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ROGÉRIO VIEIRA PEIXOTO

Pelo menos 36 órgãos de segurança pública já usam drones no Brasil

Luiz Fernando Toledo – O Estado de S.Paulo

Regras criadas em 2017 facilitaram uso dos equipamentos pelo poder público; Prefeitura de São Paulo usa aparelhos para monitorar traficantes na região da Cracolândia, desmates ilegais e até ajudar no resgate das vítimas de afogamento nas represas

Monitorar o avanço do desmatamento, ajudar no cálculo do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), construir mapas tridimensionais para incursões da polícia, acompanhar operações em áreas de risco e até ajudar no resgate de vítimas de afogamento. Nos últimos dois anos, o uso de aeronaves não tripuladas – conhecidas como drones – tem se multiplicado dentro da administração pública. As operações, ainda em fase experimental, já são adotadas em pelo menos 36 órgãos de segurança pública e defesa civil do País, de acordo com dados da Aeronáutica.

Até março, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), havia 38,4 mil drones regulamentados no Brasil – mais do que o triplo (13,2 mil) em relação a julho do ano passado. Cerca de um terço dos equipamentos têm funções profissionais.

Duas novas regulamentações aprovadas em 2017 pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo, do Ministério da Defesa, ajudaram a aumentar esse tipo de uso. O órgão facilitou voos em proveito de órgãos governamentais e exclusivos em operações de segurança pública, defesa civil e fiscalizações da Receita Federal. Antes dessas normas, não havia um padrão e era necessário analisar caso a caso, o que dificultava a operação prática dos equipamentos pelos órgãos públicos.

“O drone tem vocação importante dentro da segurança pública, que é na área de inteligência. Será cada vez mais empregado nesse sentido”, prevê o consultor em aviação e gestão pública Eduardo Alexandre Beni, especializado em drones. Como a tecnologia ainda é nova, o uso é considerado experimental.

“Os órgãos estão criando as regulamentações e estabelecendo diretrizes, se aproveitando da expertise que já existe na área. Mas ainda é um processo de avaliação”, diz. Beni ressalta que o equipamento não substitui nenhuma ação administrativa. “O drone ajuda a maximizar as operações, mas nunca a substituir. Há limitações, como o tempo de bateria, que dura no máximo 30 minutos.”

Equipamentos utilizados pelo Dronepol da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo apresentados durante a LAAD Security 2018.
Equipamentos utilizados pelo Dronepol da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo apresentados durante a LAAD Security 2018. Foto: Eduardo Beni.

Cracolândia

Cerca de 80% dos quase 10 mil voos já realizados por seis drones da Prefeitura de São Paulo tiveram como foco a região da Cracolândia, na Luz, no centro, segundo dados obtidos pelo Estado por meio da Lei de Acesso à Informação. São feitos pelo menos dois voos diários no local, nos períodos da manhã e tarde, com o objetivo de monitorar as ações de limpeza, identificar possíveis traficantes e fazer a contagem do fluxo de usuários na área. O governo também estuda criar, com base nas imagens registradas pelos equipamentos, uma espécie de banco de imagens de criminosos que atuam na região.

Antes o uso de drones era restrito a um programa, criado em maio de 2017 em meio à operação contra o tráfico na Cracolândia. Agora há um departamento na Secretaria Municipal da Segurança Urbana (SMSU) para gerir o uso dos equipamentos. A pasta passou a realizar testes em outras áreas, como resgates nas represas, monitorar desmatamento ilegal, contar manifestantes ou participantes de eventos e até ajudar a Polícia Militar, com elaboração de mapas em três dimensões de locais vulneráveis, para incursão policial.

“Vemos esse espaço como uma espécie de laboratório”,explica o coordenador de Tecnologia, Logística e Infraestrutura da SMSU, Rogério Peixoto. Foi a pasta que ajudou em 2017 na estratégia de entrada da PM na Favela do Moinho, no centro, após a polícia detectar que a droga que circulava na Cracolândia vinha de lá, por exemplo.

No Estado, os equipamentos também estão sendo utilizados, de forma experimental, pela Secretaria da Administração Penitenciária, que adquiriu, em 2017, dez drones para ações de varreduras nos presídios. Os equipamentos custaram R$ 157,5 mil e já fizeram, entre junho e dezembro, 193 ações.

Já o Tribunal de Contas do Município contratou uma empresa para registro de imagens com drones em três fiscalizações de obras: Hospital da Brasilândia, reforma do antigo Othon Palace Hotel e concessão de área municipal para o Sesc Parque Dom Pedro II.

