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Raio laser

Tripulação aeromédica interrompe treinamento de voo noturno após sofrer ataque de laser no Reino Unido

Reino Unido – Na noite do dia 25 de novembro de 2021, a tripulação do Bell 429, Helimed22, da Wiltshire Air Ambulance foi forçada a interromper um pouso no Victoria Park, Frome, após ser alvo de laser. Uma luz de alta intensidade brilhou na cabine dos pilotos enquanto realizavam um treinamento noturno.

O exercício foi interrompido e a operadora aeromédica alertou em comunicado que “se fosse um incidente durante uma operação real, teria atrasado ou impedido a tripulação de chegar ao local para embarcar ou desembarcar o paciente.”

Eventos como esse podem ser extremamente perigosos para a segurança das operações, pois podem causar distração ou cegueira temporária do piloto durante uma fase crítica do voo. Para deixar a situação ainda mais grave é o fato dos pilotos utilizarem nessas operações óculos de visão noturna.

Segundo a operadora inglesa, “apontar um laser para uma aeronave é crime e resulta em multa ilimitada e até cinco anos de prisão.” O responsável pelo ataque não foi identificado.

Este é o primeiro ataque a laser contra a operadora em 2021. Em 2020 foram submetidos a quatro ataques semelhantes. A Wiltshire Air Ambulance funciona até 19 horas por dia, 365 dias por ano, e se mantém graças às doações. Em média, são acionados para três missões por dia.

Ciopaer/CE flagra adolescente com laser causando riscos à aviação

Um dos patrulhamentos noturnos realizados pela Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer/CE), nessa quarta-feira (23/09/2015), resultou na apreensão de um adolescente por expor risco à aviação. O flagrante foi realizado com o apoio da aeronave Fênix 07, que flagrou o menor apontando raio de laser verde contra o helicóptero.

O delito foi flagrado pelos céus do bairro Floresta, quando os policiais sobrevoavam as proximidades da Lagoa do Urubu – Área Integrada de Segurança 1 (AIS 1) de Fortaleza. Levantamentos indicam que o laser era apontado contra aviões que pousavam no aeroporto Internacional Pinto Martins. A ação policial contou ainda com o apoio de uma viatura da Ciopaer, que interceptou o infrator em terra. Ele tentou empreender fuga, mas foi localizado com o auxílio do sistema de imagem infravermelho e pelo farol de busca do helicóptero.

O adolescente, de 14 anos, foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e autuado em flagrante em um Ato Infracional (AI) com base no Artigo 261 do Código Penal Brasileiro (CPB) – por expor a risco a aviação.

laserceara

Riscos

O laser verde apontado pelo menor é considerado um risco para a aviação. Ao atingir o transporte aéreo, a luz impede a visão do piloto e da tripulação, podendo ocasionar graves acidentes. Para combater este e outros delitos, a Ciopaer tem intensificado suas ações e realiza patrulhamento também todas as noites em Fortaleza e Região Metropolitana da Capital cearense.

Fonte: SSPDS

Brasil registra 2,3 casos por dia de raio laser contra aviões

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Canetas de raio laser parecem ser um brinquedo inofensivo, mas preocupam pilotos de aviões e de helicópteros em todo o país. Somente de janeiro deste ano até o dia 19/06 foram registradas 399 ocorrências de apontamento de raio laser contra aviões no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), uma média de 2,3 por dia.

laser na cabine

O espaço aéreo compreendido pelo aeroporto de Vitória (ES) foi o recordista, com 63 registros somente neste ano. O aeroporto de Guarulhos (SP) ocupa o segundo lugar, com 30 casos. Em comparação, 2014 teve no total 1.283 ocorrências, uma média de 3,5 por dia.

As canetas de raio laser podem ser compradas sem restrições, em estabelecimentos comuns. Sua luz, se apontada diretamente para os olhos de pilotos, é um perigo para a segurança de voo, já que se espalha por toda a cabine e pode confundir a leitura de equipamentos e os indicadores luminosos no painel do avião e até mesmo atrapalhar um procedimento de voo em condições visuais.

“O laser pode causar a simples distração, o ofuscamento da visão, uma cegueira temporária e até mesmo provocar uma hemorragia na retina”, explica o piloto de aeronaves Mateus Ghisleni.

Segundo o Sindicato dos Aeronautas, o problema não é exclusivo do Brasil. Diversos países fazem campanhas para reduzir esse tipo de ocorrência. Nos Estados Unidos, por exemplo, o FBI (Polícia Federal americana) oferece em seu site recompensa para quem fornecer informações que levem à captura de pessoas que apontam raios laser para as aeronaves –a pena norte-americana é de 20 anos de prisão e multa de até US$ 250 mil.

