Distrito Federal – Na tarde de terça-feira (3), a tripulação do helicóptero Sentinela do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (DETRAN) participou mais uma vez do traslado de um órgão para transplante em parceria com a Central Estadual de Transplantes. Trata-se do 20º coração transportado este ano pela autarquia.
O órgão, vindo de Londrina (PR), chegou ao DF por um voo da Força Aérea Brasileira e, da Base Aérea de Brasília até o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal, no Cruzeiro, o traslado ficou sob a responsabilidade da equipe da Unidade de Operação Aérea do DETRAN.
“Sempre que acionados, agimos com a maior celeridade para atender ao chamado da Central de Transplantes, pois sabemos que cada segundo é muito importante nessa ação, já que o procedimento eficiente de captação e transporte do órgão influencia diretamente na qualidade do mesmo e no sucesso da cirurgia”, destaca o diretor-geral do DETRAN, Takane Kiyotsuka.
A parceria entre DETRAN e a Central Estadual de Transplantes existe desde 2015 e tem garantido a agilidade necessária ao aproveitamento dos órgãos nos transplantes realizados no Distrito Federal. Até o momento, já foram transportados 76 corações, sendo 20 só este ano, 6 fígados, 6 córneas e um rim.
Aeronave Sentinela do Detran-DF realiza o 20º transporte de coração para transplante em 2024 Foto: Divulgação/Detran-DF.
Portugal – A Força Aérea realizou, de 27 de julho a 2 de agosto, 22 missões de apoio à população em Portugal Continental, nos arquipélagos da Madeira e dos Açores. Foram transportadas 10 pessoas que precisavam de assistência médica urgente, sete nos Açores, uma na Madeira, e duas dos Açores para o Continente. No total, foram contabilizadas setenta e seis horas e cinco minutos de voo.
Na madrugada do dia 1º de agosto, realizaram simultaneamente o transporte aeromédico de dois recém-nascidos, da ilha Terceira, Açores, para o Continente, e um transporte de órgãos para transplante em território nacional. Nessas missões foram empenhados dois aviões C-295M, operados pela Esquadra 502 – “Elefantes”. Equipes do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) também participaram das operações.
Força Aérea Portuguesa faz a diferença e realiza 22 missões de apoio à população em sete dias
No mesmo período, equipe do helicóptero EH-101 Merlin da Esquadra 751 – “Pumas” foi acionada para resgatar um homem que necessitava de cuidados médicos urgentes e se encontrava a bordo do pesqueiro “Águas Santas”, que navegava a 463 Km do Montijo. A Esquadra 502 – “Elefantes” realizou o acompanhamento da missão.
Ainda nesta semana, foram realizados dois transportes de órgãos para transplante, um pelo avião Falcon 50, da Esquadra 504 – “Linces”, e o outro pelo avião C-295M. Nesse período ainda realizaram 10 missões de combate a incêndios florestais, oito pela Esquadra 552 – “Zangões”, que opera a aeronave AW119 “Koala”, e duas com o empenho do avião Lockheed P-3C CUP+ ORION, da Esquadra 601 – “Lobos”.
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Força Aérea Portuguesa faz a diferença e realiza 22 missões de apoio à população em sete dias
Equipes do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) também participaram das operações.
Equipes do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) também participaram das operações.
Paraná – As cinco aeronaves à disposição do Governo do Estado têm também uma missão social. A frota é usada para o transporte de órgãos humanos e ajuda a fazer do Paraná referência em transplantes. Só neste ano foram 57 missões de apoio, perfazendo 117 horas e 55 minutos de voo, para o transporte de 111 órgãos.
Essa atuação ajuda a salvar vidas, como a de Antônio Carlos dos Santos, 56 anos, de Marechal Cândido Rondon. O técnico em manutenção predial é um dos tantos beneficiados pela política para a saúde adotada no Estado – há um ano que ele escuta um novo coração batendo no peito. “Para falar a verdade, passei a viver depois do transplante”, diz.
Opção pela vida que sempre rende boas histórias. A frota é formada por quatro aviões – um King Air 350, um Grand Caravan, dois Sênecas III – e mais um helicóptero. No mês passado, por exemplo, a logística de um transporte de órgãos só obteve sucesso graças ao King Air, que é usado com frequência pelo governador. O avião foi acionado em um fim de semana para buscar fígado, rins e baço de um doador em Cascavel e trazer os órgãos para serem reimplantados em pacientes compatíveis que se encontravam na fila de espera em Curitiba. Mais três vidas salvas.
Aeronaves do Governo ajudam Paraná a ser referência em transplantes. Foto: Divulgação
“Quanto antes retirar o órgão e reimplantar, melhor o resultado. Um coração, por exemplo, dura quatro horas. O fígado, oito. Sem essa logística aérea, não tem como fazer, seria apenas transplantes entre pessoas da mesma cidade”, afirmou Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch, coordenadora do Sistema Estadual de Transplante do Paraná (SET/PR).
