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Os heróis existem – O incêndio do Edifício Andraus

EDUARDO ALEXANDRE BENI
Coronel da Polícia Militar de São Paulo – Águia 31
Artigo publicado em 09 de agosto de 2011

Antes de iniciar esse artigo agradeço a oportunidade de ter conhecido a pessoa que possibilitou escrever essa história – Comandante Cláudio Finatti (In memoriam). Foram muitas conversas e longas pesquisas. Finatti mantinha um arquivo pessoal invejável e que possibilitou escrever esse artigo.

Faço uma ressalva quanto ao número de pessoas salvas e sequências dos fatos, pois, apesar de ler muito sobre o assunto, muitos anos se passaram e existem muitas versões. Tentei seguir aquilo que foi publicado na mídia à época dos fatos. Faço aqui um breve resumo.

Passados 49 anos dessa tragédia, vimos que esses pioneiros reescreveram a história do salvamento aéreo no Brasil e no mundo e esses pilotos foram os desbravadores e os grande motivadores do uso de helicópteros nas operações de segurança pública e de defesa civil, que nesta época era apenas um sonho.

Muitos deles eram pilotos civis e outros eram oriundos das Forças Armadas e que trabalhavam na Aviação Civil. Como fato histórico, a Polícia Militar, bem como a Polícia Civil de São Paulo, somente receberiam seus helicópteros 12 anos depois dessa tragédia.

Cláudio Finatti da Anhembi Aviação estava no Campo de Marte na hora do incêndio, pilotando o helicóptero PT-HCB, um Enstron F28-A. Foto: Agência Estado.
Cláudio Finatti da Anhembi Aviação estava no Campo de Marte na hora do incêndio, pilotando o helicóptero PT-HCB, um Enstron F28-A. Foto: Agência Estado.

O mais incrível é que, mesmo nos dias de hoje, muitas pessoas ainda não entendem a importância do helicóptero no resgate, no salvamento e no policiamento.

Estados no Brasil iniciaram seus serviços de Aviação de Segurança Pública na década de 70 e também encontraram muitos entraves políticos, econômicas e jurídicos. Atualmente o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Nº 90 (RBAC 90) regulamentou as operações especiais de Aviação Pública e o serviço é realizado em todo o Brasil.

Antigamente, o helicóptero era visto pelas pessoas como um aparelho sensacional e de muita utilidade, hoje, muito embora, não seja a maioria, vêem o helicóptero como um equipamento barulhento e que incomoda o dia-a-dia das grandes capitais.

Em São Paulo, por exemplo, o helicóptero é um grande problema para a “Aviação Regular” (Serviço Aéreo Público), pois o Aeroporto de Congonhas está localizado entre centenas de arranha-céus repletos de helipontos elevados.

Assim, inicio esse artigo relembrando as pessoas da importância do helicóptero no desenvolvimento da Aviação e, principalmente na Segurança Pública e Defesa Civil e, consequentemente, encontraremos algumas respostas para as perguntas que são feitas nos dias de hoje. “Relembrar é viver”.

Antoine de Saint-Exupery, escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial, disse, de forma magistral, que: “O futuro não é um lugar onde estamos indo, mas um lugar que estamos criando. O caminho para ele não é encontrado, mas construído, e o ato de fazê-lo muda tanto o realizador quanto o destino.”

O INCÊNDIO DO EDIFÍCIO ANDRAUS – OS FATOS

Às 16:20h de 24 de fevereiro de 1972 a população paulistana assistiu estarrecida ao incêndio que destruiu o edifício Andraus, resultando em uma tragédia sem precedentes.

O edifício Andraus, de 30 andares, na Av. São João em chamas. Foto: Agência Estado.
O edifício Andraus, de 30 andares, na Av. São João em chamas. Foto: Agência Estado.

O edifício, de 30 andares, na Av. São João, era referência para a época, possuía escritórios da Petrobras, Shell, dez companhias de seguros, entre elas a The Tokio and Fire, além das Casas Pirani, uma das mais populares lojas de departamento de São Paulo, que ocupava os quatro primeiros andares do prédio.

Em determinado momento, ocorreu uma súbita escuridão e em poucos minutos mais de mil pessoas se deram conta de um incêndio que tomava todo o edifício. Neste momento começou a corrida pela sobrevivência. A população solidária iniciava uma operação de salvamento, a Polícia Militar utilizava homens e equipamentos para resgatar as vidas em desespero, surgem, então, os heróis, aqueles que lutaram até o último suspiro de força, de coragem, de ternura e desprendimento.

Segundo relatos, o vento nesse dia era forte, 30 km/h, alimentando o fogo, mas esse vento foi a salvação de mais de 700 pessoas, metade no heliponto do edifício e a outra metade na escada interna do edifício, pois, batendo nos fundos do prédio, na direção norte, o vento levava o fogo e a fumaça para a fachada do prédio e para a lateral na Rua Aurora.

Foto que marcou época. Este bombeiro, Cabo Geraldo Alves de Andrade, faleceu algum tempo depois, vítima de queda do caminhão de combate a incêndio na Praça Panamericana. Foto: Agência Estado.

Muitas pessoas, fugindo da morte, com esperança de sobrevivência, buscavam saídas, muitas vezes para a morte, outras para a vida. As chamas devastavam o prédio rapidamente e uma saída foi encontrada, um dos poucos helipontos elevados existentes na Cidade, local que salvou mais de 700 pessoas, com a ajuda de helicópteros.

Com a repercussão dada pelo rádio e pela necessidade, os pilotos, um a um, foram voluntariando-se, buscando seus helicópteros e iniciando os salvamentos. Esse fato foi inédito e, além de nem todos terem experiência nesse tipo de operação, foram obrigados a operar à noite, exigindo esforço e coragem dos pilotos e policiais militares que tripularam as aeronaves.

QUEM ERAM OS PILOTOS

Através de material publicado no Jornal Folha de São Paulo, Caderno 2, de 05 de março de 1972, pelos repórteres: Isabel Dias de Aguiar, Julio Moreno, Luís Carlos Ventura e Renato Russo e por outras diversas publicações e fotos, guardadas carinhosamente pelo Comandante Finatti, foi possível resgatar essa memória esquecida para alguns e marcada na carne para outros.

Dentre eles existiam pilotos experientes, com mais de 3.000 horas de voo em helicópteros e aqueles com pouco mais de 350 horas, como o Comandante Finatti, sem falar dos helicópteros utilizados: Bell 204 e 206, Hughes, Hiller e Enstron. Um feito memorável e que reescreveu a história do salvamento aéreo no Brasil e no mundo.

OS PILOTOS – OS HERÓIS

Alguns desses pilotos ainda voam pelos céus do Brasil e do Mundo. Outros, o destino obrigou-os a alçarem voos mais altos, de onde nos protegem e nos ensinam com suas histórias. Conheçam os pioneiros:

O SALVAMENTO

O pânico era o único sentimento que prevalecia e as pessoas tentavam encontrar forças para sobreviverem. As aeronaves iniciaram uma operação inédita e perigosa, tentavam pousar no heliponto do prédio (encontrava-se interditado), porém a fumaça, o calor, o desespero das vítimas e as antenas impediram, momentaneamente, o salvamento por via aérea, restando somente o lançando de leite às vítimas, que ora bebiam, ora resfriavam o corpo. As pessoas, encurraladas entre a morte certa e a esperança de viver, arrancavam desesperadamente as antenas, tentando facilitar a chegada dos helicópteros.

O Comandante Olendino Francisco de Souza, piloto do Governo do Estado de São Paulo, sabia que enfrentaria três perigos: a fumaça, a laje instável e o pânico das pessoas, entretanto, achou de deveria ser o primeiro a pousar, pois como pilotava o maior helicóptero (Bell 204), se pousasse, os demais poderiam seguir o mesmo caminho. Foi o que aconteceu.

Olendino Francisco de Souza, piloto do Governo do Estado de São Paulo, soube do incêndio por uma estação de rádio. Pilotou o helicóptero PP-ENC, um Bel 204B. Foto: Agência Estado.
Olendino Francisco de Souza, piloto do Governo do Estado de São Paulo, no helicóptero PP-ENC, um Bel 204B. Foto: Agência Estado.

Segundo entrevista dada pelo Comandante Picolli ao JT no dia do incêndio, disse: “o Comandante Sayão foi o segundo a pousar no prédio, o primeiro a ver o incêndio e dar o alarme. Pousou na avenida São João, entre jatos d’água, entulhos, fios de alta tensão e outros obstáculos. Quase morreu em um momento. A fumaça invadiu o motor do helicóptero. Faltou oxigênio e ele teve que “se jogar” sobre a praça da república até conseguir sustentação de novo para o aparelho.

Assim, no helicóptero, PT-EES, um Hiller FH-1100, o Comandante Sayão (Leia o artigo) embarcou o então Ten PM Duxferri Gomes de Oliveira do Corpo de Bombeiros, o 3º Sgt PM Milton Serafim da Silva e o 2º Sgt PM Augusto Cazzaniga, ambos do COE (o Sgt Serafim era piloto privado) e, após várias tentativas de outras aeronaves, conseguiu lançá-los no heliponto, que mediante atitudes enérgicas, conseguiram heroicamente, coordenar o salvamento, controlar o incontrolável e salvar essas pessoas que estavam a beira do colapso.

