Noruega – Equipes dos serviços de emergência noruegueses se empenharam nesta terça-feira (06), para resgatar 12 tripulantes do navio cargueiro holandês Eemslift Hendrika que ficou à deriva no agitado Mar do Norte, na costa da Noruega.
Os tripulantes foram salvos em duas operações diferentes na noite de segunda-feira. Os oito primeiros foram içados do convés através de guincho elétrico do helicóptero da Guarda Costeira e os outros quatro foram retirados do mar, conforme mostram imagens divulgadas pelo Centro de Coordenação de Resgate da Noruega.
Mesmo com ondas de 15 metros (49 pés) e ventos fortes, em condições climáticas extrema, os tripulantes foram resgatados com segurança pela Guarda Costeira. O navio de 111 metros (366 pés) registrado na Holanda transporta iates, bem como 350 toneladas métricas de óleo pesado e 50 toneladas de diesel em seus tanques.
Segundo informações preliminares, a carga mudou de posição e fez com que o navio começasse a adernar e, posteriormente, seus motores falharam.
Apesar do mar agitado, o Norwegian Coastal Administration (NCA) informou na quinta-feira (08) que conseguiram conectar o navio aos dois rebocadores, um na proa e outro na popa, e depois de muito trabalho das equipes chegaram com o navio no porto norueguês de Ålesund no final do dia.
Recentemente a AirMed&Rescue publicou o artigo Patient air transport during the Covid-19 pandemic, onde o Dr. Terry Martin discute sobre as avalizações necessárias que os operadores civis devem realizar de forma cuidadosa antes que façam voos aeromédicos de pacientes do COVID-19.
Também sobre o tema a Vertigal Mag publicou uma matéria com o título: “Coronavirus forces helicopter EMS safety strictures“, onde aborda a avaliação realizada por operadores aeromédicos civis quanto aos riscos de transportar pacientes com resultado positivo ou com alto risco de portar o novo coronavírus.
Segundo a matéria da Vertical Mag, a maioria dos serviços aeromédicos civis está transportando pacientes em ambulâncias terrestres, com equipamentos específicos e separação física entre motoristas e equipes médicas, o que não é possível com muitas aeronaves, pois não possuem essa separação entre a cabine e cockpit, além de não possuírem ou não terem a capacidade de instalação de sistemas de contenção biológica.
Atualmente, a empresa Phoenix Air possui capacidade de transportar pacientes com uma doença altamente infecciosa em um ambiente de UTI. Em cooperação com o Departamento de Defesa dos EUA desenvolveram um Sistema Aerotransportado de Contenção Biológica para um único paciente.
Apenas como ilustração da relevância do tema, foi usada com sucesso durante o surto de Ebola de 2014 a 2015, onde transportou 41 pacientes sem incidentes para hospitais nos EUA e na Europa.
Caso Ebola (DVE) no Brasil
No Brasil, durante o surto do Ebola (DVE), o ministério da saúde divulgou um guia de orientação sobre atendimento e remoções de pacientes. No capítulo sobre transporte aeromédico exigiu, além das orientações para o transporte de ambulância, que o transporte de pacientes com DVE deveria ser feito em aeronave exclusiva e dedicada para remoção aeromédica; o piloto e co-piloto sempre que houvesse a possibilidade de contato com a vítima ou fluídos, deveriam utilizar os EPIs e após o término do transporte, efetuar a limpeza utilizando os mesmos padrões da limpeza das ambulâncias.
Nessa operação, a Força Aérea Brasileira (FAB), através do Esquadrão Pelicano (2°/10° Grupo de Aviação), realizou evacuações aeromédicas utilizando a aeronave SC-105 Amazonas que possui configurações especiais para esse tipo de transporte. O Esquadrão é preparado para operações de busca e salvamento e evacuações aeromédicas. Também opera helicópteros H-60L Black Hawk.
Veja no vídeo abaixo como foi a preparação da aeronave em Brasília:
A aeronave da FAB que transportou pacientes suspeitos de ebola foi dividida internamente em três zonas: quente, morna e fria, por meio de cortinas específicas. A zona quente, ou crítica, é onde o paciente é transportado. Todos os profissionais que ficam nessa área devem usar os devidos equipamentos de proteção e o paciente é acomodado em uma maca de isolamento portátil.