De acordo com a Casa Militar, a hora/voo dos dois Sênecas III a serviço do Executivo custam R$ 1.500. O investimento no deslocamento entre a capital e Cascavel seria de R$ 5.250, considerando 3 horas e meia para a ida e a volta. “Com essas distâncias, sem um avião, não teria como fazer”, explicou o Capitão Pedro Paulo Sampaio, um dos responsáveis pelo setor.
LIDERANÇA
Desempenho que ajudou o Paraná a fechar o ano passado na liderança em número de doações, em transplantes realizados, em autorização das famílias e em busca por possíveis doadores, segundo levantamento da revista Registro Brasileiro de Transplantes, publicação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), especializada no segmento.
Aeronaves do Governo ajudam Paraná a ser referência em transplantes. Foto: Divulgação
Foram 47,7 doadores por milhão de população (pmp), resultado quase três vezes maior que a média do País, de 17 pmp. Com relação aos transplantes realmente efetivados, o Estado voltou a se destacar ao realizar 90,9 transplantes pmp, seguido por Pernambuco (69,2 pmp) e São Paulo (67,4 pmp). No Brasil essa taxa foi de 41,9 pmp, bem distante do índice previsto para 2021 de 60 transplantes pmp.
“O Paraná tem um serviço bem estruturado e equipes capacitadas, realmente comprometidas com resultados de qualidade”, diz Beto Preto, secretário de Estado da Saúde. Segundo ele, o governo trabalha com foco sempre em garantir agilidade à população.
ÍNDICE 2019
A liderança do Paraná se mantém nos quatro primeiros meses de 2019. Estatísticas do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná mostram que as doações efetivas somam na média 40,7 pmp. Foram 235 transplantes realizados, entre rim (155), fígado (76) e coração (4), além 254 córneas. “O Paraná é o estado com as maiores doações porque trabalhamos em vários pilares, temos equipes 24 horas por dia, especializadas em identificar a morte encefálica, além de uma logística excelente”, ressaltou Arlene.
O Paraná é o único estado do Brasil a concluir e aprovar um Plano Estadual de Doação e Transplantes, com planejamento até 2022. Tudo é controlado em uma Sala de Situação, que monitora todo o Estado 24 horas por dia, e faz a análise dos dados para elaborar estratégias de ação.
EXCELÊNCIA
O sistema paranaense está baseado em quatro Organizações de Procura de Órgãos – Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel. Esses centros trabalham na orientação e capacitação das equipes distribuídas em 67 hospitais do Paraná que mantêm Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT).
No total, são 671 profissionais envolvidos e dedicados a salvar vidas. O Estado trabalha com quatro câmaras técnicas – coração, fígado, rim e córneas. E também é campeão no transplante de fígado e de rim.
Até fevereiro, 1.978 pessoas aguardam na fila por um transplante; no Brasil, são mais de 33 mil pessoas à espera de um órgão. Realidade, agora, bem distante do seu Antônio Carlos. “Eu morri umas três ou quatro vezes, o coração não aguentava. Só posso agradecer”, afirma.
Estados Unidos – O primeiro órgão transportando por drone foi transplantado para um paciente com insuficiência renal no Centro Médico da Universidade de Maryland. É resultado de mais de três anos de trabalho para mostrar que aeronaves não tripuladas podem transportar com segurança órgãos e tecidos que salvam vidas.
O esforço começou quando o cirurgião de transplante Dr. Joseph Scalea, frustrado pelo ritmo complexo dos voos comerciais e pelo alto custo dos transportes, começou a explorar meios mais rápidos de fornecer rins, fígados e outros órgãos que podem se deteriorar rapidamente.
“Esta nova tecnologia tem o potencial de ajudar a ampliar o pool de órgãos de doadores e o acesso ao transplante”, disse Scalea durante uma coletiva de imprensa anunciando o sucesso do transporte. “Entregar um órgão de um doador para um paciente é um dever sagrado com muitas partes envolvidas. É fundamental que encontremos maneiras de fazer isso melhor”.
Dr. Joseph Scalea, professor assistente de Cirurgia de Transplante da Universidade de Medicina de Maryland vem desenvolvendo uma maneira de transportar órgãos via drone. (Amy Davis, Imagem de Baltimore Sun)
Scalea começou a trabalhar com drones e em outros lugares também exploraram esse modelo de transporte para fornecer todo tipo de suprimentos médicos. Este é o primeiro esforço para transportar órgãos.
O transporte há tempos impõe desafios para o sistema de doação de órgãos que já não consegue atender a demanda. Nos EUA, há 113.702 pessoas na lista nacional de espera por órgãos, e 18 pessoas por dia morrem à espera de um transplante, segundo a United Network for Organ Sharing, a organização sem fins lucrativos do sistema de transplante de órgãos.
