Rondônia – Um avião do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros pousou na tarde de quinta-feira (18) em Porto Velho trazendo uma paciente diagnosticada com COVID-19 do Distrito de Surpresa, município de Guajará-Mirim, fronteira com a Bolívia.
A paciente, uma mulher de 45 anos, estava sendo tratada em um posto de saúde local e precisava de transporte urgente para um hospital de referência. O teste realizado na mulher confirmou COVID-19 e a equipe do GOA decolou com os equipamentos necessários para realizar o seu transporte com segurança.
A mulher foi colocada em uma capsula de isolamento e embarcada no avião (PT-LMU, modelo BE-58). A tripulação e equipe médica estavam paramentados com equipamento completo de proteção individual. Com a chegada no hangar do Estado, a paciente foi levado ao Hospital de Amor (HA), em Porto Velho, onde já iniciou tratamento.
O transporte dessa localidade para capital rondoniense é feito por via fluvial e terrestre e dura cerca de dois dias para ser realizado. Para o Cap Cordeiro do GOA, “nessas situações de emergência, a aeronave é fundamental para realizar o transporte rápido de pacientes graves. Com a pandemia, seguimos os protocolos de segurança para a tripulação e paciente. Precisamos nos manter íntegros para a nossa próxima missão.”
Rondônia – No período de 3 a 7 de junho de 2019 aconteceu o Exercício de Adestramento em Atendimento Pré-Hospitalar (APH), com a participação de integrantes do Serviço de Saúde das Unidades Militares subordinadas ao Comando da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, do Hospital de Guarnição de Porto Velho e do 5º Batalhão de Engenharia de Construção.
As instruções foram ministradas por médicos do corpo clínico do Hospital de Guarnição de Porto Velho, militares da Equipe do Serviço de Resgate do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia e por profissionais das áreas de Enfermagem, Apoio de Saúde e Condutores de Viaturas Especiais de Transporte de Pacientes, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Integraram o exercício 17 instrutores e 28 instruendos, sendo 27 militares e 1 enfermeira civil.
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As atividades desenvolvidas durante esse exercício foram divididas em assuntos técnicos abordados com apresentações teóricas, e na verificação de aprendizagem, com a realização de prática simulada, utilizando-se para isso, voluntários em situação de vítimas com múltiplos traumas.
Foram ministradas as mais modernas técnicas de resgate envolvendo vítimas e os protocolos previstos para atendimentos emergenciais. O objetivo foi capacitar os instruendos para atuação em situações de emergências clínicas, resgate com vítimas em situação de trauma decorrente de acidentes automobilísticos e na imobilização e condução de feridos em viaturas especiais.
Ao final, o General de Brigada José Eduardo Leal de Oliveira, Comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, acompanhado do Tenente Coronel Médico Lênio Alvares Tavares, Subdiretor do Hospital de Guarnição de Porto Velho, realizaram a entrega dos certificados de conclusão aos participantes e agradeceram aos profissionais envolvidos, enaltecendo a importância dos assuntos apresentados, os quais poderão ser aplicados não apenas nas atividades militares, mas no dia a dia de cada um deles.
Rondônia – Cerca de 40 profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), entre técnicos de enfermagem e condutores de ambulâncias, enfermeiros e profissionais do Corpo de Bombeiros e do Batalhão de Aviação Operacional (BAVOP), participaram do curso de Atendimento Pré-Hospitalar – APH.
O curso aconteceu no hangar do BAVOP, entre os dias 22/4 e 24/4 e foi promovido pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho (Semusa), por meio do seu Núcleo de Educação Permanente (NUGEP), em parceria com o Núcleo descentralizado de Educação Permanente em Saúde do Samu.
De acordo com a instrutora do Samu, Mara Bastos, durante o treinamento, os participantes são instruídos sobre técnicas necessárias para lidar nas situações de urgência e emergência. “Os alunos estiveram submetidos e expostos a situações de pressão e grande stress físico, emocional, e psicológico, com o fim de prepará-los para as situações de stress real a que o profissional de APH é submetido no exercício de sua atividade profissional”, explicou.