Na sequência surge outra aeronave, comandada por Zanini e auxiliado pelo Eng. de Bellegard, lançando, em duas viagens, outros três policiais militares sobre o heliponto, o Cap PM Helio Barbosa Caldas, o 3º Sgt PM Wisnton Oscar Boldi da Silva, ambos do Corpo de Bombeiros e o 3º Sgt PM Djalma Evangelista, do COE. Diante deste quadro tétrico surgem os pilotos, heróis anônimos, que ultrapassando todos os limites operacionais e exigindo o que não se pode exigir de uma aeronave, retiraram todas as vítimas do heliponto.

Vale lembrar que o COE era ainda uma Companhia de Operações Especiais e pertencia ao 1º BPM “Tobias de Aguiar”. Essa subunidade teve participação decisiva na operação de salvamento ao lado do Corpo de Bombeiros. Conta o então 2º Sgt PM Newton Ferreira da Silva do COE, que estava no teto do edifício Palladium (fica ao lado do edifício Andraus), e após retirar 8 pessoas com uma corda amarrada entre os prédios, atravessou o vão entre eles por uma escada. A extremidade da escada, apoiada no edifício Andraus, era segurada pelo Ten Duxferri e Sgt Cassaniga. Feita a travessia auxiliou a retirada de 26 pessoas, sendo 13 pela escada “magirus” e 13 pelas escadas do prédio até o térreo.

Cláudio Finatti da Anhembi Aviação estava no Campo de Marte na hora do incêndio, pilotando o helicóptero PT-HCB, um Enstron F28-A. Foto: Agência Estado.
Cláudio Finatti da Anhembi Aviação estava no Campo de Marte na hora do incêndio, pilotando o helicóptero PT-HCB, um Enstron F28-A. Foto: Agência Estado.

Alguns pilotos conduziram suas máquinas sem ao menos possuírem rádios. O ar rarefeito reduzia a potência dos motores dos helicópteros, o que exigia enorme esforço dos pilotos para controlar os aparelhos. O teto baixo, a névoa úmida misturada à fumaça, tudo contribuiu para tornar a missão demasiadamente perigosa.

Os pilotos abasteciam as aeronaves no Aeroporto Campo de Marte e retornavam ao local do incêndio, alguns tinham que manter somente 50% de combustível, a fim de terem mais disponibilidade de potência e consequentemente, poderem embarcar mais pessoas. As vítimas embarcadas nas aeronaves eram conduzidas ao Campo de Marte, Praça Princesa Isabel (centro) e de lá levadas de ambulância aos hospitais, bem como ao Hospital Geral do Exército no Cambuci e ao Hospital das Clínicas.

O heliponto era para 2.400 quilos, mas, como numa sinfonia, utilizaram áreas restritas para os pousos, aproximações arriscadas, mas estavam predestinados a salvarem aquelas pessoas, pois para elas era a única saída, e, cinco horas depois, o heliponto estava completamente vazio, a missão estava cumprida.

Às 22 horas, os helicópteros retiram mais de 700 pessoas das cerca de 1.200 pessoas que estavam no Edifício em chamas. Foram realizados mais de 150 pousos no heliponto interditado do Edifício Andraus e faleceram 16 pessoas.

AS CONDIÇÕES ADVERSAS PARA O VOO

Segundo artigo publicado na Revista Pirelli, Ano XXIII, N 118, de dezembro de 1978, pg 24, 10 anos no Ar, escrita pelo Engo Carlo de Bellegarde de Saint Lary e corroborada pelo Comandante Zanini, relatou, de forma primorosa, o seguinte:

Carlos Henrique de Campos Zanini, piloto da Pirelli, e o Eng. Carlo de Bellegarde de Saint Lary, a bardo da aeronave, resgataram 53 pessoas do Edifício Andraus em 19 viagens com o helicóptero PP-HBN, um Bell Jet Ranger 206A. Foto: Agência Estado.
Carlos Henrique de Campos Zanini, piloto da Pirelli, e o Eng. Carlo de Bellegarde de Saint Lary, a bardo da aeronave, resgataram 53 pessoas do Edifício Andraus em 19 viagens com o helicóptero PP-HBN, um Bell Jet Ranger 206A. Foto: Agência Estado.

“Para dar a dimensão do risco ao qual estiveram expostas as equipagens e máquinas é suficiente considerar os seguintes fatores técnicos, todos conflitantes com as regras normais de segurança de voo, e que foram, por nós, experimentadas e vividas durante a operação:

  • As aterrissagens com visibilidade “zero” quando os helicópteros atravessavam a densa fumaça para colocar-se sobre o terraço;
  • Antenas de televisão invisíveis da fumaça e que se encontravam na trajetória da descida;
  • Turbulência provocada pelas chamas inferiores, com conseqüente dificuldade do controle das aeronaves;
  • Temperatura elevadíssima quando da decolagem, provocando superaquecimento da turbina, que alcançou temperaturas ao redor de 900oC, quando o máximo permitido é de 843oC, durante seis segundo no máximo (helicóptero da Pirelli, PT-HBN, um Bell Jet Ranger 206A);
  • Perda de potência no motor e insuficiente rotação do rotor, devido à temperatura e ao ar rarefeito e, em conseqüência, o helicóptero, logo após a decolagem, não voava, mas caía fora do edifício, em direção à Praça da República, onde, por felicidade nossa, era possível recuperar-se contra o vento e com ar fresco;
  • Quase todos os helicópteros, devido às proibitivas condições de voo, sofreram anomalias de funcionamento de um ou mais componentes. Por exemplo, o helicóptero da Pirelli (PP-HBN, um Bell Jet Ranger 206A) voou durante muito tempo com panes intermitentes de uma das bombas de combustível;
  • Durante as aterrissagens noturnas sobre o Andraus, a fumaça e a garoa que se formavam ao redor do edifício refletiam a luz dos holofotes de aterrissagem, tornando nula a visibilidade externa.”

Esse relato, dado pelos pilotos e publicada pela revista, está repleto de informações técnicas e de valor inestimável. É, inquestionavelmente, um marco histórico para o salvamento aéreo, pois algo muito semelhante aconteceu no incêndio da favela de Heliópolis no dia 17 de junho de 1996 (Heliópolis – O voo a beira dos limites), 24 anos depois. Nesse episódio, lembram os pilotos, do aquecimento acima do normal da turbina e das perdas momentâneas de sustentação da aeronave.

AS HOMENAGENS

Em função desse feito heroico, todos os pilotos, policiais militares, bombeiros, etc que participaram dos salvamentos foram exaustivamente homenageados e não era para menos. Assim, foram oferecidas algumas homenagens a esses heróis, embora não se limitem somente a essas:

  • Troféu “Merecimento Rotariano”, outorgado pelo Rotary Club de São Paulo em 08 de março de 1972, a 18 heróis que participaram no salvamento do Edifício Andraus;
  • Láurea máxima oferecida pela Flight Safety Fundation, com sede em Washington aos pilotos, entre os dias 16 e 18 de outubro de 1972;
  • Prêmio oferecido pela Helicopter Association of America em Las Vegas, EUA, em 1973;
  • Medalha de Mérito Santos Dumont, entregue em 20 de Julho de 1972, em solenidade na Base Área de São Paulo, em Cumbica;
  • Homenagem na Semana da Asa em Santos, 19 de outubro de 1981: o Comandante Cláudio Finatti recebeu um cartão de prata pelo feito no Edifício Andraus e Joelma;
  • Medalha Anchieta e Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo entregue em 26 de outubro de 1972, pela Câmara municipal de São Paulo, etc.
  • Medalha de Bravura da Cidade de São Paulo entregue no dia 30 de Janeiro de 1973 no Museu de Arte de São Paulo, Assis Chateaubriand, com a presença do Governador de Estado Laudo Natel e do Prefeito Figueiredo Ferraz;

Em 2002, o Grupamento de Radiopatrulha Aérea (GRPAe) da Polícia Militar de São Paulo homenageou os heróis que participaram do incêndio do Edifício Andraus.

Nesse evento estavam presentes pilotos e bombeiros que também atuaram no incêndio do Edifício Joelma, com a participação ilustre do primeiro piloto de helicóptero do Brasil, Comandante Carlos Alberto (Conheça sua história). Na época ele era piloto da Pirelli e, na companhia do Eng. Carlo de Bellegarde de Saint Lary, participaram do trágico incêndio do Joelma.

UM DETALHE CURIOSO

O Comandante Portugal Motta, que pilotava um Bell 206 e que salvou 100 pessoas no incêndio, quando era Oficial da FAB, havia interditado o heliponto em meados de 1969, pois haviam instalado nele muitas antenas de televisão e outros aparelhos e retiravam a segurança do heliponto.

A administração do prédio não se interessou em reabrir o heliponto e então ficou válida a sua interdição. O detalhe que esse era, segundo informações da época, o único heliponto registrado de São Paulo e aquele que interditou foi um dos heróis que participou do salvamento.

