Rio de Janeiro – O Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) foi premiado com o 3º lugar no Congresso Aeromédico Brasileiro – CONAER 2025, com a apresentação de um artigo científico sobre segurança jurídica na tomada de decisão em missões aeromédicas. O evento aconteceu nos dias 10 e 11 de julho, em Vitória, Espírito Santo.
O CONAER é o principal congresso técnico do país voltado à aviação pública, reunindo representantes das forças de segurança, saúde, defesa civil e demais setores ligados à atividade aeromédica. A programação inclui debates, palestras e apresentação de estudos técnico-científicos voltados ao fortalecimento da aviação de Estado no Brasil.
O artigo premiado tem como autor principal o Capitão BM Lucas Silva Souza, com coautoria do Cel BM Fábio Braga Martins, Ten Cel BM Alexander Delgado de Oliveira, Cap BM Carlos Antônio Soares Frederico, Enf. Mayra Wilbert Rocha (SOAER) e Prof. Dra. Graciele Oroski Paes (UFRJ). O estudo analisa os impactos da não aplicação prática de normas vigentes por determinadas Unidades Aéreas Públicas (UAPs) e como isso pode influenciar a autonomia técnica e a responsabilização jurídica do comandante da missão.
Outro trabalho do CBMERJ também foi aceito para apresentação no congresso. Intitulado “Afogamentos e Resgate Aeromédico no Rio de Janeiro: como a velocidade pode salvar vidas”, o artigo tem como autora principal a 2º Sgt BM Paloma Guedes Vasconcelos Tavares, com coautoria do Ten. Cel. BM Raphael de Figueiredo Bastos, Maj. BM Alan da Costa Tavares, Cel BM Fábio Braga Martins e Ten Cel BM Alexander Delgado de Oliveira. A pesquisa aborda a importância do tempo-resposta no atendimento a vítimas de afogamento, evidenciando a eficácia do transporte aeromédico no contexto do salvamento aquático.
O Ten Cel BM Alexander Delgado de Oliveira, comandante do GOA, destacou que essa participação inédita do grupamento na elaboração de artigos científicos representa um avanço institucional importante, que une a experiência prática da aviação de segurança pública à produção de conhecimento técnico qualificado, fortalecendo nossa doutrina e ampliando a visibilidade nacional do CBMERJ.
O artigo premiado foi desenvolvido a partir de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao final do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO/CBMERJ), no ano de 2024, como parte da pós-graduação em Gestão Estratégica oferecida em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
CBMERJ conquista 3º lugar no Congresso Aeromédico com estudo sobre responsabilização em operações aéreas.
Bahia – Um avião de uma empresa de Táxi Aéreo, utilizado como ambulância aérea ficou atolado no pátio de estacionamento do aeródromo da cidade de Ipiaú, no sul da Bahia, neste sábado (31). O avião realizaria o transporte de um paciente para Salvador.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou que o paciente chegou à capital baiana por volta das 16h30, em um novo voo. A Secretaria não forneceu informações sobre o estado de saúde do paciente e não detalhou o tipo de tratamento que ele realiza.
Por meio de nota, a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) afirmou que não há problemas estruturais da na Pista de Pouso e Decolagem (PPD) do aeródromo de Ipiaú. O órgão público destacou que o incidente com o avião aconteceu na lateral do pátio do estacionamento de aeronaves, devido ao excesso de chuvas que sobrecarregou o sistema de drenagem.
Ainda conforme o órgão, o problema já havia sido sinalizado para a empresa responsável desde a última terça-feira (27). “A pista principal, no entanto, segue em boas condições operacionais, sem apresentar riscos para pousos e decolagens”, enfatizou a Seinfra. Além disso, a Seinfra detalhou que prestou todo o apoio necessário a aeronave e adotou as providências técnicas cabíveis.
Amapá – O Governo do Estado divulgou um balanço das ações realizadas pelo Grupo Tático Aéreo (GTA) nos primeiros cinco meses de 2025. O levantamento aponta 31 operações de salvamento e resgate de janeiro até quinta-feira (29). A maior parte dos atendimentos acontecem em comunidades de difícil acesso no Amapá e Pará.
O GTA é integrado ao sistema operacional de ação imediata da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), e tem como principal objetivo realizar multimissões, como atendimentos de resgate e ajuda humanitária.
Trabalho ágil e eficiente
Na quarta-feira (28), o GTA realizou dois procedimentos que garantiram remoção rápida de vítimas. No início da manhã, um homem de 43 anos sofreu acidente durante um trabalho de roçagem. A ocorrência aconteceu no distrito de Igarapé do Lago, área quilombola, localizada na BR-156, no município de Santana, a 90 quilômetros de Macapá.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que estava a bordo do helicóptero Gavião 01, fez a estabilização do paciente para seguir ao Hospital de Emergência, na capital. Chegando em Macapá, o pouso foi realizado no campo do estádio Glicério Marques, que fica próximo à unidade hospitalar.
O GTA foi novamente acionado no período da tarde para a segunda ocorrência, que aconteceu na comunidade Rio Serraria Grande, no município paraense de Afuá. A vítima, um adolescente de 13 anos, sofreu queda enquanto subia em um açaizeiro.
O pouso foi feito em um campo de futebol da comunidade e, para chegar ao local de difícil acesso, onde estava o adolescente acidentado, as equipes do SAMU e GTA, deslocaram-se pelo rio em embarcação tipo rabeta. Feita a estabilização da vítima, o trajeto foi refeito até a remoção para o helicóptero e ida para Macapá. “Essencial o uso da aeronave, o tempo é primordial nesse tipo de ocorrência”, frisou capitão Bryan Fonseca, subcoordenador do GTA.
Salvamento
Em março deste ano, em uma ação rápida, quatro homens que estavam desaparecidos há dois dias na Reserva Extrativista do Rio Cajari, localizada no município de Laranjal do Jari, na Região Sul do Amapá foram encontrados com vida pela equipe do Grupo Tático Aéreo.
Devido ao plano de voo operacional, que traçou possíveis localizações dos homens, foi possível observar um sinal de fumaça em meio a floresta fechada. Foi realizada a técnica de rapel, quando um dos tripulantes desceu pelas cordas da aeronave até o solo para encontrar as vítimas. Após receberem os cuidados iniciais, os homens foram embarcados no helicóptero e transportados para a área segura e entregues para suas famílias.
