São Paulo – No último domingo (05), a equipe do helicóptero Águia 21 do Comando de Aviação da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CAvPM) foi acionada para apoio em um acidente de trânsito na rodovia Dom Pedro I (SP-65), altura do km 32, envolvendo 03 motocicletas.
Motocicletas em alta velocidade trafegavam na rodovia, quando uma outra moto que estava à frente, de menor porte, mudou de faixa e aconteceu a colisão. Se lesionaram gravemente 03 motociclistas, sendo que um deles faleceu com o impacto. Os outros dois apresentavam diversas fraturas e, um deles, com quadro grave de choque, necessitou receber diversas manobras avançadas para manutenção de sua vida, ainda no local.
O atendimento inicial foi realizado por parte da equipe médica da concessionária da Rodovia. Logo em seguida, com o pouso do helicóptero Águia 21, a equipe do GRAU (Grupo de Resgate) da Secretaria Estadual de Saúde deu suporte no atendimento, estabilizado e preparando o paciente mais grave, que foi conduzido até o Pronto Socorro Municipal de São José dos Campos. O motociclista menos grave foi socorrido em ambulância terrestre para a Santa Casa de Jacareí.
São Paulo – No sábado (10), equipe do helicóptero Águia da Base de Aviação (BAvPM) de São José do Campos foi acionada para apoiar o Corpo de Bombeiros em ocorrência de queda de pessoa em buraco de cerca de 6 metros de profundidade, em região de mata no município de Areias.
Por volta das 23h00 de sexta-feira (09), a vítima sofreu a queda e populares que souberam do acidente avisaram ao PS local, que por sua vez fez contato com o Corpo de Bombeiros. Somente às 4h00 da manhã de sábado os bombeiros conseguiram acessar a vítima e estabilizá-la, pois havia suspeita de fratura nas costelas.
Após a retirada do homem do buraco, os bombeiros tentaram conduzi-lo até o ponto de apoio, porém, a vítima tinha cerca de 130 Kg e devido ao terreno ser muito acidentado e de difícil acesso, foi necessário o apoio do Águia.
No local, a equipe do helicóptero optou pelo embarque a baixa altura. Com o homem a bordo da aeronave foi possível retirá-lo do local e levá-lo ao hospital. O Águia seguiu até um campo de futebol na cidade de Cruzeiro, onde uma ambulância do SAMU aguardava para conduzir a vítima ao PS. O voo durou 18 minutos.
São Paulo – Na terça-feira (02), equipe aeromédica do helicóptero Águia 23 decolou para apoiar o Corpo de Bombeiros em ocorrência envolvendo uma pessoa presa em ferragens sob retroescavadeira na Estrada do Sobrado, nas proximidades do bairro Bom Sucesso, zona rural de São José dos Campos.
Por se tratar de um local distante, era necessário além da confirmação da ocorrência, saber o exato local dos fatos para que o socorro fosse rápido e mais efetivo. Em contato com o solicitante, estava nítida a aflição e a preocupação com a preservação da vida da vítima. Apesar disso, manteve a calma e confirmou o local dos fatos e a situação da vítima, diagnosticada como grave até aquele momento.
Em poucos minutos o Águia já estava sobrevoando o local dos fatos. Pousado, a equipe médica se deslocou até onde a retroescavadeira estava e ali mesmo iniciaram o atendimento.
Como era de grande importância a lesão sofrida (fratura exposta no fêmur), foi necessário um trabalho especial da equipe para o atendimento da vítima do local. Após sua retirada e estabilizada pela equipe aeromédica foi levada ao Hospital Municipal da Vila Industrial, em São José dos Campos.
Segundo o Comando de Aviação da PM, o solicitante teve papel importante para que o socorro fosse realizado. “Ele teve a tranquilidade de passar com detalhes a localização e o estado em que a vítima se encontrava naquele momento. Informações preciosas que fizeram a diferença para a preservação da vida da pessoa socorrida”, comentou em nota.
São Paulo – Na sexta-feira (10), a Polícia Militar com emprego do helicóptero Águia 01 da Base de Aviação de São José dos Campos, realizou operação para entregar 750 Kg de alimentos (25 cestas básicas) a comunidade localizada na praia do Bonete, extremo sul de Ilhabela.
A praia fica em uma área isolada, cujo acesso só é possível pelo mar ou por uma trilha de 16 Km a pé (cerca de 4 horas de caminhada). Além disso, as famílias estão em quarentena em razão da pandemia de COVID-19.