AS DISCUSSÕES PROMOVIDAS APÓS A TRAGÉDIA

Na época do incêndio muitos questionamentos surgiram sobre o então Código de Obras de São Paulo, principalmente sobre a segurança desses edifícios e, assim, o Jornal Folha de São Paulo, Caderno 1, de 05 de março de 1972, levantou vários problemas, fazendo um paralelo com o Código de Obras de Nova York. A seguir, alguns pontos discutidos na época:

  • Melhor dimensionamento dos sistemas de escoamento dos edifícios, “halls”, áreas comuns, escadarias, etc;
  • Estanqueidade, continuidade e incombustibilidade das caixas de escada, proposta seguramente mais significativa que qualquer exigência de escadaria externa;
  • Inclusão de portas corta-fogo, em determinados casos e posições estratégicas, proposição que assume grande importância, sobretudo para escolas, teatros, cinemas e locais de reunião pública em geral;
  • Sistemas de indicações precisas sobre a possibilidade de aberturas em paredes divisórias, para atingir áreas de saída e edificações vizinhas; sinalização adequada, nos grandes edifícios, sobre os meios de escoamento de emergências disponíveis;
  • Criação de dispositivo permanente de fiscalização e vistoria, capaz de assegurar o razoável cumprimento das disposições básicas de segurança, e
  • Construção de helipontos elevados em Edifícios, a fim de possibilitar o pouso de helicópteros;

Vimos nessas questões discutidas na época muitas realidades de hoje, uma delas é a enorme quantidade de helipontos elevados nos edifícios paulistas.

Evidente que sua utilização hoje se deve pela disseminação do uso do helicóptero no transporte de pessoas, principalmente de autoridades e executivos, entretanto, podemos afirmar que a inclusão de helipontos nos projetos de construção dos prédios na cidade de São Paulo foi decorrente dessa tragédia, mas, mais especificamente, por conta do incêndio do Edifício Joelma em 1974 (será tema de outro artigo), pois ele não possuía heliponto e, por isso, muitas pessoas morreram no teto do prédio, mostrando na carne a importância do heliponto.

A PREVISÃO

Não querendo ser injusto com pessoas que lutaram pela utilização e disseminação do helicóptero no Brasil, farei uma menção honrosa ao Comandante Judimar Piccoli, que foi o idealizador da Escola de Pilotagem Anhembi e um dos pilotos que mais defendeu o uso do helicóptero no Brasil e foi um ícone na Aviação, além de excelente piloto:

Em matéria publicada no Jornal O Estado de São Paulo, de 11 de janeiro de 1973, o Comandante Piccoli disse, quase de forma premonitória, o seguinte:

“O incêndio do Andraus serviu para dar o impulso inicial, embora algumas poucas pessoas já soubessem como podem ser eficientes os serviços prestados pelo helicóptero. Mas parece que tudo foi esquecido. O Órgão responsável pelo trânsito da Capital, a Polícia, os grandes hospitais – todos podiam estar utilizando o helicóptero como uma das formas mais eficientes de colher informações de toda a cidade em poucos minutos e também de prestar assistência à população. No Brasil, não se aprendeu ainda a aproveitar a modalidade e a rapidez desse aparelho. Quem sabe num outro incêndio…(grifo nosso)

Antes de continuar a leitura, peço um minuto de silêncio…Quando estudamos os fatos e relembramos a história nos damos conta de fatos estarrecedores como esse.

Assim, temos que fazer, nesse momento, uma alusão ao incêndio do Edifício Joelma, ocorrido no dia 1° de Fevereiro de 1974, dois anos depois do incêndio do Andraus e um ano depois do que disse o Comandante Piccoli. Pode parecer pura coincidência, mas quem conhecia o Comandante e sua vasta experiência, sabia que isso realmente poderia acontecer. O resultado desta tragédia foi cerca de 345 feridos e mais de 180 mortos.

OS RESULTADOS

Considerando ainda o incêndio do Edifício Joelma, ocorrido em 1 de fevereiro de 1974, dois anos depois do incêndio do Andraus, vimos hoje, que essas duas tragédias foram as precursoras de várias providências que surgiram nas décadas seguintes.

Um dos pontos mais importantes de toda essa discussão iniciada, por conta dessas duas tragédias, foi a necessidade do Estado aparelhar suas Polícias e Corpos de Bombeiros com helicópteros e a necessidade constante de modernizar seus equipamentos e técnicas de salvamento.

A proliferação dos helipontos elevados em São Paulo, inclusive em hospitais e o aumento da segurança nos projetos dos novos edifícios foi, certamente, resultado dessas tragédias. As pessoas hoje se esquecem disso, reclamando do barulho dos helicópteros, problemas para os aeroportos, como ocorre em São Paulo, o excesso de exigências nos projetos de combate a incêndio, etc. Isso é falta de memória. Por isso, vamos relembrar.

Importante frisar que nessa época o Hospital das Clínicas de São Paulo não possuía heliponto elevado, hoje possui dois e com toda infra-estrutura para o desembarque de enfermos. O Grupamento Aéreo da Policia Militar de São Paulo é o seu maior usuário.

No campo legislativo, outro resultado importante dessas tragédias (Andraus e Joelma), foi o avanço gradativo da conscientização, por parte do poder público, na elaboração de decretos e leis estaduais que criaram uma legislação coerente sobre Segurança contra Incêndios.

No caso de São Paulo, o município criou o Decreto nº 10.878 de 07 de fevereiro de 1974, que foi o primeiro regulamento oficial sobre segurança contra incêndio de edificações no Brasil. Detalhe, este decreto foi sancionado uma semana após o incêndio no edifício Joelma.

Desde então, os decretos sofreram várias atualizações que culminaram com o atual Regulamento Estadual de Segurança contra Incêndios, aprovado por meio do Decreto Estadual 46.076 de 31 de agosto de 2001. Este é o terceiro regulamento oficial de segurança contra incêndio em edificações, elaborado pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, aprovado 29 anos depois do incêndio do Edifico Andraus.

Muitas coisas ainda ficarão sem respostas, mas uma coisa é certa, o helicóptero se consolidou como um instrumento eficiente e eficaz, não só no transporte de pessoas, mas no salvamento, na observação do trânsito, no resgate, no trabalho da imprensa, no policiamento, etc.

Importante, agora, que o Poder Público, da mesma forma como ocorreu com regras sobre segurança contra incêndio em edificações, aprove regulamento sobre a Aviação de Segurança Pública e Defesa Civil. Quantas tragédias precisarão acontecer para que essa atividade seja devidamente reconhecida pelos legisladores.

Hoje, Comandante Piccoli, seu sonho e desejo é uma realidade.

REFERÊNCIAS

  • Jornal Folha de São Paulo, Caderno 2, pg. 14, de 05 de março de 1972, pelos repórteres: Isabel Dias de Aguiar, Julio Moreno, Luís Carlos Ventura e Renato Russo, “A história completa do incêndio Andraus.”;
  • Revista Pirelli, Ano XXIII, N 118, de dezembro de 1978, pg 24, 10 anos no Ar;
  • O Estado de São Paulo, de 12 de outubro de 1972, Jornal da Tarde, pg. 21, “Um prêmio para onze pilotos, heróis do edifício Andraus.”;
  • Folha de São Paulo, 1o Caderno, pg. 12, de 05 de março de 1972 – “Como evitar que isto se repita.”;
  • O Estado de São Paulo, pg. 14, de 26 de fevereiro de 1972, “Doze helicópteros, 7 fatos e uma façanha.”;
  • Folha de São Paulo, 2o Caderno, pg.15, de 05 de março de 1972, “O que os outros fazem contra o fogo.”;
  • O Estado de São Paulo, de 11 de janeiro de 1973, Jornal da Tarde, pg. 3, “Os heróis não vão a Las Vegas receber seu prêmio.”;
  • Revista O Cruzeiro, de 3 março de 1972, no 10, pg.22, “O Inferno”;
  • Fotos da Agência Estado, dos Jornais e do acervo pessoal do Comandante Finatti;
  • Entrevista com o Cap Ref PM Newton Ferreira da Silva.

Autor: Eduardo Alexandre Beni é Coronel da reserva Polícia Militar de São Paulo trabalhou 22 anos no Grupamento de Radiopatrulha Aérea. É piloto comercial de helicóptero, instrutor de voo e editor do site Resgate Aeromédico.

Nota: As pessoas que possuírem mais informações, fotos, ou que sugiram alterações, correções no texto, favor enviar mensagem no e-mail: [email protected].

Batalhão de Operações Aéreas completa 10 anos e melhora produtividade na Operação Verão

Santa Catarina – Há 10 Anos, precisamente no dia 20 de Janeiro de 2010, nascia a parceria pioneira entre Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Desde então, são quase 10.000 ocorrências atendidas e inúmeros cidadãos beneficiados pelo serviço aeromédico através do “voo pela vida”. Para comemorar o aniversário, no dia 07 de Fevereiro, realizarão solenidade de 10 Anos do BOA em sua nossa nova sede (Hangar do Governo) no Floripa Aiport, Av. Dep. Diomício Freitas, s/n (Portão 03), Carianos, Florianópolis/SC.

Foto histórica do início das operações aéreas do Corpo de Bombeiros Militar em Santa Catarina.

Números da Operação Verão 2019/2020

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) apresentou o terceiro boletim semanal, com o relatório de atividades da Operação Verão Santa Catarina 2019/2020. Os dados são referentes a data da abertura da operação, 12 de dezembro até o último domingo (19).