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GTA realiza 31 operações de resgate e salvamento nos primeiros cinco meses de 2025 no Amapá e Pará: Foto: Divulgação
GTA realiza 31 operações de resgate e salvamento nos primeiros cinco meses de 2025 no Amapá e Pará: Foto: Divulgação
GTA realiza 31 operações de resgate e salvamento nos primeiros cinco meses de 2025 no Amapá e Pará: Foto: Divulgação
GTA realiza 31 operações de resgate e salvamento nos primeiros cinco meses de 2025 no Amapá e Pará: Foto: Divulgação
GTA realiza 31 operações de resgate e salvamento nos primeiros cinco meses de 2025 no Amapá e Pará: Foto: Divulgação
Goiás – Durante o Exercício Operacional AIRLIFT COMAO, realizado desde o dia 26/05 na Base Aérea de Anápolis (BAAN), a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, na noite de segunda-feira (02/06), uma missão de Evacuação Aeromédica (EVAM) utilizando tecnologia de visão noturna (NVG – Night Vision Goggles), marcando um avanço nas capacidades operacionais da aeronave KC-390 Millennium.
A operação simulou a evacuação de feridos em um cenário de conflito, no qual o embarque rápido e seguro das vítimas é crucial. Após o embarque, foi iniciada a simulação de avaliação médica especializada em voo, com foco na identificação de condições críticas que possam representar risco iminente à vida.
FAB realiza evacuação aeromédica noturna com uso de visão noturna durante exercício na Base Aérea de Anápolis. Foto: Sargento Müller Marim
A ação envolveu aeronaves do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo e do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, que realizaram lançamentos e pousos noturnos com o uso de NVG, simulando um ambiente real de resgate em zona hostil. O treinamento teve como principal objetivo capacitar as tripulações para missões de retirada de feridos em áreas de combate ou de difícil acesso, com baixa ou nenhuma iluminação.
De acordo com o Chefe da Divisão Aeromédica de Canoas, Capitão Médico Vinicius Guimarães Tinoco Ayres, o exercício foi essencial para aprimorar a atuação das equipes em cenários adversos. “É um treinamento voltado especificamente para a evacuação em ambiente hostil, priorizando a agilidade e a segurança no embarque, para que, já em rota, possamos realizar uma avaliação médica mais aprofundada das vítimas”, explicou.
“Em cenários de conflito, as operações nem sempre ocorrem durante o dia ou conforme o planejado. Ter a capacidade de operar à noite, utilizando visão noturna, é fundamental, pois garante que a missão possa ser cumprida a qualquer hora”, completou o Oficial.
FAB realiza evacuação aeromédica noturna com uso de visão noturna durante exercício na Base Aérea de Anápolis. Foto: Sargento Müller Marim.
Minas Gerais – Na tarde do dia 23 de maio, o Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV) de Montes Claros (3ª CEOA) foi engajado em missão aeromédica na cidade de Arinos, localizada no Noroeste mineiro. O socorro aéreo foi solicitado pelo médico de plantão no município, que relatou ter recebido uma criança de 08 anos em estado gravíssimo, vítima de ferimento lacerante na região pélvica e no dorso provocado após acidente com máquina agrícola.
No local, a guarnição aeromédica recebeu a criança intubada, em estado grave e com sintomas de choque hemorrágico grau IV. A equipe do SAAV ministrou medicações intravenosas e realizou a estabilização clínica do paciente para o transporte até Brasília-DF.
Devido ao avançar da noite e à ausência de pista com balizamento noturno em Arinos, não foi possível concluir o transporte aéreo até o hospital de destino. Por volta das 18h00 foi iniciado o transporte rodoviário pela guarnição aeromédica do SAAV e equipe do SAMU de Arinos.
Durante o deslocamento, uma equipe do SAMU de Unaí interceptou o transporte terrestre com suprimento de bolsas de sangue para o paciente. Ainda na madrugada do dia 24/05, a criança foi submetida a procedimento cirúrgico pela equipe especializada em trauma da sala vermelha do Hospital de Base da capital federal.
Segundo as equipes de resgate, a transfusão sanguínea maciça, iniciada de forma precoce no APH em vítimas de trauma dessa natureza pode impactar positivamente no desfecho do paciente, aumentando as chances de sobrevivência e minimizando possíveis complicações decorrentes da perda sanguínea severa.
Participaram do atendimento equipes do SAAV, SAMU (CISRUN e CISREUNO), Hospital de Arinos e Hospital de Base de Brasília.
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Criança com trauma grave é transferida por equipe aeromédica do SAAV de Arinos para Brasília
Criança com trauma grave é transferida por equipe aeromédica do SAAV de Arinos para Brasília
Criança com trauma grave é transferida por equipe aeromédica do SAAV de Arinos para Brasília
Rondônia – A deputada estadual Dra. Taíssa (Podemos) apresentou o Projeto de Lei Ordinária nº 832 de 2025 na Assembleia Legislativa de Rondônia que dispõe sobre a obrigatoriedade de utilização de transporte aeromédico para remoção de pacientes em estado grave, no âmbito do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), no estado de Rondônia.
Segundo o projeto, a Secretaria de Saúde será obrigada a disponibilizar transporte aeromédico seguindo alguns critérios, como: o paciente estiver em estado clínico grave; unidade de origem não possuir estrutura para o atendimento; quando a distância do hospital de referência for superior a 300 km; e houver risco de agravamento do quadro clinico se o transporte for terrestre.
A avalição do paciente deverá ser realizada por pelo menos dois médicos e o transporte poderá ser feito com aeronave do estado, mediante convênio ou por meio de contratação de empresa de táxi aéreo. Aeronaves das Forças Armadas também poderão ser utilizadas, mediante termo de cooperação técnica.
Segundo a Dra. Taíssa, o transporte aéreo é essencial para garantir dignidade e agilidade no atendimento. Com esse projeto, pretende tornar essa prática permanente e expandida para todas as regiões do estado.
Bahia – No domingo (01/06), o helicóptero Fênix 01 do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Militar da Bahia (CBMBA) realizou a remoção aeromédica de uma vítima de acidente vascular cerebral (AVC). Um médico e uma enfermeira acompanharam toda a operação.
A equipe médica embarcou em Salvador e seguiu com os bombeiros até o Hospital Geral de Itaparica (HGI), onde a vítima estava internada, após ter sido estabilizada pela equipe médica. Em seguida a tripulação do Fênix 01 decolou para o Hospital Municipal de Salvador.
Durante todo o trajeto, a mulher foi monitorada pela equipe médica que estava na aeronave. Ao chegarem na unidade de saúde na capital baiana, a mulher foi deixada sob os cuidados da equipe médica do local para receber atendimento especializado.
Helicóptero Fênix 01 realiza remoção aeromédica de vítima de AVC na Bahia. Foto: Divulgação.
