No Verão, a combinação de altas temperaturas com maior quantidade de banhistas pode ajudar a aumentar o número de casos de afogamentos em praias, rios e piscinas. De acordo com levantamento da Secretaria da Saúde, duas pessoas morrem por dia no Estado, vítimas de acidentes do tipo.
Metade das ocorrências estão relacionadas com adultos entre 20 e 49 anos. Para evitar riscos desnecessários, observe os seguintes cuidados:
1 – Atenção às placas de sinalização do Corpo de Bombeiros nos locais de maior perigo. Entre na água apenas nos pontos mais seguros;
2 – No mar e rios, onde houver correnteza, não ultrapasse a linha da cintura para não ser surpreendido por depressões no solo, ondas e correntes inesperadas;
3 – Se for para o fundo não dispense o uso de boia e jamais a abandone, mesmo em momentos de maior controle;
4 – Em caso de perigo, tente manter a calma e não nade contra a correnteza. Sinalize com os braços para pedir ajuda e tente boiar;
5 – Nos rios, caso perca o controle, nade no mesmo sentido da correnteza, tente ficar mais próximo das laterais e procure se aproximar lentamente das margens;
6 – Evite mergulhar de cabeça em depósitos naturais de água, pois o fundo está em constante transformação. O choque pode provocar desmaios e traumas de sérias consequências para a coluna cervical;
7 – Não entre na água se estiver alcoolizado. O uso de bebidas alcoólicas tira o senso de perigo e expõe a pessoa a riscos desnecessários;
8 – Mergulhe sempre na companhia de outras pessoas que possam auxiliá-lo quando preciso;
9 – Evite ou redobre a atenção com os mergulhos noturnos em mares e rios, pois há riscos de ficar preso em redes de pesca e a visibilidade do ambiente fica comprometida;
10 – Muita atenção com as crianças: designe uma pessoa específica para tomar conta delas. Essa pessoa deve evitar o consumo de bebida alcoólica e se concentrar exclusivamente no cuidado às crianças;
11 – Não confie na falsa impressão de segurança que comumente os pais têm com o uso de boias e com a presença de outros banhistas conhecidos em torno da piscina;
12 – Não descuide das crianças, mesmo com a presença de um salva-vidas. Lembre-se que, nessa época, eles têm uma grande quantidade de banhistas para cuidar. Além disso, a visão deles pode ser prejudicada pelo ângulo ou pela movimentação de pessoas.
Qualquer ambiente de trabalho em que orientação e supervisão são necessárias para se completar tarefas, atender clientes e cumprir prazos exige um gestor eficaz. Um supervisor competente sabe como se comunicar de forma eficaz, solucionar problemas e motivar os colaboradores.
Para ser um bom líder e maximizar o desempenho da equipe, o profissional deverá conhecer os pontos fortes dos colaboradores, assim como as áreas que ainda precisam de mais desenvolvimento. Além disso, precisará de um conjunto claro de expectativas e objetivos.
Algumas características desejáveis no supervisor:
Planejamento das atividades diárias e futuras, estabelecendo prioridades;
Agir como exemplo;
Conhecer e divulgar as atividades críticas, às quais deverão ser supervisionadas incondicionalmente;
Orientar, motivar e influenciar;
Dar feedback, utilizando a cultura justa se aplicável;
Auxiliar na solução de problemas e dificuldades;
Os bons resultados são bônus da equipe, mas os maus resultados são ônus do supervisor.
Desenvolvimento da consciência e responsabilidade nos colaboradores
Desenvolver a consciência é algo que se adquire com o tempo. Para isso, utilizamos nossos cinco sentidos para alimentar essa consciência. Um exemplo disso é quando começamos a aprender a atravessar uma rua. Quando pequenos, costumamos estar de mão dadas com alguém durante a travessia. Gradualmente, utilizamos nossos sensores (olhando e ouvindo o movimento dos carros) para “calibrar” o procedimento correto e seguro para se atravessar uma rua.
Ou seja, não basta ver e ouvir, mas compreender os sistemas, as interações e a dinâmica entre as coisas e pessoas. Nesse sentido, o supervisor deve gerar um ambiente em que os seus subordinados aumentem suas capacidades sensoriais e capturem todas as interações “homem x meio x máquina”, de modo a identificar os riscos na operação, elevando assim sua consciência e alerta situacional. Consequentemente aumentando a segurança operacional.
Como fazer com que sua equipe aumente a capacidade sensorial
Promova um ambiente participativo e incentive os colaboradores a serem questionadores ao realizar as atividades, pois respostas auto geradas são mais abundantes do que as informações recebidas prontas. Para ilustrar, podemos utilizar um exemplo da aviação:
De que forma aumentar estas acuidades?