Na zona morna serve para armazenar equipamentos e materiais utilizados no atendimento. Além disso, serve de área de preparação para os profissionais que necessitem ter algum tipo de contato com quem está na zona quente. A zona fria é considerada livre de contaminação e abriga os pilotos, mecânicos e demais especialistas que necessitem estar no voo, de acordo com a necessidade de cada caso.
Exceto operadores militares, como o Esquadrão Pelicano da FAB e operadores civis, como empresas de táxi aéreo certificadas pela ANAC e que possuem capacidadeoperacional e técnica para realizar esse tipo de missão, existem fatores que precisam ser considerados pelos outros operadores civis que pretendem realizar esse tipo de missão, como operadores da Aviação Pública (RBAC 90).
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Requisitos
Muitas aeronaves não possuem essas especificações ou não estão alocadas exclusivamente para esse tipo de serviço, além do fato da necessidade de treinamento das equipes e equipamentos de proteção individual, como máscara adequada, protetor facial, óculos de proteção, avental ou traje de operações para proteção contra respingos, adequados inclusive ao uso do capacete de voo e óculos de visão noturna.
Operadores civis americanos, europeus e também do Brasil, decidiram que o risco para as tripulações é muito grande e declararam que não transportarão nenhum paciente com teste positivo para COVID-19 (coronavírus), além do fato de serem necessários equipamentos específicos e uma complexa logística. O transporte de ambulância terrestre se apresenta para muitos como a melhor solução.
Nesse sentido, a Secretaria de Saúde do Paraná publicou no dia 20 de março a Resolução SESA Nº 338/2020 que implementa medidas de enfrentamento da emergência em saúde pública decorrente do COVID-2019.
O parágrafo único do Art. 23 da resolução definiu que “o transporte emergencial de pacientes, caracterizados como caso suspeito para COVID-19 deverá ser prioritariamente realizado na modalidade terrestre, sendo vedado o transporte aéreo até deliberação ulterior.”
O fato é que devem ser seguidos protocolos rígidos para o transporte aeromédico de pacientes nesses casos. De forma análoga, para o transporte de substâncias infecciosas e amostras biológicas em aeronaves civis existem regras específicas. No Brasil há normas que tratam do assunto (operações civis), como o RBAC 175 e o RBAC 90 (Aviação Pública) para o transporte aéreo, legislação de segurança e medicina do trabalho, requisitos de embalagem, etc.
Assim, para aqueles operadores civis que decidiremtransportar pacientes de alto risco, segundo especialistas, é necessário um conjunto de medidas de prevenção para as tripulações e para todos os profissionais envolvidos direta e indiretamente no transporte.
Essa ação pode demandar uma logística muito mais complexa do que um transporte terrestre, além é claro da avaliação da real necessidade do transporte ser feito via aérea. A leitura dos artigos científicos abaixo também podem ajudar na tomada de decisão dos gestores sobre a necessidade ou não de um transporte e quais protocolos devem ser seguidos. Lembramos que existem muitos trabalhos publicados a esse respeito.
Além disso, ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente também foram tratadas pelo Ministério da Saúde na publicação Biossegurança em saúde: prioridades e estratégias de ação.
Limpeza e desinfecção de helicópteros
Um dos assuntos relacionados ao tema, mas com viés voltado à segurança em geral nos transportes rotineiros, está a desinfecção da aeronave depois do voo. A Helicopter Association International (HAI) divulgou dicas sobre descontaminação de helicópteros.
Basicamente, inclui lavar as mãos e qualquer parte do corpo exposta; esterilizar componentes de aeronaves, como maçanetas, fivelas de cinto de segurança, controles de voo e tecidos absorventes; e esterilizar equipamentos de voo, como fones de ouvido, capacetes, barras de microfone e abafadores de microfone.
A European Union Aviation Safety Agency (EASA) também divulgou recomendações operacionais, bem como a Airbus Helicopters publicou um Information Notice Nº 3476-I-12 apresentando recomendações e orientações relacionadas à limpeza e desinfecção de helicópteros.
Sendo um operador militar ou civil, o transporte aeromédico nesse cenário demanda aeronave adequada, equipamentos específicos e treinamento das equipes, além de planejamento de toda a logística que envolve esse tipo de operação.
Austrália – Três bombeiros americanos morreram na quinta-feira (23) na Austrália com a queda do avião-tanque C-130 da operadora canadense Coulson Aviation em que tripulavam. Os serviços de emergência anunciaram que a aeronave caiu durante o combate a um incêndio perto da cidade de Cooma, a nordeste das Montanhas Nevadas, no estado de Nova Gales do Sul.
