Suíça – A aquisição de nove aeronaves Airbus H145s de cinco pás faz parte do planejamento do operador de resgate aéreo Rega (Swiss Air-Rescue Service) em substituir as atuais versões de quatro pás. Os novos H145s virão equipados com um sistema de navegação de última geração que melhorará as capacidades da missão e a segurança das operações.
“O H145 provou-se plenamente em nossas operações desde que entrou em serviço em 2018. Estamos ansiosos para operar a versão de cinco pás em nossas bases HEMS na Suíça. Os helicópteros nos permitirão aumentar ainda mais nossas capacidades de missão e segurança de nossas operações”, diz Ernst Kohler, gerente da Rega.
Operador aeromédico suíço adquire nove helicópteros H145s de cinco pás.
O novo sistema de navegação integrado usará os recursos do Flight Management System GTN750 Xi da Garmin. Ele integrará e controlará um sistema multissensor que fornece capacidades de navegação altamente precisas e confiáveis. Mesmo em caso de perda de sinal GPS, o helicóptero navegará com segurança graças ao sistema de navegação inercial da Thales.
Essa solução aumentará ainda mais o desempenho da navegação em condições IFR e permitirá que o helicóptero seja certificado RNP-AR 0.1, que é um procedimento de navegação mais preciso no ambiente de helicópteros. A configuração também inclui um novo guincho Vincorion que está sendo certificada no H145 de cinco pás.
A nova versão do helicóptero bimotor H145 aumenta a carga útil do helicóptero em 150 kg e apresenta conectividade a bordo por meio da integração do Sistema de Comunicação Aerotransportada (WACS) sem fio, permitindo a transmissão contínua e segura dos dados gerados pelo helicóptero.
Além disso, é alimentado por dois motores Safran Arriel 2E e equipado com controle de motor digital de autoridade total (FADEC) e o conjunto de aviônicos digitais Helionix. Inclui um piloto automático de 4 eixos e sua pegada acústica particularmente baixa torna o H145 o helicóptero mais silencioso de sua classe.
Sobre a Swiss Air-Rescue Service Rega
Fundada em 1952, a Rega é um serviço privado de resgate aéreo sem fins lucrativos que presta assistência médica na Suíça e em Liechtenstein, por meio de 13 estações HEMS. Em 2021, as tripulações dos helicópteros realizaram 14.330 missões, incluindo o transporte de 471 pacientes com COVID-19.
Os helicópteros Rega voam com 3 profissionais na tripulação: um piloto, um médico de emergência e um paramédico, que também é treinado para auxiliar o piloto em comunicação por rádio, navegação e operações de guincho.
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Operador aeromédico suíço adquire nove helicópteros H145 de cinco pás
Operador aeromédico suíço adquire nove helicópteros H145 de cinco pás
Operador aeromédico suíço adquire nove helicópteros H145 de cinco pás
Operador aeromédico suíço adquire nove helicópteros H145 de cinco pás
Operador aeromédico suíço adquire nove helicópteros H145 de cinco pás
Operador aeromédico suíço adquire nove helicópteros H145 de cinco pás
Suíça – Pouco antes das 13h do dia 23 de março de 2015, quando a equipe da Rega iniciava o almoço, um alarme soa e são acionados para uma missão aeromédica. O Hospital Cantonal de Baden solicita a transferência de uma mulher de 35 anos para o Hospital Universitário em Basileia (Basel).
A paciente tinha diagnóstico de dissecção aórtica, considerada uma emergência absoluta. A tripulação faz o trajeto mais rápido até o helicóptero EC145. Enquanto o piloto Alex Itin inicia a partida do helicóptero e Adrian Ferrari monitora o processo do lado de fora da máquina, o médico de emergência Christian Möhrlen já estuda os dados clínicos da paciente. O voo para Baden leva doze minutos.
“No voo para o hospital, discutimos o diagnóstico e tentamos nos preparar da melhor forma para a nossa paciente”, explica Adrian Ferrari. “Nesse caso, percebemos a idade da paciente. A dissecção da aorta ocorre principalmente em pessoas de 50 a 70 anos. Uma jovem paciente com uma doença tão grave é incomum”, complementou. O voo para Baden leva doze minutos e o transporte é realizado com sucesso.
