São Paulo – A Secretaria Municipal de Segurança Urbana de São Paulo recebeu na última quarta-feira (16), o drone X820 da empresa chinesa Dahua Technology acompanhado de câmera de resolução ultra HD que foi desenvolvida para reconhecimento facial e identificação de placas veiculares.
Além disso, tem autonomia de voo e raio de alcance superiores aos modelos comercializados no País. Também cumpre os requisitos da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e é homologado pela ANATEL para operação. A empresa proporcionou ainda o curso de pilotagem aos pilotos do DRONEPOL e entregou a certificação dos aprovados.
Participaram do evento o Secretário Municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira; Adjunto da Pasta, Fernando César Lorencini; Diretor do DRONEPOL Rogério Vieira Peixoto e o Vice-Gerente Geral da Dahua do Brasil, Zimin Song, além de outras autoridades.
Por meio da iniciativa público-privado, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana recebeu de duas empresas chinesas cinco drones para auxiliar a Guarda Civil Metropolitana e a Defesa Civil na segurança urbana.
Um dos diferenciais é o uso de drones que monitoram ações de policiamento preventivo, também são utilizados em eventos de grande aglomeração e auxiliam no mapeamento de áreas de risco e situações de catástrofes.
Um dos mais importantes trabalhos realizados com os drones é o da vigilância na região da Nova luz. Esse suporte aéreo permite que os agentes monitorem o fluxo de usuários prevendo um possível indício de tráfico de drogas e tumultos contra as equipes de limpeza de rua.
Já para a Defesa Civil, a análise de catástrofes é feita com mais agilidade, a qualidade perceptiva das câmeras é de alta resolução, deste modo, quando a central de monitoramento receber as imagens a avaliação da situação será feita com mais antecedência e as medidas precatórias serão tomadas, sem contar no resgate às vitimas de deslizamentos e enchentes no qual as imagens capturadas pelos drones facilitarão o resgate.
Também conta com a novidade das bóias que visam o salvamento de vítimas de afogamentos nas represas, ao mesmo tempo que a localização das vítimas é realizada pelos dornes, os mesmos sobrevoam a área com uma bóia acoplada na sua parte inferior e ao localizar a vítima, o controlador do equipamento a libera sobre a vítima para que ela não se afogue.
Em fevereiro deste ano esta modalidade de uso dos drones possibilitou o salvamento de uma pessoa na represa de Guarapiranga.
Fotos: Evandro/SMSU.