As cestas básicas da prefeitura não puderam ser entregues devido às más condições do mar, com ressacas e ondas que chegam a quatro metros. Por isso o helicóptero foi a opção para realizar essa ação humanitária.
São Paulo – Um simulado de atendimento de emergência a 41 vítimas no Aeroporto Internacional Professor Urbano Ernesto Stump, em São José dos Campos, mobilizou 100 agentes de diversos órgãos municipais, estaduais e federais na manhã de quarta-feira (9), comprovando a eficiência da integração e do trabalho em equipe.
A interação entre as forças vivas do município nas diversas áreas de atuação tem sido estimulada pela Prefeitura, que instituiu em 2017 o programa São José Unida, que tem contribuído para a redução constante dos índices de criminalidade.
A Administração municipal participou da megaoperação com 20 agentes e voluntários da Defesa Civil e 10 guardas civis municipais, incluindo os que atuam no COI (Centro de Operações Integradas).
Agilidade e eficiência
Eles tiveram papel de destaque no treinamento promovido pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária). Durante o simulado, as equipes da Defesa Civil ajudaram no isolamento e evacuação da pista e no trabalho de orientação dos moradores do entorno.
Já os guardas civis municipais trabalharam no acompanhamento e liberação do tráfego para agilizar o deslocamento das ambulâncias e viaturas de resgate que transportaram as vítimas para o Hospital Municipal, o Hospital de Clínicas Sul e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Putim.
Um ônibus com câmeras de monitoramento foi disponibilizado pela Prefeitura, enviando em tempo real para a Casa Civil do Estado, Prefeitura, Corpo de Bombeiros e órgãos de emergência as imagens de socorro às vítimas captadas durante o treinamento. A convite da Defesa Civil Municipal, estiveram presentes ainda 90 soldados do Tiro de Guerra.
A atividade desta quarta no Aeroporto de São José também contou com a participação de equipes do Corpo de Bombeiros, Grau (Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências), Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Rinem (Rede Integrada de Emergências), que reúne prefeituras, hospitais e empresas da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira.
União de forças
O coordenador de Operações de Segurança do Aeroporto de São José, Marcelo Rodolfo Silva, e o coordenador regional da Defesa Civil, capitão Antônio Carlos Bernardes, comemoraram o êxito do simulado de emergência e destacaram a importância do trabalho em equipe.
“O simulado foi um sucesso e atendeu nossas expectativas. A interação de todos os órgãos foi muito positiva e nos dá a segurança de saber que, na eventualidade de uma emergência real, todos estão preparados para atuar com rapidez e eficiência”, disse Silva.
“O trabalho integrado faz diferença e isto foi comprovado novamente neste simulado, que é importante para aprimorar as ações e respostas caso aconteçam grandes emergências”, afirmou Bernardes.
Treinamento essencial
Voluntária da Defesa Civil de São José há 2 anos, a subgerente operacional Ariadne Bernardino Pereira, 37 anos, considera essenciais treinamentos como o realizado nesta quarta-feira.
“Tenho experiência como bombeira civil e sei que simulados como este são fundamentais para que todos saibam como agir em casos de emergência, garantindo excelência no trabalho de socorro às vítimas. Foi uma experiência rica e gratificante”, disse Ariadne.
“A integração de todas as forças e órgãos é sempre muito importante e foi um dos destaques do simulado. Ficou comprovado que todos sabem como atuar com eficiência e rapidez”, afirmou o responsável técnico do COI, Jefferson Donizetti de Lima, que é guarda civil municipal de 1º Classe.
Mobilização
O simulado teve duração de uma hora e mobilizou 8 ambulâncias, além de viaturas de resgate. O exercício, realizado uma vez por ano, faz parte do Plano de Emergência do Aeroporto de São José e tem como objetivo avaliar o estado de prontidão dos órgãos e empresas envolvidas e dos recursos internos e externos.
Também foi analisado o sistema de comunicação de emergência com a finalidade de verificar a funcionalidade do mesmo, visando minimizar as consequências de um acidente aeronáutico grave e, consequentemente, preservando o maior número possível de vidas.
O simulado fez parte do Dia D, atividade que está sendo coordenada pela Defesa Civil do Estado de São Paulo em alusão à Semana Nacional de Redução de Desastres.
