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Programa Espaço Livre

Sem aviões em operação, FUNAI lança edital para contratação de serviços de transporte aéreo

A Coordenação Regional Amapá e Norte do Pará/CRANP iniciou pregão eletrônico para registro de preços visando futura contratação de empresa especializada na prestação de serviço transporte aéreo. A finalidade é transportar servidores da FUNAI e de instituições parceiras, indígenas e cargas diversas para as Terras Indígenas Parque do Tumucumaque e Rio Paru D’Este, localizadas no Oeste do Amapá e Norte do Pará; e para o município de Oiapoque-AP.

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Segundo a justificativa apresentada é indispensável a utilização de aeronaves de pequeno porte, uma vez que o acesso via fluvial e terrestre para essas terras torna-se inviável dada as condições geográficas, sendo menos oneroso o deslocamento via aérea. Diz ainda que não possui em seu acervo patrimonial nenhuma aeronave para atender a essa demanda.

A licitação aconteceu no dia 17/06 e foi dividida basicamente em três itens para 800 horas de voo. A empresa HERINGER TAXI AEREO LTDA foi vencedora de todos os itens, num valor total de R$ 2.312.996,80. O valores dos itens ficaram da seguinte forma:

1) Aeronave monomotor para cinco passageiros e bagagens, com peso máximo de decolagem igual ou superior a 1.600 Kg – 592 horas de voo, pelo valor da hora em R$ 2.641,20, totalizando R$ 1.563.590,40.

2) Aeronave monomotor para quatro passageiros e cargas, com peso máximo de decolagem igual ou superior a 1.200 Kg, asa alta para realização de sobrevoos georreferenciados e registro fotográfico – 54 horas de voo, pelo valor da hora em R$ 2.703,20, totalizando R$ 145.972,80; e

3) Aeronave monomotor para nove passageiros e cargas ou novecentos quilos de carga, com peso máximo de decolagem igual ou superior a 2.700 Kg – 154 horas de voo, pelo valor da hora em R$ 3.918,40, totalizando R$ 603.433,60.

O processo ainda aguarda homologação, porém ontem (11) foi informado aos licitantes que em virtude da ocupação da FUNAI em Macapá, foi suspensa a sessão por tempo indeterminado. Indígenas de diversas aldeias do Amapá ocuparam o prédio da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Macapá em protesto a medidas do Ministério da Justiça, órgão que administra a entidade. Os indígenas fecharam a sede da Funai, provocando a interrupção das atividades dos servidores. A manifestação é contrária à Portaria 611, do Ministério da Justiça, e à Medida Provisória 731, do Governo Federal.

Apesar de comum a realização de contratos desses serviços pela FUNAI, a entidade, administrada pelo MJ, possuía o S.T.A – Serviço de Transporte Aéreo. Em abril de 2012 o então presidente da FUNAI, formalizou Termo de Cooperação Técnica para integração da Funai ao Programa Espaço Livre – Aeroportos, coordenado pela Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), porém esse projeto não avançou e os aviões estão parados até então. O Projeto Espaço Livre – Aeroportos foi encerrado em 2015. (saiba mais)

Os aviões da FUNAI, um Embraer 121E (PP-FHE) , um Seneca III, um Seneca II , um Islander e um Azteca (PT-FBB) estão sem condição de aeronavegabilidade por falta de uso e destinação. O avião BE 58 Baron sofreu acidente com perda total.

PA-23-250 do S.T.A / Serviço de Transporte Aéreo da FUNAI


CONFIRA O EDITAL


Fonte: ComprasNet. UASG:  194075, Número:  3201.

Funai participa do Programa Espaço Livre – Aeroportos

O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, formalizou nesta segunda-feira (02/03), Termo de Cooperação Técnica para integração da Funai ao Programa Espaço Livre – Aeroportos, coordenado pela Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Realizaram a adesão ao programa dois órgãos do Ministério da Justiça: a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Brasil - FUNAI

O Termo de Cooperação assinado com a Funai, permitirá a integração entre órgãos da Administração Pública, para a otimização de recursos no modelo de uso compartilhado das aeronaves pertencentes à Funai, para que possam ser usadas pelo poder público de forma mais eficiente.

As aeronaves, que atualmente estão em solo, sem estrutura de apoio necessária à sua eficiente utilização, serão deslocadas para Belém (PA), Macapá (AP), Rio Branco (AC), Cuiabá (MT) e Boa Vista (RR), onde serão firmados os Convênios com os órgãos partícipes do Programa, tais como o Tribunal de Justiça do Estado, a Secretaria de Segurança Pública e pela própria Funai.

Brasil - FUNAI

Segundo Márcio Meira, o uso compartilhado dessas aeronaves, será uma forma de prestar serviço público. “A assinatura do termo reflete mais um avanço para a proteção dos povos indígenas. Vai agilizar o atendimento da Funai em lugares de difícil acesso, já que as aeronaves vão ficar disponíveis em locais mais próximos às reservas, em pontos estratégicos próximos às fronteiras”.

Meira também explicou que as aeronaves poderão ser usadas no atendimento médico à população indígena ou em ações de fiscalização.

Conheça o Programa Espaço Livre

Lançado em fevereiro de 2011, o Programa Espaço Livre tem por objetivo remover dos aeroportos brasileiros as aeronaves que estão sob custódia da Justiça ou que foram apreendidas em processos criminais. Para atingir o objetivo de retirar os 119 aviões que se encontram nessas situações, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) trabalha em convênio com a Infraero, o Ministério da Defesa (MJ), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Comando da Aeronáutica, o Tribunal de Contas da União (TCU), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e o Ministério Público de São Paulo (MPSP).

A Anac já avaliou quais aeronaves ainda estão em condições de uso. As que estão sucateadas serão removidas com o auxílio de caminhões do Exército e desmontadas. As peças serão leiloadas após o desmonte.

Fonte: Funai / CNJ. Fotos: Divulgação.

NOTA: O CNJ encerrou o programa Espaço Livre – Aeroportos em 2015.

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