Mato Grosso do Sul – A doação de órgãos é um ato que salva vidas, mas para que esse gesto se concretize, é essencial uma rede articulada, ágil e comprometida. Foi exatamente isso que aconteceu no dia 27 de maio, quando a CTA (Coordenadoria de Transporte Aéreo) da Casa Militar do Governo de Mato Grosso do Sul realizou uma missão de alta relevância: transportar com urgência o jovem João Vitor Silva de Andrade até São Paulo para a realização de um transplante renal.
João Vitor, que enfrenta a rotina exaustiva da hemodiálise devido a uma doença renal crônica, estava ativo na lista de espera por um órgão. A missão foi acionada após a Faculdade de Medicina da USP comunicar a disponibilidade de um rim compatível, exigindo a chegada imediata do paciente à unidade hospitalar para a realização do procedimento.
O voo partiu de Campo Grande com destino a São Paulo, cumprindo rigorosamente a janela crítica para a realização do transplante, garantindo a segurança e a estabilidade do paciente durante todo o trajeto.
Paciente é transferido de Mato Grosso do Sul para São Paulo para realizar transplante renal.
Rio de Janeiro – No dia 23 de maio de 2025, uma operação conjunta realizada pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro garantiu a remoção aeromédica de um paciente que estava internado na cidade de Teresópolis. A missão envolveu a atuação integrada do Grupamento Aeromóvel (GAM) e do Grupamento Especial de Salvamento e Ações de Resgate (GESAR).
O helicóptero Fênix 01 do GAM, equipado com kit aeromédico, realizou o transporte do paciente até o heliponto no pátio do Batalhão de Choque, na capital carioca, onde foi prontamente recebido pelas equipes do GESAR. Em seguida foi conduzido com segurança em uma ambulância até o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM). O paciente recebeu suporte médico contínuo durante todo o deslocamento aéreo e terrestre.
O GAM possui helicóptero e equipe aeromédica treinada para atender policiais feridos em serviço. Além disso, dentre as ambulâncias do GSAR, estão duas ambulâncias blindadas, denominadas VBOR (Viatura Blindada de Operações de Resgate). Elas são utilizadas em ações de resgate de policiais feridos em áreas conflagradas. O Rio é o único estado do país com esse tipo de veículo.
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Fênix 01 realiza remoção aeromédica de paciente da cidade de Teresópolis para o Rio de Janeiro
Fênix 01 realiza remoção aeromédica de paciente da cidade de Teresópolis para o Rio de Janeiro
Fênix 01 realiza remoção aeromédica de paciente de Teresópolis para o Hospital Central da Polícia Militar
Fênix 01 realiza remoção aeromédica de paciente de Teresópolis para o Hospital Central da Polícia Militar
Fênix 01 realiza remoção aeromédica de paciente de Teresópolis para o Hospital Central da Polícia Militar
Fênix 01 realiza remoção aeromédica de paciente de Teresópolis para o Hospital Central da Polícia Militar
Amazonas – Um bebê de quatro meses, diagnosticado com anemia hemolítica, foi levado, nesta quinta-feira (22/05), para o Hospital de Amor, em Barretos (SP). A transferência, feita pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), por meio do Programa Tratamento Fora de Domicílio (TFD), teve como objetivo garantir que a criança seja avaliada e possa dar continuidade ao tratamento em uma unidade de referência nacional.
O paciente foi transferido em UTI aérea da Brasil Vida Táxi Aéreo acompanhado por uma equipe médica especializada e seus pais, numa articulação feita entre a SES-AM e o hospital paulista. “Essa ação conjunta garantiu o atendimento necessário com segurança e cuidado, demonstrando a eficácia da parceria entre as instituições do Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse a secretária da SES-AM, Nayara Maksoud.
UTI aérea transfere bebê de quatro meses com anemia hemolítica do Amazonas para o Hospital de Amor em Barretos (SP). Foto: Divulgação.
A secretária destacou que os profissionais da SES-AM trabalharam em estreita colaboração com a equipe do Hospital de Amor, demonstrando uma ação integrada e eficaz entre as instituições de saúde envolvidas.
A avó, Ana Tomaz, expressou gratidão pelo apoio recebido. “Muito obrigada por todo o apoio e dedicação conosco. Eles estão a caminho, voando e já próximos de chegar a Barretos, estamos preocupados, mas sabemos que vai dar tudo certo”, disse emocionada.
O pai do paciente, Matheus Bezerra, falou sobre a expectativa após o processo de transferência do filho. “Ainda estamos aguardando os resultados, nossa expectativa é de que o diagnóstico seja feito o mais breve possível para iniciarmos o tratamento. Estamos confiantes”, afirmou o pai.
O Tratamento Fora do Domicílio (TFD) é um programa do SUS que garante acesso a tratamentos de média e alta complexidade em outras localidades, para pacientes que não podem ser atendidos na cidade de origem. O programa oferece ajuda de custo para deslocamento, hospedagem e alimentação do paciente e acompanhante.
UTI aérea transfere bebê de quatro meses com anemia hemolítica do Amazonas para o Hospital de Amor em Barretos (SP). Foto: Divulgação.
Rio de Janeiro – No dia 17 de maio, a equipe aeromédica da Superintendência de Operações Aéreas da Secretaria de Estado de Saúde – SOAER foi acionada para realizar mais uma transferência aérea de uma paciente recém-nascida, de cinco dias, do STI Neonatal do Hospital Público Municipal (HPM) de Macaé, para cirurgia cardíaca no Hospital das Clínicas de Niterói.
O coordenador do Núcleo Interno de Regulação do HPM, Diego Scala, destacou que foi necessário agir rapidamente devido à complexidade do caso. A menina, regulada pela Central Estadual, realizou o procedimento de correção de persistência do canal arterial.
A operação contou com a mobilização de uma equipe especializada do SAMU e o uso de uma ambulância aérea equipada com suporte avançado de vida, garantindo que o paciente tivesse acesso imediato ao tratamento necessário.
“O transporte continha equipamentos para atendimento especializado em caso de necessidade. Além disso, o esforço conjunto da nossa equipe formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas também mostra o cuidado com nossos pacientes, com o objetivo de garantir segurança e excelência no atendimento”, frisou Diego.
A coordenadora do STI Neo, Tânia Barreto, falou sobre a importância da agilidade nesses casos. “Os bebês que precisam de suporte de cirurgia, principalmente, quando se trata de cirurgia cardíaca, quanto mais rápida essa transferência, maiores são as chances dessa criança ter seu quadro resolvido. Agradecemos a agilidade de toda a equipe que visou a segurança da paciente”, ressaltou Tânia.