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O paramédico Adrian Ferrari fala sobre o EC 145 a Cindy Essl e ao fazer isso a ajuda a processar os eventos que ocorreram. Foto: Rega.
Diagnóstico rápido, agilidade no transporte e tratamento especializado, salvam paciente com dissecção aórtica. Foto: Rega.
Diagnóstico rápido, agilidade no transporte e tratamento especializado, salvam paciente com dissecção aórtica. Foto: Rega.
O que aconteceu
Às 10 horas, Cindy Essl teve uma consulta com seu fisioterapeuta em Würenlos, Aargau, pois havia sofrido fratura no ombro após acidente de esqui durante suas férias de inverno na Áustria. Quando Cindy se levanta após a terapia, ela desmaia, sentindo muita dor no pescoço, tórax, costas e estômago. O fisioterapeuta suspeita que o ombro está quebrado novamente ou um nervo está comprimido.
Ele reage imediatamente, coloca sua paciente em seu carro e a leva algumas centenas de metros para o consultório de seu médico de família. Vai direto para a sala de tratamento. O médico de família examina Cindy e ao mesmo tempo avisa o marido. Como médico de família, ele conhece sua paciente, seu histórico familiar e isso provavelmente salvaria a vida dela.
Como as doenças cardíacas são mais comuns em sua família, o médico sabia que a mãe de Cindy teve um ataque cardíaco e dois tios morreram de doença cardíaca. Quando encontra uma grande diferença na medição da pressão arterial nas metades esquerda e direita do corpo, ele chama uma ambulância. Cindy Essl é levada ao Hospital Cantonal de Baden para confirmar o diagnóstico suspeito.
Após uma ultrassonografia do coração, fica claro que a aorta está rompida. A velocidade é essencial. É importante encontrar um lugar para Cindy Essl em um centro cardíaco especializado o mais rápido possível. Ela precisava de uma cirurgia urgente.
Vida Salva
Depois de tudo, parte dessa experiência traumática é a visita a Rega. Cindy Essl está ciente de que não apenas a tripulação, mas também o rápido transporte de helicóptero para um hospital adequado foram fundamentais para sua recuperação.
Em sua visita ao helicóptero na Base, Cindy Essl relembrou do momento do embarque. “Alex, antes de decolarmos, você me disse que teríamos um bom tempo de voo, quanto tempo seria e que eu deveria gostar. E eu com tanto medo de voar”, disse Cindy.
“Devo minha vida ao fato de que muitas pessoas fizeram a coisa certa, na hora certa. Do fisioterapeuta ao médico de família, ao ambulatório, ao hospital em Baden com tratamento inicial, a Rega e ao Hospital Universitário de Basileia (Basel). A interação entre os vários parceiros do sistema de saúde suíço funcionou perfeitamente”, disse Cindy Essl.
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Diagnóstico rápido, agilidade no transporte e tratamento especializado, salvam paciente com dissecção aórtica. Foto: Rega.
Diagnóstico rápido, agilidade no transporte e tratamento especializado, salvam paciente com dissecção aórtica. Foto: Rega.
Diagnóstico rápido, agilidade no transporte e tratamento especializado, salvam paciente com dissecção aórtica. Foto: Rega.
Suíça – Pesquisadores e equipes de resgate na Suíça fazem progresso no campo de drones autônomos. A polícia e os serviços de emergência em países como a Grã-Bretanha, Estados Unidos e Austrália estão confiando cada vez mais em aeronaves não tripuladas, equipados com câmeras térmicas e outros sensores de alta tecnologia para monitorar suas costas, encontrar pessoas perdidas ou até mesmo resgatar animais em situações de risco, como incêndios florestais.
Na Suíça, a operadora de resgate aéreo Swiss Air-Rescue Rega já vem testando um drone que é capaz de encontrar pessoas desaparecidas ou em dificuldade nos Alpes. (Leia a matéria).
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.