Alguns órgãos foram desperdiçados devido a atrasos e contratempos no transporte, como em dezembro do ano passado, quando um coração humano foi deixado em um avião da Southwest Airlines. Válvulas do coração ainda eram utilizáveis.
A paciente de Maryland era uma mulher de 44 anos de idade, de Baltimore, que passou oito anos em diálise antes de seu transplante. “Essa coisa toda é incrível”, disse a mulher recém-dispensada, que preferiu não ser identificada. “Anos atrás, isso não era algo que você pensaria.”
Dr. Joseph Scalea, professor assistente de Cirurgia de Transplante da Universidade de Medicina de Maryland vem desenvolvendo uma maneira de transportar órgãos via drone. (Amy Davis, Imagem de Baltimore Sun)
O órgão voou 2,6 milhas em 10 minutos em Baltimore pelo St. Agnes Hospital até o hospital de Maryland no início da manhã de 19 de abril para o transplante, de acordo com a AiRXOS, uma unidade da GE Aviation que participou da demonstração. Essa viagem leva 15-20 minutos de carro, dependendo do tráfego.
Funcionários da Universidade de Maryland ainda enfrentam problemas logísticos no desenvolvimento de um amplo sistema de distribuição de órgãos. Primeiro, a Federal Aviation Administration (FAA) deve aprovar tais usos, embora as autoridades tenham indicado que estão interessadas e já aprovaram programas-piloto envolvendo drones em vários estados.
Esta é uma mudança para a FAA, que tem se preocupado principalmente com os amadores que ainda dominam o uso de drones nos Estados Unidos em quase um milhão de usuários registrados. Existem, no entanto, 290.000 drones registrados para uso comercial, como mapeamento de incêndios florestais, monitoramento agrícola e meteorológico, gerenciamento de desastres, aplicação da lei, inspeção de serviços públicos, telecomunicações e fotografia imobiliária.
Dr. Joseph Scalea, professor assistente de Cirurgia de Transplante da Universidade de Medicina de Maryland vem desenvolvendo uma maneira de transportar órgãos via drone. (Amy Davis, Imagem de Baltimore Sun)
Outros países com lacunas na infraestrutura de transporte exploraram o uso de drones para fornecer suprimentos médicos, incluindo sangue.
Para tornar a entrega de órgão possível, seriam necessárias autorizações para voar à noite, em áreas populosas e fora da visão do piloto, a mais de 100 mph ou acima de 400 pés. A agência anunciou planos para mais mudanças permanentes.
Outro obstáculo é que os drones capazes de voar pelo país ainda não estão comercialmente disponíveis. Os engenheiros de Maryland disseram que precisariam que os drones possuíssem motores a combustão, ao invés de motores elétricos a bateria, e precisariam da capacidade de evitar a colisão com obstáculos.
É aí que entra o AiRXOS da GE. A empresa está desenvolvendo uma plataforma de mobilidade aérea para drones para resolver esses problemas.
Scalea, professor assistente de cirurgia na Escola de Medicina de Maryland, juntamente com especialistas em engenharia aeronáutica, já havia projetado um refrigerador de papelão com sensores para monitorar os órgãos pelo celular. Eles também criaram seu próprio drone.
Dr. Joseph Scalea, professor assistente de Cirurgia de Transplante da Universidade de Medicina de Maryland vem desenvolvendo uma maneira de transportar órgãos via drone. (Amy Davis, Imagem de Baltimore Sun)
“Tivemos que criar um novo sistema que ainda estava dentro da estrutura regulatória da FAA, mas também capaz de suportar o peso adicional do órgão, câmeras e sistemas de rastreamento, comunicações e segurança de órgãos em uma área urbana densamente povoada – para uma distância maior”, disse Matthew Scassero, diretor do Programa de teste de UAS da universidade do condado de St. Mary’s, que faz parte da Clark School of Engineering em College Park. “Há uma tremenda pressão sabendo que há uma pessoa esperando por esse órgão.”
Mas há apoio para o fornecimento de drones, inclusive na rede nacional de órgãos, que enfrentou críticas e um desafio no tribunal para tornar o desembolso de órgãos mais geograficamente equitativo.
Há também resíduos – cerca de 14% dos órgãos doados são descartados, em parte devido à redução da qualidade. Alguns órgãos, como os rins, podem durar no gelo para um voo comercial em todo o país. Mas outros, como corações, pulmões e fígados, duram menos tempo. Uma mão ou rosto não pode esperar mais do que algumas horas.
Alguns órgãos, cerca de 1,5%, nunca chegam ao seu destino. Quase 4% tiveram um atraso imprevisto de duas ou mais horas.
São Paulo – A Santa Casa de Presidente Prudente realizou neste sábado (13) uma captação de múltiplos órgãos. O doador foi uma mulher de 50 anos que teve um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH). Segundo o hospital, cinco pessoas que esperam por transplante serão beneficiadas. A família da mulher vítima de acidente vascular cerebral autorizou a doação.
