Brasil – Com a publicação em Diário Oficial da RESOLUÇÃO Nº 559, a partir do dia 19 de maio 2020, as empresas de Táxi Aérea estão autorizadas, em caráter excepcional e temporário, a realizar o pouso ou decolagem de helicópteros em local não cadastrado pela ANAC no período de enfrentamento à pandemia de COVID-19.
A RESOLUÇÃO é aplicável aos operadores aéreos certificados sob o RBAC 135 e RBAC 119. Essa aprovação possibilita, por exemplo, mais rapidez e agilidade nos transportes aeromédicos, bem como nos transportes de substâncias biológicas, insumos e equipamentos hospitalares realizados por esses operadores.
Para oferecer mais segurança às equipes aeromédicas e pacientes, a ANAC também publicou na mesma edição do Diário Oficial a RESOLUÇÃO Nº 560 (substituiu a Decisão Nº 83/20) que autorizou, em caráter excepcional e temporário, alterações de aeronaves e transporte de passageiros usando dispositivos de isolamento de pacientes (Patient Isolation Device – PID).
Além disso, com a publicação da Portaria nº 880/20, a ANAC divulgou lista com 216 empresas certificadas para prestar o serviço de Táxi Aéreo. O documento aponta quais empresas podem realizar transporte aeromédico, transporte de carga e transporte de produtos perigosos.
Os pousos e decolagens em áreas não cadastradas exigem mais atenção dos operadores e da tripulação. Para ajudar no gerenciamento de risco dessas operações, a European Helicopter Safety Team (EHEST) desenvolveu um trabalho em 2016 para ajudar equipes de emergência nas gestão e preparação das áreas de pouso e decolagens nas operações com helicópteros.
Além do manual, a EHEST desenvolveu um checklistpara ajudar no gerenciamento da missão e oferecer mais segurança à operação. Na página da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) você encontra os documentos em word e que podem ser editados. Estão disponíveis em inglês, espanhol, francês, alemão, turco e coreano.
Há também um folheto publicado pela EHEST, que aborda os principais tópicos relacionados às operações de helicóptero fora do campo de pouso. O manual aborda sobre Planejamento e preparação; Identificação do local de pouso; Recepção no local de desembarque; Tipos de abordagem; Manobras no local de pouso; Partida e Erros do piloto.
Para enfrentar a atual pandemia de COVID-19, o poder público procura soluções para seu enfrentamento. A aviação é hoje um dos mercados mais atingidos pela pandemia, mas os serviços aéreos podem ser fundamentais para ajudar gestores públicos nesse momento de crise. A ANVISA e a ANAC vem buscando antecipar ações importantes para o setor.
No final de março, a ANAC publicou a Portaria Nº 880/20 e o Ofício nº 37/2020/SPO, autorizando empresas de Táxi Aéreo e Unidades Aéreas Públicas (UAP) realizarem o transporte de cargas, incluindo material biológico.
No dia 09 de abril, a ANVISA publicou Nota Técnica Nº 62/2020 que atualiza as medidas sanitárias a serem adotadas em aeroportos e aeronaves e incluiu recomendações para o serviço aeromédico (item 2.1.2.4).
Dispositivos de Isolamento de Pacientes
Na quinta-feira (23), a ANAC publicou no Diário Oficial da União, a Decisão Nº 83/20 (Substituída pela RESOLUÇÃO Nº 560, de 18 de maio de 2020) autorizando, em caráter excepcional e temporário, alterações de aeronaves e transporte aeromédico usando dispositivos de isolamento de pacientes (Patient Isolation Device – PID).
Esses dispositivos poderão ser utilizados apenas por operadores aeromédicos (RBAC nº 135), certificados pela ANAC, e por operadores da Aviação Pública (RBAC nº 90). Para o uso do equipamento no transporte de pacientes, algumas condições deverão ser consideradas.
Segundo a decisão, os gestores e pilotos em comando deverão observar questões que podem interferir diretamente na condução da aeronave, bem como requisitos previstos pela autoridade sanitária. A operação deverá ocorrer dentro do nível aceitável de segurança operacional, sem correr riscos desnecessários.
As autorizações terão vigência enquanto permanecer a situação de emergência criada pela pandemia de COVID-19.
São Paulo – Na atual situação de crise em razão da pandemia de COVID-19, gestores enfrentam situações difíceis e buscam boas soluções para enfrentá-la. A aviação é hoje um dos mercados mais atingidos pela pandemia e nesse cenário empresas de táxi aéreo podem agregar excelência na prestação de serviços do poder público e da indústria.
