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Técnica MCGuire

Equipes de resgate do Falcão 03 e do GOST socorrem homem ferido no Morro do Canal, Paraná

Paraná – Na tarde de domingo (15), um homem de 28 anos teve que ser resgatado após sofrer queda de aproximadamente 4 metros ao tentar subir o Morro do Canal, que faz parte do Parque Estadual do Pico Marumbi, local bastante procurado para turismo de aventura, e que fica na Região Metropolitana de Curitiba.

Por volta das 17h00, o helicóptero Falcão 03 do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) foi acionado para apoiar o Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) do Corpo de Bombeiros e realizar o resgate.

Chegando no local, o operador de suporte médico Renê Avelleda (médico) e um operador aerotático desceram de rapel para acessar a vítima e prestar o primeiro atendimento. Depois de preparada, fizerem sua retirada do local pela técnica do Mcguire.

Segundo a equipe de saúde, o homem teve perda de consciência no momento da queda, com trauma de crânio moderado e possível lesão raquimedular. Ele foi levado para uma aérea segura, onde foi estabilizado pela equipe aeromédica do Falcão 03, embarcado na aeronave, e transportado ao Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba.

No BPMOA do Paraná, médicos e enfermeiros são treinados para descer de rapel do helicóptero e prestar assistência à vítima no local do acidente, especialmente em áreas remotas e de difícil acesso.

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Bombeiros e BPMOA resgatam homem que sofreu queda durante rapel em São Luiz do Purunã, PR

Paraná – Na tarde de sábado (5), um homem foi resgatado por equipes do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) e do Corpo de Bombeiros. A vítima sofreu uma queda enquanto fazia rapel em São Luiz do Purunã, em Balsa Nova, na região metropolitana de Curitiba.

Segundo o BPMOA, o homem sofreu uma queda de 16 metros e teve trauma de crânio leve. Pessoas que estavam no local acompanharam o resgate realizado por bombeiros e pela equipe do Falcão 04.

A vítima foi retirada do local pelo operador aerotático do helicóptero por meio da técnica conhecida como Mcguire. A manobra é feita em locais de difícil acesso, quando a aeronave não consegue pousar. Em seguida foi levada a um local onde pôde receber atendimento dos operadores de suporte médico do Falcão 04. Depois de estabilizado, o homem foi levado de helicóptero para Hospital do Rocio, em Campo Largo.

Enfermeiro desce de rapel do Falcão 04 do BPMOA para acessar vítima de queda no Morro do Anhangava, PR

Paraná – Neste final de semana, equipes do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) do Corpo de Bombeiros, do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foram acionadas para operações de busca, resgate e remoção aeromédica.

Na sexta-feira (14), uma mulher de 40 anos saiu para uma caminhada pelo Canyon Guartelá, em Tibagi e ficou cerca de 24 horas desaparecida. A família acionou o resgate e no sábado (15), uma equipe do BPMOA, bombeiros militares, com ajuda de dois cães farejadores, localizaram a mulher no meio do Canyon em bom estado físico. Ela foi embarcada e levada no Falcão 04 ao encontro dos familiares.

No domingo (14), a equipe do Falcão 04 resgatou um homem de 26 anos que havia sofrido queda no paredão do Morro do Anhangava, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. A vítima apresentava escoriações e contusões em membros inferiores e superiores, além de suspeita de trauma raquimedular.

Para o resgate, foi infiltrado por rapel o operador de suporte médico Paulo Henrique (enfermeiro do SAMU) e um operador aerotático, que tripulam o helicóptero Falcão 04 do BPMOA. O lançamento é realizado com a supervisão de outro operador aerotático que fica embarcado na aeronave.

Os profissionais realizaram a avaliação da vítima e depois de imobilizada, foi removida do local através da técnica mcguire. O enfermeiro do SAMU e o operador aerotático acompanharam a vítima durante o deslocamento atém um local seguro. Depois de embarcada no Falcão 04, foi levada ao Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba.