A captação do fígado foi realizada por uma equipe de um hospital particular de Sorocaba (SP), que realiza transplantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento demorou cerca de duas horas.
“Na captação, usamos uma solução de preservação para que o fígado fique bem conservado. Temos um prazo de doze horas para fazer o encaminhamento para o transplante”, afirmou o cirurgião Glauco Perticarrari. Uma aeronave da Força Área Brasileira (FAB) fez o transporte do órgão até Sorocaba.
Os rins foram captados pelos urologistas da Santa Casa de Presidente Prudente, Felipe de Paula e Matheus Rodrigues.
Segundo o médico coordenador da Comissão Intra-Hospitalar de Transplantes da instituição, Carlos Eduardo Bosso, os rins e as córneas foram encaminhados para Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Marília (SP).
A destinação dos órgãos dependerá do resultado do exame de compatibilidade dos pacientes da fila de espera. “É importante que as famílias conversem sobre a doação de órgãos. A pessoa deve expressar a vontade em vida, não é necessário deixar nada por escrito, mas é fundamental comunicar à família o desejo da doação”, afirmou Bosso.
Ainda de acordo com o médico, a mulher que teve os órgãos captados disse a família que queria fazer a doação.
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Captação do fígado foi realizada por uma equipe de Sorocaba — Foto: Assessoria de Imprensa Santa Casa de Presidente Prudente
Captação de órgãos foi realizada em Presidente Prudente — Foto: Assessoria de Imprensa Santa Casa de Presidente Prudente
Captação de órgãos foi realizada em Presidente Prudente — Foto: Assessoria de Imprensa Santa Casa de Presidente Prudente
Captação do fígado foi realizada por uma equipe de Sorocaba — Foto: Assessoria de Imprensa Santa Casa de Presidente Prudente
Urologistas da Santa Casa realizaram a captação dos rins — Foto: Assessoria de Imprensa Santa Casa de Presidente Prudente
Captação do fígado foi realizada por uma equipe de Sorocaba — Foto: Assessoria de Imprensa Santa Casa de Presidente Prudente
Santa Catarina – Santa Catarina registrou em fevereiro de 2019, o melhor desempenho de sua história em doações de múltiplos. Com quatro doações obtidas apenas na quarta e quinta-feira passada, a SC Transplantes contabilizou um total de 23 doações no período. Historicamente, o mês de fevereiro tem baixos índices de doações. Os números mais expressivos foram registrados em 2016 e 2017, com 20 ocorrências cada.
Não é só o desempenho deste mês que traz motivos para comemorações. A doação de órgãos em Santa Catarina tem registrando resultados expressivos. O número de doadores cresceu desde 2005, com um incremento de 50% na taxa de doadores efetivos nos últimos seis anos. Isso representou um salto de 27,2 doações por milhão de pessoas (2013), para 40,9 no ano passado.
SC Transplantes registra maior número de doações de múltiplos órgãos em Fevereiro. Fotos: Paulo Goeth
O resultado em número de doações também coincide com a destinação do helicóptero de uso exclusivo do governador do Estado para o transporte de órgãos e tecidos. A ação foi fruto de um convênio assinado pelo governador Carlos Moisés no dia 6 de Fevereiro. Desde então, a aeronave foi utilizada em três oportunidades, incluindo esta de quinta-feira, quando foram transportados rins para Florianópolis.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Helton de Souza Zeferino, esta postura do Governo do Estado em abrir mão de uma aeronave que tradicionalmente atendia apenas ao Chefe do Executivo demonstra humanização. “O governador demonstra ter zelo e cuidado com o cidadão catarinense. Essa atitude fomenta o sistema de captação, transporte e doação de órgãos e serve de modelo para as demais unidades da federação”, afirmou o secretário Helton.
O coordenador estadual da SC Transplantes, Joel de Andrade comemorou o melhor desempenho já registrado em mês de fevereiro e ressaltou que o número de doações pode ser ainda maior. Ele voltou a destacar que a agilidade no transporte é fundamental para salvar vidas e elogiou o fato do Poder Público estar tratando o transplante e a doação de órgãos como uma prioridade.
“A atitude do Governo do Estado honra a postura do povo catarinense que é solidário e a favor da doação. E quando governo e sociedade caminham juntos, os resultados logo aparecem”, comentou Andrade.
A sugestão de utilização do helicóptero para esse tipo de transporte partiu da Casa Militar. O órgão é responsável por acionar a aeronave sempre que a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da SC Transplantes, solicitar.
O convênio no início do mês passado teve a participação dos secretários Douglas Borba (Casa Civil), Helton Zeferino (Saúde), João Carlos Neves Júnior (Casa Militar) e do major bombeiro George de Vargas Ferreira, coordenador de transporte aéreo da Casa Militar.