PM da Bahia treina pilotos de drones para todo o País

Um dos órgãos públicos em que o uso de drones está mais avançado, a Polícia Militar da Bahia oferece treinamento para pilotos de drones de todo o País. Até agora, a corporação já formou 168 agentes.

Curso de Operador de Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada
Curso de Operador de Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada ministrado pelo GRAER da Polícia Militar da Bahia. Foto: GRAER.

“Foram 88 deles dentro do Estado da Bahia. Ajudamos na formação da Brigada do Rio Grande do Sul, PM do Rio de Janeiro, Corpo de Bombeiros do Mato Grosso e de Goiás, Polícia Federal, Exército, entre outros”, afirma o comandante do Grupamento Aéreo da PM baiana, tenente-coronel Renato Lima. Em nota, o Exército informou que estuda utilizar os drones, mas ainda não emprega o equipamento em nenhuma ação.

O Estado da Bahia tem 20 drones, utilizados desde o ano passado. Segundo Lima, a ideia é que a aeronave sirva de apoio complementar ao trabalho dos agentes. “Se vamos fazer reintegração de posse, por exemplo, o drone vai no local antes, faz a observação, registra fotos, dá a dimensão da área, o relevo, a topografia. Esses dados são essenciais para o planejamento, permitindo que o comando tenha acesso a tudo mais rapidamente. Traz grande economicidade e agilidade em relação, por exemplo, a um helicóptero.”

A novidade tecnológica, de acordo com ele, é importante em locais onde o uso de aeronaves tripuladas traz riscos. “Em presídios, por exemplo, a probabilidade de causar grande agitação entre os presos se usarmos uma aeronave de grande porte é alta. Com o drone, eles nem ficam sabendo”, explica.

Fonte: Luiz Fernando Toledo – O Estado de S.Paulo.

ABM, DECEA e Prefeitura de São Paulo iniciam estudo para criar primeira área pública para voo recreativo de drones

São Paulo – Em reunião ocorrida na terça-feira (05) na sede da Secretaria Municipal de Segurança Urbana, a Associação Brasileira de Multirrotores (ABM), o DECEA e a Prefeitura de São Paulo iniciaram estudos para a criação da primeira área pública do Brasil especialmente designada pelas autoridades para o voo recreativo de drones.

Cel PM Peixoto, Cel PM José Roberto, Kodama e Ten Cel Av Vargas. Foto: ABM.
Cel PM Peixoto (Dronepol), Cel PM José Roberto (Secretário), Lincoln Kadota da ABM e Ten Cel Av Vargas do DECEA. Foto: ABM.

A ideia é oficializar a Praça Charles Miller, situada em frente ao Pacaembu e tradicionalmente usada como ponto de encontro de pilotos remotos, como área adequada para a prática, tudo dentro do que prevê a AIC-N 17 do DECEA. A ação faz parte da campanha Drone Consciente, liderada pelo DECEA.

“Com a definição da área pela Prefeitura de São Paulo, os pilotos poderão voar com segurança e de forma regular, desde que as operações aconteçam dentro dos parâmetros que serão definidos para o local”, explica o Ten Cel Jorge Vargas Rainho, representante do DECEA no encontro.

O Secretário José Roberto Rodrigues de Oliveira apoiou a ideia trazida pela ABM e disse que irá começar os trâmites necessários para a realização do projeto. “Precisamos apoiar o voo seguro e dentro das regras”, disse o secretário no encontro. “Queremos tornar isso realidade o mais rapidamente possível”, complementou.

O representante regional da ABM em SP, Lincoln Kadota, esteve presente na reunião pela entidade. Também participou do encontro o Cel PM Rogério Peixoto, coordenador do Programa Dronepol da Prefeitura de São Paulo.

Saiba mais: Associação Brasileira de Multirrotores (ABM)

Voe consciente e respeite as normas!

Dahua realiza testes com o Drone X820 que será operado pela GCM de São Paulo

São Paulo – Na quarta-feira (08) a empresa Dahua Technology realizou testes de sistemas com seu drone X820 em São Paulo. Guardas Municipais do programa Dronepol da Prefeitura de São Paulo e o site Piloto Policial acompanharam o teste do equipamento. A área de testes foi isolada pensando na segurança das pessoas.

