial de Mafra (Gemfa) e integrantes da autopista Planalto Sul, que atuam na rodovia BR-116, receberam treinamento oferecido pelo Batalhão de Aviação da Policia Militar de Santa Catarina (BAPM), por meio da 5ª Companhia, sediada em Lages.

Na ocasião, os participantes receberam noções teóricas e práticas sobre procedimentos e segurança quando do emprego do helicóptero em operações policiais e emergências médicas. A Autopista Planalto Sul possui parceria com a 5ª Cia do BAPM para os casos em que o usuário da rodovia precisa de transporte aéreo rápido, como por exemplo, em acidentes graves de trânsito, vítimas politraumatizadas, partos, etc.

A instrução foi ministrada pelo tenente-coronel PM Antônio Fernando Pinheiro, major PM Marcos Paulo Rangel, sargento PM Robeson Ricardo Teles e soldado PM Luiz Carlos Bandieri.

O comandante interino da Gemfa, major Marcelo Pereira agradeceu a instrução ministrada e enalteceu o excepcional trabalho realizado pela 5ª Companhia de Aviação e todos seus integrantes.

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Ascom PMSC.

Governo de Santa Catarina inaugura hangar da Companhia de Aviação de Joinville

Santa Catarina – O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Araújo Gomes Júnior, e a secretária executiva da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Joinville, Simone Schramm, inauguram na sexta-feira, 13, às 10h, o hangar da 2ª Companhia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, em Joinville. O investimento do Governo do Estado foi de R$ 607 mil.

Hangar da 2ª Companhia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, em Joinville. O investimento do Governo do Estado é de R$ 607 mil. Foto: Divulgação/ADR Joinville.
Hangar da 2ª Companhia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, em Joinville. O investimento do Governo do Estado é de R$ 607 mil. Foto: Divulgação/ADR Joinville.

“A aeronave que atende a cidades de toda a região Norte é a única no Estado a ter um hangar próprio e isso é resultado de um conjunto de esforços dentro do governo. Acredito que as pessoas que nela trabalham, para a proteção da sociedade ou para o salvamento, terão mais segurança operacional”, comenta Simone Schramm.

Com capacidade para sobrevoar Joinville em três a sete minutos, o Águia 1 realizou mais de 535,55 horas de voo em 2017. Foram 249 pessoas socorridas e 122 detidas além do auxílio na recuperação de 91 veículos e na apreensão de 25 armas de fogo. A aeronave tem espaço para seis passageiros, além de farol de busca noturna para operações especiais.

Inaugura nesta sexta-feira, 13, o hangar da 2ª Companhia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, em Joinville.

Hangar da 2ª Companhia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, em Joinville. O investimento do Governo do Estado é de R$ 607 mil. Foto: Divulgação/ADR Joinville.
Hangar da 2ª Companhia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, em Joinville. O investimento do Governo do Estado é de R$ 607 mil. Foto: Divulgação/ADR Joinville.

“A construção do hangar é um sonho antigo porque durante 15 anos operamos em condições não ideais de proteção da aeronave, um dos bens materiais mais caros do Estado,” destaca o comandante da 2ª Companhia de Aviação, Tenente Coronel Alessandro Machado. O quartel possui 25 policiais militares, sendo oito pilotos, 13 tripulantes multimissão e quatro auxiliares administrativos.

Homenagem

O hangar terá como patrono o tenente-coronel Asteróide da Costa Arantes, pioneiro da aviação na Polícia Militar de Santa Catarina. Nascido em 1903, em Palhoça, na Grande Florianópolis, foi um dos pioneiros ao obter o diploma de piloto aviador civil, em 1938, quando detinha a patente de capitão.

A fundação do Aeroclube de Santa Catarina é de 1937 e o de Joinville surgiu em 1938. Depois de aposentado como coronel pela reserva remunerada em 1946, foi nomeado delegado especial de polícia em Joinville onde fixou residência. Morreu em dezembro de 1961 e seu corpo está sepultado no Cemitério Municipal.

Ascom Governo de Santa Catarina

Helicópteros da Polícia Civil e Militar são empregados para transportar criança de 1 ano de Chapecó a Florianópolis

Santa Catarina – Equipes do Serviço Aeropolicial de Fronteira (SAERFron/SARA) da Polícia Civil de Chapecó e do Águia 4 da 5ª Cia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar de Lages, uniram esforços neste sábado (07) para salvar a vida de uma criança de 1 ano, que apresentava obstrução de vias aéreas por corpo estranho e necessitava ser transportada com urgência de Chapecó para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.