A Rega, organização sem fins lucrativos, sustentada por 3,5 milhões de doadores, é amplamente utilizado na Suíça e está cada vez mais sendo empenhada na medida em que as pessoas se aventuram nas montanhas. Ano passado realizaram o resgate de 31 pessoas por dia e que receberam assistência médica.
O novo drone de dois metros de comprimento da Rega está equipado com câmeras, sensores para detectar telefones celulares, sistema anticolisão e um algoritmo desenvolvido pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH), que permite que o drone vasculhe amplas áreas e reconheça autonomamente pessoas no solo.
Operadores treinados pela Rega determinam a área exata onde o drone deve procurar e iniciam o aparelho manualmente. Assim que o drone detecta um humano no solo, ele manda um sinal aos operadores a quilômetros de distância, que decidem se mandam uma equipe de resgate.
A Rega é discreta sobre o custo do investimento e insiste que o aparelho não vai substituir seus serviços existentes. Ao contrário, servirá para expandir as operações convencionais. Por exemplo, será utilizado em casos em que o helicóptero precise permanecer em solo por causa de má visibilidade, ou então apoiar buscas realizadas por cães.
Vale dos Drones
A máquina voadora da Rega é um dos últimos – e mais concretos – exemplos de um drone que voou dos laboratórios para as operações do dia a dia. Ao longo dos últimos 15 anos a Suíça se tornou líder em pesquisa e desenvolvimento de drones. Um assim chamado “vale dos drones” emergiu entre Lausanne e Zurique, com mais de 80 empresas gerando mais de 2.500 empregos.
Suiça avança no aprimoramento de drones para operações de busca e resgate. Foto: REGA.
Para agregar as pesquisas suíças nessa área, foi fundado em 2010 o Centro Nacional de Competência em Pesquisa Robótica (NCCR na sigla em inglês), estabelecido pela Fundação Nacional Suíça de Ciências para desenvolver “tecnologia robótica nova, orientada aos humanos, para melhorar nossa qualidade de vida”.
Davide Scaramuzza da Úmbria, Itália, lidera as pesquisas do NCCR sobre robótica de resgate. A equipe dele na Universidade de Zurique criou algoritmos e desenvolveu drones autônomos equipados com câmeras e sensores muito menores do que os do drone da Rega e que não utilizam GPS. Isso significa que podem ser utilizados em situações como terremotos, onde podem entrar e rapidamente explorar prédios em busca de sobreviventes, tudo operado à distância.
Mas para que os drones de resgate se tornem mais amplamente utilizados, seus criadores ainda precisam solucionar alguns problemas-chave: como fazer que voem autonomamente mesmo sem ter a referência de uma linha de visão, serem mais reativos a obstáculos e também serem menos volumosos, enquanto carregam câmeras e sensores, o que consome muita energia.
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Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.
Suiça avança no aprimoramento de drones para operações de busca e resgate. Foto: REGA.
Suiça avança no aprimoramento de drones para operações de busca e resgate. Foto: REGA.
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas
Mais rápidos e ágeis
Um dos maiores desafios é criar drones rápidos que cobrem longas distâncias, diz Scaramuzza, que coordena o grupo de robótica e percepção da universidade.
Drones tem uma bateria de vida limitada – de 20 a 30 minutos de tempo de voo – assim quanto mais área eles conseguem cobrir, maior a chance de sucesso da missão, ele explica. “Se você quer que um drone explore a usina nuclear de Fukushima, por exemplo, você provavelmente precisaria de um drone com uma bateria que durasse de três a quatro horas”.
Resistência e alcance ainda são um problema para o novo drone da Rega. O robô voador de 17 quilos é alimentado por uma bateria de duas horas de duração. Logo será substituída por um mecanismo interno de combustão, permitindo voos mais longos, e deverá estar operacional em 2021.
Para tentar melhorar a velocidade e agilidade dos drones, Scaramuzza e o seu time, baseado em Zurique, equiparam seus aparelhos com câmeras que percebem eventos, que são úteis para evitar obstáculos. Ao invés de gravar imagens ou vídeos em quadros, uma “câmera de eventos” produz um fluxo de pontos de dados sempre que um pixel da câmera detecta uma mudança na luminosidade do ambiente. Essas alterações correspondem a movimentos ou outras inquietações nos arredores.