Ao analisar o comparativo da Operação Verão 2018/2019 e 2019/2020, o Projeto Golfinho já formou 56% crianças a mais que o ano passado e o Batalhão de Operações Aéreas (BOA), por meio das aeronaves Arcanjos, atendeu 54% mais ocorrências no período.

Houve ainda um aumento de 16% nos salvamentos e 7% nos resgates, mostrando que o CBMSC intensificou suas atividades preventivas e de atendimento, porém, cabe ao banhista ter o cuidado de aproveitar as áreas de lazer aquáticas com segurança, seguindo as orientações preventivas.

Gratidão

O comandante Interino do Batalhão de Operações Aéreas, Major BM Túlio, reencontrou o Pablo Ruan Silva, paciente atendido pela equipe do Arcanjo 01 no dia 05 de Janeiro, vítima de afogamento grau 6 (Afogamento seguido de Parada Cardiorrespiratória – PCR) na Praia do Moçambique, em Florianópolis.

A Ressuscitação Cardiorrespiratória foi iniciada pelos Guarda-Vidas na faixa de areia da praia. Rapidamente acionaram o Arcanjo 01 para dar o suporte avançado e, após 30 minutos de manobras, a PCR foi revertida e o paciente foi conduzido ao Hospital Universitário, em Florianópolis.

Depois de duas semanas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Pablo acordou e agradeceu muito a equipe Arcanjo, mandando abraços para todos que participaram do atendimento. Ele é Cabo do Exército Brasileiro e serve em Santa Maria/RS.

“Esse é o nosso combustível! É gratificante para a família Arcanjos poder reencontrar as pessoas as quais tivemos a oportunidade de auxiliar em um momento de dificuldade! Nossa ‘guerra’ é pela vida!”, disse o Maj Túlio.

Vítimas de afogamento na Praia do Futuro agradecem aos bombeiros e policiais pelo salvamento

Ceará – No primeiro dia do ano, o casal de turistas da cidade de São Paulo, Wanderleya Maria Vieira Vinuto (53) e Maurício Allegretti Nunes (48), foi aproveitar o feriado na Praia do Futuro, em Fortaleza, e um mergulho no mar quase termina de forma trágica.

“Em certo momento, eu não conseguia sentir os pés no chão”, descreve Wanderleya. Ela e seu marido estavam se afogando quando uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) avistou a situação. Os bombeiros realizaram os primeiros procedimentos do resgate, que também contou com o apoio da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER).

“A partir de agora o nosso segundo aniversário será no dia 1º de janeiro. Agradecemos por todo o profissionalismo e o mais importante, o carinho, cuidado e segurança que os profissionais nos transmitiram. O atendimento de todos foi excelente, rápido e eficiente, eles foram essenciais para salvar nossas vidas. Gostaria de agradecer também ao banhista que viu o nosso sufoco e teve a decisão rápida de chamar os socorristas”, relata uma das vítimas.

Vítimas de afogamento na Praia do Futuro agradecem aos bombeiros e policiais pelo resgate.

O salvamento

De acordo com os bombeiros, a ocorrência iniciou por volta de 12h30 de quarta-feira (1º), quando uma equipe da torre de observação avistou o casal dando indícios de que estavam se afogando, em um ponto da praia localizado na Avenida Clovis Arrais Maia.

As vítimas foram resgatadas do mar e trazidas para a faixa de areia, onde receberam os primeiros socorros. Uma equipe da CIOPAER, que estava sobrevoando a área no momento da ação, também prestou socorro. Após os primeiros procedimentos serem realizados, o casal foi levado para uma unidade hospitalar por uma viatura de resgate do CBMCE e passam bem.

Essa foi uma das 39 ocorrências de salvamento aquático realizadas pelo Corpo de Bombeiros durante o feriado, segundo informações do órgão. Do total de salvamentos, 34 foram na Praia do Futuro e cinco nos trechos da orla que compreendem Barra do Ceará, Icaraí, Barra do Cauípe, Cumbuco e Cristalinas.

Força Aérea de Portugal salvou mais de quatro mil pessoas em 2018

Publico/PT

Portugal – O chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) revelou na segunda-feira (1º) que este ramo das forças armadas salvou mais de 4100 pessoas em 2018 e realizou cerca de 17.500 horas de voo, 40% das quais de âmbito operacional.

“Em missões de busca e salvamento realizadas pelas tripulações de alerta, sediadas nas Lajes, no Montijo, em Beja, em Ovar, ou no Porto Santo, cobrindo uma área que ultrapassa os cinco milhões de quilômetros quadrados, traduziram-se num total de mais de 4100 vidas salvas, das quais 127 desde o dia 1 de Janeiro do corrente ano”, contabilizou o general Joaquim Nunes Borrego.

No ano passado, a Força Aérea realizou “cerca de 17.500 horas de voo, expressão máxima do seu produto operacional”, afirmou o CEMFA, acrescentando que, destas, “cerca de 40% em âmbito operacional, não raras vezes, noutras latitudes e em terras de outras bandeiras”. Nas comemorações do 67º aniversário da Força Aérea, em Viseu, presididas pelo ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, Joaquim Nunes Borrego considerou ter chegado o momento de refletir sobre quem são e o que têm feito os militares deste ramo, concluindo de seguida: Somos “uma força jovem e moderna repleta de história e memória”.

Força Aérea salvou mais de quatro mil vidas em 2018.

Joaquim Borrego acrescentou ainda que a FA registou “305 missões de evacuações aeromédicas, desde o início do ano, tantas e tantas vezes efetuadas nas partes mais longínquas do território nacional, mas também junto das forças nacionais destacadas, representam, possivelmente, a parte mais visível e conhecida do esforço diário”.

“Estivemos sempre onde e quando Portugal mais precisou de nós, a FA vive mais em cada missão de transporte de doentes ou de órgão para transplante que realizamos, e da qual resulta uma vida salva. A FA vive mais sempre que regressa, após uma missão de busca e salvamento, é satisfação e ao mesmo tempo orgulho no cumprir”, congratulou-se.

O general lembrou ainda a presença “nas missões realizadas no âmbito dos compromissos internacionais e na projeção e emprego de capacidades que contribuem para a paz no mundo” e, neste sentido, lembrou “o apoio às forças nacionais destacadas no Iraque, no Afeganistão, na República Centro Africana e os destacamentos no leste europeu” e ainda nas operações de resgate em Moçambique, aquando do ciclone Idai.

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O CEMFA, no seu discurso, referiu ainda a “previsível reorganização do dispositivo em consequência das alterações decorrentes do projeto de desenvolvimento do aeroporto complementar de Lisboa e as suas implicações diretas nas operações e na atividade aérea em geral”. “Assim, pelos condicionalismos que tal solução terá para a FA e para os seus militares, estamos já a trabalhar na implementação de medidas que mitiguem os impactos operacionais, mas também pessoais e familiares, de forma a alcançar níveis de execução que permitam integrar ambos os eixos em análise e garantir uma solução global que continue a permitir o cabal cumprimento das missões atribuídas”, referiu.

Joaquim Borrego aproveitou ainda a cerimônia de aniversário para defender que o “cabal cumprimento de missões” da FA, missões com outras variantes militares, com a Polícia Judiciária e outras instituições de segurança está “intrinsecamente ligado à sustentação de armas” que este ramo opera e, por isso, defendeu que “é fundamental superar os constrangimentos verificados nos últimos anos”.

Força Aérea salvou mais de quatro mil vidas em 2018

Helicóptero do Corpo de Bombeiros resgata vítimas de queda na Ponta da Cabeça, em Arraial do Cabo, RJ

Rio de Janeiro – Na tarde de sexta-feira (21), um casal precisou ser resgatado pela equipe do helicóptero Bombeiro 02 do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros. O casal ficou ilhado na Ponta da Cabeça na Praia Grande, Arraial do Cabo, após serem atingidos pelas fortes ondas e lançados nas pedras. Eles foram retirados do local de helicóptero e como sofreram escoriações, a enfermeira da equipe realizou o atendimento e passam bem.

Por volta das 17h30 do dia seguinte, sábado (22), novamente o helicóptero do Corpo de Bombeiros foi acionado para resgate de duas vítimas, um homem e uma mulher que caíram de uma altura de 3 metros no mesmo local.

O homem fraturou o braço e a mulher estava com suspeita de fratura de coluna. No local havia um guarda-vidas auxiliando a equipe do helicóptero no embarque das vítimas.

Como não há a possibilidade de pouso no local, em ambos os casos, o helicóptero teve que realizar um voo pairado para o desembarque da equipe, a fim de realizar os atendimentos e manter as vítimas estáveis e embarcá-las para o transporte. O casal resgatado no sábado foi levado ao Hospital Regional de Arraial do Cabo.

Segundo o Ten Cel Rammon Dias, piloto e comandante do GOA, “esse tipo de salvamento só é possível com o emprego do helicóptero, por isso treinamos nossas equipes e guarda-vidas para realizarmos esse tipo de operação com segurança”.

Vídeo do resgate realizado no sábado (22):

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Helicópteros – A importância do uso das aeronaves em Brumadinho, MG

EM – Minas Gerais, por Mateus Parreiras

Minas Gerais – Em uma guerra, a cavalaria aérea tem entre suas missões a de suprir a necessidade de deslocamento por terrenos hostis e de difícil acesso. Na batalha pelo resgate de vítimas daquela que caminha para se consolidar como a pior tragédia humana da história da mineração no Brasil, da mesma forma têm sido fundamentais as operações com 17 helicópteros para salvar vidas e recuperar corpos desde o último dia 25, quando ocorreu o rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, operada pela mineradora Vale em Brumadinho, na Grande BH.

