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Voo pela vida

Serviço aeromédico do SAMU atinge marco de mil voos pela vida no Piauí

Piauí – Na tarde de sexta-feira (1º), o serviço aeromédico do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) atingiu a marca de mil voos pela vida. Após sete anos de criação, o serviço conseguiu transportar mil pacientes, sendo que desse total, 99% das vidas foram salvas. Neste milésimo voo, foi transportado um paciente do sexo feminino, que estava no Hospital Regional Senador Cândido Ferraz, na cidade de São Raimundo Nonato e teve destino ao Hospital da Polícia Militar, em Teresina.

Para o Secretário de Saúde do Estado, Neris Júnior, este voo número mil é um marco na saúde do Piauí, que segue avançando nos serviços de alta complexidade: “o atendimento móvel de urgência tem permitido salvar muitas vidas, dada a rapidez do deslocamento das equipes, garantindo o socorro adequado nos hospitais de referência em média e alta complexidade da capital. Este milésimo voo é algo muito importante na saúde do Piauí”.

SAMU do Piauí atinge marco de mil voos pela vida.

SAMU Aéreo foi criado para atender casos graves

O serviço aeromédico do SAMU do Piauí foi criado em 2013, com o objetivo de atender casos graves registrados no interior e que exigem deslocamento para atendimento rápido. O serviço utiliza aeronave de asa fixa e atua nos municípios de Parnaíba, Floriano, São Raimundo Nonato, Picos e Bom Jesus, que têm pistas de pouso homologadas pela ANAC. Os custos para manter a aeronave são garantidos pelo Governo Federal e Governo do Estado.

O Piauí utiliza aviões como meio de transporte de pacientes. “Contamos com uma equipe composta por sete médicos e sete enfermeiros capacitados. Os profissionais trabalham em regime de plantões diários durante o dia, respeitando as condições climáticas dos aeroportos, numa rede organizada, que garante a melhor e mais eficiente assistência ao usuário”, explica Christianne Rocha, coordenadora do SAMU estadual.

O avião Seneca é equipado com desfibrilador automático, oxímetro de pulso, Ked para imobilização da coluna cervical, talas de imobilização, colares cervicais, pranchas com imobilizadores laterais, além de cardioversor, ventilador mecânico, monitor cardíaco, bomba de infusão, Sonar (para detecção dos batimentos cardíacos fetais) e incubadora de transporte.

SAMU do Piauí atinge marco de mil voos pela vida.

Patologias

As patologias que se enquadram nos protocolos para o uso do transporte aeromédico são infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, politraumatismo, gestantes de alto risco, insuficiência ventilatória e os transportes neonatais (que é uma demanda frequente).

Os pacientes podem ser transferidos para Teresina ou para hospitais de municípios próximos. Em Teresina, os pontos de apoio são: Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Hospital Getúlio Vargas (HGV), Hospital Universitário (HU) e Hospital da Polícia Militar (HPM). No entanto, poderão ser transportados para outras unidades hospitalares, de acordo com cada caso e vaga disponível.

Para ser atendido pelo SAMU Aéreo, é necessário que haja a solicitação para o transporte aeromédico, que deverá partir do profissional médico que está acompanhando o paciente no hospital de origem. Este médico entra em contato com a central de Regulação das Urgências, através do número 192, explicando o quadro clínico do paciente, para justificar o uso do transporte aéreo.

SAMU e CIOPAER do Acre realizam remoção aeromédica de paciente que sofreu mal súbito em Cobija, Bolívia

Acre – O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) realizaram na sexta-feira (17), mais uma operação aeromédica bem sucedida de paciente no interior do estado. O homem sofreu mal súbito em Cobija, na Bolívia, e chegou em estado grave no hospital Regional de Brasileia (Acre), que fica na fronteira entre os dois países.

“Saímos às 14h de Rio Branco, e em um voo de 45 minutos chegamos em Brasileia. É um voo pela vida, como nós dizemos na instituição. É uma parceria entre SAMU e CIOPAER, que vem dando resultados à sociedade acreana”, destacou o comandante da aeronave de resgate, coronel Carlos Augusto Negreiros.

