Santa Catarina – Na sexta-feira (14), equipe aeromédica do Serviço Aeropolicial de Fronteira (SAER Fron) de Chapecó realizou transferência de um recém-nascido de 30 dias de vida de São Miguel do Oeste para o Hospital infantil de Chapecó. O menino havia sofrido uma parada cardíaca decorrente de problemas respiratórios.
Segundo o médico Robson Souza do Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (SARA), o paciente estava instável, em estado grave. Ele destaca que, neste caso, o tempo-resposta é fundamental para redução das complicações do quadro.
Na segunda-feira (17), realizaram a transferência de paciente masculino de 71 anos, da cidade de Pinhalzinho para Hospital em Chapecó. Segundo a equipe médica, o homem apresentava possível sepse (septicemia), insuficiência respiratória, intubado e sedado. Ele foi encaminhado pela equipe até o hospital sem intercorrências.
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Transferência de um recém-nascido de 30 dias de vida de São Miguel do Oeste para o Hospital infantil de Chapecó.
Transferência de paciente masculino de 71 anos, da cidade de Pinhalzinho para Hospital em Chapecó.
Transferência de paciente masculino de 71 anos, da cidade de Pinhalzinho para Hospital em Chapecó.
Santa Catarina – O serviço aeromédico realizado em Chapecó e região é resultado de uma parceria entre os governos Municipal e Estadual, através do Secretaria Municipal de Saúde de Chapecó (SARA) e da Policia Civil (SAER Fron). Essa semana o serviço foi acionado algumas vezes.
Na quinta-feira (06), equipe do SAER da Polícia Civil e do SARA (Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico) realizaram o transporte de um homem de 64 anos, com quadro de suspeita de AVC hemorrágico, respirando com ajuda de aparelhos, do município de Tunápolis para o HRO de Chapecó, que é referência em casos de neurocirurgia.
Equipe aeromédica do SAER é acionada para transportar pacientes de Bormann, Tunápolis e Quilombo para Chapecó, SC.
Na tarde terça-feira (04) realizaram a transferência aeromédica de um homem de 56 anos, da cidade de Quilombo para o HRO de Chapecó. A vítima sofreu amputação traumática completa de mão direita com grande perda de sangue.
“O tempo resposta foi fundamental na manutenção da estabilidade hemodinâmica do paciente e na preservação do restante do membro afetado, o qual que foi garroteado para evitar maior perda sanguínea”, informou Gianfranco Polli, médico plantonista do SARA.
Também na terça-feira realizaram o atendimento de um homem de 27 anos, vítima de queda de telhado a uma altura de aproximadamente 4 metros, no Distrito Marechal Bormann. A vítima apresentava trauma de membro superior, sendo atendida pela equipe aeromédica e conduzida ao HRO para exames e tratamento especializado.
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Equipe aeromédica do SAER é acionada para transportar pacientes de Bormann, Tunápolis e Quilombo para Chapecó, SC
Equipe aeromédica do SAER é acionada para transportar pacientes de Bormann, Tunápolis e Quilombo para Chapecó, SC
Equipe aeromédica do SAER é acionada para transportar pacientes de Bormann, Tunápolis e Quilombo para Chapecó, SC
Equipe aeromédica do SAER é acionada para transportar pacientes de Bormann, Tunápolis e Quilombo para Chapecó, SC
Equipe aeromédica do SAER é acionada para transportar pacientes de Bormann, Tunápolis e Quilombo para Chapecó, SC
Equipe aeromédica do SAER é acionada para transportar pacientes de Bormann, Tunápolis e Quilombo para Chapecó, SC
Minas Gerais – No início da tarde de quinta-feira (09) uma ação conjunta entre o Corpo de Bombeiros, a Secretaria de Saúde do Estado e o SAMU foi montada para a transferência de uma gestante de Governador Valadares para Barbacena. A paciente foi encaminhada para a Santa Casa de Misericórdia, que é referência obstétrica na região.