O treinamento teve como finalidade integrar os diversos órgãos de emergência envolvidos no atendimento, com sedimentação da doutrina ICS (Sistema de Comando de Incidentes, em português)/ Sicoe (Sistema de Controle de Eventos) e do método START de triagem de vitimas.
Além de simulados completos como o desta quarta-feira, a Infraero promove exercícios e treinamentos específicos de operações no Aeroporto de São José todos os meses.
Como foi o simulado
Durante procedimento de pouso, uma aeronave procedente de Manaus com destino a São José dos Campos teve seu pneu estourado, vindo a perder o controle e saindo da pista principal.
Houve princípio de incêndio, que foi controlado pelas equipes de bombeiros de aeródromo do aeroporto. Na aeronave estavam 41 pessoas. Destas, 5 foram socorridas aos hospitais em estado gravíssimo, 17 tiveram ferimentos graves e 19 sofreram ferimentos leves.
Capacitação
Considerada uma das melhores do Estado de São Paulo em infraestrutura e equipes capacitadas, a Defesa Civil de São José dos Campos constantemente promove e participa de treinamentos, simulados e cursos para aprimoramento das atuações dos agentes e voluntários em situações críticas.
No último 26 de setembro, os agentes e voluntários participaram de simulado de acidente de grandes proporções na Via Dutra. A Defesa Civil de São José conta atualmente com uma equipe de 22 agentes e cerca de 100 voluntários treinados.
A Prefeitura tem investido na capacitação dos profissionais e na compra de novos equipamentos, carros e uniformes para melhoria constante do atendimento à população.
Já a Guarda Civil Municipal de São José é a melhor entre as corporações das 10 maiores cidades do Estado de São Paulo, segundo pesquisas Indsat (Indicadores de Satisfação dos Serviços Públicos) do primeiro, segundo e terceiro trimestres deste ano.
Os levantamentos são realizados a cada trimestre. O grau de satisfação é definido por meio de pontuação, a partir da avaliação feita pelos próprios munícipes.
Anualmente, são realizados cursos e treinamentos para capacitação profissional dos guardas civis municipais, com revisão de conceitos e aprendizado diversos. Os treinamentos abordam temas como direitos humanos, policiamento comunitário, armamento e tiro, controle de distúrbio civil, ordem unida, educação física, defesa pessoal, técnicas operacionais, mediação de conflitos e ética profissional.
Raio-x Aeroporto de São José
Nome completo: Aeroporto Internacional Professor Urbano Ernesto Stump
Capacidade: pode receber 2,7 milhões de passageiros por ano
Área total: 12.591.907,69 m², sendo 11.394.327,03 m² de área militar e 1.197.580,66 m² de área civil (Infraero)
Guichês: 15
Dimensões da pista: 2.676 m x 45 m
Terminal de passageiros: 864 m²
Estacionamento para carros: 45 vagas
Estacionamento para aeronaves: 3 de grande porte, 4 de médio porte e 4 de pequeno porte
Voos atuais: Da companhia Azul
• De São José para o Rio de Janeiro (Aeroporto Santos Dumont), de segunda a sexta, com saídas às 9h50 e 18h45 e chegadas às 10h50 e 19h55
• Do Rio para São José, de segunda a sexta, com saídas às 8h e 17h05 e chegadas às 9h15 e 18h20
São Paulo – O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) realizou na semana de 6 a 10 de maio, a fase prática do Curso de Coordenação de Busca e Salvamento (SAR 001), no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos (SP).
Participaram do curso controladores de tráfego aéreo e pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB), além de militares da Marinha do Brasil. “O objetivo foi formar os coordenadores de missão de Busca e Salvamento, possibilitando um incremento da pronta resposta às operações SAR com o foco na salvaguarda de vidas”, esclareceu o chefe da Seção de Coordenação e Controle de Busca e Salvamento do DECEA e coordenador geral do curso, Capitão Aviador Michell Iorio Boareto.
As missões de busca e salvamento realizadas pela FAB acontecem sobre todo o território nacional e parte do Oceano Atlântico. Por força de tratados internacionais, o Brasil é responsável por essas missões em uma área de mais de 22 milhões de km².
Curso SAR 001
O curso foi dividido em duas etapas. Na primeira, realizada durante seis semanas (de 25 de março a 3 de maio), foram ministradas palestras com a finalidade de proporcionar aos alunos experiências de familiarização com os conceitos de Busca e Salvamento, os qualificando para atuar como Elos do Sistema SAR.