E os resultados são ultrarrápidos. Nesse verão um pequeno drone com uma câmera de percepção voando à velocidade de dez metros por segundo conseguiu desviar de um objeto em apenas 3.5 milésimos de segundo.
“Câmeras de percepção podem ver as coisas 10.000 vezes mais rápido do que uma câmera padrão”, disse Scaramuzza. “A princípio isso significa que você pode voar dez vezes mais rápido do que com uma câmera padrão”.
Sua equipe desenvolve a agilidade dos drones de outras maneiras. Eles trabalharam com a gigante de tecnologia norte-americana Intel para construir um drone com um algoritmo de navegação que permite a ele fazer em alta velocidade retornos e truques usando apenas as referências dos sensores de bordo.
Os pesquisadores criaram até mesmo drones autônomos capazes de se “dobrarem” para passarem espremidos por espaços pequenos. “Tivemos um drone que era capaz de entrar em um quarto pequeno, parcialmente destruído, entrando pelo lado de fora através de uma pequena fresta e achar a saída usando câmeras”, disse. Esse equipamento foi demonstrado à Cruz Vermelha e a times de busca e resgate em Berna no começo do ano.
Como um pássaro e portátil
No Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne (EPFL) cientistas também estão trabalhando para melhorar a agilidade, tempo de voo e velocidade dos drones das próximas gerações.
Pesquisadores da EPFL recentemente apresentaram um drone com formato de pássaro inspirado no falcão açor, com asas móveis com penas e cauda, que permitem ao robô virar ou voar mais rápido e lentamente.
“Essa enorme agilidade permitiria voar em cidades e rapidamente ao redor de prédios ou em florestas. Isso é muito importante para missões de resgate ou de inspeção”, explicou Dario Floreano, chefe do laboratório de Sistemas Inteligentes da EPFL. No próximo estágio, o time planeja incorporar inteligência artificial para permitir que o drone voe parcialmente autônomo.
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Suiça avança no aprimoramento de drones para operações de busca e resgate. Foto: REGA.
Engenheiros suíços aprimoram drones com capacidade para resgate e apoio a operações aeromédicas. Foto: Divulgação
Uma outra linha de pesquisa busca melhorar a utilização e segurança dos drones para mitigar acidentes. “Drones-gaiola” resistentes a colisões – comercializados pela Flyability, firma que surgiu da EPFL – já foram utilizados em operações de busca e resgate. Outra empresa, a Dronistics, está desenvolvendo drones como o “PackDrone”, que pode ser dobrado e carregado em uma mochila. Eles testaram-no nas montanhas da República Dominicana.
“Com o PackDrone comprovamos a capacidade de entregar um kit de emergência a alguém isolado no topo de um prédio”, disse Floreano, que também é diretor da NCCR robótica.
Da moda à aplicação
Em 12 anos, o programa da NCCR já investiu cerca de CHF 10 milhões (USD 11 milhões) em robôs de resgate desde o seu lançamento. Isso é dinheiro “bem gasto” se você olhar o número de subprodutos e de cientistas envolvidos, gerando “pelo menos cinco vezes mais dinheiro e empregos”, argumenta Floreano.
Mas especialistas reconhecem que por hora o mercado de drones de resgate permanece sendo um nicho complicado de se entrar. Apesar do grande número de novas companhias na Suíça, poucas se especializam em drones de resgate.
“O mercado mais rentável para os drones é primeiramente o de inspeção de pontes e linhas de transmissão elétrica, depois o de agricultura e segurança e vigilância – do qual busca e resgate é um subsetor – e entretenimento”, explicou Scaramuzza. “Nenhuma empresa se especializa em busca e resgate. É um projeto lateral para eles”.
Flyability se destaca nesse campo de especialidade. Ela se especializa na inspeção e exploração de espaços fechados e inacessíveis e tem centenas de clientes em mais de 50 países. A tecnologia drone recentemente ajudou cientistas a alcançar as profundezas de algumas das cavernas de gelo na Groenlândia. “Eles têm o produto mais apropriado para busca e resgate, mas é pilotado por humanos”, disse Scaramuzza.