O avião Grand Caravan do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros decolou da cidade de Governador Valadares, distante 500 km de Barbacena, transportando uma gestante de 41 anos na 28ª semana de gestação, com pré-eclâmpsia. A Secretaria de Saúde do Estado conseguiu vaga na Santa Casa de Misericórdia de Barbacena através do sistema SUS Fácil.
No início da tarde o avião pousou no Aeroporto de Barbacena e a gestante foi conduzida pela ambulância do Corpo de Bombeiros até a Santa Casa de Misericórdia. A paciente é da zona rural da cidade de Sardoá na região leste do Estado e encontra-se bem após a longa viagem.
Corpo de Bombeiros, SAMU e Secretária da Saúde de Minas Gerais realizam ação conjunta para transferência de gestante para Barbacena.
Pará – Na tarde desta quinta-feira (28), uma criança de 6 anos vítima de acidente de trânsito precisou ser transferida por um helicóptero da EMAR Táxi-Aéreo da Vila Curuai, região do Lago Grande, em Santarém, oeste do Pará, para o Pronto Socorro Municipal (PSM). Além dela, um homem de 35 anos também foi transferido com suspeita de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).
Um dos enfermeiros do SAMU que participou dos resgates, Itamar Aguiar, informou que a criança teve fratura nos membros superiores, no braço, e luxação. A equipe foi acionada pela Unidade de Saúde da vila.
“Íamos fazer o resgate de ‘ambulancha’ [ambulâncias adaptadas aos rios para atender as comunidades ribeirinhas da região], mas pelo mau tempo e como iria demorar, pedimos apoio da Casai (Casa de Saúde Indígena) que atendeu nosso pedido e fomos até a vila com mais dois enfermeiros, um técnico e dois pilotos”, relatou Itamar.
O garoto estava em uma moto com o pai e os dois caíram. Segundo o enfermeiro Itamar, o menino está consciente e orientado. O outro caso é de um masculino de 35 anos, que apresentava dor precordial.
O helicóptero com os pacientes saiu da vila por volta das 17h40 e pousou na base do Corpo de Bombeiros de Santarém cerca de uma hora depois. Em seguida, a equipe transferiu os pacientes para o Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo, onde passaram por avaliações.
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Dois enfermeiros e um técnico acompanharam a transferência de uma criança de 6 anos de idade após ela ter sofrido acidente de trânsito em vila de Santarém — Foto: Itamar Aguiar/Divulgação
Helicóptero transfere criança de 6 anos, vítima de acidente de trânsito, e homem de 35 anos, com suspeita de infarto, da Vila Curuai para Santarém. Foto: Foto: Itamar Aguiar/Divulgação
Helicóptero transfere criança de 6 anos, vítima de acidente de trânsito, e homem de 35 anos, com suspeita de infarto, da Vila Curuai para Santarém. Foto: Itamar Aguiar/Divulgação
Santa Catarina – O Serviço Aeropolicial de Fronteira (SAER-Fron Chapecó) da Polícia Civil atua integrado com o Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (SARA) na região. SARA /SC. Nas últimas semanas as equipes foram acionadas para salvar vidas.
Na quinta-feira (10) realizaram a transferência de um homem de 55 anos, com infarto do miocárdio. Ele foi levado do Hospital São José de Maravilha até o Hospital São Pedro de Xanxerê. O segundo atendimento do dia foi a transferência de uma idosa de 70 anos da Fundação Hospitalar de Cunha Porã para o Hospital Regional de Chapecó. A mulher estava com um quadro de distensão abdominal e choque séptico.
Equipes do SAERFRON e SARA são acionadas para resgates aeromédicos. – Foto: SARA/SAERFRON Divulgação
Equipes do SAERFRON e SARA são acionadas para resgates aeromédicos. – Foto: SARA/SAER Divulgação
Equipes do SAERFRON e SARA são acionadas para resgates aeromédicos. – Foto: SARA/SAER Divulgação
Equipes do SAERFRON e SARA são acionadas para resgates aeromédicos. – Foto: SARA/SAER Divulgação
Equipes do SAERFRON e SARA são acionadas para resgates aeromédicos. – Foto: SARA/SAER Divulgação
Na tarde de sábado (12) outra transferência aeromédica de urgência foi realizada do município de Palma Sola para Xanxerê. Segundo o médico do SARA, Dr Rogério Barcala, tratou-se de paciente masculino, V. G., 57 anos diagnosticado com infarto e necessitando de transporte imediato para Unidade de Saúde Especializada, em Xanxerê, referência cardiológica no Extremo Oeste.