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Recém-nascida é transferida de UTI aérea de Macaé para Niterói para cirurgia cardíaca de urgência. Foto: Divulgação
Recém-nascida é transferida de UTI aérea de Macaé para Niterói para cirurgia cardíaca de urgência. Foto: Divulgação
Recém-nascida é transferida de UTI aérea de Macaé para Niterói para cirurgia cardíaca de urgência. Foto: Divulgação
Recém-nascida é transferida de UTI aérea de Macaé para Niterói para cirurgia cardíaca de urgência. Foto: Divulgação
Recém-nascida é transferida de UTI aérea de Macaé para Niterói para cirurgia cardíaca de urgência. Foto: Divulgação
Recém-nascida é transferida de UTI aérea de Macaé para Niterói para cirurgia cardíaca de urgência. Foto: Divulgação
Luxemburgo – Em 23 de maio de 2025, por voltas das 17h00, um helicóptero de resgate H145 D-3 da Luxembourg Air Rescue (LAR), prefixo LX-HLP, “Air Rescue 2”, realizou pouso de emergência durante uma resposta a um acidente de carro entre Nothum e Bavigne, no noroeste de Luxemburgo.
O incidente ocorreu enquanto a aeronave decolava após a intervenção de uma equipe médica do SAMU. Durante a decolagem, o piloto tocou galhos de árvores com o rotor principal, causando a instabilidade da aeronave. O piloto foi então forçado a realizar um pouso forçado na estrada.
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Helicóptero do LAR colide com árvore durante decolagem após resgate na N27 e faz pouso forçado. Foto: Divulgação
Helicóptero do LAR colide com árvore durante decolagem após resgate na N27 e faz pouso forçado. Foto: Divulgação
Helicóptero do LAR colide com árvore durante decolagem após resgate na N27 e faz pouso forçado. Foto: Divulgação
Nenhuma das quatro pessoas a bordo ficou ferida, e nenhum paciente estava na aeronave no momento. Segundo informações da RTL, oficiais de Resgate Aéreo disseram que a aeronave sofreu danos significativos. Ela foi rebocada e ficará fora de serviço por tempo indeterminado. A continuidade do serviço aeromédico será garantido com um helicóptero reserva que já está em operação.
O acidente de carro original atingiu um total de três pessoas, que foram levadas ao hospital por ambulância. Um carro tentou ultrapassar um caminhão, obrigando que dois veículos que vinham na direção contrária desviassem e caíssem em uma ribanceira. Uma investigação está em andamento para apurar as circunstâncias do incidente.
Santa Catarina – Uma importante conquista para a saúde da região Serrana: o Governo do Estado confirmou a permanência definitiva do aeromédico realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), em parceria com o Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM), em Lages.
O serviço que está atuando desde junho do ano passado em toda a Serra Catarinense, tem melhorado significativamente a eficiência nos atendimentos e o tempo de resposta das emergências médicas. Até o momento foram realizados 155 atendimentos em parceria com o BAPM, que dispõe de um helicóptero (Águia 04) para o atendimento de casos graves e operações aeromédicas.
Para o superintendente de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado da Saúde, Marcos Fonseca, a decisão de tornar o serviço aeromédico permanente em Lages reforça o compromisso do Governo do Estado em investir na saúde da região, garantindo um atendimento rápido e eficiente em situações de emergência.
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Governo de SC oficializa base aeromédica do SAMU em Lages para atendimento permanente na Serra Catarinense. Foto: Divulgação
Governo de SC oficializa base aeromédica do SAMU em Lages para atendimento permanente na Serra Catarinense. Foto: Divulgação
Governo de SC oficializa base aeromédica do SAMU em Lages para atendimento permanente na Serra Catarinense. Foto: Divulgação
Roraima – Na tarde do dia 08 de maio as Forças Armadas realizaram evacuação aeromédica emergencial no contexto da Operação Catrimani II na região de Porto do Arame, próxima à Estação Ecológica de Maracá, a 122 km de Boa Vista (RR).
Após acionamento, o Comando Conjunto da Operação mobilizou o helicóptero H-60 Black Hawk da Força Aérea Brasileira, com uma equipe de saúde do Exército Brasileiro. Foram resgatados sete pacientes e quatro acompanhantes indígenas Yanomami, dentre eles um homem com suspeita de fratura na tíbia, cinco pacientes com suspeita de malária, sendo uma idosa, e três crianças.
Os pacientes foram transportados até a Base Aérea de Boa Vista, de onde o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) conduziu o transporte até o Hospital Geral de Roraima para dar continuidade do tratamento.
O socorrista Rui Deglan integrante do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI – Yanomami) agradeceu a ajuda das Forças Armadas. “A gente agradece o pessoal da Operação Catrimani. Eles têm apoiado muito e não somente nessa operação. Graças a Deus tem um médico do Exército nessa operação.”
O Comando Conjunto da Operação Catrimani II mantém estado de prontidão, garantindo apoio aeromédico imediato a comunidades indígenas Yanomami. Instituída pela Portaria GM-MD Nº 1.511, de 26 de março de 2024, a operação busca desmantelar estruturas que sustentam a mineração clandestina, proteger o meio ambiente e garantir a segurança das comunidades indígenas.
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Forças Armadas realizam evacuação aeromédica de indígenas Yanomami durante a Operação Catrimani II em Roraima. Foto: Divulgação
Forças Armadas realizam evacuação aeromédica de indígenas Yanomami durante a Operação Catrimani II em Roraima. Foto: Divulgação
Forças Armadas realizam evacuação aeromédica de indígenas Yanomami durante a Operação Catrimani II em Roraima. Foto: Divulgação
Forças Armadas realizam evacuação aeromédica de indígenas Yanomami durante a Operação Catrimani II em Roraima. Foto: Divulgação
Paraná – Ao longo deste domingo (27), equipe do Núcleo de Operações Aéreas da Polícia Rodoviária Federal (NOA/PRF) realizou três operações aeromédicas em diferentes municípios da Região Metropolitana de Curitiba. A atuação integrada entre as equipes do SAMU, SIATE e NOA/PRF foi essencial para garantir a estabilização e o transporte ágil das vítimas.
Pela manhã, o NOA/PRF foi acionado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para socorrer uma mulher de 58 anos, diagnosticada com Infarto Agudo do Miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST), em Piên.
Devido à gravidade do quadro, foi autorizada a presença da filha da paciente a bordo da aeronave, oferecendo suporte emocional durante o voo. O transporte até o Hospital Rocio, em Campo Largo, foi realizado em cerca de 30 minutos.