Temas como conceitos e funções do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico Brasileiro (SISSAR), ferramentas do SARMASTER (gerenciador de informações com capacidade de cálculos, geração de relatórios e registro gráfico das áreas atendidas pela operação), padrões de busca, uso do COSPAS-SARSAT (Sistema de Busca e Salvamento por Rastreamento de Satélite) e relacionamento com a imprensa foram alguns dos aprendizados.
Integração
Já na parte prática do curso, aconteceram as missões SAR simuladas em terra e no mar. “De modo a treinar o planejamento e a coordenação sobre os variados ambientes e configurações, foram formados quatro grupos, representando os Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (ARCC) localizados nos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) em Brasília (DF), Curitiba (PR), Recife (PE) e Manaus (AM)”, explicou o Sargento Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Cleon Fraga dos Santos, um dos coordenadores do curso.
Para os alunos, esta foi uma oportunidade única para treinar missões de grande complexidade. É o caso do Tenente Aviador Daniel Monteiro da Costa, piloto do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV), sediado na Ala 5, em Campo Grande (MS), que opera a aeronave H-60 Black Hawk. Há quatro anos, o Tenente Daniel serve na unidade e já atuou em várias operações SAR. “O curso permitiu um treinamento completo de todos os envolvidos. Pude estar do outro lado e ver que por trás de cada decolagem para cumprir esse tipo de missão existe uma equipe preparada e capacitada para realizar as ações de coordenação”, pontuou.
O curso foi marcado por grande integração entre os elos de coordenação e execução. “Proporcionou um enorme ganho operacional, possibilitando uma visão mais ampla dos aspectos que influenciam as operações SAR, além de um maior comprometimento dos envolvidos em prol do sucesso da missão”, comentou o Capitão Aviador Bruno Olimpio de Morais Strafacci, que atuou como coordenador de um dos grupos.
O objetivo também foi promover a troca de experiência entre os participantes. Enquanto uns são jovens, outros têm anos de vivência. É o caso do Tenente-Coronel R1 Jair Sampaio, coordenador geral do curso, que falou sobre a sua trajetória no serviço de busca e salvamento.
Representando a Marinha do Brasil, o Capitão de Corveta Samoel Carone Reis, destacou os benefíciosda atuação conjunta com a Força Aérea no curso SAR 001. “Foi de grande valia conhecer na prática como são planejadas, executadas e coordenadas as ações desencadeadas pelo Salvaero, além de promover uma maior integração entre as duas Forças para que continuemos a salvar vidas”, avaliou.
Intercâmbio com estudantes de jornalismo
Como parte do cronograma do curso, os militares participaram, de forma simulada, de coletiva de imprensa e entrevistas em programas de rádio e TV promovidas pela Universidade do Vale do Paraíba (Univap).
O intercâmbio faz parte de um projeto de integração da FAB com os estudantes de jornalismo da Univap. “É muito importante mostrar para esses futuros profissionais da mídia as atividades que desempenhamos na Busca e Salvamento, além de estreitar o relacionamento com a imprensa”, afirmou o Capitão Boareto.
Para a coordenadora do curso de jornalismo da Univap, Vânia Braz de Oliveira, essa parceria que já acontece há 12 anos, tem sido muito enriquecedora. “É uma oportunidade de nossos alunos conhecerem a estrutura e a rotina de trabalho da Aeronáutica, além de ser uma experiência que eles não esquecerão na sua vida acadêmica e utilizarão no decorrer da sua carreira profissional. Os dois lados ganham com essa parceria, é uma troca de saberes e certamente esse conhecimento adquirido aqui vai torná-los mais preparados para o mercado de trabalho”, revelou.
Para os futuros jornalistas, essa experiência é importante para a formação profissional. É o caso, por exemplo, de Cristina Basílio da Silva, aluna do 3° ano de jornalismo. “Com essa vivência, pude conhecer a prática de como funciona uma operação de busca e salvamento, além de interagir com os militares, enriquecendo assim o meu aprendizado”, constatou a estudante.
São Paulo – Uma idosa de 64 anos foi atropelada por um carro na manhã deste sábado (12) na Vila São Geraldo, na zona norte de São José dos Campos (SP). Ela foi socorrida pelo helicóptero Águia 10 da Polícia Militar e levada em estado grave para o Hospital Municipal.
Segundo a Polícia Militar, o acidente foi por volta das 8h30 na rua Primavera. Após atropelar a idosa, que atravessava a rua, o motorista bateu em um poste e ficou preso nas ferragens.
