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Revolução de 1932

Aviação Paulista na Revolução Constitucionalista de 1932

EXPEDITO CARLOS STEPHANI BASTOS
Universidade Federal de Juiz de Fora

Quando da Revolução Constitucionalista de 1932, deflagrada em 9 de julho, poucos recursos tinha São Paulo para levar adiante o movimento, tendo de recorrer a seu parque industrial, à força de vontade e imaginação do povo paulista.

Imaginação e determinação estas provadas no desenvolvimento e produção de uniformes, capacetes, munições, armamentos leves e pesados, granadas, morteiros, veículos blindados, máscaras contra gases, material de saúde, instrumentos ópticos, rações que originariam as atuais R-2 do Exército, além de contar com uma grande inovação na “guerra psicológica”, com cartazes, postais, selos e dinheiro e as famosas “matracas”, as quais imitavam o barulho de metralhadoras, e assim causavam grande pânico às tropas governistas.

São Paulo, além de não contar com aliados, havia sido privado de sua artilharia, aviação e outros aparatos bélicos, confiscados pelo governo provisório após a Revolução de 1930. Também não possuía barcos que pudessem fazer frente ao bloqueio naval imposto pela Armada, no dia 11 de julho, ao porto de Santos, através do cruzador Rio Grande do Sul, acompanhado por três destróieres e um destacamento da aviação naval, composto de dois aerobotes Martin PM e três hidroaviões Savola-Marchetti S-55.

Fonte: Universidade Federal de Juiz de Fora.

Homenagem à Revolução Constitucionalista de 1932

Nesse último domingo, 08 de julho, a Polícia Militar do Estado de São Paulo participou de uma homenagem ao 80º aniversário da Revolução Constitucionalista no Museu da TAM, na cidade de São Carlos, interior de São Paulo.

Em destaque, uma peça da aviação usada pelos Paulistas e Tropas Legalistas saiu de seu estande para ganhar a área externa do Museu, o avião WACO CSO usado pela Aviação Constitucionalista em 1932, também conhecido como “Waco Verde”.

Presenciou-se um raro momento, o encontro de gerações da aviação paulista entre um WUCO CSO, fabricado em 1927, utilizado durante a revolução de 32, lado a lado com o Águia 7, matrícula PP-EOV.

Durante o evento, o Diretor de Ensino e Cultura da PMESP e historiador, Cel PM Arruda, proferiu uma palestra sobre a revolução e a participação da aviação paulista nos combates.

Para saber mais sobre a atuação do “Waco verde”, acesse o artigo “O avião WACO CSO no Museu da TAM” do site Tudo por São Paulo 1932.

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