No helicóptero da Polícia Civil, a equipe médica do SARA (Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico), realizaram o traslado da criança até Lages. De Lages a equipe medica do SARA acompanhou a paciente no Águia 4 até o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.

O deslocamento durou menos de duas com as aeronaves das Polícias Civil e Militar. Se o transporte fosse feito de ambulância, levaria aproximadamente sete horas.

Helicópteros da Polícia Civil e Militar são empregados para transportar criança de 1 ano de Chapecó a Florianópolis
Helicópteros da Polícia Civil e Militar são empregados para transportar criança de 1 ano de Chapecó a Florianópolis

Ascom 5ª Cia BAPM.

Avião e helicópteros do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar são utilizados para transportar cinco órgãos em Santa Catarina

Santa Catarina – Na quarta-feira (04), helicóptero e avião Arcanjo do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, com apoio do helicóptero Águia do Batalhão de Aviação da Policia Militar, realizaram uma operação conjunta de transporte de órgãos.

A operação de captação iniciou em Florianópolis. Logo após, iniciou a corrida contra o tempo para transporte dos órgãos coletados para sua destinação final no Hospital Santa Isabel, em Blumenau.

Helicóptero Águia 02 da PMSC leva orgão e médico para o Arcanjo 02, aeroporto Hercilío Luz
Helicóptero Águia 02 da PMSC leva órgão e médico para o Arcanjo 02, aeroporto Hercílio Luz

Ao todo, foram utilizados três aeronaves para o transporte. O Águia 02 realizou o translado do médico e dos órgãos do Hospital Florianópolis para o Aeroporto Hercílio Luz. No aeroporto, aguardava a equipe do Arcanjo 02 (avião) para realizar o transporte de Florianópolis ao aeroporto de Blumenau.

Em Blumenau, aguardava o helicóptero Arcanjo 03 que finalizou o transporte do médico cirurgião e dos órgãos ao Hospital Santa Isabel, para serem transplantados. Ao todo foram transportados cinco órgãos: coração, dois rins, pâncreas e figado, para quatro pessoas receptoras.

Segundo o Cel BM Edupércio Pratts do Corpo de Bombeiros e piloto de aeronave, a operação de transporte de órgão é muito delicada e requer muita atenção na manipulação do órgão coletado que será transplantado em outro paciente, bem como, o tempo resposta é crucial para esse tipo de operação. O órgão fora do corpo tem uma vida útil curta e por isso o transporte rápido é de fundamental importância, dependendo do órgão a ser transplantado.

Médico saindo do Arcanjo 03 com órgão para transplante já no hospital.
Médico saindo do Arcanjo 03 com órgão para transplante já no hospital.

A situação clínica do paciente receptor também deve ser levada em conta, visto que há pacientes que devido ao estágio avançado de degeneração do seu órgão requer um atendimento prioritário e rápido.

“É importante que tenhamos um grande grupo de doadores, no mundo inteiro há uma grande falta de doadores e isso faz com que surja grandes listas de espera. Muitos pacientes que esperam um coração, um fígado ou um pulmão morrem, pois não há nenhum órgão à disposição”, disse o Cel BM Edupércio.

“Seja você um doador, basta informar aos seus familiares sobre sua intenção de doar seus órgãos, pois serão eles quem irão tomar a decisão caso isso seja necessário”, complementou Edupércio.

Águia 04 da PM resgata homem que caiu de despenhadeiro no Morro da Cruz, em Lages

Santa Catarina – Um homem de 72 anos foi resgatado na tarde desta sexta-feira (30) em Lages, na Serra catarinense, depois de ter caído de um despenhadeiro enquanto assistia a uma encenação da Paixão de Cristo. Ele caiu de uma altura entre 12 e 15 metros, informou a equipe do helicóptero Águia 04 da 5ª Cia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, Base Lages, que fez o resgate.

Homem foi resgatado depois de ter caído de um despenhadeiro em Lages, na Serra catarinense (Foto: Divulgação/PM)
Homem foi resgatado depois de ter caído de um despenhadeiro em Lages, na Serra catarinense (Foto: Divulgação/PM)

O acidente foi no Morro Grande, também conhecido como Morro da Cruz. A vítima sofreu a queda em um local de difícil acesso e recebeu atendimento primário de Policiais Militares do 6º Batalhão, Agentes de Saúde da Prefeitura Municipal de Lages e Socorristas do Corpo de Bombeiros Militar de Lages (5º BBM), que trabalhavam no evento naquele local.