Outra empresa suíça que alcançou sucesso comercial é a parceria suíço-americana sem fins lucrativos WeRobotics. Lançada em 2015, a rede de pesquisa Flying Labs auxilia comunidades de países de baixa-renda a obter acesso à tecnologia e ao treinamento necessários para utilizar drones em operações de defesa civil e esforços de desenvolvimento sustentável. A rede, que está presente em vários países da África, bem como da América Latina e Ásia, usa drones para mapear e monitorar território, entregar mantimentos e medicamentos e ajudar em esforços de busca e resgate.
O projeto Rega pode ser uma exceção, até porque, como Floreano admite, equipes de emergência e especialistas ainda não compreendem completamente a utilidade dos robôs de resgate, que podem parecer excessivamente complexos.
“Equipes de resposta a desastres têm que lidar com tantas coisas em um pouco espaço de tempo quando acontece um desastre, então ainda não é tão óbvio para eles utilizar drones, o que adiciona ainda mais complexidade”, complementou.
Ele também vê muita modinha e desinformação ao redor do que robôs podem fazer. “Busca e resgate e operações de defesa civil são aspirações nossas, certamente algo que almejamos até mesmo quando estamos desenhando os robôs. Mas é algo muito desafiador. Há uma grande lacuna e muito trabalho a fazer” ele adiciona.
Suíça – No dia 21 de fevereiro, o Grupo Kopter recebeu do Departamento Federal de Aviação Civil (Federal Office of Civil Aviation – FOCA) da Suíça certificado que concede a Aprovação de Organização de Produção (POA).
Este certificado confirma a Kopter como uma organização de produção devidamente reconhecida. É um atestado em que a Kopter possui pessoal qualificado, métodos, processos e procedimentos necessários, além de um sistema de qualidade confiável. É um marco importante para a Kopter, tornando-a elegível para produzir e acelerar seu helicóptero leve SH09 monomotor, que também terá uma versão aeromédica.
A cerimônia de entrega do certificado ocorreu nas instalações da Kopter em Mollis, Suiça, com a participação do diretor de operações da Kopter, Dr. Jan Nowacki e dos representantes da FOCA, Urs Frei e Andreas Boss.
“Estamos extremamente satisfeitos em receber este certificado, que reconhece todo o trabalho que fizemos na construção de uma equipe e organização com bom desempenho. Agradecemos à FOCA por sua confiança e forte apoio para alcançar essa etapa fundamental e esperamos continuar com nossa cooperação no caminho de produzir nosso novo helicóptero com motor de turbina.”, disse Jan Nowacki.
Andreas Boss e Urs Frei comentaram: “Estamos orgulhosos de entregar este certificado de POA à Kopter. Isso demonstra que a Kopter atende aos mais altos padrões de aviação e possui capacidade, instalações, mão de obra, recursos e sistemas de garantia de qualidade para produzir o helicóptero SH09 que está em processo de certificação. ”
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Autoridade de Aviação Civil Suíça certifica a Kopter para produção do helicóptero SH09
Versão aeromédica. Autoridade de Aviação Civil Suíça certifica a Kopter para produção do helicóptero SH09
Autoridade de Aviação Civil Suíça certifica a Kopter para produção do helicóptero SH09
Suíça – Fundada em 27 de abril de 1952, a Swiss Air-Rescue Rega é um serviço de resgate aéreo privado sem fins lucrativos que depende de financiamento voluntário para manter suas operações. Sua sede fica em um hangar no Aeroporto de Zurique, no município de Kloten.
A Rega não recebe assistência financeira de nenhum governo. Tem como missão lidar com acidentes de inverno, acidentes rodoviários, ocupacionais e alpinos na Suíça e em Liechtenstein. Também realiza numerosos voos de transferência inter-hospitalares, transporte de órgãos, sangue, medicamentos e equipes médicas.
Além disso, são especialistas em resgates em avalanches e fendas de geleiras, evacuações em teleféricos, acidentes de mergulho, serviço de busca e salvamento de aeronaves (SAR), busca de pessoas desaparecidas, resgate em cavernas e combate a incêndios.