Sem esses aparelhos, o custo de tempo e esforços para o transporte de socorristas, translado de restos mortais e identificação dos atingidos seria ainda maior, na avaliação de autoridades que atuam no local. Para mostrar as dificuldades e desafios que essas tripulações enfrentam, a equipe de reportagem do Estado de Minas acompanhou toda uma operação de resgate do corpo de uma vítima, embarcada em uma aeronave Pégasus da Polícia Militar de Minas Gerais que atua desde o rompimento da represa de rejeitos.

helicóptero em operação de salvamento em Brumadinho. Foto: PMMG

Para se ter uma ideia das dimensões da operação e da logística que ela envolve, diariamente são realizados cerca de 300 pousos e decolagens das bases na Faculdade Asa, de Brumadinho, e do Centro de Comando da Igrejinha, em Córrego do Feijão, na mesma cidade. Há oportunidades em que seis aeronaves se encontram em rotas para pouso, exigindo do comando aéreo e de pilotos extremo cuidado e perícia para evitar acidentes.

Enquanto bombeiros embarcam nos aparelhos para serem lançados no mar de lama instável em que os helicópteros não podem sequer pousar, sob risco de afundar, outros içam corpos localizados por algumas das diversas equipes de socorristas ou vasculham a lama para identificar possíveis vítimas, humanas ou animais.

A bordo dos helicópteros em missão de resgate, basta que a aeronave se erga para que a mancha vermelha de minério e barro aberta entre matas, fazendas e moradias fique evidente. Circulando em alturas diferentes, tomando trajetos distintos, várias aeronaves de diferentes forças sobrevoam essa ferida aberta no Córrego do Feijão.

Helicóptero da Força Nacional reforça equipes de busca em Brumadinho, MG. Foto: Divulgação.

Ensurdecedor

Dentro da aeronave, a comunicação só é possível por meio de fones de ouvido com microfones acoplados, devido ao ruído intenso dos rotores. As comunicações de rádio das diversas equipes mostram toda a atenção necessária em uma operação desse porte. Enquanto os pilotos informam sobre o seu deslocamento e os operadores alertam sobre outras aeronaves e obstáculos, a central de comunicações e controle determina quais os procedimentos para cada equipe, quem pousa, quem decola. Tudo simultânea e coordenadamente.

Em um pasto próximo à margem do Rio Paraopeba, perto da linha férrea da Vale e de uma estrada rural, uma multidão ao lado de alguns carros observava a operação. Outro helicóptero Pégasus estava no solo, preparando-se para resgatar restos mortais encontrados sete dias após o rompimento da Barragem B1.

As duas aeronaves ganham altura e deslizam pelo ar até o meio do rio, um dos principais afluentes do Rio São Francisco, agora vermelho e assoreado pela lama. Sobre um dos bancos de rejeitos no meio do rio, dois bombeiros afundados até a alinha da cintura marcam o local da localização do corpo.

Equipes do BOA do CBMMG preparando equipamentos e aeronaves. Foto: Roberto Valadares Caiafa

Com dificuldade, os policiais posicionam a aeronave sobre a dupla, tentando deixar a corda e a rede de carga numa posição acessível aos bombeiros. O deslocamento brusco e constante de ar das pás dos rotores arranca até poeira dos barrancos, dificultando a visão dos socorristas em solo e sua missão. Quando os restos mortais são finalmente acomodados na rede e o helicóptero acelera para ganhar altura, os dois socorristas desabam sobre o banco de rejeitos, demonstrando o alívio da tarefa cumprida depois de um esforço extenuante.

Como ocorreu centenas de vezes isso na pequena comunidade de Córrego do Feijão, a aeronave transportando uma vítima içada aparece no horizonte, atraindo a atenção dos moradores, sobretudo daqueles que perderam amigos e familiares na região. O ponto de recolhimento foi batizado de IML, numa alusão à sigla de Instituto Médico-Legal, por ser o local formal onde a Polícia Civil recebe corpos para a identificação e outros procedimentos legais.

A aeronave não chega a tocar o solo. Apenas desarma a rede, depositando o corpo sobre uma parte do pasto. Não pode demorar, porque o deslocamento de ar de outra aeronave se aproximando já é sentido e essa turbulência pode ser perigosa para ambas. Assim que o Pégasus parte, a equipe de legistas, protegidos por um macacão vedado e com máscaras de gás, sai de uma tenda branca para recolher mais uma vítima. Naquele local, mais de 120 atingidos recuperados sem vida foram limpos e submetidos a exames e testes para reconhecimento. Aqueles que ainda não podem ser devolvidos para suas famílias são levados para caminhões frigoríficos.

Helicóptero da PMPR inicia operações em Brumadinho, MG. Foto: PMPR

Exercícios diários de perícia

Vasculhando as margens de um rio de lama com barro na altura dos joelhos, 12 resgatistas das brigadas da Associação Mineira de defesa do Ambiente (Amda) e do povoado de Casa Branca procuram por sinais de vida na região onde ficava a Pousada Nova Estância.

A construção foi arrasada pelo rompimento da Barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Grande BH. Naquele sábado, segundo dia de buscas, um helicóptero surgiu de trás de uma curva e o piloto da aeronave Pégasus, da Polícia Militar de Minas Gerais, ao avistar o trabalho das equipes em solo, manobrou de forma rápida e precisa, deixando o helicóptero de lado.

O tripulante operacional que estava do lado externo, em pé sobre os esquis, gesticulou para que todos abandonassem os trabalhos e fugissem para o alto dos morros. Além de resgatar sobreviventes e corpos, o trabalho das tripulações das aeronaves que trabalham na Operação Brumadinho inclui o apoio direto às equipes de solo.

Helicópteros, a importância do uso das aeronaves em Brumadinho, MG

Antes de embarcar na aeronave, o tripulante operacional precisa fazer sua ancoragem, que consiste em prender um cabo de dentro do aparelho ao cinturão que fica atado às pernas e à cintura do militar. As cordas têm ajustes manuais simples, que permitem que o resgatista fique mais próximo à fuselagem, com a porta aberta, ou até mesmo de pé no esqui de pouso do helicóptero. “Muitas vezes, nas operações de resgate, é preciso orientar o piloto sobre a aproximação de obstáculos como fiações, antenas, torres, árvores, drones que podem estar nas proximidades e outras aeronaves”, disse o sargento Sérgio Natalino.

O militar atua há 13 anos na função e foi responsável por remover da lama e levar para o hospital Alessandra Paulista de Souza, de 42 anos, que depois se reencontrou com a irmã, Talita Cristina de Oliveira Souza, de 15. A filha dela, Laís de Souza, de 14, continua desaparecida. O resgate obrigou o militar a receber a mulher dos braços dos bombeiros enquanto o helicóptero ainda pairava.

Uma das peças mais importantes da aeronave é o rotor de cauda, que consiste em hélices que giram em orientação vertical na cauda do helicóptero, permitindo que a aeronave voe de forma estável. Caso o rotor seja danificado, o helicóptero perde o controle e começa a girar. “Nessa posição, somos os olhos do piloto. Por isso temos de conhecer o limite dos rotores de cauda e do principal, para evitar obstáculos”, conta o militar.

Bombeiros carregam corpo resgatado em Brumadinho. Foto: Divulgação

Não há como conversar dentro da aeronave, devido ao ruído extremamente alto do giro das pás dos rotores. Por isso, as informações e orientações que a tripulação troca precisam ser transmitidas por fones de ouvido com microfones. A outra forma é por gestos. O tripulante responsável por ficar na porta da aeronave sinaliza para indicar direções, esticando os braços, sempre fazendo referências aos ponteiros do relógio. “Quando sinalizo três horas, me refiro a algo que está à direita, seis horas, bem atrás de nós”, explica.

Os militares da tripulação que ficam na porta são também aqueles responsáveis por se comunicar com equipes de socorro em solo e com pessoas em áreas ameaçadas. “Fazemos gestos sobretudo pra alertar sobre perigos, indicando que as pessoas devem se afastar e para qual direção devem ir. Para saber se está tudo bem, uso os gestos com os polegares para o alto. Se é para acabar, sinalizo com uma das mãos sobre a outra.”

As dificuldades dos pilotos também são grandes. “É um processo muito complexo, por envolver diversas aeronaves voando simultaneamente em um mesmo local. Já enfrentamos chuvas fortes aqui, inclusive com granizo. Nesse momento, várias aeronaves faziam o sobrevoo e a nossa visibilidade ficou extremamente reduzida. Tanto o nascer quanto o pôr do sol atrapalham nossa visão. Também encontramos muita fiação nas proximidades da altura em que precisamos voar”, detalhou o major Flávio Barreto, comandante da equipe Pégasus 08.

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GRAESP do Pará participa de treinamento de Salva Vidas na praia do Italaia

Pará – Na manhã da última sexta feira, (21/09), o Grupamento Aéreo de Segurança Pública – GRAESP participou do treinamento de salvamento aquático com emprego de helicóptero, módulo integrante do Curso de Guarda-Vidas do Corpo de Bombeiros Militar.