Helicóptero que atende governador fará transporte de órgãos em Santa Catarina
Paraná – O Serviço Aeromédico do SAMU de Maringá viabilizou a realização de um transplante de rim de uma paciente de Ivinhema, Mato Grosso do Sul, que passou pela cirurgia em um hospital de Campo Largo, na região Metropolitana de Curitiba na quarta-feira (30). A paciente de 53 anos, foi comunicada da existência do órgão e estava se deslocando de carro para Campo Largo onde fez o transplante no Hospital Rocio.
A família saiu de Ivinhema e teria que percorrer 757 quilômetros até Campo Largo para internar a paciente. Ao passar por Paranavaí e ver que não daria tempo de chegar a tempo até o hospital na região de Curitiba a família pediu auxílio à Polícia Rodoviária Federal (PRF), que acionou o serviço Aeromédico em Maringá. O coordenador do Samu Regional, médico Maurício Lemos, explica que o rim tem um tempo limite para o transplante e se a paciente não fosse transportada com o helicóptero certamente perderia o órgão.
O médico plantonista do Samu que estava no helicóptero na quarta-feira, Márcio Ronaldo, disse que foram duas horas de muita tensão durante a viagem pelo tempo limitado para chegar até o hospital. “Foi um atendimento diferente da rotina com um tempo maior de voo mas deu tudo certo e ajudamos a viabilizar o transplanta e melhorar as condições de vida da paciente”.
Santa Catarina – Uma operação para salvar uma criança mobilizou os estados de Santa Catarina e São Paulo nesta sexta-feira (11). Uma menina foi ao Hospital das Clínicas em busca de um rim.
Ao meio-dia, o avião Arcanjo 02 do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina pousou no Aeroporto Campo de Marte. No hangar da Polícia Militar (PM), os pilotos e um médico puseram a paciente de doze anos em uma maca.
Uma ambulância do SAMU também estava no local e foi a responsável pelo transporte da criança até o hospital. Ela deu entrada no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas.
Arcanjo 02 realiza transporte de paciente de 12 anos para transplante de fígado em São Paulo, Foto: Divulgação CBMSC.
O estado da criança é delicado – ela tem uma doença grave no fígado, que atinge outros órgãos, como o rim. A criança passou a tarde em avaliação médica.
Em 2018, mais de 8.500 transplantes foram realizados no Brasil, a maioria de rim e fígado. Deste número 40% das cirurgias foram em São Paulo e 10% dos pacientes foram crianças, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.
“Sempre que uma criança precisa de transplante essa demanda vira emergência nacional. Então, quando tiver um órgão disponível, em qualquer lugar do país, ele é transferido para aquela criança desde que tenha tempo suficiente pra chegar”, explica José Medina Pestana, presidente do conselho da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.
Hoje, não há órgãos disponíveis para transplante pediátrico em nenhuma instituição do estado de São Paulo.
Arcanjo 02 realiza transporte de paciente de 12 anos para transplante de fígado em São Paulo, Foto: Divulgação CBMSC.
Arcanjo 02 realiza transporte de paciente de 12 anos para transplante de fígado em São Paulo, Foto: Divulgação CBMSC.
Arcanjo 02 realiza transporte de paciente de 12 anos para transplante de fígado em São Paulo, Foto: Divulgação CBMSC.
Arcanjo 02 realiza transporte de paciente de 12 anos para transplante de fígado em São Paulo, Foto: Divulgação CBMSC.
Paraná – No período de 11 a 22 de maio, a Seção de Transporte Aéreo (STA) da Casa Militar do Paraná realizou diversas missões de transporte de equipes médicas para captação de 02 corações, 10 fígados, 18 rins, 03 pâncreas e 04 baços, totalizando 37 órgãos. Para os transportes foram utilizados os aviões Embraer EMB–810 “Seneca”, PP-EUS e PP-EIK.
Em duas semanas a Seção de Transporte Aéreo da Casa Militar do Paraná transportou 37 órgãos para transplante
Na sexta-feira (11) a equipe apoiou a captação de dois rins em Cornélio Procópio, levando-os para Curitiba. No Sábado (12), foi realizada a captação de um coração, figado e rins em Foz do Iguaçu. O coração foi levado para Pato Branco e o fígado e rins foram transportados para Curitiba.
No domingo (13), com apoio do STA, as equipes médicas realizaram a captação de dois fígados e quatro rins, com destino a Curitiba. No aeroporto, a equipe e órgãos seguiram com o helicóptero Falcão do Batalhão de Operação Aéreas da Polícia Militar (BPMOA) para o hospital do Rocio, em Campo Largo.
Na quarta-feira (16) houve a captação de fígado, rins e pâncreas em Cascavel. Na quinta-feira (17), a equipe transportou dois baços para Londrina e retornou com fígado, rins e mais dois baços. Na sexta-feira (18) a equipe fez captação de um fígado em Florianópolis, transportando para Curitiba, onde um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal aguardava para levar ao hospital do Rocio.
