Rio Grande do Sul – No dia 01 de outubro, a operadora aeromédica UNIAIR comemora 24 anos. A empresa surgiu em 1997 e conta com uma frota de 5 aeronaves e equipe disponível 24h por dia, 7 dias por semana, para atender todos os clientes a nível nacional e internacional.
Possui estrutura que disponibiliza treinamento de alto nível a médicos, enfermeiros e pilotos, bem como aeronaves, ambulâncias e o que há de mais moderno em equipamentos médicos. A satisfação de seus clientes supera o índice de 98%.
A UNIAIR, desde o início da pandemia, já cruzou o céu do país em mais de 500 remoções aeromédicas. Além disso, adequou-se rapidamente às exigências e às modificações do cenário da saúde através do uso de EPIs, medicamentos validados cientificamente e treinamentos.
Nesses 24 anos de experiência com mais de 15.000 remoções aeromédicas realizadas e 31.000 horas de voo, além de tantas vidas transportadas, possui a marca importante de zero acidentes. A UNIAIR está instalada em hangares próprios no Aeroporto Internacional Salgado Filho (Porto Alegre/RS), no Aeroporto Governador José Richa (Londrina/PR) e com base operacional em São José/SC.
Rio Grande do Sul – A operadora aeromédica UNIAIR Táxi Aéreo realizou desde o início da pandemia, mais de 550 remoções aeromédicas, 49% delas de pacientes com COVID-19. No período houve um aumento de 30% nos voos. A empresa realizou transportes de pacientes de Manaus para outras cidades e também quando aumentou o número de casos no Rio Grande do Sul.
“A lotação máxima de leitos UTIs fez com que tivéssemos, em algumas semanas, 100% dos voos aeromédicos com pacientes com COVID-19. Isso envolveu uma logística muito complexa, envolvendo assepsia, protocolos de higienização, equipes de solo para realizar o apoio, mais uma equipe em voo e cuidado para não extrapolar jornada de trabalho da tripulação”, disse Bruna Cavalheiro Pereira, gestora comercial da UNIAIR.
UNIAIR realizou durante a pandemia mais de 260 remoções aeromédicas de pacientes com COVID-19
Atualmente, a empresa atende mais de 4 milhões de usuários do Plano Unimed em território nacional. O serviço aéreo pode ser incluído no convênio de saúde e varia conforme o plano do cliente. Para contratações particulares, o cálculo é feito pelo quilômetro voado. Como exemplo, um voo aeromédico de Uruguaiana a Porto Alegre, pode custar R$ 35 mil.
Além do Aeroporto Salgado Filho, a operadora possui hangar no aeroporto Governador José Richa, em Londrina (PR) e uma base operacional em São José (SC). Nos seus 23 anos de história, já realizou 30,5 mil horas de voos e calcula ter atendido 15,5 mil pessoas.
A empresa possui três aviões, dois helicópteros e mais de 80 profissionais das áreas de saúde, operações aéreas, manutenção e administrativo. Bruna ressalta que o transporte ocorre de um hospital com menos recurso para um hospital de maior recurso. “As aeronaves de nossa frota foram escolhidas justamente pela versatilidade para operar em pistas relativamente curtas, não pavimentadas, como as que encontramos no interior do nosso Estado”, complementou.
O cuidado é feito de leito a leito, com ambulâncias para o transporte terrestre na origem e no destino. A equipe é formada por piloto, médico e enfermeiro e além do paciente, pode levar até dois acompanhantes da família.
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UNIAIR realizou durante a pandemia mais de 260 remoções aeromédicas de pacientes com COVID-19
UNIAIR realizou durante a pandemia mais de 260 remoções aeromédicas de pacientes com COVID-19
UNIAIR Transporte Aeromédico, UNIMED Rio Grande do Sul, Helibras
UNIAIR realizou durante a pandemia mais de 260 remoções aeromédicas de pacientes com COVID-19
Após eleição realizada em fevereiro de 2021, a Associação Brasileira de Operadores Aeromédicos (ABOA) trocou sua direção. Depois de 3 anos à frente da ABOA, Carlos Eduardo Falconi passou a presidência para o médico Mauricio Alberto Goldbaum. Carlos Nogueira assume a vice-presidência.
Criada em 08 de agosto de 2018, a ABOA tem como principal objetivo fomentar setor especializado da Aviação Civil responsável pela remoção, evacuação e transporte aeromédico de pacientes graves, bem como o transporte de órgãos e tecidos humanos para transplantes.
Mauricio Goldbaum, que assume a presidência da ABOA, é médico anestesiologista e diretor presidente na Uniair Transporte Aeromédico e Táxi Aéreo. Carlos Nogueira, atual vice-presidente da associação, é CFO da Heliportugal, sócia da Helibarra Taxi Aéreo no Brasil.
Mauricio Alberto Goldbaum – Diretor presidente na Uniair Transporte Aeromédico é o novo presidente da ABOA.
Em um cenário muito difícil criado pela pandemia de COVID-19, o novo conselho de administração assume a ABOA no momento em que ocorre aumento significativo da demanda pelo serviço aeromédico no Brasil. Para Maurício Goldbaum, os desafios são enormes. Segundo ele, a intenção é buscar o reconhecimento das autoridades para o serviço aeromédico, colocado em destaque nesse momento triste e duro criado pela pandemia.
“Hoje estamos recebendo um reconhecimento mais significativo, pois até então tínhamos o mesmo tratamento do Táxi Aéreo, conforme o RBAC 135, e sabemos que realizamos uma missão diferente e muito complexa. Queremos que o operador aeromédico, com todas as dificuldades da operação, receba da ANAC tratamento em razão de sua especificidade. O dia-a-dia dos profissionais, das empresas e especialmente do paciente embarcado precisam desse reconhecimento das autoridades. Defendemos a operação com segurança, mas com a devida diferenciação que a operação aeromédica exige”, disse Maurício, novo Presidente da ABOA.
Outro ponto importante para Maurício é a preparação das equipes de saúde e das tripulações que realizam a atividade. A ABOA apoia o Congresso Aeromédico Brasileiro (CONAER) que acontecerá em setembro de 2021 e com isso mantém seu objetivo de fomentar a atividade e incentivar a capacitação dos profissionais do setor.
Um dos debates que acontecerá durante o CONAER será sobre “O futuro da regulamentação do serviço aeromédico no Brasil”. O Conselho Federal de Medicina (CFM) já confirmou presença. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) também foram convidados para a mesa redonda.
“Entendo a importância da realização de congressos, seminários, cursos e especializações para esses profissionais, pois o paciente crítico embarcado em um helicóptero ou avião exige tratamento diferenciado e por isso, o debate, a capacitação e o treinamento do pessoal é fundamental”, complementou.
Para o conselho de administração assumiram os conselheiros, Mauro Ayres, Carlos Malagrino, Carlos Eduardo Falconi, Fabiana Camargo e Flavio Lopes. A nova diretoria executiva da ABOA está sendo definida pela nova gestão.