Do acionamento do SAER e do SARA até a chegada do paciente no Hospital Regional em Xanxerê, foram apenas 60 minutos, quando o transporte por terra, naquele caso, duraria mais de quatro horas.
Na manhã de segunda-feira (14), as equipes do SARA/SAERFRON realizaram a transferência de paciente de São Miguel do Oeste para o Hospital Regional do Oeste, em Chapecó. Tratava-se de gestante, com 33 semanas de idade gestacional, com trabalho de parto prematuro.
Foi transferida de helicóptero ao HRO para cuidados e atendimento do recém nascido em UTI neonatal. Em todos os casos, segundo o médico do SARA, Rogério Barcala, o tempo resposta para o atendimento especializado é fundamental.
Equipes do SAERFRON e SARA são acionadas para resgates aeromédicos. – Foto: SARA/SAERFRON Divulgação.
Paraíba – O helicóptero Acauã 01 da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social realizou, na manhã de sexta-feira (15), a transferência de um paciente que estava internado em um hospital da região metropolitana de Campina Grande para uma unidade hospitalar do estado de Pernambuco.
O voo durou 45 minutos e o paciente foi acompanhado pela equipe médica e por um enfermeiro que faz parte da tripulação da aeronave, evitando maiores complicações no seu estado de saúde.
Helicóptero Acauã realiza transferência de paciente para Recife e evita complicações de saúde.
A aeronave decolou por volta das 9h00 levando o paciente Rodrigo Deodato da Silva, 9 anos, que estava no hospital regional de Queimadas recebendo tratamento médico. Como o estado de saúde dele é considerado grave, a transferência feita em uma Unidade de Suporte Avançado (USA) para o hospital Osvaldo Cruz, na cidade de Recife, colocaria em risco a vida de Rodrigo.
A aeronave da Sesds pousou no quartel do Comando Geral da cidade do Recife, às 9h45. O prédio fica próximo à Praça do Derby, no Centro da cidade, onde já tinha uma ambulância aguardando para levar o paciente para o hospital Osvaldo Cruz, que fica a 9 minutos dali.
“A transferência realizada pelo Acauã foi fundamental para o paciente. Ele apresenta um quadro de icterícia, problemas no fígado e nos rins. O transporte via terrestre poderia acarretar uma série de complicações para ele”, disse a médica do Hospital Regional de Queimadas, Roberta Carvalho.
O Acauã
O equipamento multimissão, com prefixo PR – CME, é dotado de tecnologia digital de gerenciamento dos sistemas embarcados, que facilita o trabalho dos pilotos em pousos e decolagens. Sua autonomia é de três horas e meia de voo, podendo atingir uma velocidade máxima de 130 nós, o equivalente a 280 quilômetros por hora (km/h).
Quanto ao espaço, a capacidade atende até sete pessoas e ainda equipamento, armamento e suprimento, além de possibilidade de carga externa de até uma tonelada. Para resgate, são transportados, além dos pilotos, a vítima em uma maca, um médico e um paramédico.
Alagoas – Pode ser por transporte aéreo ou terrestre. Se uma pessoa estiver em uma unidade de saúde em estado grave e precisar de transferência inter-hospitalar, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Alagoas fará o deslocamento desse paciente para o local que for referência no tratamento da doença.
Os principais casos de transferências são acidentes vasculares encefálicos (AVE), infartos e traumas graves. Os pacientes são deslocados, em sua maioria, de unidades do interior que possuem menos recursos para serviços de maior complexidade, onde estejam disponíveis internamentos clínicos ou em Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) ou, ainda, para a realização de procedimentos cirúrgicos.