Em duas semanas a Seção de Transporte Aéreo da Casa Militar do Paraná transportou 37 órgãos para transplante
No sábado (19), houve o transporte de fígado e rins de Campo Mourão e de Cianorte foram transportados figado, rins, pâncreas e coração. Nesse transporte houve o apoio do avião Falcão 06 (Baron) do Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BPMOA). Os órgãos de Campo Mourão e Cianorte foram levados para Curitiba.
Na segunda (21), houve a captação de figado, rins e pâncreas na cidade de Londrina para Curitiba. Na terça-feira (22), mais um fígado foi captado em Cianorte e levado para Curitiba. Foram 11 dias dedicados ao transporte de equipe médicas e de órgãos para transplantes.
A Seção de Transporte Aéreo da Casa Militar do Paraná opera atualmente, um C-208B Grand Caravan, dois aviões Seneca III, um avião King Air 350 da COPEL (empresa de energia) e um helicóptero EC130B4.
Em duas semanas a Seção de Transporte Aéreo da Casa Militar do Paraná transportou 37 órgãos para transplante.
Em duas semanas a Seção de Transporte Aéreo da Casa Militar do Paraná transportou 37 órgãos para transplante
Em duas semanas a Seção de Transporte Aéreo da Casa Militar do Paraná transportou 37 órgãos para transplante
Em duas semanas a Seção de Transporte Aéreo da Casa Militar do Paraná transportou 37 órgãos para transplante
Em duas semanas a Seção de Transporte Aéreo da Casa Militar do Paraná transportou 37 órgãos para transplante
Em duas semanas a Seção de Transporte Aéreo da Casa Militar do Paraná transportou 37 órgãos para transplante
Em duas semanas a Seção de Transporte Aéreo da Casa Militar do Paraná transportou 37 órgãos para transplante
Em duas semanas a Seção de Transporte Aéreo da Casa Militar do Paraná transportou 37 órgãos para transplante
Em duas semanas a Seção de Transporte Aéreo da Casa Militar do Paraná transportou 37 órgãos para transplante
Santa Catarina – Na quarta-feira (04), helicóptero e avião Arcanjo do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, com apoio do helicóptero Águia do Batalhão de Aviação da Policia Militar, realizaram uma operação conjunta de transporte de órgãos.
A operação de captação iniciou em Florianópolis. Logo após, iniciou a corrida contra o tempo para transporte dos órgãos coletados para sua destinação final no Hospital Santa Isabel, em Blumenau.
Helicóptero Águia 02 da PMSC leva órgão e médico para o Arcanjo 02, aeroporto Hercílio Luz
Ao todo, foram utilizados três aeronaves para o transporte. O Águia 02 realizou o translado do médico e dos órgãos do Hospital Florianópolis para o Aeroporto Hercílio Luz. No aeroporto, aguardava a equipe do Arcanjo 02 (avião) para realizar o transporte de Florianópolis ao aeroporto de Blumenau.
Em Blumenau, aguardava o helicóptero Arcanjo 03 que finalizou o transporte do médico cirurgião e dos órgãos ao Hospital Santa Isabel, para serem transplantados. Ao todo foram transportados cinco órgãos: coração, dois rins, pâncreas e figado, para quatro pessoas receptoras.
Segundo o Cel BM Edupércio Pratts do Corpo de Bombeiros e piloto de aeronave, a operação de transporte de órgão é muito delicada e requer muita atenção na manipulação do órgão coletado que será transplantado em outro paciente, bem como, o tempo resposta é crucial para esse tipo de operação. O órgão fora do corpo tem uma vida útil curta e por isso o transporte rápido é de fundamental importância, dependendo do órgão a ser transplantado.
Médico saindo do Arcanjo 03 com órgão para transplante já no hospital.
A situação clínica do paciente receptor também deve ser levada em conta, visto que há pacientes que devido ao estágio avançado de degeneração do seu órgão requer um atendimento prioritário e rápido.
“É importante que tenhamos um grande grupo de doadores, no mundo inteiro há uma grande falta de doadores e isso faz com que surja grandes listas de espera. Muitos pacientes que esperam um coração, um fígado ou um pulmão morrem, pois não há nenhum órgão à disposição”, disse o Cel BM Edupércio.
“Seja você um doador, basta informar aos seus familiares sobre sua intenção de doar seus órgãos, pois serão eles quem irão tomar a decisão caso isso seja necessário”, complementou Edupércio.
Santa Catarina – Nesta quarta-feira (22), o heliponto da Guarnição Especial de Mafra (Gemfa) serviu de base de apoio para uma operação conjunta. Participaram da missão as Polícias Militares de Santa Catarina e do Paraná (PMPR) e a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott). Foi realizado o transporte rápido e eficiente da equipe médica que atuou na captação de órgãos para transplante no Hospital São Vicente de Paula.