Os operadores de suporte médico (SIATE e SAMU) e os operadores aerotáticos que tripulam as aeronaves do BPMOA realizam treinamentos práticos de rapel, embarque e desembarque a baixa altura, mcguire, e Helocasting (lançamento de operador na água para salvamento). Além do conteúdo teórico, outros exercícios também são realizados pelos operadores.

No domingo ainda, equipe do Falcão 08 foi acionada para realizar a remoção aeromédica de uma vítima de acidente vascular cerebral (AVC). Ela estava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tijucas do Sul e foi levada de helicóptero ao Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba. O transporte terrestre contou com o apoio de uma ambulância do SAMU.

Falcão 08 foi acionado para realizar a remoção aeromédica de uma vítima de acidente vascular cerebral (AVC).

Usando técnicas de rapel e mcguire, equipe do Águia 03 salva homem no Morro de Santo Antônio, MT

Mato Grosso – Na tarde de quinta-feira (11), equipe do Águia 03 Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) foi acionada pelo Corpo de Bombeiros para auxiliar no resgate de um homem de 66 anos que estava em uma encosta do Morro de Santo Antônio, local considerado de difícil acesso.

A equipe do Águia 03 desembarcou no cume do morro para colher mais informações com os bombeiros (Equipe Delta 4 do BM). Identificado o local onde estaria a vítima, um operador aerotático foi lançado de rapel até o local.

Posteriormente a vítima e o operador foram retirados da encosta mediante a utilização da técnica “McGuire” (saiba mais sobre a técnica) e levados em segurança até o cume do morro de Santo Antônio. O homem não sofreu ferimentos. Depois de cumprida a missão de busca e salvamento o Águia 03 retornou para a base.

Em ação pioneira, Operadora de Suporte Médico desembarca de rapel e socorre vítima de queda em cachoeira, PR

Paraná – No início de sábado (25), por volta das 13 horas, a equipe do helicóptero Falcão 03 do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), foi acionada pelo 8º Grupamento de Bombeiros (8º GB) para realizar a retirada de uma mulher da cachoeira do Salto dos Macacos, Morretes, que havia sofrido um queda de aproximadamente dois metros, próximo à cachoeira principal.

Para efetuar a extração da vítima do local foram lançados, por meio de rapel, o Operador Aerotático (OAT) e a Operadora de Suporte Médico (OSM). Uma vez acessado o local, a médica Michele Mamprim Grippa (Saiba mais sobre a médica) e o tripulante Sd Matias realizaram a abordagem da vítima e sua estabilização em maca.

O Sgt Panzarine foi o tripulante que coordenou o desembarque da Dra Michele e do Sd Matias e a retirada da vítima pelo mcguire, orientando os pilotos Ten Cel Adilar e Ten Fernandes.

Em virtude das características do relevo e ser de difícil acesso, foi realizada a técnica de extração através do Mcguire, em que a vítima é içada do local do acidente até um local em que possa ser embarcada na aeronave.

A vítima de 34 anos teve náusea e tontura, apresentava cervicalgia a nível de C2 e ferimento corte-contuso em face. Através de coordenação da Regulação Médica SAMU Operação Verão Maior, foi encaminhada de helicóptero ao Aeroporto de Paranaguá, onde uma ambulância do SIATE do 8º GB aguardava para o embarque. Ela foi transportada ao Hospital Regional Litoral para avaliação, exames e tratamento intra-hospitalar.

Ação pioneira

Foi a primeira infiltração por meio de rapel de um Operador de Suporte Médico (OSM) do BPMOA e Secretaria da Saúde (SESA) em local de difícil acesso para uma missão de resgate.

A pioneira nessa ação foi a Dra. Michele Mamprim Grippa. Ela é médica do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (SIATE) há quase 10 anos e tripula as aeronaves do BPMOA em missões de resgate aeromédico.

Operadora de Suporte Médico do Falcão 03 desembarca de rapel e socorre vítima de queda em cachoeira, PR.