O conteúdo programático incluiu: Atendimento Pré-Hospitalar (APH), Legislação, Bioética, Biossegurança, Avaliação da cena, segurança e tratamento, Suporte Básico de Vida –SBV, Choque elétrico e queimadura, Traumas específicos, Mobilização e transporte de vítimas.
A gerente do Samu, Mara Cavalcanti, destacou a importância das parcerias para realização do curso. “Quero agradecer ao Major Ranconi, do BAVOP, e ao Comandante Geral da PM, Mauro Ronaldo Flores”, destacou.
A técnica do NUGEP/Semusa, Angelita Flores, frisou a importância da qualificação. “O curso faz parte do comprometimento da secretaria em disponibilizar, aos seus servidores, conhecimento técnico científico que possa aumentar a qualidade da assistência aos nossos usuários do SUS.” Os profissionais da Semusa envolvidos no curso são todos do departamento de média e alta complexidade.
Rondônia – O Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia inaugurará na sexta-feira, dia 22, a 2ª Base Aérea de Combate a Incêndios Florestais da Amazônia Legal (Bacif), a 250 metros da margem direita da Estrada do Porto, próximo aos hospitais do Amor e Santa Marcelina, em Porto Velho.
Cercada por floresta nativa, a base aérea tem 720 metros quadrados iluminados internamente por 24 lâmpadas fluorescentes, sala administrativa, sala de lanche, cozinha, banheiro e almoxarifado com peças de mecânica, parte elétrica, pintura e outros utensílios. Além da pista principal, também foi construída a pista de taxiamento, com 800 metros. Por enquanto, as operações serão diurnas.
Somam R$ 18 milhões os investimentos do governo estadual na manutenção das aeronaves e construção do prédio. A manutenção do helicóptero doado pelo Ministério Público do Trabalho ficou em R$ 1,5 milhão.
A equipe conta com 17 pessoas entre pilotos, tripulantes operacionais, mecânicos e enfermeira. A frota atualmente constituída por dois aviões e um helicóptero está estacionada no espaço construído ao lado de outro hangar, pertencente a empresários de Porto Velho.
A partir do pouso na pista de 1.400 metros de comprimento, o avião Grand Caravan EX G1000, de médio porte, é a quarta aeronave da frota. Este avião foi adquirido pelo Governo de Rondônia da Cessna Aircraft Company, em Wichitta (Kansas, EUA), uma das maiores fabricantes de aeronaves executivas do mundo. Os recursos para aquisição desta aeronave são do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com contrapartida governamental.
A equipe com cinco pilotos recebeu treinamento na Flight Safety International, em Wichitta. Um deles voltou à base militar texana para trazer a aeronave a Porto Velho.
A propaganda da Cessna diz que o Grand Caravan EX “foi projetado para missões desafiadoras, altas cargas úteis, pistas curtas e irregulares, ao mesmo tempo em que oferece economia e simplicidade com um único motor”.
Segundo o major Iranildo Dias, da comunicação social dos bombeiros de Rondônia, o GOA utilizará também as novas instalações e a pista para treinamentos semanais de sua tripulação. Ele adiantou que a ideia é que em casos de incêndios florestais de grande proporção em estados vizinhos, equipes com a mesma especialização e aeronaves com o mesmo objetivo se apoiem para o combate.
ÓRGÃOS HUMANOS E MEDICAMENTOS
No histórico do GOA consta que uma aeronave da frota foi confiscadas do narcotráfico pela Justiça Federal em São Paulo; a segunda foi entregue ao GOA pelo juiz da Vara de Delitos de Tóxicos, Glodner Pauletto.
Em 2014, a cheia do rio Madeira, maior afluente da margem direita do rio Amazonas, impôs ao grupamento um grande desafio. Assim, as aeronaves chegaram a fazer, em média, entre três a quatro voos diários, para socorrer os atingidos.
O governo estadual praticamente o direcionou à saúde, possibilitando socorro em tempo hábil às mulheres com gravidez de risco, pacientes oncológicos – alguns em estado terminal –, ou carentes de outras especialidades médicas.
Barretos (SP), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Fortaleza (CE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e São Luís (MA) estão entre as cidades para onde foram levados ou trazidos pacientes de Rondônia.