A ANAC e ANVISA vêm trabalhando para criar condições especiais e fomentar o setor aéreo no cenário atual. Recentemente, a ANAC autorizou através da Portaria Nº 880/20 essas empresas realizarem o transporte de cargas, incluindo material biológico.
Nesse momento, uma boa avaliação do cenário pelos gestores públicos e empresas que necessitam de distribuição rápida de produtos, equipamentos e insumos médicos, poderá gerar boas soluções face as possibilidades oferecidas pelo mercado e que podem movimentar positivamente o setor.
Com o reconhecimento pelo Congresso Nacional do estado de calamidade pública, o artigo 24, inciso IV, da Lei nº 8.066/93 poderá ser utilizado pela administração pública para contratações emergenciais de serviços, diante da urgência de atuação do poder público para o enfrentamento da pandemia de COVID-19.
Muitas empresas imediatamente se mobilizaram para atender essa demanda. Uma delas foi a CAF Táxi Aéreo, que direcionou suas atividades para atender gestores e a indústria que precisem de suporte logístico e transporte, com valores acessíveis.
1 de 5
Segundo os gestores da CAF, o serviço de táxi-aéreo poderá ser fornecido com a maior segurança sanitária, para que possa atender as demandas urgentes de transporte de pessoas, equipamentos, materiais e insumos médicos, necessários à manutenção do sistema público de saúde e ao combate da pandemia.
A empresa opera do Helicentro HBR, em Osasco, São Paulo, que tem funcionamento de 24H. A CAF oferece fretamento de um helicóptero biturbina Airbus H145 T2 com capacidade para piloto, copiloto e mais 8 passageiros, carga útil de 1.800 kg, operação por instrumentos (IFR) e autonomia de 3h30min, o que permite voos diretos a longas distâncias, seja diurno ou noturno, além de decolagens e pousos em lugares que não demandam estruturas complexas.
Além disso, a empresa cumpre o Resolução RDC nº 02 de 2003 da ANVISA, bem como a Nota Técnica ANVISA nº 62/20, que trata dos requisitos de fiscalização e controle sanitário de aeronaves. A empresa garante que a equipe encontra-se treinada para atendimento conforme padrão de transporte sanitário, cumprindo regulamentos, diretrizes e requisitos de segurança, a fim de minimizar o impacto e transmissão do COVID-19.
“Nesse momento, o fretamento de aeronaves em condições de segurança e certificadas para essas atividades podem ser um diferencial no atendimento às pessoas que precisam de assistência e acolhimento, além de oferecer aos gestores públicos mais uma opção e com custos reduzidos”, afirmou Loami Bonifácio Junior (Boni), do Departamento Comercial, na área de negócios de Relações Institucionais e Governamentais da empresa.
Para saber mais sobre os serviços oferecidos pela CAF Táxi Aéreo acesse https://www.voecaf.com.br/ ou entre em contato através dos telefones (11) 2089-1175 / 95650-3076.
1 de 5
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)
A ANAC disponibilizou lista de empresas de Táxi Aéreo autorizadas para prestar serviço especializado de carga, artigo perigoso e aeromédico. Consulte a lista das empresas de táxi-aéreo e saiba quais categorias de transportes elas estão autorizadas a executar. O arquivo traz informações das empresas por estado, endereço e telefone.
Brasil – A ANAC publicou a Portaria Nº 880, de 27 de março 2020 e o Ofício nº 37/2020/SPO-ANAC, de 29 de março 2020, que autorizam o transporte de cargas por empresas de Táxi Aéreo (RBAC 135) e Unidades de Aéreas Públicas – UAP (RBAC 90), respectivamente, sem necessidade de anuência prévia da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) por um período de 180 dias.
Essa aprovação contribui para a rapidez no transporte de substâncias biológicas e equipamentos que podem ser utilizados pela área da saúde, como medicamentos, respiradores e exames em tempo de pandemia do novo coronavírus (COVID-19).
Atualmente, cerca de 120 empresas são certificadas pela ANAC para prestar o serviço de Táxi Aéreo. Essas empresas poderão realizar voos com carga biológica desde que sigam todos os requisitos de segurança exigidos pela Agência.
Aviação Pública
O Ofício nº 37/2020/SPO-ANAC autorizou, nos termos do RBAC90.283(a)(11), Unidades Aéreas Públicas (UAP) transportarem material classificado como perigoso e que seja necessário para ações de combate à pandemia. As aeronaves das polícias, bombeiros, SAMU, DETRAN, Receita Federal, IBAMA, poderão realizar o transporte.