Nessa missão, a Dra. Michele colocou em prático todo seu treinamento e habilidade para acessar a vítima através do rapel. Além disso realizou em equipe a estabilização da vítima e seu preparo para a retirada pela técnica do mcguire. Depois disso fez seu embarque e transporte até a viatura do SIATE em Paranaguá.

“Fique muito feliz em pode ajudar. Confesso que fique apreensiva, mas a experiência do comandante e dos tripulantes, o trabalho em equipe e muito treinamento, deram a mim confiança em realizar a descida com segurança. Tive a oportunidade de participar dos treinamentos realizados pelo BPMOA e isso me ajudou muito.”, disse Michele depois do resgate.

“O trabalho em equipe é fundamental para que tudo ocorra bem.”, complementou.

Saiba mais como foram os treinamentos:

Corpo de Bombeiros do DF resgata vítima de queda na Cachoeira do Tororó, em São Sebastião

Distrito Federal – Uma mulher de 36 anos ficou ferida após escorregar em uma pedra e cair, batendo com as costas e a cabeça em uma rocha, na Cachoeira do Tororó, em São Sebastião.

O acidente ocorreu por volta das 14h45 de domingo (25), no momento em que a vítima estava na parte de baixo da queda d’água. O Corpo de Bombeiros usou três viaturas e um helicóptero da corporação no socorro. A mulher foi levada ao Hospital de Base com suspeita de traumatismo cranioencefálico (TCE).

Por ser um local de difícil acesso, os militares tiveram de remover alguns galhos, árvores e um pedaço da vegetação rasteira para que o helicóptero do Grupamento de Aviação Operacional (GAvOp) pudesse pousar. Após ser estabilizada pela equipe de atendimento pré-hospitalar dos bombeiros, a vítima foi retirada por meio da técnica do Mcguire, na qual é transportada içada por um cabo, na companhia de um socorrista.

Corpo de homem desaparecido é localizado em Porto de Fora e retirado com auxílio do CIOPAer do MT

Ascom MT

Mato Grosso – O corpo de um homem que estava desaparecido há três meses foi resgatado pela Diretoria Metropolitana de Medicina Legal (DMML) com o auxílio de um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) nesta terça-feira (08).

O homem foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros após sete dias de buscas e já estava em fase de decomposição. A vítima estava em um local de difícil acesso na região de Porto de Fora, em Barão de Melgaço.

Conforme o CIOPAer, a tripulação usou técnicas de rapel para ter acesso ao local e para retirar a vítima do alto do morro, por meio do procedimento Mcguire, utilizado para transporte de cargas ou tripulantes com cabos presos à aeronave.

O corpo se encontra no setor de Antropologia Forense para a determinação da causa mortis, que será desvendada pela equipe da DMML.

Minimizando os riscos do “Mcguire” – Uma técnica desenvolvida pelo GRPAe/SP

EDUARDO DE MORAES GOMES

Segundo conta a história,  esta técnica tem sua origem no nome de um militar americano, que, durante a guerra do Vietnã, utilizando-se de sua criatividade, retirando militares que se encontravam no meio da floresta, através de cordas fixadas no helicóptero.

Essa técnica é utilizada para resgatar vítimas em locais de difícil acesso (matas, telhados, torres, encosta de montanha, etc) onde outra técnica não seria possível ser empregada, visto o risco que esse tipo de operação apresenta. A técnica consiste no lançamento de dois tripulantes através de cordas, perfazendo-se do rapel para a descida (infiltração), e posteriormente na exfiltração, através do içamento e deslocamento desses tripulantes pelas cordas, variando o seu comprimento conforme a missão. A novidade é que todo este conjunto fica acoplado em um sistema de ancoragem instalado no piso e também no gancho da aeronave, denominado “Mcguire” com exfiltração pelo gancho.