A equipe da aeronave da PM, capacitada para realizar buscas, resgates e salvamentos, chegou ao Morro da Cruz depois de três minutos do acionamento. No local, o tripulante operacional, utilizando a técnica de rapel, conseguiu acessar a vítima.

Depois de imobilizada na maca de ribanceira, a vítima foi retirada através do Macguire e levada até um local mais seguro para avaliação médica de uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

A vítima com suspeita de fratura no fêmur e escoriações nos braços foi levada de ambulância para o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, no mesmo município para tratamento especializado.

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Ascom PMSC e G1.

Após acidente em Joinville, polícias de Santa Catarina reivindicam criação de normas para reforçar segurança aérea

Diário Catarinense, por Diogo Vargas

Santa Catarina – É possível um resgate de preso por helicóptero em Santa Catarina? As forças de segurança estão preparadas e podem agir em casos criminosos com aeronaves? As perguntas eclodiram no Estado desde que um helicóptero de táxi aéreo foi sequestrado em Penha, no Litoral Norte, caiu em Joinville e três pessoas morreram, no último dia 8.

Há uma série de indagações ainda em investigação pela Polícia Federal sobre o que aconteceu antes e durante a decolagem do voo que levava quatro pessoas. Mas, além disso, autoridades levantaram a discussão sobre a necessidade de criar medidas de prevenção e reação diante de casos de apoderamento de aeronaves por bandidos.

Foto: Salmo Duarte / A Notícia
Foto: Salmo Duarte / A Notícia.

Hoje, há dúvidas e inexiste protocolo de ação que envolva atuação das forças de segurança estaduais diante de fatos como o ocorrido em Joinville. A legislação diz que o assunto é nacional, ou seja, de competência dos órgãos federais como a própria PF e a Força Aérea Brasileira (FAB). O contexto preocupa porque o crime organizado utiliza cada vez mais meios aéreos para agir. Entre os fatores, estão capacidade financeira dos criminosos, aliciamento e a própria ausência de planos de ação pelas polícias, conforme a reportagem apurou com fontes do meio policial e da aviação.

Além do episódio em Joinville, em que a polícia apura o plano de resgate de um preso da Penitenciária Industrial, aeronaves também foram usadas no país para assassinato (Ceará), roubo possivelmente para resgate de detento (Rio Grande do Sul), entre outros de apreensões de drogas.

– Houve uma preocupação do secretário de Segurança (Alceu de Oliveira Pinto Júnior) em montar um protocolo de como reagir de maneira conjunta, as medidas que devem ser tomadas. Esse meio extremo usado com helicóptero mostra um desespero do crime e, na minha opinião, demonstra também que as forças estaduais devem se mobilizar – diz o comandante-geral da Polícia Militar catarinense, coronel Araújo Gomes.

Piloto e delegado da Polícia Civil, o delegado Eduardo André Senna afirma que o crime em Joinville foi uma situação diferenciada e emblemática para que as polícias se reúnam com a coordenação de tráfego aéreo em busca de ações integradas.

Na prática, a definição de normas de atuação poderia, por exemplo, amparar acompanhamentos de aeronaves na situação de sequestro ou roubo, seja por helicópteros policiais ou por viaturas em terra. Outra iniciativa é a de alertar a unidade prisional próxima do destino da aeronave para reforço de segurança e recolhimento dos detentos. Medidas de segurança como raio X das bagagens e checagem de antecedentes dos passageiros também são defendidas para as empresas de táxi aéreo.

Santa Catarina tem 40 unidades prisionais, abriga lideranças do crime organizado estadual e também da facção criminosa de São Paulo que busca a expansão em solo catarinense. Ouvidas pela reportagem, as autoridades policiais e do sistema prisional garantiram que dificilmente os criminosos conseguiriam ter sucesso no plano de resgate de preso na penitenciária de Joinville.

De acordo com o secretário da Justiça e Cidadania, Leandro Lima, a vigilância da unidade tem armamento pesado (fuzil) e o utilizaria se fosse necessário. Lima diz ainda que não seria possível o pouso do helicóptero, o que dificultaria o plano dos bandidos. O diretor da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado Anselmo Cruz, considerou o fato amador pelos criminosos e não crê que fosse possível o resgate.

Todas as regiões de Santa Catarina contam com aeronaves policiais de prontidão. A PM tem helicópteros em Florianópolis, Joinville (Norte) e Lages (Serra), e a Polícia Civil, em Criciúma (Sul) e Chapecó (Oeste). Ainda há um helicóptero em atividade da Polícia Rodoviária Federal, sem contar os do Corpo de Bombeiros para atendimentos de socorro e resgate.

