Alagoas – Uma carreta tombou e deixou duas pessoas feridas na manhã de quarta-feira (19), na BR-101, no município de Pilar, Região Metropolitana de Maceió. Equipe aeromédica integrada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e da Chefia Aérea Especial da Segurança Pública (CAESP), também foi acionada para o local do acidente. Segundo o SAMU, havia dois ocupantes no veículo.
O motorista, de 45 anos, perdeu o controle do veículo no momento em que passava por uma curva, o que fez com que a carreta tombasse deixando também o passageiro, de 21 anos, ferido. Segundo o médico do serviço aeromédico, Adriano Belo, o motorista teve dificuldades para sair da carreta e foi necessário quebrar o para-brisa do veículo para o paciente sair.
“Quando chegamos no local do acidente, avaliamos a vítima mais nova, que conseguiu sair sozinha do interior da cabine, e apresentava apenas escoriações leves. Para avaliar o condutor foi necessário que o tripulante operacional do Corpo de Bombeiros, que faz parte do serviço aeromédico, quebrasse o para-brisa para acessarmos o paciente. Ele apresentava perda de memória recente, desorientado e se queixava de dores de cabeça”, disse o médico.
Para retirar a vítima do interior da cabine, foi utilizado um K.E.D., equipamento específico para essas ocasiões. O jovem foi levado pela USB do SAMU de Atalaia para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, e o condutor transportado pelo helicóptero Falcão 05 do serviço aeromédico também para o HGE.
Alagoas – Após uma colisão entre duas motos no Povoado do Anel, no município de Viçosa, na Zona da Mata de Alagoas, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar socorro às vítimas envolvidas no acidente.
A ocorrência foi na quinta-feira (22) e foram liberadas três viaturas do Samu Alagoas, duas Unidades de Suporte Básico (USBs) das cidades de Viçosa e Atalaia, além da equipe do Serviço Aeromédico.
Dois homens que se envolveram na colisão foram resgatados pelo Samu. De acordo com Kléber Rocha, médico do Serviço Aeromédico do Samu, o primeiro atendimento foi feito pela equipe terrestre da USB de Viçosa, que realizou o transporte para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. Já o outro paciente, devido à gravidade, foi transportado de helicóptero para o HGE.
“Quando chegamos ao local, identificamos qual das duas vítimas necessitava de um transporte mais rápido. Como as fraturas eram graves, decidimos levar de helicóptero o rapaz que estava com a perna e o braço quebrados. Com isso, conseguimos reduzir o tempo-resposta da ocorrência e evitar futuras sequelas para a vítima, fazendo o deslocamento de maneira mais rápida e segura”, afirmou o médico.
Alagoas – Pode ser por transporte aéreo ou terrestre. Se uma pessoa estiver em uma unidade de saúde em estado grave e precisar de transferência inter-hospitalar, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Alagoas fará o deslocamento desse paciente para o local que for referência no tratamento da doença.
Os principais casos de transferências são acidentes vasculares encefálicos (AVE), infartos e traumas graves. Os pacientes são deslocados, em sua maioria, de unidades do interior que possuem menos recursos para serviços de maior complexidade, onde estejam disponíveis internamentos clínicos ou em Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) ou, ainda, para a realização de procedimentos cirúrgicos.
De acordo com Maxwell Padilha, coordenador médico do Samu Maceió, todas as transferências inter-hospitalares são solicitadas pelo médico responsável por aquele paciente. “Ambulância ou helicóptero só são liberados quando existe um acordo entre as unidades de saúde; do local onde o paciente está internado, para o local que irá recebê-lo. Quando isso estiver acertado, o profissional irá informar ao Samu que o leito está disponível, e solicitar o melhor tipo de transporte, aéreo ou terrestre”, explicou o médico.
Somente em 2017, o Samu Alagoas foi acionado 3.644 vezes para fazer a transferência de pacientes por meio de suas Unidades de Suporte Avançado (USA), Unidades de Suporte Básico (USB), pelo Falcão 05, helicóptero do Serviço Aeromédico, e pela USA Neonatal, ambulância utilizada para o deslocamento de bebês em estado grave com até 28 dias vida. Em Maceió foram 2.924 solicitações e a central de Arapiraca fez a transferência inter-hospitalar de outros 720 pacientes.
Segundo o Major Dárbio Alvim, supervisor o Samu Alagoas, o transporte terrestre ou aéreo também pode ser feito para estados próximos de Alagoas. “Tudo vai depender da gravidade do paciente, caso seja necessário, depois de ser feito o protocolo entre o médico responsável e a regulação médica do Samu. O deslocamento também pode ser feito para estados vizinhos como Pernambuco, Sergipe e Bahia. Outro transporte que pode ser realizado pelo Samu é para a realização de transplantes, tanto do órgão para a cirurgia, com do paciente receptor”, informou o supervisor.
Corrida contra o tempo
Esse foi o drama vivido por José da Silva, o cabo J. Silva, do Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRP) da Polícia Militar do Estado de Alagoas. No mês de novembro ele precisou ser transportado por uma ambulância do Samu até a cidade de Recife (PE), onde foi submetido a uma cirurgia de urgência, após ser diagnosticado com mielopatia cervical espondilótica, uma lesão na coluna vertebral com a compressão da medula na altura do pescoço.
“Um dia acordei sentindo um formigamento na ponta dos meus dedos. Achei estranho e fui logo ao médico para saber o motivo. Depois de alguns exames, foi detectada uma hérnia na região do pescoço, e era necessário operar o mais rápido possível, para que o quadro não se agravasse”, lembrou.
“Com essa indicação, os profissionais que me ajudaram correram contra o tempo para que eu pudesse realizar a cirurgia em Recife, e logo solicitaram uma viatura do Samu, já que meu estado estava evoluindo rápido e começava a ficar sem força nos músculos; sem conseguir dar um aperto de mão firme”, recordou o cabo.
No dia 18 de novembro, o policial fez a cirurgia na coluna, e aos poucos está se recuperando. Segundo os médicos, a rotina de treinamentos, o dia-a-dia das atividades na polícia, juntamente com alguns sintomas de estresse, desencadearam a hérnia no paciente.
“Nesses meus 20 anos como policial militar, já acompanhei as equipes do Samu em muitas ocorrências onde é necessária a presença da PM, como em situações que envolvam vítimas de arma branca ou arma de fogo. Mas nunca imaginei que eu fosse precisar da ajuda do Samu; sou muito grato a todos que me ajudaram nesse momento difícil. Se antes eu admirava o trabalho dos socorristas, agora valorizo ainda mais o que esses guerreiros fazem pela população alagoana”, agradeceu José Silva.
O cabo está fazendo fisioterapia e conta o tempo que falta para retornar às atividades. “Devo estar de volta ao serviço em fevereiro de 2018, com todo o gás nos meus treinamentos para poder estar apto à minha rotina dentro do BPRP. Também quero retomar o projeto que tenho de dar aulas de jiu-jitsu para as crianças carentes do bairro São Jorge. Quero poder ajudar os pequenos a ficar longe das drogas”, concluiu.
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