No início da tarde, a equipe atendeu a um homem de 52 anos que caiu de uma altura aproximada de quatro metros enquanto trabalhava em casa, em Rio Branco do Sul. A vítima sofreu fraturas nos dois braços e na face. Após estabilização no local, foi transportada de helicóptero em menos de 15 minutos até o Hospital do Trabalhador, em Curitiba, garantindo atendimento hospitalar especializado de forma rápida.
Ainda durante a tarde, o NOA/PRF foi deslocado para um grave acidente na rodovia PR-281, em Tijucas do Sul. Um veículo desgovernado colidiu lateralmente com outros automóveis e capotou diversas vezes.
Um homem de 58 anos foi resgatado em estado grave, apresentando múltiplas fraturas e trauma crânioencefálico. Após atendimento inicial pelas equipes do SIATE e do SAMU, a vítima foi estabilizada e transportada de helicóptero ao Hospital Cajuru, em Curitiba.
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Núcleo de Operações Aéreas da PRF realiza três operações aeromédicas na Região Metropolitana de Curitiba. Foto: PRF.
Núcleo de Operações Aéreas da PRF realiza três operações aeromédicas na Região Metropolitana de Curitiba. Foto: PRF.
Núcleo de Operações Aéreas da PRF realiza três operações aeromédicas na Região Metropolitana de Curitiba. Foto: PRF.
Núcleo de Operações Aéreas da PRF realiza três operações aeromédicas na Região Metropolitana de Curitiba. Foto: PRF.
Núcleo de Operações Aéreas da PRF realiza três operações aeromédicas na Região Metropolitana de Curitiba. Foto: PRF.
Japão – Um helicóptero aeromédico, modelo EC135, matrícula JA555H, caiu no mar no último domingo (06), próximo à ilha de Tsushima, na província de Nagasaki, durante uma missão de transferência de paciente para um hospital em Fukuoka. A bordo estavam seis pessoas e três delas morreram no acidente, incluindo a paciente e seu acompanhante.
A aeronave, conhecida no país como Doctor Heli, decolou do aeroporto de Tsushima às 13h30 (horário local) com destino ao Hospital Fukuoka Wajiro, em um voo estimado em 45 minutos. Por volta das 14h50, a Guarda Costeira do Japão recebeu um alerta de desaparecimento da aeronave. Equipes de resgate foram acionadas imediatamente, com o envio de duas aeronaves e três embarcações.
Minutos depois, os socorristas localizaram o helicóptero invertido, parcialmente submerso no mar, e encontraram três sobreviventes agarrados a coletes e boias infláveis: o piloto de 66 anos, o mecânico da aeronave de 67 anos e a enfermeira de 28 anos. Os três foram resgatados com vida e levados a hospitais da região, apresentando quadro de hipotermia, porém conscientes e estáveis.
Imagem divulgada pela 7ª Sede Regional da Guarda Costeira do Japão no momento do resgate das pessoas que estavam a bordo do helicóptero acidentado.
As buscas prosseguiram até que uma aeronave da Força Aérea do Japão localizou os corpos do médico de 34 anos, da paciente de 86 anos e do seu cuidador (acompanhante) de 68 anos. Todos foram encontrados presos na cabine e sem sinais vitais. Os óbitos foram confirmados na chegada ao Hospital Fukuoka Wajiro.
O helicóptero, operado pela SGC Saga Aviation Co., prestava serviço de transporte aeromédico sob responsabilidade do Hospital Fukuoka Wajiro e estava equipado para atender emergências médicas de alta complexidade, incluindo suporte avançado de vida a bordo. A missão fazia parte da estrutura integrada de resposta rápida a emergências médicas do sistema japonês.
Os flutuadores do helicóptero foram acionados, o que sugere um pouso de emergência na água, entretanto, as causas do acidente ainda são desconhecidas e estão sendo investigadas pela Guarda Costeira e e pelo Conselho de Segurança de Transporte do Japão.
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Imagem divulgada pela 7ª Sede Regional da Guarda Costeira do Japão no momento do resgate das pessoas que estavam a bordo do helicóptero acidentado.
Imagem divulgada pela 7ª Sede Regional da Guarda Costeira do Japão no momento do resgate das pessoas que estavam a bordo do helicóptero acidentado.
Imagem divulgada pela 7ª Sede Regional da Guarda Costeira do Japão no momento do resgate das pessoas que estavam a bordo do helicóptero acidentado.
Imagem divulgada pela 7ª Sede Regional da Guarda Costeira do Japão no momento do resgate das pessoas que estavam a bordo do helicóptero acidentado.
Alagoas – O Departamento Estadual de Aviação (DEA) realizou no dia 28 de março o transporte aeromédico de uma criança de 1 ano e 9 meses que nasceu com Tetralogia de Fallot de anatomia desfavorável, uma condição cardíaca congênita grave que exige tratamento especializado.
O menino havia sido encaminhado para o estado de São Paulo por meio da Central Estadual de Regulação de Alta Complexidade (CERAC), onde passou por uma cirurgia cardíaca de alta complexidade no Hospital de Base de São José do Rio Preto. Após o sucesso do procedimento, foi autorizada sua transferência de volta ao estado de origem, para dar continuidade ao acompanhamento clínico em unidade hospitalar alagoana.
A equipe do DEA decolou de Maceió às 7h30 da manhã da quinta-feira (27), com destino ao interior paulista. O retorno do menino aconteceu por volta das 16h, com o pouso no Aeroporto Divaldo Suruagy, em Marechal Deodoro, sede do DEA. De lá, o paciente teve transferência imediata para uma unidade de saúde, onde continuará seu processo de recuperação.
Departamento Estadual de Aviação de Alagoas realiza transporte de criança de 9 meses com Tetralogia de Fallot de anatomia desfavorável. Foto: Lucas Henrique / Ascom DEA.
“Operações como a do retorno do menino mostram a importância de uma aviação pública preparada e comprometida com a vida. Trabalhamos com planejamento, precisão e sensibilidade para garantir que cada missão seja realizada com segurança e eficiência.”, disse o Coronel André Madeiro, diretor-presidente do DEA.
“O transporte do Joaquim simboliza o cuidado que o Estado tem com os seus cidadãos, especialmente os mais vulneráveis. A aviação integrada à saúde permite que pacientes em alta complexidade tenham acesso rápido ao tratamento e à continuidade do cuidado com dignidade”, afirmou a tenente-coronel Elaine Monteiro, diretora de Controle Interno do DEA.
Elaine Monteiro fez questão de destacar o Programa Salva Mais, coordenado pelo DEA,em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM/AL).
Departamento Estadual de Aviação de Alagoas realiza transporte de criança de 9 meses com Tetralogia de Fallot de anatomia desfavorável. Foto: Lucas Henrique / Ascom DEA.