O curso iniciou no dia 07 de agosto e contou com 22 alunos. O treinamento com o Guardião 01 se deu na praia do Atalaia, no município de Salinópolis.

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Helicóptero da Segurança Pública resgata estudantes de Brasília na região de Porto Nacional, TO

Tocantins – A equipe do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER –TO), efetuou no início da tarde de quarta-feira (4), na zona rural do município de Porto Nacional, o resgate de três estudantes de Geologia da Universidade de Brasília (UNB), que estavam presos em um penhasco, próximo a divisa com o município de Fátima.

408954_1000Por volta das 13h, à equipe a bordo da aeronave do CIOPAER, órgão vinculado a Secretaria da Segurança Pública (SSP – TO), foi acionada pelo Batalhão de Polícia Ambiental da PM, o qual informou que a Embaixada Americana, em Brasília, havia relatado que um dispositivo eletrônico de emergência tinha sido acionado por estudantes de Geologia da Universidade de Brasília, os quais estavam na região de Porto Nacional a fim de realizar um levantamento da situação geográfica da região.

Dessa maneira, por volta das 14h, a aeronave do Ciopaer decolou de Palmas em direção ao local do fato, levando a bordo uma equipe multimissão, bem como o comandante do Batalhão Ambiental. Cerca de 30 minutos depois, de posse das coordenadas geográficas fornecidas, o helicóptero chegou ao destino, no entanto, não havia um ponto apropriado para o pouso uma vez que se tratava de um local de difícil acesso.

Desse modo, dois integrantes do Ciopaer desceram com a utilização de cordas e abriram uma clareira na mata fechada para chagar até o paredão de pedra, onde os três estudantes estavam presos e sem poder descer ou subir devido às condições do local.

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Os tripulantes então, com a utilização de cordas e técnicas de salvamento, fizeram o resgate dos três jovens e providenciaram os primeiros socorros aos mesmos, que apesar de levemente feridos, estavam muito assustados com a situação, uma vez que já não possuíam mais água para o consumo.

Em seguida, os integrantes do Ciopaer abriram outra clareira na mata para que a aeronave pousasse e pudesse resgatar os estudantes até Porto Nacional, onde foram entregues aos cuidados de uma equipe do Corpo de Bombeiros e pudessem ser atendidos no Hospital Regional daquele município.

A intervenção rápida e eficiente da aeronave do CIOPAER contribuiu de forma decisiva para que os três estudantes pudessem ser resgatados do local onde se encontravam, uma vez que, nas condições em que se encontravam, eles poderiam vir a óbito, visto que não tinham mais água potável para beber e também estavam em exposição contínua ao sol, há várias horas, e já apresentavam sinais de desidratação. A ação também demonstrou a total integração e harmonia entre as forças de segurança compostas pelo CIOPAER, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, que tem como objetivo preservar a vida de todo cidadão.

Ascom SSPTO.

Guarda Municipal de SP lança boia de drone para auxiliar praticante de kitesurf na represa de Guarapiranga

São Paulo – Na tarde de domingo (25), uma equipe da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo auxiliou um homem que praticava kitesurf na represa de Guarapiranga, zona sul de São Paulo. Utilizando um drone DJI Inspire 1, o piloto remoto da GCM aproximou o equipamento do banhista e lançou uma boia auto inflável.

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O homem ao perder sua prancha, permaneceu nadando. A equipe ao perceber que havia risco de afogamento, lançou a boia para auxiliar o rapaz. Após alguns minutos aproximou-se dele um barco para prestar ajuda. Essa embarcação é utilizada para apoio dos praticantes de kitesurf.

A equipe da GCM permanece todos os finais de semana e feriados na Praia do Sol, represa de Guarapiranga, até o final do verão. O serviço começou em janeiro quando houve uma demonstração de salvamento aquático.

Na base, além da equipe Dronepol e de uma equipe do Grupamento Náutico da Inspetoria de Defesa Ambiental da GCM, permanece também uma equipe de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros.

Equipe da GCM e guarda-vidas do Corpo de Bombeiros. Foto: Divulgação.
Equipe da GCM e guarda-vidas do Corpo de Bombeiros. Foto: Divulgação.

Águia 17 da PM e bombeiros resgatam vítima em costão rochoso na Ilha do Cardoso, em Cananéia

São Paulo – No domingo (28), a equipe do helicóptero Águia 17 do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar, em apoio ao 6º Grupamento de Bombeiros (PB Registro), realizou o resgate de um homem que estava desaparecido desde sábado (27), no Parque Estadual Ilha do Cardoso, em Cananéia, no litoral sul de São Paulo.

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Leonardo Mariano Silva, de 33 anos, realizava um treino de corrida e não conseguiu voltar devido a alta da maré na ilha do Cardoso, localizada na divisa de São Paulo com o Paraná. Após passar o costão rochoso, ele não conseguiu retornar, pernoitando no local até o domingo. Ao tentar retornar, caiu na encosta, de uma altura de cerca de três metros, não conseguindo mais se locomover.

A operação de busca e resgate contou com equipes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Fundação Florestal. Segundo a polícia, após receberem a notificação do desaparecimento, foi iniciado patrulhamento por mar em uma embarcação. Quando passavam nas proximidades da Praia do Cambriu, avistaram a vítima em cima de um costão rochoso.

Como o local era de difícil acesso, e o mar estava agitado, não foi possível aproximar a embarcação na encosta. As equipes acabaram desembarcando em uma outra praia próxima, e seguiram por uma trilha em meio a um manguezal e uma floresta de restinga, até chegarem ao rochedo. Foram prestados os primeiros socorros e constatado que Mariano apresentava apenas pequenas escoriações.

Como não seria possível retirar Leonardo do local onde se encontrava foi necessário acionar o helicóptero Águia 17 da Polícia Militar. Com auxílio da tripulação, o piloto do helicóptero fez a aproximação a baixa altura e as equipes que estavam no costão realizaram o embarque da vítima. As ondas altas e o vento dificultaram o resgate, mas foi possível embarcá-lo com sucesso e a vítima foi encaminhada ao Pronto Socorro local. Ele foi atendido e liberado em seguida.

G1

Guarda Civil de São Paulo inicia serviço de salvamento aquático com Drones na Represa Guarapiranga

São Paulo – Na manhã deste sábado (20/01), o Secretário Municipal de Segurança Urbana (SMSU), José Roberto Rodrigues de Oliveira, e o Comandante Geral da Guarda Civil Metropolitana (GCM), Adelson de Souza, estiveram presentes no lançamento do serviço de salvamento aquático com o uso de drones na praia do sol, Represa Guarapiranga, zona sul de São Paulo.

Guarda Civil de São Paulo inicia serviço de salvamento aquático com o uso de Drones na Represa Guarapiranga. Foto: Divulgação GCM.
Guarda Civil de São Paulo inicia serviço de salvamento aquático com o uso de Drones na Represa Guarapiranga. Foto: Divulgação GCM.

As ações serão realizadas pela equipe de Guardas Civis do DRONEPOL da SMSU, comandada pelo Coronel Peixoto, em parceria com o Corpo de Bombeiros e a equipe náutica da GCM que atuam nos salvamentos na Represa Guarapiranga. Os drones da GCM utilizarão dois tipos de boias, rígidas ou infláveis.

A GCM utilizará os equipamentos nos finais de semana e feriados até o final do verão. Serão utilizados, conforme a necessidade, um drone Frame F550 equipado com garras e boia rígida (flutuador) ou um drone Inspire 1 da DJI com boia inflável automática.

Guarda Civil de São Paulo inicia serviço de salvamento aquático com o uso de Drones na Represa Guarapiranga. Foto: Divulgação GCM.
Guarda Civil de São Paulo inicia serviço de salvamento aquático com o uso de Drones na Represa Guarapiranga. Foto: Divulgação GCM.

Durante o lançamento foi realizada uma simulação de atendimento a uma vítima de afogamento. Um drone com uma boia foi utilizado para o salvamento. Ele se aproxima da vítima e lança a boia próximo dela. Essa é uma nova tecnologia e modalidade de salvamento por meio do lançamento de boias salva-vidas por drones. Essa técnica foi usada recentemente em um salvamento real na Austrália.

Prestigiaram o evento o Cel. Lourencini (Chefe de Gab. SMSU), Cel. Armani (Cmte. Corpo de Bombeiros do Estado de SP), Cel. Luiz Augusto (Corregedor), Inspetor Superintendente Miranda (SUDAM), Sr. Ulf Bogdawa (Diretor da Skydrones S/A), entre outros.

Guarda Civil de São Paulo inicia serviço de salvamento aquático com o uso de Drones na Represa Guarapiranga. Foto: Divulgação GCM.
Guarda Civil de São Paulo inicia serviço de salvamento aquático com o uso de Drones na Represa Guarapiranga. Foto: Divulgação GCM.

Drone lança boia inflável e resgata dois nadadores na Austrália

Austrália – Um drone salvou dois nadadores nessa quinta-feira (18), na costa de Lennox Head, uma praia popular entre surfistas ao sul da cidade de Brisbane, Autrália. Os Guarda-Vidas da do Australian Lifeguard Service estavam se preparando para uma sessão de treinamento com o uso de drones para orientar nadadores em áreas perigosas, especialmente sobre alerta de tubarões.