Em 2013, o piloto de uma aeronave da Asiana que fez um pouso de emergência no aeroporto de San Francisco (EUA) relatou ter sua visão dentro da cabine prejudicada por flashes e reacendeu a discussão sobre o tema. Na ocasião, duas pessoas morreram e 182 ficaram feridas.

No Brasil, o uso de raio laser contra aeronaves também é crime, com pena que pode chegar a 12 anos de prisão.

Fonte: UOL

 

Menor é apreendido quando focava laser em aeronave do GTAP/PI

No dia 22 de fevereiro, por volta das 20:30 horas, foi apreendido e conduzido à Central de Flagrantes de Teresina o menor de iniciais A.M.G., 16 anos, por ter sido flagrado apontando um facho de luz emitido por apontador laser em direção ao helicóptero, modelo R-44, pertencente ao Grupamento Tático Aeropolicial (GTAP).

O fato ocorreu quando a aeronave sobrevoava o bairro Morro da Esperança, mais precisamente, sobre a Rua Leonel Caetano, numeral 2576, residência do menor apreendido.

Na ocasião os tripulantes da aeronave foram surpreendidos com o feixe de luz, de cor verde, emitido pelo apontador laser, situação na qual a segurança do voo torna-se comprometida, visto a possibilidade de ofuscamento da visão do piloto em comando.

Acionada a equipe de solo do GTAP, que encontrava-se nas imediações, os PM deslocaram-se até ao local e efetuaram a apreensão do menor ainda em situação de flagrante, após foi realizada a condução de A.M.G., juntamente com sua genitora, para a Central de Flagrantes, onde o mesmo foi autuado pela prática de crime previsto no Art. 261 do Código Penal Brasileiro que tipifica o ato da forma seguinte:

Art. 261 – Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea:
Pena – reclusão, de dois a cinco anos.

Sinistro em transporte marítimo, fluvial ou aéreo
§ 1º – Se do fato resulta naufrágio, submersão ou encalhe de embarcação ou a queda ou destruição de aeronave:
Pena – reclusão, de quatro a doze anos.

Com muita frequência tem-se registrado a ocorrência de fatos desta mesma natureza, principalmente na região do entorno do aeroporto Petrônio Portela, onde Pilotos, ao ingressarem na reta final para pouso, reportam à torre de controle a presença de indivíduos focando a aeronave com raio laser, prejudicando sobre maneira os procedimentos de pouso.
O comando do GTAP já planeja a realização de operação no intuito de coibir a ação criminosa de tais elementos, fato que com certeza ocorrerá nos próximos dias.

Colaboração: Josuer Saraiva e Silva – Ten Cel PM

Os riscos do raio laser

A fase de aproximação e pouso de uma aeronave é a fase de maior risco durante o voo, e qualquer desvio da atenção dos pilotos em momentos como esse pode causar erros de percepção de rampa de pouso, entre outros, que pode gerar pousos bruscos ou muito longos, quando os tripulantes não conseguem frear a aeronave no comprimento de pista disponível, incorrendo em acidentes do tipo excursão de pista, por exemplo (FLIGHT SAFETY FOUNDATION, 2000/).

Um dos possíveis fatores desse risco é a interferência de raios laser, fator esse que já preocupa as autoridades. Seja por brincadeira ou não, o CENIPA registrou 380 ocorrências (aeronaves ofuscadas durante o voo) desse tipo na aviação brasileira em 2011.

Estudos da FAA (Federal Aviation Administration), e de outras entidades governamentais americanas, indicaram que a exposição de tripulantes à iluminação LASER pode causar efeitos perigosos (distração, ofuscamento, cegueira momentânea e, em circunstâncias extremas, deficiência visual permanente) que podem comprometer a habilidade dos pilotos em executar procedimentos.

Outro estudo da ICAO (International Civil Aviation Organization) indicou que feixes de LASER podem afetar seriamente o desempenho visual dos pilotos sem, contudo, causar danos físicos aos olhos. Tais situações dependem apenas da potência da emissão do dispositivo e do tempo de exposição à luz (REVISTA CONEXÃO SIPAER, Ed. 02, abril 2011).

Tipos de exposição ao laser

laser

O desvio da atenção dos pilotos por terem sido atingidos por uma emissão de LASER é uma condição que afeta diretamente a segurança operacional da atividade aérea e, por isso, deve ser tratada como um risco que precisa ser devidamente mitigado.