Rio de Janeiro – No dia 17 de março, o SAMU Noroeste Fluminense marcou um momento histórico ao realizar seu primeiro apoio em uma operação aeromédica. Uma equipe da Superintendência de Operações Aéreas (SOAER) foi acionada para realizar o transporte aeromédico de uma criança de 6 anos. O novo helicóptero Airbus H130, adquirido pela Secretaria Estadual de Saúde do RJ e entregue recentemente, foi utilizado na operação.
A menina foi diagnosticada com Taquicardia de Coumel no Hospital São José do Avaí (HSJA), onde ficou internada desde o dia 5 de novembro de 2024. No dia 11 de janeiro de 2025 enfrentou um agravamento crítico do quadro, sofrendo 13 paradas cardíacas, o que levou à necessidade de transferência emergencial para um hospital no Rio de Janeiro.
Agora, com sua saúde estabilizada, a paciente retornou de helicóptero a Itaperuna para continuar seu tratamento perto da família. O SAMU Noroeste Fluminense prestou apoio na fase terrestre da transferência, garantindo o transporte seguro da paciente do aeroporto até o HSJA com uma UTI Móvel.
Para a família, a chegada da criança representa um momento de alívio e gratidão. Ivana Coelho, avó da criança, expressou sua emoção com o retorno da neta. “É uma alegria a chegada da Lorena. Agradeço a Deus por isso e, hoje, com o apoio do SAMU, ela chega em Itaperuna para seguir seu tratamento”, declarou Ivana.
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SAMU Noroeste Fluminense participa da primeira transferência aeromédica de uma criança de 6 anos. Foto: Gabriel Clalp.
SAMU Noroeste Fluminense participa da primeira transferência aeromédica de uma criança de 6 anos. Foto: Gabriel Clalp.
SAMU Noroeste Fluminense participa da primeira transferência aeromédica de uma criança de 6 anos. Foto: Gabriel Clalp.
SAMU Noroeste Fluminense participa da primeira transferência aeromédica de uma criança de 6 anos. Foto: Gabriel Clalp.
Paraíba – As últimas semanas foram marcadas por um intenso trabalho das equipes do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do CBMPB e do Grupo de Resgate Aeromédico (Grame). Em operações que cruzaram divisas estaduais, a solidariedade e a competência desses profissionais marcaram a jornada de pacientes que precisavam de cuidados especializados.
O serviço é realizado de forma conjunta pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Sesds) e Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba (CBMPB), e atua desde 2021 transportando pacientes que precisam de cuidados em outras unidades hospitalares, sejam elas dentro ou fora do território estadual.
Coração paraibano: histórias que inspiram. Foto: Divulgação.
A regulação do serviço é realizada por meio do Complexo Regulador Estadual, e o uso do transporte aéreo vai depender da gravidade e da estabilidade do paciente. O serviço conta com duas ambulâncias aéreas (aviões) que garantem aos pacientes um transporte rápido e seguro.
100º voo
Nesta segunda-feira (30), o Grame realizou o 100° voo aeromédico na Paraíba. O centésimo voo transportou uma paciente com cardiopatia do Complexo Hospitalar Janduhy Carneiro, em Patos, para o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, onde passará por um implante de cardioversor/desfibrilador (CDI).
Repatriação e esperança
No dia 23 de dezembro, um jovem de 23 anos, vítima de um grave acidente em Pato de Minas, MG, foi transferido para Alagoas em uma operação conjunta entre a equipe aeromédica da Paraíba e o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Após semanas de tratamento intensivo, o paciente pôde retornar à sua cidade natal, onde dá continuidade à recuperação ao lado de seus familiares.
Cuidando do coração
No mesmo dia, por meio do Programa Coração Paraibano, uma paciente de 59 anos, com histórico cardíaco, precisou ser transferida pela equipe aeromédica do Hospital Regional de Piancó para o Hospital Metropolitano, em Santa Rita (PB). A paciente terá acesso a tratamentos especializados que visam melhorar sua qualidade de vida.
Um novo começo
O Natal trouxe a alegria de um novo nascimento, mas também a necessidade de cuidados especiais. Um recém-nascido com má formação foi transferido da Maternidade Peregrino Filho, em Patos, para o Hospital Arlinda Marques, em João Pessoa, onde recebe assistência necessária.
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Grupo de Resgate Aeromédico da Paraíba realizou 100º voo em prol da vida
Grupo de Resgate Aeromédico da Paraíba realizou 100º voo em prol da vida
Grupo de Resgate Aeromédico da Paraíba realizou 100º voo em prol da vida
Grupo de Resgate Aeromédico da Paraíba realizou 100º voo em prol da vida
Até que enfim vão parar os sons de bombas”. A declaração de Karla Araújo Cardoso na chegada à Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, resume a sensação de alívio dela e de outros 2.663 passageiros resgatados da zona de conflito no Oriente Médio pelo Governo Federal. Em 13 voos entre Beirute, no Líbano, e o Brasil, a Raízes do Cedro se consolidou como a maior operação de repatriação de brasileiros e familiares da história do país.
A ação do Governo Federal exigiu intensa costura. Na chegada ao Brasil, foi estabelecida uma força-tarefa de suporte com integrantes dos ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) da Saúde, da Justiça e Segurança Pública, além de entidades da sociedade civil. Envolveu também a atuação direta de servidores do Itamaraty na identificação, formalização e conferência de listas e facilitação de documentação para os resgates, o emprego de aeronaves e efetivo da Força Aérea Brasileira.
“O MDS tem equipe de receptivo que atua na base aérea de Guarulhos, com profissionais de diversos municípios que fizeram sua inscrição no FORSUAS e temos também uma parceria importante com a Organização Internacional para as Migrações (OIM)”, explicou Regis Spíndola, diretor do Departamento de Proteção Social Especial do MDS. “Logo que as pessoas chegam, são recebidas por nossa equipe, que faz acolhimento de forma humanitária e humanizada para que cheguem em condições de segurança e acolhida adequada”, completou.
Maior operação de repatriação da história do Brasil resgata 2.663 pessoas no Líbano. Fotos: Fotos: Ricardo Stuckert / PR, Lyon Santos/MDS, Fotos: Rafael Nascimento/MS e MRE / Divulgação
Spíndola explica que todos os 2.663 passageiros foram atendidos diretamente pela pasta. “Fazemos triagem e encaminhamento monitorado”, lembrou. “Do total de repatriados, 56% já foram integrados a famílias e amigos e 32% foram acolhidos emergencialmente em hoteis”, acrescentou.
