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Rodrigo Sousa Rodrigues

Óculos de Visão Noturna: Pressupostos doutrinários para o Radiopatrulhamento Aéreo

Autor: Ten Cel RODRIGO SOUSA RODRIGUES

Orientador: Ten Cel PM Windson Jeferson Mendes de Oliveira

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Academia de Polícia Militar (APM) e à Fundação João Pinheiro (FJP), como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Gestão Estratégica de Segurança Pública.

INTRODUÇÃO

Trata-se esta pesquisa de investigar sobre o tema “Óculos de visão noturna: pressupostos doutrinários para o radiopatrulhamento aéreo”. Focaliza as nuances que envolve a implantação de uma inovação tecnológica destinada a potencializar o emprego noturno das asas rotativas da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).

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A visão humana é o sentido de orientação mais importante a ser utilizado em voo, pois dá aos tripulantes o conhecimento da posição de sua aeronave no espaço em relação aos obstáculos existentes no ambiente, seja durante o dia ou à noite, quer sob regras de voo visual ou por instrumentos.

Durante o dia, os olhos podem rapidamente identificar e interpretar aspectos visuais, mas, à noite a acuidade visual reduz à medida que o nível de luminosidade decresce. Os equipamentos de visão noturna aumentam a capacidade do olho humano de ver à noite. Estes equipamentos são comumente chamados Sistemas Intensificadores de Imagens (SIIM) que aqui trataremos por óculos de visão noturna (OVN).

Diante do desígnio deste trabalho, estabeleceu-se como objetivo geral propor uma doutrina de emprego dos óculos de visão noturna nas atividades de radiopatrulhamento aéreos da Polícia Militar de Minas Gerais.

Os objetivos específicos da pesquisa destinaram-se a conhecer as características, limitações, potencialidades e princípios de funcionamento dos sistemas de imagens noturnas de aviação; identificar as normas e doutrinas empregadas pelos principais operadores dos óculos de visão noturna e correlacionar as normas e doutrinas encontradas com o portfólio de serviço do Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo (Btl RpAer).

Ao estudar o voo policial noturno realizado pela PMMG, Magalhães (2009) afirma ser ele essencial e necessário para potencializar as ações de resposta das guarnições policiais terrestres, mas necessita ser desenvolvido e aperfeiçoado, pois está desprovido de uma doutrina própria capaz de definir a padronização de procedimentos operacionais. Atualmente, o voo noturno na PMMG representa cerca de 42% de todas as missões cumpridas na RMBH.

Em sua recente pesquisa, ao explorar os cenários prospectivos para a aviação da Polícia Militar de Minas Gerais, Oliveira (2013) reforça a importância da utilização desta tecnologia embarcada (OVN) ao apontar em suas considerações finais a ampliação da utilização dos óculos de visão noturna como um dos dez eventos portadores de futuro para o Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo.

Aquilo que era uma expectativa, prospecção em 2013, hoje já é realidade, pois o Btl RpAer, além dos faróis de busca, opera também equipamentos imageadores térmicos e, recentemente, foram comprados cinco óculos de visão noturna, contudo não há uma doutrina especifica de emprego, o que constitui o cerne desta pesquisa.

Assim, para operacionalizar o uso dos OVN na aviação policial, não é suficiente adquirir os equipamentos e capacitar os operadores, é necessário avançar nos estudos do tema, pensar o como, e desenvolver uma doutrina de emprego consistente que estabeleça princípios, limites e defina procedimentos operacionais, capazes de utilizar os OVN como uma ferramenta aliada da segurança operacional do voo noturno.

Sob essa perspectiva, emerge-se a seguinte questão a ser pesquisada: como será o emprego dos óculos de visão noturna na atividade de radiopatrulhamento aéreo da Polícia Militar de Minas Gerais?


Saiba mais e acesse o trabalho completo:

ÓCULOS DE VISÃO NOTURNA: PRESSUPOSTOS DOUTRINÁRIOS PARA O RADIOPATRULHAMENTO AÉREO


Ten Cel PM Rodrigo assume o Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo de Minas

Minas Gerais – Na última quarta-feira (4), em solenidade realizada no hangar do Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo da Polícia Militar, o Ten Cel PM Ledwan Salgado Cotta (PÉGASUS 17) se despediu dos integrantes da Esquadrilha Pégasus ao transmitir o comando da Unidade ao Ten Cel PM Rodrigo Sousa Rodrigues (PÉGASUS 23).

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Foram dezoito anos integrando a Esquadrilha Pégasus, com experiência nas habilitações do Bell 47, Bell Jet Ranger 206 e Esquilo AS350. O Ten Cel PM Ledwan integra a 4ª geração de pilotos de helicópteros da PMMG, é qualificado como Instrutor de Voo e reúne hoje quatro mil horas de voo dedicadas aos 20,5 milhões de cidadãos que clamaram por socorro nos mais distantes rincões do Estado de Minas Gerais.

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O novo Comandante é Aspirante de 1993, integra a 5ª geração de pilotos de helicópteros da Esquadrilha Pégasus, ingressou na Unidade em 1997 onde exerceu atividades operacionais e administrativas, sendo detentor das habilitações nas aeronaves Bell Jet Ranger 206, Esquilo AS350, Instrutor de Voo e Examinador Credenciado.

Por dever de justiça, a Esquadrilha Pégasus homenageia o Comandante que ora se desliga da Unidade, pessoa íntegra, sinônimo de dedicação e trabalho árduo, que buscou em sua gestão a qualidade e excelência na prestação de serviços ao povo mineiro.

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Sua capacidade de equilibrar coragem e cautela, aliado a sua experiência e inteligência emocional, o tornou um piloto respeitado e admirado pelos que o conheceram.

Registre-se aqui o agradecimento pelo período à frente deste Comando e pelas valiosas conquistas realizadas ao longo de aproximados 730 dias nos quais liderou os integrantes deste Batalhão Aéreo.

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Segundo o Cmte Ledwan, foram dois anos de cenários diversos e parcos recursos orçamentários, onde foram necessários planejamentos complexos para as Copas das Confederações e do Mundo. Associado a isso, houve a perda de efetivo altamente qualificado, necessidade de melhorias administrativas de gestões anteriores, pressões internas pela busca de uma melhor qualidade de vida no ambiente de trabalho e externas por uma melhor prestação do serviço público.

Justo salientar que seu comando priorizou o treinamento e a capacitação de seus recursos humanos, além de buscar a melhoria logística com a aquisição dos óculos de visão noturna (OVN), construção da tão sonhada Torre de Treinamento e a aquisição de equipamentos de proteção individuais de ponta.

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A idealização destes projetos, bem como as suas concretizações são heranças do que foi feito ao longo destes anos como Comandante e é a resposta aos desafios dos novos tempos. “Não foi possível fazer tudo, mas foi feito tudo que era possível” (TC Ledwan).

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A Esquadrilha Pégasus vive um momento único de evolução no cenário nacional da aviação policial e dedica a este Oficial que se despede todas as honras pelo trabalho realizado.

Por fim, o atual Comandante cumprimenta toda a comunidade aeropolicial e reforça o compromisso de estreitar os laços com as demais Unidades Aéreas do país.

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Fonte: Esquadrilha Pégasus.

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