O GOA faz também o transporte de medicamentos e de órgãos captados no interior de Rondônia. Cacoal e Ji-Paraná são os municípios onde mais ocorrem doações de córneas, coração, fígado e rins para cirurgias feitas no Hospital de Base Ary Pinheiro (HB), na capital rondoniense.
O Cessna Caravan é uma aeronave monomotor turboélice de asa alta, de construção convencional metálica, usada com muita frequência em mais de 60 países para transporte executivo de passageiros, transporte de cargas aéreas para empresas de táxi aéreo e outras pessoas jurídicas, para uso militar no transporte para regiões de difícil acesso. Faz também transporte de passageiros. Na região de Porto Velho, a Rima Táxi Aéreo tem dois. Chega a transportar até 12 pessoas e 1,2 tonelada de carga.
O Cessna 210 transportou Cláudia Alves Matias, grávida de gêmeos, do aeroporto de Cacoal [a 500 quilômetros de Porto Velho] para o aeroporto de Porto Velho, onde a ambulância do GOA a aguardava para levá-la à mesa de cirurgia do HB. No dia 12 de abril de 2016, sua tripulação participou do parto do bebê Alice, a 7,5 mil pés de altitude. Aos sete meses de gravidez, a mãe, uma jovem estudante de 18 anos, não teve condições de concebê-la em Guajará-Mirim [a 362 quilômetros, na fronteira brasileira com a Bolívia].
Fotos: Marcelo Gladson e Philipe Maia.
Secom – Governo de Rondônia
Rondônia – Até julho deste ano, o Serviço Móvel de Urgência (Samu), do Município de Porto Velho, e o Corpo de Bombeiros passarão a atuar de maneira integrada na capital. Será fechado parceria também com o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) para que a Prefeitura conte com o serviço de resgate de pacientes que necessitam de atendimento de urgência.
A parceria entre o Samu e o Corpo de Bombeiros foi discutida em uma reunião nesta segunda-feira (14) com o secretário Municipal de Saúde, Orlando Ramires, e o capitão Marcelo Duarte Corrêa, do Corpo de Bombeiros, junto com a equipe técnica.
Orlando Ramires afirmou que os termos de cooperação técnica entre a Semusa e os Bombeiros, e também com o GOA, serão assinados na mesma data.
Hospital
Através do termo de cooperação técnica, o médico do Samu passará a regular as solicitações feitas a central do Corpo de Bombeiros relacionadas aos atendimentos que são encaminhados as UPAs ou ao hospital.
Ambulâncias – Unisp
Outra mudança importante é que serão disponibilizadas ambulâncias para cada Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) da capital. Serão duas na Unisp da zona leste, uma na zona Sul e uma na região central.
“Com essa nova metodologia de trabalho, nós ficaremos mais perto da população, fazendo com que a resposta doatendimento seja mais rápida. Além disso, nossos veículos estarão em segurança” explicou Marta Cavalcante, gerente do Samu.
As Unisps têm salas de repouso para as equipes de atendimento do Samu enquanto aguardam o chamado. As ambulâncias disponibilizadas nas Unips serão as básicas, com condutor e técnico. Na sede do Samu permanecerá a avançada, com condutor, técnico, enfermeiro e médico.
Tempo
Atualmente, uma ambulância leva cerca de trinta minutos, em horário de pico, para chegar, por exemplo, à zona leste para fazer um atendimento. “Por isso serão disponibilizadas duas ambulâncias para a Unisp dessa região”, declarou o secretário Orlando Ramires.
Até o fim de maio o Samu recebe mais três novos veículos, por meio do Ministério da Saúde.
Rondônia – A Prefeitura de Porto Velho assinará, em breve, convênio com o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros, para que o GOA faça o transporte aeromédico de pessoas doentes que necessitam de atendimento de urgência, que residem em localidades do Baixo Madeira e nos distritos mais distantes da cidade de Porto Velho.
O secretário Municipal de Saúde, Orlando Ramires, e a gerente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Marta Cavalcante, reuniram-se com o capitão do GOA, Philipe Maia, para discutirem os termos do convênio, que incluem o cadastramento da aeronave e a contrapartida da Prefeitura e do Estado.
O convênio necessita ainda passar pela aprovação do Ministério da Saúde. Concluído os trâmites legais, o contrato de prestação de serviço será celebrado.
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