Em Guarulhos, os repatriados foram recepcionados por equipes multidisciplinares que ofereceram acolhimento humanitário, regularização migratória, avaliações médicas e assistência integral.
Em parceria com a Agência da ONU para as Migrações (OIM), por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com o MDS, foi formada uma equipe para oferecer a assistência necessária. O MDS atuou no primeiro contato com a comunidade repatriada, identificando casos de vulnerabilidade
Além disso, a pasta disponibilizou, para aqueles que necessitavam de apoio com acomodação temporária, hospedagem e alimentação. Também foi realizada escuta com profissionais da política de assistência social e apoiadores para o encaminhamento de casos específicos. No total, 856 pessoas foram acolhidas temporariamente em rede hoteleira, com um investimento aproximado de R$ 193 mil.
Além disso, foi realizada escuta ativa para o encaminhamento de casos específicos. Para os deslocamentos internos, foram investidos mais de 42 mil reais, além do apoio da Polícia Rodoviária Federal no transporte da base aérea até o hotel.
O MDS também recebeu apoio da Latam na emissão de 83 passagens aéreas e a sociedade civil apoiou com a emissão de 92 passagens, via ônibus, para diversos municípios brasileiros.
Em articulação com a Secretaria de Desenvolvimento Social de São Paulo (SEDS-SP), Secretaria de Desenvolvimento do Espírito Santo (SEDES) e Comitê Especial de Atenção aos Repatriados e Migrantes do Líbano de Foz do Iguaçu (PR), houve apoio para acolhimento institucional de famílias que não tinham vínculos familiares e/ou não condições próprias. Além disso, o Governo do Paraná arcou com 106 passagens para municípios do estado.
Prioridades
Os critérios de prioridade levaram em conta brasileiros não residentes, depois os residentes e categorias estabelecidas por lei: idosos, mulheres, gestantes, crianças e pessoas com deficiência. No grupo de resgatados desde 2 de outubro, vieram 1.198 mulheres (15 gestantes), 645 crianças de até 12 anos, 247 pessoas com deficiência, 290 idosos, além de 34 animais domésticos.
Segundo informações do Ministério das Relações Exteriores, além de 1.991 brasileiros, vieram nas aeronaves da Força Aérea Brasileira familiares de outras 13 nacionalidades: libaneses, sírios, paraguaios, argentinos, uruguaios, holandeses, venezuelanos, chilenos, colombianos, palestinos, franceses, peruanos e jordanianos.
“Espero que vocês encontrem no Brasil a felicidade que tiraram de vocês com esse bombardeio. E que possam reconstruir a vida em paz”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na chegada do primeiro voo a Guarulhos, em 6 de outubro. “A guerra só destrói. Quando não perde a vida, perde escola, hospital, médico, uma série de coisas que trazem tranquilidade para a gente. O que constrói é a paz”, completou o presidente.
Ao todo, 4.064 pessoas foram alcançadas durante as articulações da operação via Ministério das Relações Exteriores, em especial a partir do trabalho Embaixada do Brasil em Beirute, no Líbano. Além das 2.663 que confirmaram presença e retornaram ao Brasil, houve 346 não comparecimentos ao aeroporto e 1.056 desistências do processo, muitos porque conseguiram meios particulares de voltar ao país ou de se deslocar para outras regiões.
“É uma operação de grande vulto. Maior do que foi a operação na Palestina, na Faixa de Gaza, em Israel no ano passado, quando 1.560 pessoas, aproximadamente, foram resgatadas”, ressaltou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em entrevista ao Bom Dia, Ministro.
Força Aérea
Em mais de 300 horas de voo, a Força Aérea Brasileira empregou 48 profissionais de saúde, entre 16 médicos, 15 psicólogos e 16 enfermeiros para garantir os atendimentos necessários ao longo dos voos de resgate.
Maior operação de repatriação da história do Brasil resgata 2.663 pessoas no Líbano. Foto: Rafael Nascimento / MS
“A gente dá um apoio à tripulação e aos passageiros, para mitigar efeitos desse estresse, de tudo aquilo que causa nas pessoas lidar com situações como essa”, disse a tenente Ingrid, psicóloga.
Os voos para o Líbano também levaram 27,3 toneladas de medicamentos e insumos hospitalares e 62,5 toneladas de alimentos. Foram empregadas duas aeronaves. Em 12 dos 13 voos de resgate, o KC-30. Em uma delas, o KC-390 Millennium.
Saúde
A Força Nacional do SUS realizou mais de 2,4 mil atendimentos a repatriados do Líbano. A equipe composta por 169 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, tradutores e psicólogos, promoveu 1.815 atendimentos psicossociais e 627 assistenciais.
No desembarque, informações sobre as condições físicas e emocionais dos passageiros eram compartilhadas por profissionais da Força Aérea Brasileira (FAB), permitindo um atendimento rápido e direcionado. Casos mais comuns incluíram desidratação leve, picos hipertensivos e atendimentos psicológicos iniciais.
O time atuava com tendas para primeiros socorros, além de espaços como brinquedoteca e áreas de oração, respeitando aspectos culturais e religiosos dos repatriados. As equipes incluíam homens e mulheres, além de profissionais que dominavam árabe, francês, inglês e português. “Um acolhimento humanizado requer respeito à cultura e particularidades de cada pessoa, pilares do SUS, como equidade e integralidade”, afirmou Amanda Dantas, coordenadora da missão.
Para Rabiha Taha, uma das repatriadas, o atendimento foi acolhedor e trouxe segurança. “Eu andava com o coração na mão no Líbano. Medo e bomba para todo lado. Fiquei com a família dividida, mas precisava trazer minha mãe para junto dos meus irmãos. Recebi um atendimento respeitoso, carinhoso e acolhedor. Foi um alívio retornar”, declarou.
Maior operação de repatriação da história do Brasil resgata 2.663 pessoas no Líbano. Foto: Rafael Nascimento / MS
Controle Migratório
A atuação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) teve como base o acolhimento humanitário e envolveu uma equipe multidisciplinar com profissionais da pasta, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
Além dos órgãos de governo, agências da ONU – Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e Nações Unidas para as Migrações (OIM) – também atuaram junto às equipes, que seguem protocolos de recepção de pessoas em zona de conflito, inclusive com intérpretes.
Encaminhamentos
O Ministério da Justiça atuou no controle migratório e na identificação dos recém-chegados, com o suporte da PF e da PRF. As equipes entrevistaram os repatriados, identificaram necessidades e fizeram encaminhamentos necessários.