Esse material inclui álcool em gel 70% ou qualquer outro insumo, medicamento, ou equipamento necessário ao enfrentamento da pandemia do COVID-19. Segundo o ofício, as unidades devem garantir que a segurança operacional se mantenha em um nível aceitável, implementando medidas mitigadoras quanto aos riscos envolvidos.
A ANAC abriu um canal de comunicação através do e-mail [email protected]para dúvidas e esclarecimentos.
1 de 3
Serviço de transporte aeromédico realizado pela empresa de táxi aéreo Brasil Vida.
Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) e a Casa Militar estão trabalhando em apoio no combate ao coronavírus no Paraná.
Aeronave da Polícia Militar auxilia na entrega de exames do coronavírus
Pernambuco – Na manhã de quarta-feira (12), um servidor do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) foi transferido da ilha de Fernando de Noronha para Recife em um avião UTI, depois de mais de 30 horas de espera.
O servidor público de 56 anos deu entrada no Hospital São Lucas, o único de Fernando de Noronha, às 20h20 da segunda-feira (10), com sintomas de infarto agudo do miocárdico (IAM). Depois de avaliada a condição de saúde do paciente e contato com a Central de Vagas, a equipe médica solicitou sua transferência para a capital pernambucana, em caráter de urgência.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) mantém contrato com uma empresa de táxi aéreo para realizar a transferência de pacientes do arquipélago para o Recife, porém o avião da referida empresa encontrava-se em manutenção e não havia naquele momento outro para realizar o transporte.
Após 30 horas de espera servidor do ICMBio é transferido de Fernando de Noronha para Recife. Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo.
A SES-PE, que mantém repasses regulares à empresa, fez gestão para solucionar o problema e uma aeronave de outra empresa de táxi aéreo realizou o transporte. Não foi possível o pouso noturno na terça-feira (11), porque o balizamento da pista e sistema de iluminação de aproximação do aeroporto da ilha apresentaram problemas. Em 2019 foi concedida licença ambiental autorizando a possibilidade de voos de emergência médica à noite.
O paciente foi transferido somente às 7h de quarta-feira (12) para o Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Prof. Luiz Tavares (Procape), no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. O estado de saúde do homem é estável e encontra-se em observação na emergência.
A SES-PE informou que o paciente recebeu toda a assistência necessária no Hospital São Lucas e não teve seu quadro clínico prejudicado pela espera da aeronave. Além disso, a SES-PE informou que está com credenciamento aberto para que outras empresas de táxi aéreo possam prestar este serviço.
Aviões de transporte aeromédico podem realizar pousos e decolagens noturnas — Foto: Ana Clara Marinho. (Ilustrativa)
Aeromédico do Brasil – O portal Resgate Aeromédico iniciou uma série de entrevistas com os protagonistas do aeromédico brasileiro para conhecer melhor o funcionamento dos operadores aeromédicos públicos e privados.
No Brasil, segundo a ANAC, o serviço aeromédico privado é explorado por cerca de 39 empresas de táxi-aéreo. A Air Jet Táxi Aéreo é uma delas. Nesse setor há também operadores públicos. Os Corpo de Bombeiros Militares, Polícias Militares, Polícias Civis, Polícia Rodoviária Federal e Secretarias de Segurança Pública realizam atividades de resgate e transporte aeromédico.
Helicóptero AS365N2 (Dauphin) da Air Jet habilitado para operações aeromédicas.
Dessa vez vamos falar sobre a operadora aeromédica Air Jet Táxi Aéreo. O piloto Marcelo Jorge Graciotti, Gerente de Operações, e equipe, nos ajudaram com as respostas e com a matéria.
A Air Jet Táxi Aéreo, habilitada pela ANAC, atua desde 2012 sob nova direção e além de seguir rigorosamente as normas da ANAC, mantém equipe capacitada para transporte aéreo executivo, aeromédico e serviços aéreos especializados. Cada detalhe é cuidadosamente planejado para proporcionar a melhor experiência de voo, de acordo com as necessidades do cliente.
A empresa dispõe de modelos de aeronaves capazes de atender a diferentes missões e são homologados para a prestação dos serviços de táxi aéreo (TPX), transporte aeromédico e serviço especializado (SAE). Os comandantes são experientes e treinados anualmente em simuladores homologados no exterior.
RA: Quais aeronaves vocês operam? Quantas estão destinadas ao transporte aeromédico?