“Hoje, fica mais uma vez demonstrado que a temporada de incêndios está longe de ter terminado”, disse a chefe do Governo estadual, Gladys Berejiklian, citada pelo jornal “The Sydney Morning Herald”. O avião era um C-130 Hércules adaptado e foi construído nos EUA pela Lockheed Martin. O aparelho levantou da base aérea de Richmond, a segunda mais antiga da Austrália, às 13h local e desapareceu dos radares uma hora depois.
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O comissário de bombeiros de Nova Gales do Sul, Shane Fitzsimmons, adiantou que a causa do acidente ainda não é conhecida, acrescentando que não divulgará os nomes das vítimas até as respetivas famílias serem notificadas. Fitzsimmons descreveu os três bombeiros como “profissionais absolutos”. A Coulson Aviationdivulgou um comunicado dizendo que os seus “pensamentos e orações estão com as famílias dos três tripulantes a bordo”.
A morte dos bombeiros eleva para pelo menos 33 o número de vítimas mortais dos incêndios que lavram na Austrália desde setembro. O fogo também arrasa milhares de casas e meios de subsistência. Mais de 80 mil quilômetros quadrados de território foram afetados.
Segundo um relatório divulgado na segunda-feira pelo Governo australiano, os incêndios florestais estão colocando em risco o futuro de pelo menos 327 espécies protegidas de animais e plantas, destruindo até 80% dos seus habitats. Os especialistas advertem que o impacto catastrófico destes fogos na vida selvagem pode nunca vir a ser conhecido.
As fortes chuvas que caíram no início da semana proporcionaram tréguas em algumas áreas devastadas pelos incêndios, mas o alívio não durou muito tempo.
Paraná – Na manhã de domingo (03), o Governo do Paraná enviou uma equipe aérea para Brumadinho (MG) com o objetivo de auxiliar nas buscas pelas vítimas do rompimento da barragem ocorrida na sexta-feira (25/01).
Cinco integrantes do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) viajaram no domingo (03/02), somando-se à equipe do Corpo de Bombeiros que está naquele estado, incluída na força tarefa de buscas pelas vítimas desde o último domingo (27/01).
O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a oferecer tropa e equipamentos para ajudar os bombeiros mineiros com os trabalhos de resgate. Após o envio da equipe precursora do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) do Corpo de Bombeiros, o trabalho foi intensificado e os profissionais já atuam em conjunto com dezenas de militares de todo o Brasil. Em uma semana a equipe paranaense já resgatou 10 vítimas da lama que cobriu Brumadinho com o desastre da barragem.
Segundo o Comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Samuel Prestes, o contato com o Comando dos Bombeiros de Minas Gerais é diário para verificar as necessidades que precisam ser supridas durante a operação, principalmente efetivo especializado e aeronaves. Os bombeiros militares que seguem para Brumadinho são especializados, possuem cursos na área e atualmente integram o Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST).
“A troca das equipes é uma orientação devido ao desgaste físico e emocional dos bombeiros. Nossos três homens já resgataram 10 vítimas e voltam ao Paraná na terça-feira, dia em que outras duas equipes nossas assumem o serviço em Brumadinho. Também houve um pedido para o envio de uma aeronave para fazer a substituição de outras que já estão entrando na fase de manutenção afim de não parar os trabalhos de buscas, por isso estamos enviando desta hoje”, disse.
“Estaremos atuando em apoio aos colegas de Minas Gerais e auxiliaremos em diversas missões. Poderemos fazer transporte de tropa, transporte de equipamentos, bem como as buscas por vítimas. Nossa aeronave terá 100 horas de voo para atuar em campo, e depois passará por manutenção de rotina a fim de manter o helicóptero pronto para operar”, disse o Comandante do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), tenente-coronel Roberto Sampaio.
Na aeronave seguem quatro tripulantes que tem a missão de atuarem em apoio aos bombeiros. A tripulação é composta por um piloto comandante, o copiloto, um tripulante e um mecânico (Capitão PM Valim, Tenente BM Maikon, Sargento BM Bedim e Guilherme) para cuidar da manutenção da aeronave. O suporte aéreo com o helicóptero Falcão 04 auxiliará no resgate, translado de equipes direto do campo de operações, e outras atividades.