De acordo com a PF, foram 13 equipes, totalizando 112 funcionários mobilizados. A PRF ficou responsável pelo suporte logístico humanitário em traslados terrestres da Base Aérea até as residências das pessoas que moram em São Paulo ou eventuais abrigos temporários. Eles prestaram serviços como transporte de repatriados, batedores para escoltas de ônibus e forneceram veículos de transportes aos passageiros.
Flexibilidade para pets
O Ministério da Agricultura e Pecuária manteve a flexibilização de regras para entrada de cães e gatos acompanhando cidadãos repatriados e refugiados. As diretrizes facilitaram o ingresso dos animais no Brasil.
Com isso, as unidades da Vigilância Agropecuária Internacional, em conjunto com a Coordenação de Trânsito e Integração Nacional de Cargas e Passageiros, passaram a adotar protocolo especial para animais provenientes do Oriente Médio. O procedimento permite que tutores ingressem com os pets sem apresentação imediata de documentos sanitários exigidos em condições normais.
“Essa flexibilização é necessária para que a entrada dos animais acompanhe a urgência das situações humanitárias, preservando a saúde pública e o bem-estar animal”, explicou o coordenador-geral de Trânsito, Quarentena e Certificação Animal do ministério, Bruno Cotta.
Maior operação de repatriação da história do Brasil resgata 2.663 pessoas no Líbano. Foto: MRE / Divulgação
Voltando em paz
As ações de repatriação e recepção de brasileiros e familiares realizadas na Raízes do Cedro são similares às realizadas pelo Governo Federal em outubro de 2023, na Operação Voltando em Paz. Naquela ocasião, os voos de resgate trouxeram mais de 1.500 brasileiros e familiares, além de mais de 50 pets, das zonas de conflito na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e em Israel.
Piauí – Na tarde de sexta-feira (1º), o serviço aeromédico do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) atingiu a marca de mil voos pela vida. Após sete anos de criação, o serviço conseguiu transportar mil pacientes, sendo que desse total, 99% das vidas foram salvas. Neste milésimo voo, foi transportado um paciente do sexo feminino, que estava no Hospital Regional Senador Cândido Ferraz, na cidade de São Raimundo Nonato e teve destino ao Hospital da Polícia Militar, em Teresina.
Para o Secretário de Saúde do Estado, Neris Júnior, este voo número mil é um marco na saúde do Piauí, que segue avançando nos serviços de alta complexidade: “o atendimento móvel de urgência tem permitido salvar muitas vidas, dada a rapidez do deslocamento das equipes, garantindo o socorro adequado nos hospitais de referência em média e alta complexidade da capital. Este milésimo voo é algo muito importante na saúde do Piauí”.
SAMU do Piauí atinge marco de mil voos pela vida.
SAMU Aéreo foi criado para atender casos graves
O serviço aeromédico do SAMU do Piauí foi criado em 2013, com o objetivo de atender casos graves registrados no interior e que exigem deslocamento para atendimento rápido. O serviço utiliza aeronave de asa fixa e atua nos municípios de Parnaíba, Floriano, São Raimundo Nonato, Picos e Bom Jesus, que têm pistas de pouso homologadas pela ANAC. Os custos para manter a aeronave são garantidos pelo Governo Federal e Governo do Estado.
O Piauí utiliza aviões como meio de transporte de pacientes. “Contamos com uma equipe composta por sete médicos e sete enfermeiros capacitados. Os profissionais trabalham em regime de plantões diários durante o dia, respeitando as condições climáticas dos aeroportos, numa rede organizada, que garante a melhor e mais eficiente assistência ao usuário”, explica Christianne Rocha, coordenadora do SAMU estadual.
O avião Seneca é equipado com desfibrilador automático, oxímetro de pulso, Ked para imobilização da coluna cervical, talas de imobilização, colares cervicais, pranchas com imobilizadores laterais, além de cardioversor, ventilador mecânico, monitor cardíaco, bomba de infusão, Sonar (para detecção dos batimentos cardíacos fetais) e incubadora de transporte.
SAMU do Piauí atinge marco de mil voos pela vida.
Patologias
As patologias que se enquadram nos protocolos para o uso do transporte aeromédico são infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, politraumatismo, gestantes de alto risco, insuficiência ventilatória e os transportes neonatais (que é uma demanda frequente).
Os pacientes podem ser transferidos para Teresina ou para hospitais de municípios próximos. Em Teresina, os pontos de apoio são: Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Hospital Getúlio Vargas (HGV), Hospital Universitário (HU) e Hospital da Polícia Militar (HPM). No entanto, poderão ser transportados para outras unidades hospitalares, de acordo com cada caso e vaga disponível.
Para ser atendido pelo SAMU Aéreo, é necessário que haja a solicitação para o transporte aeromédico, que deverá partir do profissional médico que está acompanhando o paciente no hospital de origem. Este médico entra em contato com a central de Regulação das Urgências, através do número 192, explicando o quadro clínico do paciente, para justificar o uso do transporte aéreo.
Mato Grosso do Sul – Na quinta-feira (30), o Grupamento de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul (GOA-CBMMS) realizou a transferência inter-hospitalar de uma paciente da Santa Casa de Campo Grande para o hospital Albert Einstein, em São Paulo.
A paciente, que se encontra na fila de transplante cardíaco, teve evolução do seu quadro clínico, necessitando de atendimento de alta complexidade em um centro de saúde mais avançado. A Santa Casa e a Central de Transplantes do Estado conseguiram regular a paciente para o Hospital Albert Einstein, referência para o tratamento que a paciente necessitava.
Visto que a paciente possuir risco de complicações da sua enfermidade, foi necessário acionar o transporte aeromédico do GOA, num avião com suporte de UTI e equipe médica do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul.
Durante o voo, não houve intercorrências e a mulher chegou estável em São Paulo. No pouso, uma Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo aguardava a paciente, conduzindo-a do Aeroporto Campo de Marte até o Hospital Albert Einstein.
O Grupamento de Operações Aéreas realiza transporte de pacientes para transplante de órgãos e tecidos e transferência inter-hospitalar para outros municípios e unidades da federação. Este serviço é ofertado gratuitamente para toda população sul mato-grossense, necessitando para isso que os candidatos estejam devidamente registrados na Secretaria de Saúde e Central de Transplante do Estado.
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Grupamento de Operações Aéreas transporta paciente da fila de transplante cardíaco de Campo Grande para São Paulo.
Grupamento de Operações Aéreas transporta paciente da fila de transplante cardíaco de Campo Grande para São Paulo.
Grupamento de Operações Aéreas transporta paciente da fila de transplante cardíaco de Campo Grande para São Paulo.
Grupamento de Operações Aéreas transporta paciente da fila de transplante cardíaco de Campo Grande para São Paulo.