Air Jet: Atualmente, a Air Jet opera seis helicópteros e um jato, sendo um helicóptero AS365N2 (Dauphin) já habilitado para operações aeromédicas. Em breve, mais dois helicópteros e um jato vão ingressar no serviço aeromédico, pois estão em fase final de certificação. A frota atual é composta por um Bell 206 Jet Ranger, um AS350B3, um AS350B2, um AS365N2, um EC135, um EC155 e um avião Learjet 31.
RA: Como é a seleção e formação das tripulações?
Air Jet: A seleção é baseada na experiência necessária para o desempenho seguro de cada função. Todo tripulante admitido passa por uma série de treinamentos de voo e de solo antes de entrar em operação. Envolvem, inclusive, treinamentos em simuladores de voo fora do país para garantir a segurança e a excelência dos serviços prestados.
Equipamentos aeromédicos do helicóptero AS365N2.
RA: Vocês possuem contratos com outros Estados para realizar a atividade aeromédica?
Air Jet: Realizamos voos por demanda, que são solicitados pelos próprios clientes.
RA: Vocês realizam atendimento aeromédico privado e/ou público? Como funciona?
Air Jet: No momento, realizamos apenas atendimento privado, que é solicitado pelo médico, familiar ou responsável pelo paciente em contato direto com a Air Jet. O processo é rápido e simples para que a agilidade no atendimento seja garantida, bem como a segurança.
RA: Como é feita a regulação do transporte aeromédico na Air Jet?
Air Jet: O médico responsável da Air Jet entra em contato com o médico responsável pelo paciente no hospital de origem, que realiza uma triagem para o estabelecimento dos protocolos, garantindo, assim, um atendimento focado nas necessidades daquele paciente durante o transporte.
RA: Vocês seguem a regulamentação da ANAC? Para voar na modalidade aeromédica é preciso autorização?
Air Jet: Sem dúvida. Seguimos rigorosamente as regulamentações da ANAC, até mesmo porque, para prestar serviço aeromédico, a empresa tem que estar certificada pela ANAC.
1 de 7
AS350 - Aeromédico do Brasil: Conheça o serviço aeromédico da Air Jet Táxi Aéreo
Aeromédico do Brasil: Conheça o serviço aeromédico da Air Jet Táxi Aéreo
Aeromédico do Brasil: Conheça o serviço aeromédico da Air Jet Táxi Aéreo
Aeromédico do Brasil: Conheça o serviço aeromédico da Air Jet Táxi Aéreo
EC155 - Aeromédico do Brasil: Conheça o serviço aeromédico da Air Jet Táxi Aéreo
EC 135 - Aeromédico do Brasil: Conheça o serviço aeromédico da Air Jet Táxi Aéreo
RA: Como é formada a equipe aeromédica da aeronave?
Air Jet: A equipe é formada por um médico, um enfermeiro e até dois pilotos.
RA: Pretendem ampliar a frota de aeronaves?
Air Jet: Estamos prontos para isso, até mesmo como consequência do crescimento da demanda.
RA: Pretendem ampliar o serviço?
Air Jet: A Air Jet já possui em seu portfólio outros serviços, além do aeromédico, como táxi-aéreo, voo panorâmico e os Serviços Aéreos Especializados (SAE). A ampliação dos serviços é consequência da demanda de mercado.
RA: Onde fica a base de operações? São quantas bases?
Air Jet: A base da Air Jet Táxi Aéreo está localizada no Aeroporto Campo de Marte, em frente ao Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo. Sua localização permite fácil acesso à Marginal do Tietê e ao corredor norte-sul, uma das mais importantes vias de trânsito da cidade. Possui estacionamento próprio, com segurança 24 horas e sala VIP climatizada, com TV a cabo, Wi-Fi e banheiro privativo.
Equipamentos aeromédicos do helicóptero AS365N2.
RA: Quais equipamentos aeromédicos possuem na aeronave? Pretendem adquirir algo específico?
Air Jet: As aeronaves adaptadas para o serviço aeromédico possuem todos os equipamentos avançados necessários para prestar um atendimento com toda a qualidade e segurança, como ventiladores, cardioversor, bomba de infusão adulto e pediátrica, incubadora e autopulse.
RA: Vocês fazem treinamento de CRM ou algum voltado para a segurança das operações?
Air Jet: Sempre! Nossa prioridade é a segurança; e os treinamentos constantes servem para garantir a segurança e a excelência dos nossos serviços.
RA: Vocês voam sempre com dois pilotos no aeromédico, por quê?
Air Jet: Sim. Seguimos rigorosamente às regras da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. Atualmente, a regra não permite que se faça voos por instrumento com apenas um piloto, com passageiros a bordo. O voo com apenas um piloto é realizado estritamente em condições visuais.