Com a finalidade de reduzir os riscos da exposição ao laser, recomenda-se:

a) Ao operar em aeroportos ou locais com suspeita ou conhecimento de incidência de raios laser, o piloto segundo em comando deve estar preparado para assumir o controle da aeronave a qualquer tempo;

b) Verificar a configuração da aeronave e, caso seja possível, considerar acoplar o piloto automático para manter estabelecida a trajetória de voo;

c) Usar a fuselagem da aeronave para bloquear o feixe de raios laser;

d) Ao vivenciar tal situação informar ao controle aéreo, informando localização/direção do feixe/altitude etc. Uma vez em solo preencher um RELPREV ou notificar o GSO (Safety) de sua organização;

e) Aumentar as luzes da cabine para minimizar os efeitos nocivos da iluminação laser;

f) Se o outro tripulante não tiver sido afetado pelo feixe, repassar o comando da aeronave a esse tripulante;

g) Proteja seus olhos sempre que possível. Jamais olhe diretamente para o raio laser e evite chamar a atenção do outro tripulante para o raio;

h) Não esfregue os olhos, pois aumenta os riscos de lesões; e

i) Se algum sintoma visual ocorrer, após o desembarque procure imediatamente um oftalmologista.

Fonte: Global Aviation, por Rodrigo Edson e William Hitoshi Tsuchida.

De acordo com o CENIPA, apontar raio laser verde para aeronaves pode matar pessoas

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) registra 1.434 notificações de emissão de raio laser só neste ano. As informações foram enviadas por pilotos de todo o Brasil. O estado de São Paulo aparece com o maior número de relatos (282), mas é o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, de Brasília, que lidera o ranking com 103 invasões de laser a cabines de aeronaves, seguido pelo aeroporto da Pampulha em Belo Horizonte com 96 registros.

O Major Aviador Márcio Vieira de Mattos, oficial investigador do CENIPA, afirma que a incidência do feixe de luz do laser na visão do piloto é fator potencial de risco para a aviação. “Pode ocasionar um dano à visão do piloto com queimaduras e hemorragias na retina, além de distração e uma cegueira momentânea, que impossibilita conduzir a aeronave em segurança, culminando até mesmo com a perda de controle em voo,” explica.

O CENIPA já iniciou uma campanha que visa conscientizar à população quanto ao perigo que o uso do raio laser representa para pilotos e aeronaves e incentiva a denúncia para os órgãos policiais. A partir de fevereiro deste ano, em razão do aumento das notificações de raio laser, o CENIPA abriu um canal de comunicação no site para receber as notificações. A iniciativa segue norma recomendada pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI).

Major Mattos também explica que a prevenção leva informação à comunidade sobre os riscos do raio laser. “Alertamos os pais para que orientem seus filhos, pois muitos jovens não sabem das conseqüências desse comportamento e desconhecem o risco para a aviação. A luz verde é forte o suficiente para afetar a segurança de voo, porque dificulta a leitura dos instrumentos no painel e a visão do ambiente externo para conduzir a aeronave no momento do pouso ou da decolagem”, esclarece.

Laser verde, um problema mundial

No Brasil, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou, em junho deste ano, o projeto de lei 683/11, dos deputados José Luiz Nanci e Luiz Martins, que cria regras para a venda de canetas que emitem esses raios e, uma delas, é que o produto não poderá ser vendido a menores de 18 anos. A Lei foi criada em função do uso indiscriminado contra jogadores nos estádios de futebol. O texto da Lei determina que as canetas sejam usadas apenas em salas de aula ou em palestras e que tenham, no máximo, 1 megawatt (MW) de potência.

De acordo com estatísticas da Boeing, no período entre 2000 e 2009, a maior parte dos acidentes aéreos aconteceu na fase de aproximação e pouso, quando há incremento da carga de trabalho na cabine do avião. Apontar raio laser para uma aeronave no espaço aéreo é um problema mundial. Nos Estados Unidos é crime previsto pela Constituição. Cientistas americanos realizaram pesquisas com pilotos profissionais, em simuladores com o uso de canetas a raios laser, e verificaram que o flash cegava temporariamente o piloto.

A ação de apontar uma caneta de raio laser verde para um avião pode ser enquadrada como crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo, previsto no artigo 261 do Código Penal Brasileiro. A lei prevê de dois a cinco anos de cadeia, porém caso haja um acidente com mortes, o responsável pode ser condenado a até 12 anos. A caneta de laser verde, que tem um alcance de cerca de 300 metros, é vendida abertamente no mercado a qualquer pessoa.

Fonte: CENIPA

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