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Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: REGA base de Lausanne.
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas
Frota
A Rega trabalha 24 horas por dia, 365 dias por ano, e opera 19 helicópteros e 3 jatos ambulância. A frota de helicópteros compreende 7 helicópteros Airbus H145 nas bases de Zurique, Basileia, Berna, Lausanne e St. Gallen, e 11 helicópteros AgustaWestland (Leonardo) nas bases montanhosas de Untervaz, Locarno, Erstfeld, Samedan, Wilderswil, Mollis e Zweisimmen.
Além disso, a Rega opera um helicóptero Airbus H125 para treinamento. Possui três jatos ambulância Bombardier Challenger 650, com uma maca multifuncional especialmente projetada e uma cabine mais leve e melhor à prova de som. Os aviônicos de última geração no cockpit permitem que os pilotos da Rega selecionem rotas de voo que economizam tempo e combustível.
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Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.
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Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas
Números
O Centro de Operações da Rega realizou um total de 17.124 missões em 2018, 7,3% a mais do que em 2017. Em média, isso equivale a cerca de duas missões por hora (dia e noite). As equipes da Rega atenderam 11.579 pacientes (+ 7,3%), o que corresponde a aproximadamente 32 pacientes por dia.
Com 980 missões (+10,8%), os jatos ambulância da Rega também voaram mais. Em média, a Rega realizou quatro missões por dia usando uma aeronave de asa fixa.
Doadores e Receita
A Rega recebeu 47.000 doadores adicionais no final de 2018, o que equivale aproximadamente à população da cidade de Thun. Atualmente, 3.483.000 doadores apoiam a Rega. Em 2018, a receita operacional da Rega totalizou CHF 166,2 milhões (Franco Suíço), enquanto as despesas operacionais atingiram CHF 164,1 milhões.
Isso deu um resultado operacional positivo de CHF 2,0 milhões. O resultado anual foi de CHF 2,8 milhões. No ano passado, a Rega investiu sobretudo na modernização da frota e em projetos de TI de grande escala. Em linha com seus objetivos estratégicos, a Rega é quase 100% autofinanciada e não precisa de capital externo para financiar seus investimentos.
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Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.
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Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas
Drone para busca de desaparecidos
No último ano e meio, a Rega está trabalhando em seu próprio projeto de drone. No futuro, o drone Rega deverá ser utilizado em missões de busca de pessoas desaparecidas, feridas ou doentes para complementar os recursos convencionais – por exemplo, se o helicóptero tiver que permanecer no solo devido à pouca visibilidade.
Só no ano passado a Rega realizou operações de busca por pessoas desaparecidas em cerca de 160 ocasiões, porque havia boas razões para acreditar que uma pessoa precisava de ajuda.
Atualmente não existe um sistema de drone no mercado que atenda a todos os requisitos da Rega. Em particular, não é possível operar um drone relativamente pequeno, leve e flexível a uma distância de vários quilômetros e por várias horas sem contato visual com o piloto do drone, por isso iniciaram um desenvolvimento próprio em colaboração com parceiros adequados.
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Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas
Durante uma missão de busca, ele voa a uma altura de 80-100 metros acima do nível do solo e, usando a navegação por satélite, examina áreas de busca de maneira precisa e autônoma seguindo uma rota predefinida. Também é capaz de detectar e evitar, independentemente, outras aeronaves ou obstáculos, como helicópteros e cabos aéreos.
Isso é possível graças aos sistemas anticolisão, associados a inúmeros dados armazenados no computador de bordo do drone, como os modelos digitais dos bancos de dados de terreno e obstáculos. O drone não é implantado em regiões densamente povoadas ou nas proximidades de aeroportos ou aeródromos.
Vários sensores a bordo do drone permitem localizar pessoas desaparecidas. Os sinais das câmeras infravermelhas e da luz do dia são categorizados em tempo real a bordo do drone, com o auxílio de um algoritmo de autoaprendizagem. Este software está sendo desenvolvido em colaboração com o ETH Zurich.
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Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.
Conheça o operador de resgate suíço Rega e seu projeto de drone para busca de pessoas desaparecidas. Foto: Rega.