Dahua realiza testes com o Drone X820 que será operado pela GCM de São Paulo
Cel Eduardo Beni, editor do site Piloto Policial e o Coordenador do Dronepol, Cel Rogério Vieira Peixoto acompanharam os testes realizados pela empresa Dahua. Foto: GCM/Dronepol.

Como pouco mais de 07 meses do lançamento do Dronepol pela Prefeitura de São Paulo, os agentes da Guarda Civil Metropolitana já acumulam experiência e ótimos resultados. Além do uso dos drones para monitoramento de áreas degradadas, ocupações em áreas de risco, vigilância em parques municipais e grandes eventos, a equipe Dronepol está buscando novas tecnologias e equipamentos para ampliar o emprego dos equipamentos na cidade de São Paulo.

No início de outubro, o coordenador do Dronepol, Cel. Rogério Vieira Peixoto, e o GCM Classe Especial Paulo Lino foram conhecer o sistema SARtube da empresa SkyDrones, sistema desenvolvido para auxiliar no salvamento de banhistas.

Agentes da Guarda Municipal e da Defesa Civil antes de iniciarem a operação realizaram curso para pilotagem de drones e passaram por treinamentos para que pudessem operar cada modelo de sistema. Desde o início da operação, o agentes realizam, em média, certa de 100 missões por mês, adquirindo experiência com os voos.

Dahua realiza testes com o Drone X820 que será operado pela GCM de São Paulo
Cel Eduardo Beni, editor do site Piloto Policial e o Coordenador do Dronepol, Cel Rogério Vieira Peixoto com o pessoal da Dahua. Foto: GCM/Dronepol.

Esse equipamento, que passa por alguns testes para entrar em operação, em breve, será utilizado pelos agentes da GCM. O processo de homologação do equipamento na ANATEL está em fase final e só depois disso será recebido pela Prefeitura de São Paulo.

O X820 é fabricado em fibra de carbono, pesa cerca de 3Kg, como peso máximo de decolagem de 10Kg e tem capacidade de voar sob temperaturas extremas (de -20ºC a 60ºC) a uma velocidade de até 54 km/h. Possui alto-falantes para a transmissão de avisos e instruções, além de câmeras de alta definição, inclusive térmicas. O equipamento tem autonomia de voo de 35 minutos e é programado para retornar à base com segurança, em casos de bateria fraca ou de perda de sinal.

Segundo Peixoto, “a utilização de drones pela Prefeitura de São Paulo é inovadora e estamos alcançando resultados muito positivos, além de estarmos ao mesmo tempo treinando nossos profissionais e conhecendo novos equipamentos. O monitoramento da cidade com o uso dos drones está em pleno desenvolvimento e a parceria tem sido um grande diferencial.”

Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar

São Paulo – Recentemente, a Prefeitura de São Paulo, junto com as Secretarias de Segurança Urbana e Inovação e Tecnologia, lançou o programa Dronepol, que vai monitorar áreas de difícil acesso, ocupações em áreas de risco e grandes eventos com a ajuda de drones.

Para dar início a esse avanço na segurança, o Secretário José Roberto recebeu os primeiros agentes da GCM e da Defesa Civil do município que serão treinados para pilotar os drones. O curso, que teve início nesta terça-feira (9), acontece no Aeroclube de São Paulo no Aeroporto Campo de Marte e é realizado pelo Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo.

O Coronel PM Carlos Eduardo Falconi, Comandante do Grupamento Aéreo, fez a abertura oficial do curso. Para coordenar o Dronepol da Prefeitura, foi designado o Coronel da reserva da Polícia Militar, Rogério Vieira Peixoto. Peixoto foi piloto dos Águias da PM de São Paulo por mais de 20 anos e possui experiência na aviação policial e civil (Saiba mais). A prefeitura de São Paulo irá operar 07 drones, sendo 04 Inspire 1 e 04 Phantom 4 da DJI e 01 X820 da Dahua Technology.

“Essa parceria entre o Município e o Estado são fundamentais para o sucesso desse novo projeto. Estamos agora focados no treinamento e na preparação de nossos profissionais e os Águias da PM de São Paulo nos ajudarão com um curso de qualidade”, disse Peixoto, coordenador do Dronepol. “Estamos também tratando com o DECEA (ICA 100-40) um acordo operacional e alinhando nossas diretrizes de operação conforme a nova regulamentação da ANAC (RBAC-E 94) para que iniciemos nossa operação com segurança e conforme as normas”, complementou Peixoto.

Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar
Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar. Foto: Eduardo Alexandre Beni / Piloto Policial.

Participam do curso 07 Guardas Civis Metropolitanos, 02 agentes da Defesa Civil do Município, 04 bombeiros do Corpo de Bombeiros de São Paulo e 05 policiais militares do Grupamento Aéreo. As aulas serão ministradas por instrutores do Grupamento e que possuem larga experiência na aviação e na operação de drones.

O Tenente Coronel PM Paulo Luiz Scachetti Junior do Grupamento Aéreo é o coordenador do curso. “Além da importante integração, levaremos conhecimento e doutrina aeronáutica para uma atividade em desenvolvimento, por isso montamos um curso baseado nos conceitos consagrados da aviação”, disse o Ten Cel PM Paulo.

Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar
Agentes da Guarda Municipal e Defesa Civil de São Paulo iniciam curso de Drone no Grupamento Aéreo da Polícia Militar. Foto: Eduardo Alexandre Beni / Piloto Policial.

O curso terá 10 dias de duração e possui matérias assemelhadas à aviação, porém com algumas adaptações, como por exemplo, Conhecimentos Técnicos, que trata mais de sistemas eletrônicos.

Bombeiros, policiais militares, guardas e agentes terão aulas teóricas de meteorologia, segurança de voo, teoria de voo, regulamento aeronáutico, operação e doutrina de RPA e navegação. O curso terá ainda um módulo prático. O curso começou com a matéria de Meteorologia ministrada pelo Maj PM Gomes, piloto do Grupamento Aéreo.

A formação do piloto policial-militar de helicóptero da PMESP – critérios jurídicos e técnicos

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ROGÉRIO VIEIRA PEIXOTO

RESUMO

A FORMACAO DO PILOTO POLICIAL-MILITAR DE HELICÓPTERO DA PMESP sob critérios jurídicos e técnicos vem aperfeiçoar a transformação do Oficial PM na sua jornada até a assunção ao comando de aeronave, a função de piloto comandante de helicóptero, pronto para as funções afetas à aviação de segurança pública.

O Grupamento de Radiopatrulha Aérea selecionou Oficiais do QOPM de diversas turmas do CFO (Curso de Formação de Oficiais), no total de 08 (oito) concursos internos, até o ano de 2008, para completar o corpo de Pilotos de Helicóptero da PMESP. (Nota: atualmente o GRPAe está na sua décima turma)

A última turma, selecionada em 2008, freqüenta ainda o CEO – Piloto Policial de Helicóptero, que objetiva prepará-los à primeira Banca de avaliação da ANAC. Cada turma anteriormente selecionada seguiu um critério de formação diferente. Esta obra apresenta o demasiado tempo de serviço despendido ao Oficial PM, na sua formação como Piloto Policial-Militar de Helicóptero, pois o processo não padronizado e lento gera a indisponibilidade destes profissionais numa condição plena para o vôo e propõe adoção de critério.

O estudo abrange o período compreendido entre a criação do GRPAe até os dias de hoje. O GRPAe necessita de Pilotos de Helicópteros legalmente habilitados para tal e capacitados para o cumprimento de suas missões. O Piloto Policial-Militar de Helicópteros deve ter a formação adequada e manutenção de sua proficiência para o desempenho de suas funções especiais a bordo dos helicópteros da PMESP, para no apoio às diversas OPM especializadas ou não, quando é exigido do profissional elevado grau de capacitação, visando à segurança das operações aéreas consideradas de alto risco.

Ao GRPAe cabe a manutenção e fiscalização das condições legais e regulamentares do Oficial Piloto de Helicóptero, no desempenho da sua função, e cumprir as normas emanadas pelo órgão fiscalizador da aviação civil no Brasil, bem como o nível técnico – operacional de seus pilotos de helicópteros.

A obra objetiva ainda definir critérios técnicos para a formação do Piloto Policial-Militar de Helicóptero da PMESP, para cada uma das fases de formação do Oficial, estabelecer critérios para a manutenção da proficiência destes aeronautas, além de pautar a sua formação sustentada pelas normas legais e vigentes.


Clique e faça o download da monografia.
(Monografia de conclusão do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais I – 2008)


Autor: Rogério Vieira Peixoto é Major da Polícia Militar de São Paulo, atua no Grupamento de Radiopatrulha Aérea como Piloto Comercial de Helicóptero, Instrutor de voo e Examinador Credenciado pela ANAC.


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