A prática transformou-se em um verdadeiro resgate quando alguém notou que dois adolescentes, que nadavam fora das bandeiras de segurança, estavam em dificuldade em uma onda de três metros (10 pés).

Imediatamente um guarda-vida da Australian Lifeguard Service decolou o drone para soltar uma boia de resgate inflável e dois nadadores conseguiram retornar de maneira segura para a costa. O resgate levou apenas 70 segundos. Os dois nadadores estavam exaustos, mas ilesos.

“O Mini Ripper LifeSaver certamente se mostrou hoje como uma peça surpreendentemente eficiente para salvamentos”, disse o Guarda-Vida Jai Sheridan que pilotava o drone.

O CEO da Westpac Little Ripper, o Sr. Eddie Bennet, disse que esta tecnologia de drone com capacidade de carga útil é resultado de 3 anos intensivos de desenvolvimento para permitir que este resgate com drone ocorresse.

Mini Ripper LifeSaver
Mini Ripper LifeSaver

“Pesquisas realizadas pela DPI indicam que os drones também serão uma ferramenta importante para a detecção de tubarões em nossas praias, e é ótimo ver os benefícios da nossa pesquisa hoje em Lennox Head”, disse o Dr. Moltschaniwskyj da DPI.

A câmera do drone também gravou todo o resgate. O governo do estado de NSW revelou em dezembro que investiu A$ 430,000 (US$ 340,000 / £247,000) em uma frota de drones. Enquanto alguns são projetados para detectar tubarões, outros possuem boias infláveis, alarmes e alto-falantes.

Confira o salvamento:

Surf Life Saving NSW

Batalhão de Operações Aéreas e Bombeiros realizam resgate de banhistas em Matinhos, PR

Paraná – O Batalhão de Operações Aéreas da Polícia Militar (BPMOA) e o Corpo de Bombeiros foram mobilizados por volta das 17h desta quarta-feira (10) em uma Operação de Busca e Salvamento na praia de Caiobá, em Matinhos, no litoral paranaense.

Batalhão de Operações Aéreas e Bombeiros realizam resgate de banhistas em Matinhos. Foto: Soldado Vânia Soldi/PM5
Batalhão de Operações Aéreas e Bombeiros realizam resgate de banhistas em Matinhos. Foto: Soldado Vânia Soldi/PM5

Uma criança e um adulto foram resgatados ilesos, mas uma terceira vítima desapareceu no mar. Um rapaz de 21 anos entrou em óbito após uma hora e meia de submersão, apesar dos esforços dos guarda-vidas em reanimá-lo.

A vítima foi localizada pelo helicóptero Falcão 03 do BPMOA no mar e os bombeiros retiraram o rapaz com auxílio de uma moto aquática. Foi prestado suporte avançado à vítima, através de equipe médica, ainda na areia. Contudo, os esforços não foram suficientes para reanimar a vítima.

Todas as vítimas deste incidente nadavam em uma área sinalizada por Bandeira Preta (onde não há cobertura de Guarda-Vidas). É a quarta morte por afogamento no Paraná nesta temporada, ainda conforme o Corpo de Bombeiros.

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Bombeiros e helicóptero Águia resgatam passageiros e piloto de balão que fez pouso de emergência na Serra da Mantiqueira

Onze pessoas que faziam passeio de balão no interior de SP são resgatadas pelo Águia de uma mata.
Onze pessoas que faziam passeio de balão no interior de SP são resgatadas pelo Águia de uma mata.

São Paulo – Na noite de sexta-feira (03), bombeiros do Posto de Pindamonhangaba (11º Grupamento de Bombeiros) foram acionados para o resgate de dez passageiros, bem como do piloto de um balão que havia caído na Serra da Mantiqueira, em Pindamonhangaba.

Eles saíram de Campos do Jordão para um passeio de balão por volta de 17h30 de sexta (3).

A atividade prevista era um sobrevoo com duração estimada de uma hora. Contudo, de acordo com a empresa que realiza o serviço, eles teriam enfrentado um vento desfavorável e não foi possível retornar.

Balão ficou preso entre as árvores na mata (Foto: Simone Silva de Miranda/ Arquivo Pessoal)
Balão ficou preso entre as árvores na mata (Foto: Simone Silva de Miranda)

O gás do balão acabou e o pouso foi realizado por volta de 19h30 na área de mata, em local de difícil acesso por terra.

Com o acionamento, uma equipe composta por dois bombeiros iniciaram as buscas e localizaram as vítimas. Os bombeiros pernoitaram com elas na mata até amanhecer.

Na manhã de sábado (04) as pessoas foram resgatadas pelo helicóptero Águia da Base de Radiopatrulha Aérea de São José dos Campos. O trabalho de retirada de todos terminou por volta de 11h30 de sábado.

A equipe do Águia da Polícia Militar, com apoio dos bombeiros, utilizou o cesto para retirar as pessoas e levá-las para um clareira, de onde foram transportadas de carro.

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Foram retiradas duas pessoas de cada vez. Um tripulante operacional ficou dentro do cesto e auxiliou as pessoas no transporte. Ninguém ficou ferido.

A atração pertence a empresa Campos Adventure, que oferece o passeio no Tarundu, empreendimento particular da cidade.

A Campos informou que os procedimentos de segurança foram seguidos e ressaltou que ninguém se feriu.

Segundo a empresa, durante a madrugada, o piloto manteve contato com a equipe em Campos do Jordão via rádio.

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Fonte: G1 e 11º GB.

Grupamento Aéreo da PM resgata turista na Chapada Diamantina

Bahia – Nesta última quarta-feira, 11, por volta das 10h40, chegou ao conhecimento do Grupamento Aéreo (GRAer) da Polícia Militar que uma turista havia se acidentado na trilha do Pati na Cachoeira do Calixto, localizado na Chapada Diamantina. Guarnições do 11° Grupamento de Bombeiro Militar (GBM/Itaberaba) foram comunicadas da ocorrência e, por saberem do difícil acesso ao local, solicitaram o acionamento do GRAer.

Grupamento Aéreo da PM resgata turista na Chapada Diamantina
Grupamento Aéreo da PM resgata turista na Chapada Diamantina

A vítima apresentava fratura de braço, corte profundo na cabeça e trauma na cintura pélvica e estava aproximadamente há um dia aguardando o socorro em razão da falta de comunicação no local. A trilha em que essa turista se machucou normalmente é feita em mais de um dia de caminhada, segundo os guias locais.

Dar uma solução positiva a essa ocorrência sem o emprego de aeronave, seria improvável, por isso, de imediato, o GRAer adotou as providências necessárias para atendimento da ocorrência, seguindo informações passadas e coordenadas pela Sra. Fabiana Alves de Carvalho, guia e brigadista da Associação de Condutores de Visitantes do Vale do Capão – ACV-VC.

O helicóptero EC145 – “Guardião 09” deslocou até a coordenada geográfica obtida como referência do local e as buscas começaram. Tratava-se de um vale com mata densa onde a vítima estava às margens do córrego de uma cachoeira. O Tripulante Operacional foi lançado através do guincho, conduzindo os equipamentos necessários ao atendimento à vítima e sua extração do local. A vítima foi estabilizada e transportada para o aeroporto de Lençóis, onde uma ambulância do Hospital de Itaquera já aguardava.

Após o resgate, a vítima, Nathália Oliveira, de 28 anos, natural de Belo Horizonte-MG, passa bem.

Grupamento Aéreo da PM resgata turista na Chapada Diamantina
Grupamento Aéreo da PM resgata turista na Chapada Diamantina

GRAer da PM da Bahia faz resgate no mar em meio a ondas fortes, mas vítima não resistiu

Bahia – Um helicóptero do Grupamento Aéreo da Polícia Militar(Graer) foi acionado na tarde deste sábado (27) para salvar uma mulher que estava se afogando nas proximidades do bairro de Itapuã, em um local de mar aberto e muito agitado. Um dos integrantes da equipe pulou do helicóptero e, com uma prancha, chegou até a mulher que já estava sem forças. A seguir, ela foi “içada” pelo helicóptero e levado até a areia, onde recebeu atendimento, mas não resistiu e morreu.

Vítima foi deixada na areia pelo helicóptero do Graer(Foto: Divulgação/Graer)
Vítima foi deixada na areia pelo helicóptero do Graer (Foto: Divulgação/Graer)

Não há informações sobre a identidade da vítima. No momento em que o helicóptero chegou ao local onde ele estava se afogando, a vítima já estava bastante debilitada.

Nas últimas semanas, o helicóptero do Graer foi acionado em quase todos os finais de semana para salvar pessoas que tiveram problemas no mar. De acordo com navegadores, o período é de vento fortes e ondas que, no caso deste sábado (27), poderiam chegar a 3,5 metros.

O Grupamento Aéreo da PM, só este ano, fez resgates importantes no mar. O último foi de um surfista que estava lutando para voltar à praia, mas perdeu o fôlego e acabou levado pela correnteza. 

Os casos de afogamento são atendimentos, normalmente, por guarda-vidas dos bombeiros militares ou da prefeitura que estão espalhados na orla da capital, mas há casos em que a retirada da vítima do mar depende de uma ação mais rápida e este é o momento em que o Graer é acionado.

Veja o vídeo do salvamento em Itapuã:

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Fonte: Agora na Bahia.