A equipe da Polícia Militar do Paraná, integrada pelo major Adilar Marcelo De Lima, major José Antonio Rodrigues e capitão Rodrigo Vidal, pousou um helicóptero modelo AS350B4 (H130) por volta das 12h e a equipe da Policia Militar de Santa Catarina atuou com o helicóptero Águia 01, modelo Esquilo, baseado em Joinville, com tripulação composta pelo tenente-coronel Marcio Leandro Reisdorfer, 1º tenente Jean Carlos Caetano, cabo Ricardo Alexandre Carpes e soldado Edalino Gomes Pereira, efetuando operação de pouso por volta das 14h.
Operações dessa natureza envolvem vários profissionais da saúde e necessitam de meio de transporte que possibilite a chegada do órgão doado ao destinatário no menor tempo possível. A captação de múltiplos órgãos foi realizada pela Cihdott, a qual foi instituída no hospital São Vicente de Paula em setembro de 2009, e envolveu médicos de São Paulo, Curitiba e Joinville.
Segundo a coordenadora do Cihdott, enfermeira Lucimara Kaiva, desde a sua inauguração já foram realizados 19 procedimentos de captação em Mafra, sendo que esse foi o maior e mais complexo procedimento realizado, devido a captação de múltiplos órgãos.
Os órgãos captados foram transportados pelas aeronaves até os municípios de Curitiba-PR e Florianópolis- SC, onde serão transplantados em pacientes que se encontram na fila de espera.
Ativado em 2008, o único heliponto do município de Mafra, raramente recebeu a operação de duas aeronaves em um curto espaço de tempo, sendo que os procedimentos de pouso e decolagem ocorreram com toda segurança necessária.
A Polícia Militar de Santa Catarina, através de seu Batalhão de Aviação realiza este transporte em todo Estado, sendo que a Guarnição Especial de Mafra se sente honrada em poder auxiliar nessa importa e nobre tarefa.
São Paulo – Uma operação policial na manhã do dia 16/6 teve como objetivo salvar a vida de uma criança de apenas 10 anos, de Álvares Florence (SP). Uma equipe da Polícia Militar decolou do aeroporto de São José do Rio Preto (SP) com destino a capital e no helicóptero Águia, além dos policiais, estava Callister Nascimento Brizio, que precisava de um transplante de fígado, e a mãe, Monique do Nascimento Padovani.
Segundo informações da polícia, a equipe policial do helicóptero Águia recebeu uma ligação da assistência social de Álvares Florence pela manhã pedindo ajuda no caso. “Foi uma surpresa para todo mundo, estávamos em um dia normal de trabalho e recebemos a solicitação da assistente social da cidade sobre a possibilidade de levar a criança para São Paulo. Fizemos os contatos para pedirmos a autorização e foi autorizado”, afirma o capitão da equipe do Águia, Leone Cortez.
Segundo a mãe, Callister tem hepatite autoimune, uma doença causada por um distúrbio do sistema imunológico. A criança passará por um transplante de fígado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Como a possibilidade de cirurgia surgiu agora, para que a operação dê certo cada minuto é importante. “Tem de ser bem rápido esse transporte porque ele está esperando esse transplante há bastante tempo e tem todas as questões técnicas para a cirurgia”, afirma o capitão.
A equipe do Águia foi de manhã buscar Callister na cidade onde mora e retornou para o aeroporto de Rio Preto apenas para fazer o reabastecimento e seguir para São Paulo.
A mãe da criança fez aniversário nesta terça-feira e conta que comemorou o presente. “Não tem presente maior que eu já ganhei na minha vida, o mais importante é a vida dele. Ele está lutando há três anos, médicos chegaram a tirar nossa esperanças, mas vamos conseguir”, afirma Monique.
Callister estava na fila do transplante há um ano e meio. Segundo a Assistência Social de Álvares Florence, Callister já fez todos os exames e a cirurgia deve ser realizada.
Luta por um transplante
Há quatro anos, ele aguardava na fila única do Estado de São Paulo pela doação de órgão. Para reduzir a progressiva destruição do fígado, o menino fazia tratamento médico na Unicamp, em Campinas. Como o menino tem sangue tipo B positivo, era restrita a lista de doadores compatíveis. Ele poderia receber órgão de quem também tem sangue tipo O positivo. Todos familiares fizeram teste. Deu certo para a tia, Tainá, que aceitou salvar o sobrinho.
“Minha irmã já estava em São Paulo para fazer os testes no Hospital Sírio Libanês. Nossa maior surpresa foi saber que uma família autorizou a doação do fígado de um homem que teve morte cerebral em São Paulo”, explica a mãe. Até o fechamento desta edição, às 21h30, a cirurgia ainda não havia terminado.