– Estamos bem cobertos. São equipamentos de alto custo, mas com resultados operacionais tremendos – destaca o comandante da PM.

Foto: Salmo Duarte / A Notícia
Foto: Salmo Duarte / A Notícia.

Preocupação entre agentes penitenciários

O diretor da Associação dos Agentes Penitenciários e Socioeducativos de Santa Catarina, Ferdinando Gregório da Silva, diz que os planos criminosos com aeronaves geram preocupação na categoria. Ele cita os servidores terceirizados e temporários que não teriam o treinamento ideal para utilizar armamento pesado e a não existência de armas longas em todas as prisões.

Uma precaução, completa, seria ampliar grupos táticos nas penitenciárias. Hoje, SC dispõe do GTI (Grupo Tático de Intervenção) sediado na Penitenciária de São Pedro de Alcântara.

– Temos o crescimento das facções, a presença de lideranças do crime organizado e uma penitenciária de segurança máxima pronta e desativada há mais de um ano – lamenta.

Dada como modelo, com capacidade para 120 vagas, a cadeia máxima de São Cristóvão do Sul está pronta desde junho de 2016 e ainda não entrou em operação. O secretário da Justiça, Leandro Lima, diz que para ativá-la precisa aprovar na Assembleia Legislativa o projeto de gratificação salarial de risco e periculosidade aos servidores.

No final de 2017, o governador Raimundo Colombo o retirou do Legislativo depois que deputados apresentaram emendas que criaram gratificações para outras categorias.

Quatro presos são transferidos de Joinville

Após a tentativa de resgatar um preso da penitenciária de Joinville, quatro detentos foram transferidos para a penitenciária Sul de Criciúma. Entre eles, está o traficante Paulo Henrique Artmann dos Santos, o Calango, condenado a 15 anos de prisão, e deverá permanecer por 30 dias na cadeia do Sul do Estado.

A PF investiga se ele seria o preso que comparsas pretendiam resgatar com o helicóptero. Em fevereiro, o Ministério Público pediu a aplicação do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) ao preso, alegando que seria líder em Joinville da facção catarinense e estaria autorizando a execução de traficantes rivais, além de autoridades da Comarca – a Justiça negou o pedido na época.

Em Criciúma, na quarta-feira, o juiz Fabiano Antunes da Silva decretou nova prisão preventiva do detento por tráfico de drogas. Motivo: agentes penitenciários apreenderam em uma maleta dele um manuscrito com contabilidade do tráfico e pequena quantidade de maconha. Paulo ficou em silêncio no interrogatório.

O delegado chefe substituto da Polícia Federal em Joinville, Luciano Raizer, disse que a investigação apura várias possibilidades sobre o sequestro da aeronave, mas não quis dar detalhes para não atrapalhar os trabalhos.

Helicóptero não acionou código transponder

Hoje, há um código transponder usado para aeronaves avisarem as torres em caso de sequestro em andamento. Questionada pela reportagem, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que os órgãos de controle do espaço aéreo não registraram acionamento dele envolvendo a aeronave que se acidentou em Joinville.

A FAB disse ainda que a apuração é feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) com o objetivo de prevenir novos acidentes. Quando são identificados indícios de crime a investigação é interrompida e conduzida pela autoridade policial, no caso a PF. A FAB não respondeu sobre protocolos de forças de segurança.

Há ainda uma legislação existente, chamada “lei do abate”, que permite derrubar a tiros aviões suspeitos de tráfico de drogas (aviões irregulares, não identificados e sem planos de voos).

Fonte: Diário Catarinense, por Diogo Vargas.

Equipe do Águia 02 do BAPM/SC auxilia atendimento de adolescente na praia de Bombinhas

Santa Catarina – O helicóptero Águia 02 do Batalhão de Aviação da Polícia Militar auxiliou no atendimento a uma adolescente que estava inconsciente na praia de Bombinhas na tarde deste sábado (20). A aeronave fazia um sobrevoo de rotina pela região quando avistou dois guarda-vidas prestando auxílio ao jovem, que perdeu a consciência após uma crise.

Em seguida, os militares levaram a adolescente até a Policlínica de Bombinhas, onde ela deu entrada com um quadro já estável. O helicóptero Águia da Polícia Militar tem como base o 12°BPM, em Balneário Camboriú e realiza sobrevoos nas praias da região aos fins de semana e nas quartas-feiras em função da Operação Veraneio.