Grupamento Aéreo da PM resgata surfista na Praia da Barra em Salvador

Bahia – O helicóptero Guardião 05 do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) foi a salvação para um surfista que se arriscou nas ondas do Farol da Barra na tarde desta terça-feira(23), por volta das 16h30.

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O tripulante operacional do Grupamento Aéreo que monitorava as ocorrências da capital e região metropolitana de Salvador identificou uma ocorrência de resgate de um surfista que, afastado da costa e em mar agitado, não conseguia vencer as fortes ondas em torno do Farol da Barra para retornar para a faixa de areia.

Guilherme Oliveira Gomes dos Santos acabou indo além da capacidade física e acabou chamando a atenção de outros surfistas que estavam na área, assim, por ser uma situação de risco real de afogamento pela fadiga ou do surfista ser levado pela correnteza para pontos ainda mais distantes da costa, o helicóptero foi acionado.

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Seguindo o protocolo de acionamento para as ocorrências de alta complexidade, o Guardião 05 decolou imediatamente para o local e em apenas 5 minutos de voo já havia localizado a vítima. O surfista em perigo foi retirado da água por extração vertical e levado para a faixa de areia, sem nenhum ferimento e não precisou de atendimento médico.

As filmagens e fotos foram feitas pelos tripulantes do GRAer, mas uma delas, em terra firme, foi feita por um morador que narrou a ação e acabou fazendo sucesso nas redes sociais devido a forma como ele fez referência ao salvamento.

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Confira:

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Grupo fica perdido na Chapada do Araripe e é resgatado por helicóptero da Ciopaer

Ceará – Quatro pessoas que se perderam em uma trilha na subida da Chapada do Araripe, no Crato, a 508 quilômetros de Fortaleza, foram resgatadas no início da tarde deste domingo (7) por uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer).

Helicóptero da Ciopaer resgata grupo em trilha no Crato

De acordo com informações passadas pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE), o grupo iniciou a caminhada por volta das 8 horas de domingo e acabou se perdendo.

Em um dos pontos da mata, quando já se passavam algumas horas, uma das mulheres conseguiu sinal de celular e ligou para o marido – que estava no Crato – relatando o ocorrido, que acionou o resgate.

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O helicóptero da base da Ciopaer do Cariri, que fica em Juazeiro do Norte, decolou e seguiu até a região onde iniciou as buscas. As quatro vítimas, sendo duas mulheres de 45 e 59 anos e dois jovens de 17 e 18 anos, foram resgatados por volta das 13 horas.

Como o local onde as vítimas estavam era de difícil acesso e impossibilitava o pouso da aeronave, a equipe de resgate utilizou uma técnica conhecida como McGuire, que é quando um tripulante usa equipamentos para transportar os resgatados até um ponto seguro. O grupo foi resgatado com sucesso e sem ferimentos.

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Fonte: G1.

Águia da PM resgata parapentista que caiu em árvores no Norte de Santa Catarina

Santa Catarina – O helicóptero Águia da Polícia Militar resgatou, na tarde de sábado (29), uma vítima de queda de parapente no Morro das Antenas, na região de Jaraguá do Sul, no Norte catarinense.

Águia da PM resgata parapentista que caiu em árvores no Norte de SC
Águia da PM resgata parapentista que caiu em árvores no Norte de SC.

As equipes dos bombeiros voluntários tentaram chegar até a vítima por terra, porém ela estava em local de difícil acesso, junto às árvores em um penhasco e não conseguiriam retirá-la antes do anoitecer.

Assim, o helicóptero Águia 1 da Polícia Militar conseguiu retirar o parapentista com técnica de rapel e utilização do triângulo de resgate. Segundo a PM a vítima estava bem e sem lesões.

Choque entre parapentes

Após o resgate do primeiro acidente feito pelo helicóptero Águia da Polícia Militar, uma equipe do Arcanjo 03 do Corpo de Bombeiros Militar de Blumenau foi acionada para um segundo acidente no mesmo morro. Segundo os bombeiros, dois parapentes se chocaram próximo à rampa de salto, mas ninguém se feriu.

A equipe do helicóptero Arcanjo 03 localizou os parapentistas que foram retirados por terra pelos bombeiros voluntários.

Localização de parapentes no Morro das Antenas em Jaraguá do Sul feito pelo Arcanjo 03.
Localização de parapentes no Morro das Antenas em Jaraguá do Sul feito pelo Arcanjo 03.

Com informações de G1 e PMSC.

GRAer realiza salvamento de jovem que se afogava na Barra

Bahia – Um tripulante saltou do helicóptero do GRAer para resgatar um jovem que estava se afogando na tarde deste domingo (23). A situação ocorreu na praia do bairro da Barra, em Salvador,  próximo ao Hospital Espanhol.

Policial saltou de helicóptero para resgatar jovem em Salvador (Foto: Divulgação / SSP)
Tripulante saltou de helicóptero para resgatar jovem em Salvador (Foto: Divulgação / SSP)

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a vítima, que aparenta ter cerca de 20 anos, foi visualizada por uma equipe do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar que sobrevoava a região.

A aeronave usada se aproximou do mar e um dos tripulantes saltou para fazer o resgate. Segundo a SSP, o militar conseguiu alcançar a vítima, que foi colocada sobre uma prancha com a ajuda de um praticante de stand up paddle. O jovem estava inconsciente no momento em que foi alcançado.

Praia onde foi levada a vítima.
Praia onde foi levada a vítima.

Logo após o resgate, a vítima passou por um procedimento de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). A ação foi monitorada pelo restante da equipe no helicóptero, pois não havia local seguro para pousar diante da maré alta e devido um evento popular que ocorria na região.

Uma ambulância do Corpo de Bombeiros também foi acionada e o jovem foi encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE). Não há informações sobre o estado de saúde.

Policial saltou de helicóptero para resgatar jovem em Salvador (Foto: Divulgação / SSP)
Tripulante saltou de helicóptero para resgatar jovem em Salvador (Foto: Divulgação / SSP)

Fonte: G1.

 

Caçador desaparecido é resgatado pelo NOA no Rio Madeira

Rondônia – Desaparecido desde a noite de sexta-feira (21) na floresta localizada às margens da BR-319 em Porto Velho, o caçador Daniel Alves de Lima, de 45 anos de idade, foi localizado pelo NOA (Núcleo de Operações Aéreas) neste domingo (24).

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Daniel se perdeu após sair em uma caçada na região, porém acabou se perdendo em meio à mata, após duas noites na floresta ele conseguiu achar uma área que disponibilizasse sinal de telefone celular e acionou a Polícia Militar através do 190.

A localidade onde Daniel se perdeu fica à mais de doze quilômetros dentro da mata e foi necessário mobilizar equipes por ar e terra no resgate do caçador desaparecido. A equipe do NOA formada pelo Maj PM Lopes, Cap PM Leandro, Sd PM Germano e Sd PM Robson foram acionados para as buscas aéreas.

A equipe do helicóptero localizou Daniel às margens do Rio Madeira e fez aproximação a baixa altura para embarcá-lo na aeronave e realizar o salvamento. Com ajuda dos tripulantes operacionais ele foi colocado em segurança dentro do helicóptero.

Confira o vídeo do resgate:

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Fonte: NOA e Rondônia ao Vivo.

Águia 03 do CTA do Maranhão resgata tripulação de embarcação a deriva

Maranhão – Na manhã de segunda-feira (20), a Capitania dos Portos de Parnaíba-PI, solicitou apoio aéreo ao Centro Tático Aéreo (CTA) do Maranhão para realizar buscas a uma embarcação que iria fazer um trajeto de Barreirinhas-MA até Tutóia-MA, porém a tripulação não havia chegado ao destino, nem se conseguia contato com os mesmos.

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Assim, foi desencadeada uma operação com o emprego do Águia 03 do CTA, tripulada pelo APC Werley (piloto), TC BM Reis (copiloto), e socorristas: Sgt BM Abmael e APC Carlos.

A embarcação à deriva era uma lancha de nome “José e Maria 2” com três tripulantes, Juno Pinheiro, de 35 anos, Jaciel Araújo, de 28 anos e Bruno Valentim, de 35 anos. A tripulação que se encontrava à deriva estava incomunicável.

O Águia 03 decolou às 10:30h com destino à região de Atins (Barreirinhas) onde se iniciaria as buscas no mar. Após 20 minutos de buscas a equipe de resgate conseguiu localizar a embarcação que se encontrava à deriva cerca de 5 Km da praia.

Águia 03 do CTA do Maranhão resgata tripulação de embarcação a deriva

Foi lançado um socorrista na água (Sgt BM Abmael) que fez o contato com a tripulação e em seguida iniciou-se a operação de resgate com uso do puçá.

Os três tripulante foram levados em segurança até a praia e em seguida foram levados até o município de Barreirinhas, onde eles teriam apoio logístico.

“Mais uma vez ficou patente a grande importância do uso de helicópteros para esse tipo de missão, onde o mesmo opera como eficiente plataforma de observação ao mesmo tempo que realiza resgate”, disse o Coronel PM Ismael de Souza Fonseca, Diretor do CTA.

Confira o vídeo do salvamento e depoimentos dos tripulantes resgatados:

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Fotos e vídeo: Divulgação CTA/MA.

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