O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestaram socorro ao motorista, que foi levado para o Hospital Municipal e liberado após atendimento. Um exame foi realizado no hospital para verificar se o motorista estava embriagado e deu negativo. A ocorrência foi registrada no 1ºDP de São José.
São Paulo – Drones serão utilizados pela Guarda Municipal e Defesa Civil de São José dos Campos para o fiscalização e monitoramento da cidade. A licitação para compra de três aparelhos foi aberto na terça-feira (18). O valor unitário máximo definido pelo edital é de R$ 11.545,00 e total é de R$ 34.635,00.
De acordo com a prefeitura, o objetivo da utilização dos drones é monitorar grandes aglomerações de pessoas em eventos pela Guarda Civil e áreas de risco pela Defesa Civil.
Inicialmente as imagens serão enviadas somente para o aparelho do operador, mas depois serão integradas ao sistema do COI (Centro de Operações Integradas), responsável pelo monitoramento das imagens das câmeras espalhadas por áreas públicas pela cidade.
Ainda de acordo com a prefeitura, após o processo de licitação, os operadores receberão um treinamento próprio para pilotar o drone. A previsão da administração é de que no primeiro semestre de 2019 o drone já esteja em funcionamento.
São José dos Campos – FT Sistemas avançou significativamente na campanha de Ensaios em Vôo de seu novo projeto o helicóptero não tripulado FT-100FH. A empresa está em vias de completar os ensaios em vôo em linha de visada visual necessários para continuar o desenvolvimento para posterior autorização de vôo aém da linha de visada visual pela ANAC, autoridade de aviação civil brasileira.
“Para um programa desta complexidade, completar esta fase da campanha de ensaios em vôo é uma prova da capacidade e do trabalho em equipe de todos os envolvidos”, comentou Nei Brasil, CEO da FT SISTEMAS.
O helicóptero remotamente pilotado FT-100FH foi lançado no ano passado pela FT SISTEMAS. A empresa pretende requerer aprovação de projeto junto à ANAC para operações além da linha de visada visual, de acordo com os requisitos RBAC-E94, publicados pela autoridade de aviação civil brasileira em Maio de 2017.
A fase atual de ensaios em vôo é planejada para avaliação da maturidade de designs básicos do FT-100FH, tais como o comando e controle, aviônica, controles de vôo, motor e transmissões. A expanção do envelope do helicóptero será realizada a partir do segundo semestre de 2018, busando uma qualificação de projeto completa e as primeiras entregas para clientes lançadores.
Composta por dois produtos principais, os helicópteros da família FH (de Flettner Helicopter) possuem configuração de rotores contra-rotativos, otimizados para o carregamento de carga. O projeto destas drones possui capacidade de carga, autonomia de vôo e alcance que respondem a demandas por grande versatilidade e capacidade para missões de longo alcance.
Estes drones podem ser utilizados para missões de segurança e monitoramento, em serviços de infraestrutura, para entrega de cargas, para a proteção de lavouras e para o estabelecimento de relays de comunicação. O FT-100FH será também disponibilizado em uma versão alternativa para missões que requerem apenas operações em linha de visada visual.
“FT-100FH é um helicóptero não tripulado proposto para aprimorar o uso drones em aplicações comerciais e de governo. Sua versatilidade operacional aliada com suas capacidades de missão são ponto chave para atender demandas específicas de mercado”, comenta Igor Drago, Engenheiro líder do FT-100FH.
Um helicóptero Águia, da base da Polícia Militar de São José dos Campos, foi utilizado para o transporte de um coração, que foi transplantado no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, na tarde do dia 24/08. O órgão foi retirado do doador por volta das 14h.
A cirurgia, que retirou o coração, foi realizada no Hospital Policlin. Segundo informações do Grupamento Aéreo de São José dos Campos, o órgão pertencia a um homem de 35 anos, vítima de um acidente com bicicleta em São José.
O embarque do órgão no helicóptero Águia 20 foi feito por volta de 14h15 e o vôo durou cerca de 40 minutos. “A operação tem um tempo certo para acontecer. No caso do coração, o órgão tem até quatro horas para ser transplantado”, disse o subtenente Aparecido Papareli, tripulante operacional do Águia.
Este é o terceiro transporte de órgãos realizado pelo Grupamento Aéreo da Polícia Militar em São José dos Campos em 2013. Segundo a PM, após consultar o destino do órgão, o hospital solicita autorização para transporte ao comando do grupamento, que fica na capital. Após este procedimento, a operação é colocada em prática.