De acordo com o coordenador do SAMU, Pedro Pascoal, foi necessário aguardar a estabilização do quadro desse paciente para realizar o transporte aeromédico: “Fizemos a remoção após a estabilização do paciente no hospital. No momento certo, a aeronave e equipe foram despachados para atender esse homem, que estava em estado crítico”, afirmou.

Pascoal explica que há uma suspeita de sepse, infecção generalizada, além de um possível quadro de hepatopatia (doença crônica no fígado), ainda por esclarecimento através de exames clínicos. Após o resgate, o paciente ficou internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Pronto-Socorro de Rio Branco.

Agilidade na captação e no transporte possibilita a realização de transplante de órgão em Joinville, SC

Santa Catarina – O Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), em parceria com a Serviço de Transplantes do Estado de Santa Catarina (SC Transplantes), realizou o transporte de um fígado na madrugada desta última quarta-feira (20), da cidade de Criciúma para Joinville.

A operação de captação do órgão em Criciúma iniciou-se por volta das 19h30min da terça-feira (19) e evoluiu até às 23h30min do mesmo dia. A equipe de saúde e o órgão embarcaram no helicóptero Arcanjo 01 por volta da meia noite e seguiram viagem.

Foi necessário um pouso estratégico em Florianópolis para reabastecimento. Em seguida, seguiram voo até o destino final, em Joinville. Por volta das 02h30min de quarta-feira (20), o órgão já se encontrava no Hospital São José, local onde o paciente receptor já aguardava pelo implante do órgão.

Essas operações exigem sincronia entre os serviços: captação de órgãos, operações aéreas e hospitais. O esforço desses departamentos evolvem planejamento estratégico, tempo, equipes, recursos técnicos, combustível, apoio solo e uma fina comunicação à todo momento.

Outro ponto alto dessa ocorrência foi o horário noturno, que envolvem riscos operacionais mais elevados, aumentando o nível de alerta de toda equipe de operações aéreas. Além disso, a agilidade nos deslocamentos da aeronave ajudam a manter o órgão viável para o implante no paciente.

Força Aérea Brasileira já transportou 31 órgãos em 2019

Ascom Defesa

Brasília – Em pouco menos de três meses, a FAB já transportou 31 órgãos para transplante: 13 fígados, 12 corações, 4 rins e 2 pulmões. Desde junho de 2016, data que um decreto presidencial permitiu a ampliação da atuação da Força nesse tipo de missão, já são 693 órgãos transportados.

Em 13 de março ocorreu um dos últimos transportes de órgão. Acionados, militares do Esquadrão Guará (6º ETA) decolaram às 8h30 a bordo de uma aeronave U-35 Learjet de Brasília (DF) com destino a Goiânia (GO), levando a bordo uma equipe médica que realizou a captação de um coração.

O retorno à capital federal, onde um paciente aguardava pelo transplante, aconteceu por volta de 13h30. Na chegada do avião da FAB, um helicóptero do Grupamento de Aviação Operacional (GAvOp) do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal já estava pronto para levar o órgão ao seu destino final.

O coração está entre os órgãos vitais com menor tempo de isquemia, ou seja, o período em que ele “sobrevive” fora do corpo. São apenas quatro horas entre a coleta e o transplante.

Um dos pilotos envolvidos no transporte, o Tenente Aviador Vitor Rijk Rufino explica que a prontidão é um ponto chave desse tipo de missão. “Cumprir essa missão é ter certeza que iremos diminuir ou amenizar a dor de alguém que espera ansiosamente uma solução para sua saúde”, explicou.

Além disso, o militar ressalta o número de transportes realizados pelo Esquadrão Guará. “Saber que o 6° ETA cumpriu 16 das 31 missões, até o momento, no ano de 2019, reforça o sentimento de servir por ideal, patriotismo e cuidado com o próximo”, diz o Tenente Rufino.

Batalhão de Operações Aéreas da PM realizou 87 voos pela vida neste ano no litoral paranaense

Folha do Litoral

Paraná – O Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) tem realizado um importante trabalho de resgate, buscas e apoio em todo o Estado do Paraná durante a Operação Verão, iniciada no dia 21 de dezembro. Desde o início deste ano até o dia 3 de março, os dados divulgados pelo Batalhão apontam que já foram realizados 87 voos pela vida na base leste, sendo 23 resgates aeromédicos, 61 remoções aeromédicas e três transportes de órgãos.