Doença atinge 10 a cada 100 mil pessoas
A hepatite autoimune é uma doença rara, que atinge 10 a cada 100 mil pessoas. Por causa do distúrbio, o sistema imunológico passa a reconhecer as células do fígado como estranhas, causando inflamação e destruição progressiva do fígado. O paciente candidato ao transplante de fígado é colocado em uma lista única de espera estadual para transplante, de acordo com a compatibilidade sanguínea. Também são feitos testes em parentes para descobrir quais são os compatíveis, como foi o caso da tia do menino Callister.
O chefe do setor de transplante de fígado do Hospital de Base, Renato Silva, diz que o procedimento é a única alternativa quando ocorre cirrose crônica do fígado, ou seja, a destruição total do órgão. “A duração deste tipo de operação vai de 8 a 9 horas. Em dez dias, o paciente pode ser liberado para recuperação em casa”, explica o médico. O órgão pode ser de um paciente com morte cerebral ou pessoa em vida que ofereça parte do fígado. Não há risco para o doador vivo porque o fígado pode se reconstituir, sem consequências para o doador.
Santa Catarina – Matéria vinculada pelo canal de TV Bandeirantes – Programa Brasil Urgente, mostrou o funcionamento do sistema nacional de transplantes, e a importância do apoio aéreo disponibilizado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, para operacionalizar o sucesso deste tipo de missão.
Segundo pesquisa recente, “Dimensionamento dos Transplantes no Brasil e em cada Estado”, o Estado de Santa Catarina tem o sistema de transplante de órgãos mais organizado do país. Enquanto no Brasil a média é de 14 doadores por milhão de habitantes, em Santa Catarina são 34, graças aos investimentos da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina na busca por doadores.
O Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina dispõe de duas aeronaves, um avião modelo Cessna 210 (IFR) e um helicóptero modelo Esquilo AS50. Sempre que necessário apoia a SC-Transplantes (Divisão da Secretaria de Estado da Saúde responsável por transplantes) com o transporte de equipes médicas qualificadas e no apoio a captação de órgãos nos mais diversos rincões do Estado catarinense.
Saiba mais: Entenda o drama dos transplantes no Brasil em matéria vinculada no G1. (Clique aqui)
No dia 05/01, por volta das 14h, o Grupamento Aéreo e Marítimo da Polícia Militar do Rio de Janeiro foi solicitado para apoiar uma equipe médica da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do Distrito Federal, que estaria no Rio de Janeiro com a finalidade de captar um coração para ser transplantado para uma menina de um ano e oito meses em Brasília.
Às 19:15, hora local, os pilotos do GAM, na aeronave Fênix 01, decolaram da sua base em Niterói e pousaram no aeroporto Santos Dumont (SBRJ) onde encontraram com a equipe recém chegada de Brasília e os conduziram para o Hospital das Clínicas de Niterói (HCN).
Às 21:33h foram informados que a operação encontrava-se em fase final e retornaram para o heliponto do HCN, onde aguardaram o término da operação e preparação do órgão para o transporte, decolando do local às 22:30h transportando equipe e órgão para o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (SBGL-Galeão).
A partir do Galeão a equipe média e o órgão foram trasladados para Brasília por uma aeronave C 99 (ERJ 145) da Força Aérea Brasileira.
Toda a operação durou aproximadamente duas horas e trinta minutos, desde a chegada da equipe no HCN até o retorno e final da operação de transplante em Brasília.
O GAM/PMERJ apóia as ações da Central do Rio Transplante há mais de cinco anos, e essa é uma das missões que trazem grande orgulho aos integrantes desta unidade.
O Transplante
O transplante de coração entre os dois bebês foi realizado com sucesso na madrugada desta sexta-feira (06/01) no Distrito Federal, de acordo com o Instituto de Cardiologia (ICDF).
O procedimento teve início por volta de 0:30h e terminou às 3:30h. “A cirurgia foi rápida, e a criança está estável. Não houve nenhuma intercorrência”, comemorou a coordenadora clínica de Transplante Cardíaco Pediátrico do ICDF, Dra. Cristina Camargo Afiune.
O bebê de 1 ano e 8 meses recebeu o coração de uma criança de 1 ano e 9 meses, que teve morte cerebral no Hospital das Clínicas de Niterói, no Rio de Janeiro. A menina que recebeu o órgão tem uma doença chamada miocardiopatia dilatada. O coração incha e perde a capacidade de bombear adequadamente o sangue para outras partes do corpo. A doença é rara, pode ser congênita ou transmitida por um vírus.
Fila de transplante
Segunda a Dra. Cristina Camargo Afiune, o bebê que ganhou um novo coração estava na fila do transplante há dois meses. “Desde julho do ano passado estávamos tratando com medicamentos, mas não estava funcionando. Infelizmente, muitas crianças morrem na fila de espera por um órgão”.