“É um sentimento de gratidão poder ajudar as demais pessoas que lá estão há dias trabalhando, e poder ser útil. Estamos indo para somar. É um cenário de tristeza que encontraremos, mas saber que seremos útil é muito importante. Ao chegarmos em Belo Horizonte receberemos as instruções da coordenação da operação para saber como atuaremos”, explicou o capitão Marcio Valim de Souza, comandante da aeronave.
A decolagem da equipe foi no Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, e a primeira parada será em Sorocaba(SP) para abastecimento. Depois outra parada em Varginha, já em solo mineiro e, por fim, no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, onde o comando da tripulação receberá as instruções do Corpo de Bombeiros de Minas que determinará as missões das equipes.
Por Terra
Na segunda-feira (04/02), o Corpo de Bombeiros Paranaense envia mais duas equipes por terra: duas viaturas Auto Busca e Salvamento (ABS), tipo pick-up, tração 4×4 (ideal para o tipo de terreno que vão enfrentar), com três bombeiros cada uma, todos do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) e especializados em buscas e socorro tático. Estas equipes substituirão a equipe precursora que já está em Brumadinho e retornará.
Precursora
De maneira proativa, o Governo do Estado enviou na semana passada uma equipe precursora a Brumadinho, responsável pela preparação de atividades que poderiam vir a serem executadas por forças paranaenses caso houvesse convocação da Defesa Civil de Minas Gerais, como ocorreu. A equipe paranaense que está em Minas trabalhará até a segunda-feira (04/02) e retornará após ser substituída pelas outras equipes que estão indo.
A decisão de enviar a equipe precursora foi do secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, Luiz Felipe Carbonell, após conversa com o secretário mineiro de Segurança, general Mario Lucio Alves de Araújo. As providências para envio do grupo foram tomadas pelo comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Samuel Prestes e pelo Coordenador Estadual da Defesa Civil, coronel Ricardo Silva.
Espírito Santo – O Governo do Estado, por meio do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (NOTAer) da Secretaria da Casa Militar, enviou, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (31), o helicóptero Harpia 02 e uma tripulação a Brumadinho (MG) para auxiliar nas operações de buscas na região atingida pelo rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração.
A tripulação, composta por bombeiros e policiais militares do Espírito Santo, já está em solo mineiro recebendo as orientações do comando da operação para iniciar os trabalhos. Fazem parte da equipe os pilotos major Wesley (CBMES) e capitão Marcelo (PMES), os tripulantes operacionais subtenente Erick (PMES) e cabo Paulo Gomes (CBMES) e o mecânico de aeronaves subtenente Dal Bem (PMES).
O Harpia será usado principalmente para transporte das equipes de buscas aos locais de difícil acesso, além de sobrevoar toda área atingida a fim de encontrar e transportar vítimas e possíveis sobreviventes do desastre.
De acordo com o porta-voz do NOTAer, major Cristian Amorim Moreira, o trabalho pode ser considerado como bastante delicado pelo clima de comoção geral, principalmente, entre a população local. Por conta disso, o oficial reforça a necessidade de uma coordenação muito eficiente para que os resultados possam, pelo menos, amenizar o sofrimento das pessoas afetadas.
“O Notaer, que é uma unidade integrada de aviação do Espírito Santo, mediante a disponibilização por parte do Governo capixaba, encaminhou uma tripulação bastante experiente e espera cooperar ao máximo com as equipes que estão realizando essa honrosa e desgastante missão em Brumadinho”, disse o oficial.
Santa Catarina – Neste mês de abril, tripulantes e pilotos do Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM) de Santa Catarina participaram do Treinamento de Escape de Aeronaves Submersas que ocorreu no Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN), na Base Aérea da Marinha do Brasil, em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro.
O objetivo do treinamento foi capacitar pilotos e tripulantes quanto aos procedimentos a serem adotados durante a saída da aeronave (helicóptero) em situações de pouso de emergência ou queda no mar.
Antes de iniciar o treinamento prático, a equipe recebeu uma instrução teórica referente aos procedimentos a serem realizados. A instrução contou ainda com ilustrações de casos reais, comprovando a efetividade dos procedimentos e afirmando que procedendo da forma correta é possível aumentar a chance de escapar com vida após a queda de uma aeronave no meio aquático.
Todo o treinamento foi realizado em piscina, com 5 metros de profundidade, e com a utilização de um simulador de cabine. Além disso, o treinamento também contou com exercícios de ambientação aquática, como natação utilitária, descida vertical em profundidade e salto de plataforma de 3 e 6 metros.
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