- Anúncio -
Início Tags Unidades Aéreas Pública (UAP)

Unidades Aéreas Pública (UAP)

Estudo brasileiro publicado no Air Medical Journal analisa dados dos transportes aeromédicos realizados em Maringá, PR

No dia 06 de abril foi publicado no Air Medical Journal (AMJ) o artigo “Transporte por helicóptero de pacientes brasileiros com trauma: uma comparação de tempos de atendimento“. AMJ é o jornal oficial das cinco principais associações de transporte aeromédico dos Estados Unidos (AAMS, AMPA, ASTNA, NEMSPA e IAFCCP), além de ser um dos principais periódicos científicos do mundo que fornece informações para a indústria aeromédica.

O trabalho é de autoria do médico, Marcos Rogério Bitencourt, doutorando do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Maringá (UEM), PR, que possui nota 5 da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Marcos também é operador de suporte médico da Unidade Aérea Pública da Secretaria de Saúde do Paraná, Base Maringá (UAP SESA-PR/SAMU).

O artigo contou com o apoio dos profissionais de saúde da UAP SESA-PR/SAMU e teve a participação de colaboradores e pesquisadores da UEM e de profissionais de saúde da Divisão de Medicina de Emergência do Departamento de Cirurgia da Universidade de Duke, Carolina do Norte, EUA.

O trabalho analisou dados dos transportes aeromédicos de pacientes com trauma entre 2016 e 2018 realizados pelo serviço de operações aéreas da UAP SESA-PR/SAMU, Base Maringá. Os pacientes foram atendidos pelas equipes de operadores de suporte médico no local do trauma ou estabilizados em hospitais próximos e posteriormente encaminhados para centros de trauma.

O objetivo foi analisar o transporte aeromédico com transferência secundária de ambulância terrestre, comparando pousos realizados dentro e fora do complexo hospitalar com o pronto-socorro.

Nesta região, nenhum centro de traumatologia possui heliponto próprio, então helicópteros pousam em áreas remotas próximas ao hospital, que podem ser dentro ou fora do complexo hospitalar. Ambos os desembarques requerem transporte terrestre por vias de acesso público para chegar ao hospital.

Dos 176 transportes, 28,5% resultaram em desembarques no local, enquanto 71,5% ocorreram fora do local. O tempo de transporte terrestre quando a zona de pouso estava fora do local era 5 minutos a mais do que no local ( P <0,001), assim, segundo conclusão do trabalho os pousos fora do local resultam em transportes mais longos para a sala de emergência.

Para o autor e colaboradores, a construção de helipontos em centros de trauma pode reduzir o tempo de transporte, além de diminuir os custos e sequelas do trauma.

Mulher é resgatada pelo SAMU após acidente com colheitadeira em Doutor Camargo, PR

Paraná – Na manhã desta terça-feira (15), uma mulher de 48 anos ficou gravemente ferida em um acidente de trabalho na zona rural de Doutor Camargo. A mulher teve parte da perna direita amputada.

Segundo informações, a vítima trabalhava na colheita do milho, quando algo enroscou em um dispositivo da colheitadeira. Usando a perna, ela tentou retirar o que estava enroscado no implemento agrícola. Neste momento ela teve a perna puxada.

Uma ambulância do SAMU de Paiçandu compareceu no local, mas por conta da gravidade dos ferimentos da vítima, foi acionado o serviço de operações aéreas do SAMU que conta com equipe de suporte avançado de vida. Após estabilização da vítima ele foi removida pelo helicóptero ao hospital Santa Casa de Maringá.

Aviões da Segurança Pública transportam equipamentos e insumos hospitalares para ajudar no combate ao COVID-19

Nos últimos dias, além das missões rotineiras da Aviação de Segurança Pública, os operadores estão trabalhando de forma coordenada e aeronaves são utilizadas para transportar equipamentos e insumos hospitalares para o combate à pandemia de COVID-19 nas regiões nordeste, norte e sul do Brasil.

Os transportes são realizados por Unidades Aéreas Públicas (UAP) de todo o Brasil. Na última semana o Grupamento Tático Aéreo (GTA) de Sergipe, Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) do Paraná e o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) do Acre, empregaram seus aviões nas missões.

Na sexta-feira (24), o GTA de Sergipe utilizou um avião da frota para buscar testes para COVID-19 na cidade de Maringá (PR). Com o transporte, o material chegou em Aracaju quase uma semana antes do previsto. O avião nessas missões é mais eficiente pois pode percorrer longas distâncias, rapidamente.

Na manhã de quinta-feira (29), uma operação foi montada para transportar 4 ventiladores mecânicos completos, 10 monitores multiparâmetro e cerca de 300 kits de testes para COVID-19 em Santa Catarina, sul do país.

Os aviões Arcanjo 02 e 04 do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros decolaram de Florianópolis para transportar materiais para as cidades de Tubarão, Criciúma, Araranguá, Chapecó e Concórdia. As duas aeronaves voaram um distância de aproximadamente 1.110 quilômetros em aproximadamente 4,5 horas de voo.

O BPMOA do Paraná continua seu trabalho de apoio à Secretaria Estadual de Saúde (SESA) no interior do Estado com o transporte de exames para análise no Laboratório Central. Durante esse período estão sendo atendidos os municípios de Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Umuarama, Guarapuava e Pato Branco, com mais de 16 trechos de voos para a SESA, apenas nessa semana com o avião Falcão 05.

Na quarta-feira (29), o CIOPAER do Acre realizou a distribuição de materiais hospitalares, como medicamentos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os profissionais de saúde na região do Juruá. As entregas estão sendo feitas a cada 15 dias com o avião Harpia 02.

O estado também recebeu 40 cabines que permitem uma terapia respiratória alternativa à intubação. O modelo é uma inovação utilizada pelo grupo Samel produzido pela indústria Transire, ambos de Manaus, AM. Essa entrega faz parte de uma doação de 100 unidades.

A cabine foi desenvolvida para ser uma barreira de proteção. Com uma montagem simples visa diminuir os riscos de contágio dos profissionais de saúde. Com armação formada por canos de PVC, a cabine é revestida por película de vinil transparente, que oferece visibilidade ao paciente e, ao mesmo tempo, auxilia na contenção do contágio.

Receba notícias por e-mail

Receba por e-mail novidades do

RESGATE AEROMÉDICO

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.

Não compartilhamos seus dados com terceiros.

OBRIGADO

por se inscrever !

 

Você recerá um e-mail para confirmar sua inscrição.