A aeronave utilizada no caso é um AS 350 B2, peso máximo de decolagem  de 2.250 kg, peso máximo de decolagem com carga externa de 2.500 kg. Sabendo-se que a maioria das polícias no Brasil utilizam-se desse modelo de helicóptero e fazem da técnica do “Mcguire” um dos meios para a resolução de problemas, essa técnica, ora apresentada, visa aprimorar o sistema, minimizando os riscos.

modelosaranha
“Aranhas” confeccionadas com “fitas tubulares” em conjunto a uma “placa de ancoragem” ou argola de aço utilizadas pelo GAvOp do CBM/DF.

Vale lembrar que há várias formas de ancoragem das cordas no piso da aeronave, no caso apresentado, a “aranha” é confeccionada com cabos de aço, mas existem outras possibilidades, como a utilização de “fitas tubulares” ou cordas, em conjunto a uma “placa de ancoragem” ou argola de aço, pois, para essa técnica, o mais importante é o tipo de ancoragem realizada no gancho da aeronave, pois é ele que suportará a carga e minimizará o pêndulo.

Um dos maiores temores esta alicerçado no pêndulo que as cordas apresentam durante o deslocamento da aeronave e para evitar e/ou minimizar o efeito deste pêndulo dessincronizado (eixo longitudinal ou transversal da aeronave) e, por vezes acentuado, foi testada uma nova maneira de executar a amarração no piso e no gancho da aeronave (este modelo suporta 750 kg de carga), e, ao invés das cordas passarem por cima dos esquis, como o habitual, elas passam pela parte interna deles e têm seu “ponto bomba” (local de ancoragem na aeronave que surporta niveis elevados de carga) no gancho da aeronave, como se fosse um deslocamento com carga externa pelo guancho.

Assim, as cordas são ancoradas no gancho e a força a ser exercida estará no centro de gravidade (CG) do helicóptero, melhorando a performance e facilitando as manobras realizadas pelo piloto, reduzindo sobremaneira o pêndulo, além de ser simples a sua redução se porventura vier a ocorrer.

Este tipo de sistema foi realizado com  a “Aranha” confeccionada com cabos de aço e é distribuída da seguinte forma:

aranha
Sistema com 05 (cinco) mosquetões de aço para ancoragem.
aranha1
Mosquetão 01 (um) permeio da Corda a ser utilizada.
gancho
Os Mosquetões 02 (dois) e 03 (três) serão fixadas às cordas de “backup” do “Mc Guire”. Nesse momento, após fixadas, deverá ser feita uma medida de tamanho condizente para fazer a conexão no gancho da aeronave, sendo utilizado um mosquetão de aço para cada corda, lembrando que as travas de rosca destes devem estar em direções opostas entre si, para que eles, com o atrito, não venham a abrir.
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Após a fixação no gancho o “vivo” de cada corda deverá voltar ao sistema da aeronave para que seja feita a amarração do rapel. As cordas utilizadas no rapel deverão ser fixada nos mosquetões 04 (quatro) e 05 (cinco) e com os seus devidos “backups”, como mostra a figura.

O sistema esta montado como mostra a figura acima, lembrando que após a realização do rapel, o tripulante lançador deve retirar as cordas que foram utilizadas para a descida de rapel, desfazer os nós e liberá-las entre os esquis para que possam ficar no sistema de “Mcguire” pelo gancho e realizá-lo, conforme fotos abaixo:

sistema
Operação de salvamento realizada em 2007 utilizando essa técnica desenvolvida pelo Grupamento de Radiopatrulha Aérea de São Paulo.
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Observe as cordas fixadas ao gancho da aeronave e seus respectivos “backups” conectados à “aranha” no piso do helicóptero.

Fonte: Esse texto foi escrito por Eduardo de Moraes Gomes (tripulante operacional), entretanto, essa técnica foi desenvolvida por tripulantes operacionais e pilotos do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo, após muitos debates e testes e, atualmente, é procedimento adotado por essa Unidade de Aviação.

Fotos: Edmar Félix Ambrósio, Eduardo Alexandre Beni e GRPAe.

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