O total de horas voadas também impressiona. Já foram contabilizadas 166 horas na base leste e o total de 413 horas e 11 min em todo o Paraná, somando as bases leste, norte, campos gerais e aquelas ações que integram a Operação Verão. As equipes formadas por bombeiros militares somaram, desde o início do ano, quatro buscas aquáticas e um salvamento terrestre na base leste do Estado.

Na base leste, o BPMOA atendeu 83 vítimas. A aeronave Falcão 4 esteve também em operação em Brumadinho, município mineiro devastado pelo rompimento de uma barragem. Nesta missão, em específico, foram 39h e 37min de trabalho, durante 14 dias de operação, transportando 98 pessoas e ajudando a localizar sete corpos de pessoas que foram vítimas da tragédia.

Batalhão de operações aéreas da PM realizou 87 voos pela vida neste ano no litoral. Foto Divulgação

CIOPAer transporta autorização para captação de órgãos a pacientes em Fortaleza

Ceará – Mais uma vez, uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) agiu rápido e conseguiu reduzir o tempo de espera para a captação dos órgãos de uma criança de 11 anos, que teve morte encefálica confirmada por profissionais do Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza, no dia 21/06.

Cerca de 300 quilômetros separavam o pai da criança, que acompanhava o filho em Fortaleza, da mãe, que estava em Jaguaribe. Para realizar a captação dos órgãos da criança seria necessário que os pais assinassem um documento de autorização.

O helicóptero Fênix 03, baseada em Juazeiro do Norte, fez o percurso até Jaguaribe, onde colheu a assinatura da mãe, e entregou a autorização assinada à equipe médica, em Fortaleza. O sucesso da missão resultou em cinco pacientes beneficiados com os órgãos e tecidos captados no IJF.

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Quem precisa de um órgão sabe a aflição que é lutar contra o tempo à espera que um doador compatível apareça. Da mesma forma, o tempo também é crucial para a retirada dos órgãos de um paciente apto para a captação.

Para se ter uma ideia, órgãos como fígado e rins precisam ser retirados imediatamente após a morte e transplantados em um curto espaço de tempo para que possa ser reimplantado em um outro paciente. Por isso, as chances para realizar a captação e o transplante podem ser comprometidas se não acontecer no tempo adequado.

A criança doadora, um menino de 11 anos, deu entrada na unidade de saúde de Fortaleza, na quarta-feira (20), com um quadro de convulsão. Poucas horas depois, ele teve uma parada cardiorrespiratória, que evoluiu para morte encefálica.

A partir daí, a equipe de acolhimento do hospital deu toda a assistência e orientação ao pai da criança, que acompanhava o filho no hospital. O pai aceitou fazer a doação dos órgãos e tecidos do filho, mas precisava da assinatura da mãe para dar sequência ao procedimento de captação.

O termo de autorização de doação de órgãos e tecidos para transplante é o documento que concede que a equipe médica possa realizar o procedimento de captação. Apenas os pais podem assinar o documento, e é aí onde os profissionais da Ciopaer entram na história.

Na quinta-feira (21), a equipe médica do IJF solicitou apoio para que a aeronave da Ciopaer pudesse fazer o deslocamento necessário para colher a assinatura da mãe da criança, em Jaguaribe, e levasse até o heliponto do hospital, em Fortaleza, para validar o procedimento.

“Esse deslocamento foi imprescindível para que pudéssemos fazer a captação dos órgãos com rapidez, e o mais importante: preservamos os órgãos e tecidos com qualidade para que pudessem salvar as vidas de outros pacientes. Principalmente, porque tínhamos pacientes AB+ aguardando pelo transplante, e eles só pode receberde pacientes do mesmo grupo sanguíneo”, relata a coordenadora da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos Para Transplantes (CIHDOTT), no Instituto José Frota (IJF), Lisiane Paiva.

A Fênix 03 decolou da base da Ciopaer Cariri com uma cópia do termo de autorização em direção ao Vale do Jaguaribe para colher a assinatura da mãe da criança. Com o documento assinado, a tripulação partiu rumo ao heliponto do IJF, em Fortaleza.