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Fonte: dc.clicrbs

Equipe do helicóptero Águia 04/SAMU socorre homem que sofreu parada cardiorrespiratória em Urupema

Santa Catarina – Nesta segunda-feria (15), a equipe do helicóptero Águia 04 do Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM), em parceria com o SAMU, realizou o transporte aeromédico de um paciente de 50 anos, que teve uma parada cardiorrespiratória no posto de saúde do município de Urupema.

O transporte até Lages, que por solo poderia durar aproximadamente 01 hora, com o emprego do Águia04/SAMU durou apenas 15 minutos, dando nova chance de vida ao paciente.

Segundo a equipe médica do SAMU, o paciente teve sua parada cardiorrespiratória revertida pela equipe. Após o traslado, o SAMU realizou o transporte de ambulância da vítima até a emergência do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, onde passou por um procedimento de cateterismo.

Resgate de criança vítima de choque elétrico

Outro resgate foi realizado para socorrer um menino de 11 anos que sofreu um choque em rede elétrica no município de Bom Retiro, na Serra Catarinense.

O menino teria sofrido a descarga elétrica enquanto manuseava um aparelho elétrico em uma oficina no município. A equipe do Águia 04/SAMU transportou o menino para o Hospital Infantil Seara do Bem com diversas queimaduras pelo corpo.

Resgate de criança com obstrução de vias aéreas

Na sexta-feira (12), a equipe do Águia 04/SAMU realizou o transporte aeromédico de uma criança com 1 ano e 9 meses, com obstrução das vias aéreas por corpo estranho. O deslocamento deu-se de Lages para Florianópolis e foi acompanhado por sua genitora e equipe médica do SAMU, que garantiu todo suporte necessário.

O deslocamento, que por solo poderia durar mais de 3 horas, durou aproximadamente 45 minutos, dando a paciente um tratamento mais ágil, diminuindo seu sofrimento e de sua família.

Helicóptero da Polícia Militar está de volta aos ares de Florianópolis

O helicóptero usado pela Polícia Militar de SC está de volta aos ares de Florianópolis. Depois de ficar por aproximadamente três meses meses estacionado em um hangar no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, a pedido do fabricante, a aeronave recebeu sinal verde para ser novamente utilizada e volta a ser envolvida nas operações aéreas da Grande Florianópolis, além de mapear áreas para pousos noturnos na Capital.

Com capacidade para transportar piloto, copiloto e até mais seis tripulantes, as quatro aeronaves do modelo Koala usadas pelas Forças de segurança no Brasil, similar ao que caiu em Goiás em maio deste ano, permaneciam em solo por uma solicitação da fabricante AgustaWestland enquanto o laudo da perícia era finalizado. Descartada a hipótese de problema no projeto da aeronave, todas voltaram a ser liberadas.

O Koala da PMSC é um investimento de aproximadamente R$ 7 milhões, começou a operar em janeiro de 2011 e acumula aproximadamente 1.000 horas de voo. O outro helicóptero da Polícia Militar é um modelo Esquilo, com capacidade para até seis tripulantes que fica baseado no Aeroporto lauro Carneiro de Loyola, em Joinville.

O comandante do Batalhão de Aviação da PM no Estado, Tenente-Coronel Luiz Henrique Teodoro, destaca que a aeronave passou por uma inovação depois do retorno aos ares de Santa Catarina:

— Agora ela está equipada também para operar no modo noturno, ainda que de forma experimental. Foram instalados equipamentos como o farol de buscas e a tripulação recebeu treinamento específico para voos à noite. Também estamos percorrendo os bairros de Florianópolis e cidades vizinhas e mapeando ao menos um espaço para pousos noturnos — explica.

Por enquanto a maior parte do tempo de voo é ocupada em sobrevoos para mapear espaços em que o helicóptero possa pousar, mas a lista de pedidos de apoio aéreo começa a crescer. Na sexta-feira, por exemplo, uma equipe deu apoio à ronda do 4º Batalhão, na Capital.

Dentro da cabine, o piloto se preocupa em seguir o plano de voo enquanto o copiloto ouve a frequência da PM e repassa informações da ocorrência para os demais tripulantes. Além da farda de uso diário, há conjuntos de neoprene para casos de resgate aquático, ressalta o comandante.

O helicóptero entra em operação todos os dias do nascer ao por do sol e, em missões planejadas em parceria com outros órgãos de segurança. As missões são organizadas com base em dados da própria Segurança Pública.

— Com as estatísticas da Central da PM traçamos a rotina do helicóptero, de acordo com a quantidade de veículos, número de ocorrências e as informações — detalha Teodoro.

Fonte: Diário Catarinense, por Danilo Duarte.

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