Para as duas situações ao lado, podemos realizar os seguintes questionamentos:
Qual é o modelo da aeronave?
Fui treinado no modelo?
Já realizei este serviço antes?
Conheço todas as ferramentas a serem utilizadas?
Conheço todos os riscos?
Com relação a adquirir responsabilidade, infelizmente a maioria das pessoas aprende o que é certo depois que algo deu errado. Aprendem na “DOR”. Fazem uma aposta sobre o risco que estão correndo. Nesse contexto, os supervisores devem ficar atentos ao não cumprimento de procedimentos, orientando e treinando sobre os desvios.
O supervisor também deve gerar um ambiente contrário à complacência, onde todos se vigiam, cuidando uns dos outros, de forma a manter um local livre de acidentes. O supervisor deve também deixar claro as responsabilidades de cada um no exercício de suas atividades e as possíveis consequências quando algo der errado.
A presença dos supervisores na área de trabalho
É extremamente recomendável que os supervisores destinem parte do seu tempo não só para acompanhar, mas também participar das rotinas de trabalho da equipe. Tal atitude tem se mostrado muito eficaz na prevenção de acidentes de trabalho e também na otimização da produção.
É muito importante saber quem são os colaboradores, o que os motiva ou desmotiva. Saber como eles estão, como estão seus filhos ou como está a saúde de cada um. Se a equipe perceber que o supervisor se preocupa mais com eles que com a carga horária, eles farão o que for necessário para desenvolver um bom trabalho.
Um bom líder deve estar sempre procurando novas formas de desafiar a equipe e a si mesmo. Mas isso não significa sobrecarregar a equipe ou assumir responsabilidades demais, mas, sim, sair da zona de conforto.
A Importância da comunicação no processo de gestão
Comunicar-se de forma eficaz é fundamental para uma boa liderança. O gestor deve comunicar suas expectativas com clareza, seja para explicar um projeto ou para falar sobre as políticas da empresa.
A boa comunicação envolve saber ouvir além de falar. Portanto, deve-se estar aberto a ouvir qualquer sugestão da equipe. Quando o supervisor dá atenção aos funcionários, eles se sentem respeitados e tornam-se mais dispostos a seguir suas orientações. Ordens estritas e a falta de escuta podem acabar com a motivação e o compromisso da equipe.
É extremamente válida a realização de reuniões regulares com os colaboradores para que se possa abordar projetos em andamento, ouvir queixas e realizações, discutir os sucessos da equipe e pensar em solução para novos problemas.
A figura abaixo (Richard Witheley), apresenta, em percentuais, o quanto cada nível dentro de uma organização conhece dos problemas.
O GERENTE MINUTO: Como tomar decisões rápidas
Para ser um gerente – minuto devem-se levar em conta três aspectos:
No primeiro caso, o gerente deve orientar seus gerenciados a escreverem, em uma folha de papel, os objetivos comuns a serem alcançados.
Por sua vez, o elogio minuto é de extrema importância, pois, para que uma empresa prospere, é necessário que os colaboradores recebam o devido reconhecimento pelo desempenho.
O terceiro fator consiste na atitude do gerente em relação aos colaboradores quando ocorre algo de errado. O colaborador deve ser informado que será avisado quando tiver desempenhando mal suas tarefas e, em seguida, o gerente já deve dar a repreensão minuto falando com clareza à pessoa, sem desvalorizá-la, mas sim a incentivando a melhorar em suas atividades.
Também é importante que o gerente fique em silêncio durante um pequeno período de tempo para que o colaborador perceba a importância de que o mesmo erro não volte a ocorrer.
Fontes e Referências:
Safety News Nº 22 – LÍDER Aviação.
Livro “O Gerente Minuto” – Kenneth Blanchard, Ph.D. Dr. Spencer Johnson, M.D.
Os vídeos abaixo mostram um pouco sobre a rotina da unidade de suporte aéreo policial de Dyfed Powys, no Reino Unido. Um pequeno detalhe a respeito da aviação policial no Reino Unido: lá eles só utilizam helicópteros bimotores. Possuem helicópteros do modelo EC 135, EC 145, MD Explorer, AW 109, e tudo do bom e do melhor em termos de tecnologia embarcada e segurança para a aviação policial.
Por lá, a segurança das tripulações e das pessoas sobrevoadas no solo está em primeiro lugar. Para se ter uma idéia de como a segurança é levada a sério, grupos turbo monomotores ou motores a pistão não existem nas forças policiais inglesas, de acordo com o que prescreve o Police Air Operator`s Certificate (P.A.O.C.), norma produzida pela Joint Aviation Regulation (J.A.R.) – Operational Procedure 3 (OPS 3).
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