O percurso entre Juazeiro do Norte e Jaguaribe durou cerca de 50 minutos, enquanto que o itinerário até Fortaleza durou cerca de uma hora. Se o transporte do documento tivesse sido realizado por via terrestre, a rota Jaguaribe-Fortaleza, indo pela rodovia BR 116, demoraria mais de quatro horas para completar o caminho.

Ascom SSPDS/CE.

Saúde e SSP de Sergipe discutem renovação da parceria para operações de remoção aeromédica

Sergipe – “Minutos fazem a diferença entre a vida e a morte”. A expressão é do Tenente Coronel César, do Grupamento Tático Aéreo da Secretaria de Segurança Pública (GTA-SSP), referindo-se ao principal objetivo da parceria entre os dois órgãos estaduais para o serviço de remoção aeromédica, que é a redução do tempo resposta na intervenção de ocorrências médicas. A parceria, que vem sendo feita desde 2015, passa no momento atual pelo processo de renovação do termo de cooperação entre as duas secretarias.

Saúde e SSP discutem renovação da parceria para operações de remoção aeromédica. Foto: Secretaria de Saúde.
Saúde e SSP discutem renovação da parceria para operações de remoção aeromédica. Foto: Secretaria de Saúde.

Por conta disso e com a finalidade de alinhar as condições operacionais do serviço que é executado pelo Samu e pelo GTA, é que na manhã desta segunda-feira, reuniram-se no Centro Administrativo da Saúde a Coordenação da Rede de Atenção às Urgências do Estado e Administrativa do Serviço de Atendimento Móvel d e Urgência, o Comando do Grupamento Tático Aéreo e a Diretoria Jurídica da SES. A reunião terminou com a definição dos ajustes a serem feitos para posterior assinatura do termo de cooperação.

De acordo com o Tenente Coronel César, o serviço de remoção aeromédica é vital em algumas circunstâncias, apresentando resultados muito satisfatórios. “Verificamos que durante esse tempo de atuação, os resultados foram muito positivos, onde o tempo de resposta foi a contento na intervenção de algumas ocorrências médicas. E hoje estamos aqui para materializar a renovação dessa cooperação”, enfatizou um dos cinco comandantes do GTA.

Para a coordenadora da Rede de Atenção às Urgências da SES, Jurema Viana, a reunião foi bastante proveitosa. “Nosso objetivo é a renovação do termo de cooperação que temos para o atendimento aeromédico à nossa população, no que diz respeito à redução do tempo resposta, principalmente para os casos que envolvem uma maior gravidade ou que ocorram em distância onde o resgate terrestre tenha dificuldade de acesso e atrase o atendimento”, reforçou Viana, explicando que a redução do tempo resposta diminui o risco de dano e prejuízo à saúde das vítimas.

O coordenador Administrativo do Samu, Wallace Barreto Carvalho, o termo de cooperação vem atualizar reivindicações tanto da parte do GTA como do Samu. “Tudo isso para trabalharmos alinhados e trazermos benefícios para a população no quesito saúde. O que é primordial salientar é que o GTA é um serviço da SSP e o resgate médico é uma atribuição do Samu”, disse Carvalho, informando que o resultado da reunião foi bem positivo. “Quanto mais afinados no trabalho, mais os resultados serão melhores para a população”, completou.

Grupamento Tático Aéreo – GTA

Segundo informações do Tenente Coronel César, o Grupamento disponibiliza de duas aeronaves, uma de asa fixa, que é o avião, e uma de asa rotativa, que é o helicóptero, ambas submetidas à Central de à Regulação. Acrescentou que a equipo de remoção aeromédica é composta por dois integrantes do GTA, que é a equipe de voo com um comandante de aeronave e um co-piloto, e a equipe de profissionais de saúde, formada por um médico e um enfermeiro, todos com treinamento específico do serviço.

Tenente Coronel César do GTA.
Tenente Coronel César do GTA.

Casos marcantes

O Grupamento tem histórias marcantes, casos que emocionaram a equipe e que reforçam em todos a vontade de qualificar ainda mais o serviço para garantir o salvamento de vidas. “Somos em cinco comandantes e falo por mim. Dentre os casos de atuei um que me chamou a atenção foi o atropelamento de uma criança em Porto da Folha (distante 185 km do Hospital de Urgência de Sergipe, em Aracaju, para onde a garota foi trazida). Ela estava saindo de casa quando foi atropelada por uma moto. Seu estado era bastante delicado e ficamos muito preocupados e focados em salvar a vida da garota. Felizmente ela foi salva”, contou.