Sobre o procedimento de transplante, o Hospital Beneficência Portuguesa foi procurado pelo G1, mas não retornou até a publicação da reportagem.
A equipe do helicóptero Águia da Polícia Militar no Vale do Paraíba deve ganhar o reforço de médicos e enfermeiros para socorro de vítimas em estado grave. A implantação do projeto está em estudo pela Secretaria de Segurança Pública e pode começar a funcionar já em 2012. Hoje, o Águia só atua em acidentes quando o local é de difícil acesso para o resgate terrestre.
O resgate aeromédico já é realizado na capital e, desde julho de 2010, em Campinas como projeto piloto. A proposta, apresentada pelo secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, também visa credenciar uma rede de hospitais para onde as vítimas serão levadas após o atendimento. A ideia é que até 2014, todos os helicópteros Águia do Estado possuam a equipe especializada em atendimentos médicos. Segundo apurou O VALE, a região pode ser a primeira a receber o resgate.
Proposta
Hoje, o Águia possui duas funções principais na região: suporte aéreo a operações de prevenção da PM e resgate de vítimas em local de difícil acesso, principalmente, pessoas perdidas em matas.
O atendimento à pessoas feridas, no entanto, ocorre apenas em último plano. “Há casos em que uma ambulância não consegue chegar no local, então fazemos o resgate e levamos a um lugar onde a vítima pode ser atendida”, diz o major Sérgio Henrique Togashi Toma, comandante do Águia no Vale do Paraíba.
O grupo de resgate visa tornar o atendimento de emergência mais rápido. Um médico ou enfermeiro iria até a vítima, faria o primeiro socorro. O médico também faz um diagnóstico do ferimento e seleciona em uma rede de hospitais qual o melhor local para atender a vítima. “O levantamento dos hospitais está sendo feito pelo governo. É uma parceria. Mas precisamos ser muito cuidadosos, porque quando houver uma emergência, o hospital precisa ter condição de atender” diz.
Atendimento
Em 2011, até 15 de dezembro, o Águia resgatou 28 pessoas no Vale do Paraíba. Destes, 20 foram pessoas em áreas de risco e oito pessoas feridas em acidentes foram levadas para algum lugar para receber atendimento. No reforço à segurança, a aeronave ajudou na recuperação de 20 veículos, seis armas e 49 pessoas foram detidas.
O Águia no resgate
Como é hoje
Em caso de pessoas feridas, o Águia só age quando uma viatura de resgate terrestre não consegue chegar ao local. A vítima é levada a um local para receber os primeiros socorros
Como vai ficar
Com médico e enfermeiro, os atendimentos de urgência serão feitos em qualquer lugar. A vítima recebe os primeiros socorros do especialista.
Rede de atendimento
Será criada uma rede de hospitais. Na hora do atendimento, o médico escolhe o hospital mais adequado para a vítima receber o tratamento mais adequado para a situação.
Projeto piloto
O trabalho já é realizado na capital e em Campinas, onde houve o projeto piloto para que o atendimento fosse estendido para todo o Estado.
Andamento
Segundo apurou O VALE, a região deve ser a primeira entre as demais áreas do interior a receber o resgate.
Prazo
A Secretaria da Segurança Pública quer implantar o projeto em todo o Estado até 2014.
Velocidade é diferencial do resgate aéromédico
O exemplo de Campinas:
No primeiro ano de implantação do resgate aeromédico na região metropolitana de Campinas, que inclui 38 municípios, o Águia foi acionado para 221 ocorrências, sendo que dessas, realizou o atendimento médico em 183 e realizou o transporte de vítimas para hospitais de referência em 121 ocorrências. Segundo a corporação, uma outra vantagem trazida pelo resgate aeromédico é a possibilidade de transportar pessoas e/ou órgãos em casos de transplante urgente.
Na cidade, o programa foi implantado em 30 de junho de 2010 e, com isso, os médicos do Grau (Grupo de Resgate e Atendimento às Urgências) de São Paulo passaram a trabalhar também na cidade de Campinas. O primeiro resgate aeromédico da região de Campinas aconteceu logo no dia da implantação, em Americana, após uma colisão de auto com um caminhão. O resgate chegou em quatro minutos e transportou a vítima para um hospital de referência.
Fonte: Piloto Policial e O Vale, por Filipe Rodrigues.
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