De acordo com Maxwell Padilha, coordenador médico do Samu Maceió, todas as transferências inter-hospitalares são solicitadas pelo médico responsável por aquele paciente. “Ambulância ou helicóptero só são liberados quando existe um acordo entre as unidades de saúde; do local onde o paciente está internado, para o local que irá recebê-lo. Quando isso estiver acertado, o profissional irá informar ao Samu que o leito está disponível, e solicitar o melhor tipo de transporte, aéreo ou terrestre”, explicou o médico.
Vítima sendo resgatada após acidente de trânsito no sábado (30), na BR-104 e encaminhada ao HGE pela aeronave Falcão 05 (Crédito: Grupamento Aéreo)
Somente em 2017, o Samu Alagoas foi acionado 3.644 vezes para fazer a transferência de pacientes por meio de suas Unidades de Suporte Avançado (USA), Unidades de Suporte Básico (USB), pelo Falcão 05, helicóptero do Serviço Aeromédico, e pela USA Neonatal, ambulância utilizada para o deslocamento de bebês em estado grave com até 28 dias vida. Em Maceió foram 2.924 solicitações e a central de Arapiraca fez a transferência inter-hospitalar de outros 720 pacientes.
Segundo o Major Dárbio Alvim, supervisor o Samu Alagoas, o transporte terrestre ou aéreo também pode ser feito para estados próximos de Alagoas. “Tudo vai depender da gravidade do paciente, caso seja necessário, depois de ser feito o protocolo entre o médico responsável e a regulação médica do Samu. O deslocamento também pode ser feito para estados vizinhos como Pernambuco, Sergipe e Bahia. Outro transporte que pode ser realizado pelo Samu é para a realização de transplantes, tanto do órgão para a cirurgia, com do paciente receptor”, informou o supervisor.
Vítima sendo resgatada após acidente de trânsito no sábado (30), na BR-104 e encaminhada ao HGE pela aeronave Falcão 05 (Crédito: Grupamento Aéreo)
Corrida contra o tempo
Esse foi o drama vivido por José da Silva, o cabo J. Silva, do Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRP) da Polícia Militar do Estado de Alagoas. No mês de novembro ele precisou ser transportado por uma ambulância do Samu até a cidade de Recife (PE), onde foi submetido a uma cirurgia de urgência, após ser diagnosticado com mielopatia cervical espondilótica, uma lesão na coluna vertebral com a compressão da medula na altura do pescoço.
“Um dia acordei sentindo um formigamento na ponta dos meus dedos. Achei estranho e fui logo ao médico para saber o motivo. Depois de alguns exames, foi detectada uma hérnia na região do pescoço, e era necessário operar o mais rápido possível, para que o quadro não se agravasse”, lembrou.
“Com essa indicação, os profissionais que me ajudaram correram contra o tempo para que eu pudesse realizar a cirurgia em Recife, e logo solicitaram uma viatura do Samu, já que meu estado estava evoluindo rápido e começava a ficar sem força nos músculos; sem conseguir dar um aperto de mão firme”, recordou o cabo.
No dia 18 de novembro, o policial fez a cirurgia na coluna, e aos poucos está se recuperando. Segundo os médicos, a rotina de treinamentos, o dia-a-dia das atividades na polícia, juntamente com alguns sintomas de estresse, desencadearam a hérnia no paciente.
“Nesses meus 20 anos como policial militar, já acompanhei as equipes do Samu em muitas ocorrências onde é necessária a presença da PM, como em situações que envolvam vítimas de arma branca ou arma de fogo. Mas nunca imaginei que eu fosse precisar da ajuda do Samu; sou muito grato a todos que me ajudaram nesse momento difícil. Se antes eu admirava o trabalho dos socorristas, agora valorizo ainda mais o que esses guerreiros fazem pela população alagoana”, agradeceu José Silva.
O cabo está fazendo fisioterapia e conta o tempo que falta para retornar às atividades. “Devo estar de volta ao serviço em fevereiro de 2018, com todo o gás nos meus treinamentos para poder estar apto à minha rotina dentro do BPRP. Também quero retomar o projeto que tenho de dar aulas de jiu-jitsu para as crianças carentes do bairro São Jorge. Quero poder ajudar os pequenos a ficar longe das drogas”, concluiu.