Outro caso citado pelo Tenente Coronel mexeu fundo em suas emoções. “Esse caso foi realmente muito emocionante e ganhou maior destaque na mídia: foi o caso da menina vítima do desmoronamento da caixa d’água na cidade de Nossa Senhora das Dores, onde eu também atuei juntamente com a equipe do Samu. Se não fosse a nossa intervenção ela estaria morta. Mas o que vimos foi que uma semana depois ela estava bem melhor, fora de risco, embora ainda internada no hospital”, relatou o comandante.

Depois que tudo passou ela recebida pelo GTA, criando um momento de muita emoção segundo in formou o Tenente Coronel César, para quem é importante que a assistência pré-hospitalar chegue rápido às vítimas porque minutos fazem a diferença entre a vida e a morte.

Ascom Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe.

Arcanjos – Os Guardiões da Vida de Santa Catarina tem novo Comandante

Santa Catarina – A manhã de sexta-feira (2) foi um dia muito especial para o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina e para todos que participaram do evento, especialmente aos homenageados e promovidos. Os Arcanjos completaram 8 anos de operações aéreas salvando vidas. A criação e ativação do BOA aconteceu no dia 02 de fevereiro de 2010, através do Decreto Estadual Nº 2.966.

Passagem de Comando. Foto: Jackson Jacques Soldado BM.
Passagem de Comando. Ten Cel BM Losso assume o comando do BOA. Foto: Jackson Jacques Soldado BM.

No hangar do BOA no Aeroporto Hercílio Luz, também aconteceu a passagem do comando da unidade. O Tenente Coronel Giovanni Kemper passou o comando ao Tenente Coronel Diogo Bahia Losso. Kemper ficou no comando um ano e dois meses e agora Losso seguirá com os projetos do BOA, dentre eles a homologação da Escola de Aviação junto a ANAC, que ficará sob a coordenação do Centro de Ensino do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina.

O Ten Cel BM Kemper irá trabalhar ao lado do Cel BM João Batista, que também foi comandante do BOA, na gerência estadual do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Santa Catarina, onde trabalham, dentre outras coisas, na política de integração do sistema de regulação de urgências.

Atualmente o BOA, agora sob o Comando do Ten Cel BM Losso, conta com duas bases, uma em Florianópolis e outra em Blumenau, e quatro aeronaves, sendo dois helicópteros (Arcanjos 01 e 03) e 2 aviões (Arcanjos 0 2 e 04). O BOA já voou mais de 6.230 horas operacionais e atendeu e mais 6.400 ocorrências.

Avião e helicóptero do BOA. Foto: Eduardo Beni.
Avião e helicóptero do BOA. Foto: Eduardo Beni.

Homenagem às vítimas socorridas pelo BOA

Um dos momentos marcantes da manhã foi o reencontro entre a tripulação do BOA e duas vítimas atendidas. A primeira, foi uma menina de 3 anos, que teve traumatismo cranioencefálico depois que um portão de 4 metros descarrilhou e atingiu a criança. Ela foi atendida pelo suporte médico do Batalhão, em parceria com o Samu, foi submetida a uma cirurgia e hoje está fora de risco. O acidente aconteceu em dezembro do ano passado.

Outro caso relembrado nesta manhã, foi de uma mulher que caiu e se lesionou em meio a uma trilha na praia da Guarda do Embaú. Sem condições de deixar o local, Bombeiros Militares que patrulhavam a região com a motonáutica, do mar, avistaram a vítima e conseguiram acessá-la para um primeiro atendimento. Como não havia condições de remover a vítima por terra, a equipe do Arcanjo 01 desceu até o local com a técnica de rapel e a vítima foi conduzida pela aeronave até local seguro onde foi removida para o hospital.

Vítimas homenageadas. Foto: Jackson Jacques Soldado BM.
Vítimas homenageadas. Foto: Jackson Jacques Soldado BM.