Se, com base no padrão de pixel das imagens, o algoritmo “presume” ter localizado uma pessoa, o drone imediatamente retransmite essa informação para o operador no solo. Também está prevista a utilização de uma função integrada de rastreamento de celulares para procurar pessoas feridas ou doentes. Isso permite que o drone Rega localize um telefone celular em uma área desabitada a uma distância de várias centenas de metros e, assim, muito provavelmente, também encontre seu dono.
O protótipo deste dispositivo está sendo testado em colaboração com a polícia, que são responsáveis por buscas de emergência por pessoas desaparecidas. Aqui é dada especial atenção à proteção de dados sensíveis.
O drone como um auxílio suplementar
Mesmo que o drone não seja tripulado e possa voar autonomamente, ele ainda precisa de uma equipe bem treinada, composta por um operador e um piloto, para coordenar a busca com as várias equipes de resgate e implantar o drone com eficiência.
Em certos casos, o drone será uma ajuda suplementar útil, mas nunca substituirá completamente o helicóptero Rega e sua tripulação. Se a busca por uma pessoa doente ou ferida for bem-sucedida, um helicóptero Rega ou outra forma de resgate ainda será necessária para recuperar a pessoa ou levar assistência médica para o local do incidente.
Suiça – A Airbus Helicopters entregou os dois primeiros H145, de uma encomenda total de seis helicópteros, à Swiss Air-Rescue Rega, em 21 de junho. Os novos helicópteros substituirão a frota atual de helicópteros EC145 da Rega, que será desativada até meados de 2019.
Espera-se que o primeiro helicóptero H145 seja implantado na base de Rega, em Berna, em outubro de 2018. Devido à sua cabine espaçosa e um peso máximo de decolagem de 3,7 t, o H145 é adequado para transportes aeromédicos especiais.
Os helicópteros são equipados com o conjunto de aviônicos digitais da Helionix para fornecer gerenciamento de dados de voo e um piloto automático de quatro eixos para reduzir a carga de trabalho do piloto durante as missões.
Suíça – O futuro do uso de drones em todo o mundo estão sendo exploradas juntamente com outras inovações, buscando alternativas para o aumento da capacidade atual dos aeroportos.
Celine Hourcade, da IATA, disse que no futuro os drones se tornarão cada vez mais utilizados em três áreas principais: operações do aeroporto, transporte de mercadorias e transporte de passageiros.
Para as operações aeroportuárias, os drones apoiarão operações aeroportuárias e terrestres. O uso de drones poderia fazer uma inspeção em uma aeronave comercial 20 vezes mais rápido em comparação com os procedimentos atuais, reduzindo o tempo de inatividade das aeronaves, enquanto aumenta a produtividade dos inspetores de pátio.
Para carga, os drones seriam adequados para entregas de pequenas encomendas. Eles também podem fornecer entregas especiais, tais como ajuda humanitária e em apoio a desastres naturais, bem como suprimentos médicos em emergências. “Os drones podem ser usados pelo setor aéreo e criar oportunidades de eficiência, ao mesmo tempo em que reduzem os custos e aumentam a produtividade”, disse Hourcade.
“Os drones serão usados pela indústria aeronáutica e os fabricantes de aeronaves já estão trabalhando no projeto de uma aeronave não tripulada. Os drones do futuro para a carga aérea também oferecerão novas oportunidades de negócios para os agentes de carga aérea conquistarem novos mercados, abrir novas rotas, reduzir custos e aumentar suas receitas.”
“Nosso objetivo é facilitar esse novo tipo de aeronave através do desenvolvimento de padrões para apoiar suas operações de forma segura, eficiente, ordenada, confiável e sustentáveis no sistema de espaço aéreo”.
Ela disse ainda que diversas empresas de negócios estão em busca de estudos e testes para utilizar drones para uso em seus negócios, como vendedores de comércio eletrônico, incluindo Walmart, Amazon e Alibaba, operadores postais na França, Suíça e Cingapura, bem como para entregas médicas na Alemanha e em Ruanda.
Fonte: The Nation Newspaper, por Por Jirapan Boonnnoon Adaptação: Piloto Policial