Medalhas e Condecorações

A solenidade de comemoração dos oito anos de implantação do BOA também serviu para homenagear as pessoas que são imprescindíveis para a atuação das aeronaves no estado.

Foram agraciados com a Medalha de Mérito de Aviação do Corpo de Bombeiros Militar, diversas personalidades que contribuíram efetivamente para o desenvolvimento das atividades aéreas da instituição, dentre elas:

  • Cel BM CBMMS Luis Fernando ROLON;
  • Cel PM RR Ricardo Leão Correia;
  • Ten Cel BM CBMMS Flavio HENRIQUE de Moraes Rodrigues;
  • Ten Cel PMSC Wallace CARPES;
  • Ten Cel CEL BM CBMDF Flávio Luiz PORTELA;
  • Agente da Polícia Federal CASSIUS Vinicio Gehlen Marodin, e
  • Grupamento de Aviação Operacional (GAvOp do CBMDF).
Homenagens conferidas pelo BOA a personalidades e profissionais. Foto: Jackson Jacques Soldado BM.
Homenagens conferidas pelo BOA a personalidades e profissionais. Foto: Jackson Jacques Soldado BM.

Entre os homenageados estava o Cel RR PMESP Eduardo Alexandre Beni, editor do site Resgate Aeromédico. No momento da homenagem, houve um quebra de protocolo e foram entregues pelo Cel Beni dois perfis (desenhos digitais) dos helicópteros Arcanjo 01 e Arcanjo 03 aos Ten Cel BM Kemper e Ten Cel BM Losso. A arte dos perfis é de autoria do designer gráfico Thiago Pedrezani.

Durante o evento personalidades e profissionais foram agraciados com medalhas e condecorações, dentre elas a medalha de Serviço de Saúde da Força Expedicionária Brasileira, concedido pela Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária; Medalha de 50 Anos de Salvamento Aquático; Medalha de Mérito do Atendimento Pré-hospitalar e a Condecoração de Mérito Profissional, que destaca os Bombeiros pelo tempo de serviço prestado, sendo as categorias respectivamente de 10, 20 e 30 anos de serviço.

Os Pioneiros

Durante a solenidade também foi homenageado o Cel PM RR Ricardo Leão Correia. Correia ficou dois anos a disposição do CBMSC e foi importante nos primeiros anos de implantação da aviação na corporação.

Muitas pessoas foram importantes no desenvolvimento dessa aviação. Dentre elas, tiveram lugar de destaque os Comandantes Humberto Biezus e Camilo Guedes e o Mecânico Jadir dos Santos Cruz. Jadir ainda é o gerente da Base da Helisul em Florianópolis e os Comandantes Humberto e Camilo trabalharam na fase CBM/PMSC de 1993 a 1996.

Os pioneiros. Comandantes Humberto Biezus e Camilo Guedes e o Mecânico Jadir dos Santos Cruz.
Os pioneiros.

Promovidos e Batismo

Na solenidade também aconteceu a promoção de oficiais, bem como a inclusão da foto do Ten Cel BM Kemper no quadro dos Comandantes do BOA. Foram promovidos ao posto de Capitão os seguintes Primeiros Tenentes: Hugo Manfrin Dalossi e Jair Pereira dos Santos Junior.

Durante o evento também houve a passagem a Comandante de Aeronave, do Major BM Roberto Weingartner. Ele recebeu, ao lado de sua esposa, o capacete branco, que simboliza a assunção dessa importante função. Depois de cortar o bolo de 8 anos, aconteceu o tradicional banho de batismo no novo comandante do Batalhão de Operações Aéreas e nos promovidos.

Desde o início de suas atividades, o BOA, em parceria com o SAMU, deixou claro seu propósito de servir a comunidade catarinense, atuando de forma focada, em resgates, salvamentos aquáticos, atendimentos de urgência e emergência, transportes aeromédicos, transportes de órgãos, busca de pessoas e bens, apoio a Defesa Civil. 

Arcanjos – Guardiões da Vida

Major BM Roberto Weingartner
Major BM Roberto Weingartner
O tradicional batismo. Foto: Jackson Jacques Soldado BM.
O tradicional batismo. Foto: Jackson Jacques Soldado BM.
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CBMSC e BOA. Fotos: Jackson Jacques Soldado BM.

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