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Polícia Federal publica edital para contração de CTAC para treinamento de pilotos do Embraer 145 da CAOP

A Polícia Federal (PF) realizará Pregão Eletrônico, do tipo menor preço, para contratação de Centro de Treinamento de Aviação Civil (CTAC) para prestação do serviço de treinamento de pilotos do avião EMBRAER ERJ-145 pertencente a frota da Coordenação de Aviação Operacional (CAOP) da PF.

A CAOP possui dois aviões desse modelo na frota e são utilizados para transporte. A sessão está prevista para acontecer no dia 24/06/2019, às 10h00, horário de Brasília, através do Portal de Compras do Governo Federal – www.comprasgovernamentais.gov.br.

Além de taxas e serviços de tradução, o treinamento a ser contrato para 4 pilotos ficou estimado em R$ 296.674,69 e consiste em Instrução Teórica e Simulação Prática de Voo, nas seguintes atividades:

  • Ground School Training;
  • Systems Integration Training e/ou CPT – Cockpit Procedures Training;
  • Planejamento e avaliação de voo (briefing e debriefing);
  • Treinamento em simulador classe“D”;
  • Cheque em Simulador, e
  • Treinamento de PBN/RNP e RVSM.
Polícia Federal publica edital para contração de CTAC para treinamento de pilotos do Embraer 145 da CAOP

Pilotos da Polícia Federal realizam “Ground School” do helicóptero AS350 (Esquilo) em Alagoas

Alagoas – Nos dias 03 a 07/07/2017 aconteceu em Maceió/AL mais uma importante etapa na formação dos novos pilotos de helicóptero da Polícia Federal (PF). Instrutores do Grupamento Aéreo da Segurança Pública de Alagoas capacitaram quatro pilotos da PF com o “Ground School”.

Pilotos da Polícia Federal realizam "Ground School" da aeronave AS350 (Esquilo)
Pilotos da Polícia Federal realizam “Ground School” da aeronave AS350 (Esquilo). Falcão 02, helicóptero do Grupamento Aéreo da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (CAESP).

O “Ground School” é um curso teórico de adaptação à aeronave, no qual são estudados os sistemas, equipamentos, procedimentos normais e de emergência do helicóptero. Os pilotos da PF estão sendo capacitados pelo major BM Diego Mendonça, capitão BM Emílio Vieira, capitão BM Felipe Dórea e agente Márcio, da Polícia Civil.

O curso foi ministrado pela Chefia Especial Aérea de Segurança Pública – CAESP de Alagoas e serve de pré-requisito para que os pilotos possam iniciar o treinamento prático de voo em aeronave do mesmo modelo na Coordenação de Aviação Operacional – CAOP/PF, sendo habilitados ao cumprimento das diversas missões da Polícia Federal.

A CAESP de Alagoas tem por objetivo prestar apoio às instituições do sistema estadual de segurança pública com a utilização de aeronaves, empregando-as no combate ao crime e no resgate à população alagoana.

Pilotos da Polícia Federal realizam "Ground School" da aeronave AS350 (Esquilo)
Pilotos da Polícia Federal realizam “Ground School” da aeronave AS350 (Esquilo). Falcão 03, helicóptero do Grupamento Aéreo da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (CAESP).

“A realização deste “Ground School”, na CAESP, além de comprovar o profissionalismo e a excelência da referida chefia especial aérea, representou o fortalecimento dos laços de amizade entre os efetivos das duas unidades”, disse o APF Diego Ribeiro da CAOP.

“Para nós a capacitação dos companheiros da Polícia Federal é sinal de que nosso conhecimento pode ser dividido e com muita seriedade . Ao tempo em que fortalecemos mais laços e temos a convicção de que estamos contribuindo para garantir ao colegas da Polícia Federal a conquista de mais uma etapa na vida profissional”, disse o capitão BM Emílio Vieira, chefe do setor de treinamentos do Grupamento Aéreo da SSP.

Pilotos da Polícia Federal realizam "Ground School" da aeronave AS350 (Esquilo). Falcão 03, helicóptero do Grupamento Aéreo da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (CAESP).
Pilotos da Polícia Federal realizam “Ground School” da aeronave AS350 (Esquilo). Falcão 02, helicóptero do Grupamento Aéreo da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (CAESP).

SSP/SC afirma que não vai aceitar doação de helicópteros da Polícia Federal

Por falta de visão estratégica, muito jogo de empurra e até disputa de vaidades, a Polícia Militar de Santa Catarina está prestes a perder uma oportunidade histórica de contar gratuitamente com dois helicópteros, modelo Bell 412, capazes de transportar até seis vítimas em macas ou treze passageiros e voos por instrumentos à noite. Equipamentos que fariam toda a diferença no socorro às vítimas em tragédias climáticas como a do Morro do Baú, em 2008, e as enchentes em Blumenau. As duas aeronaves atuais da corporação, um Koala em Florianópolis e um Esquilo em Joinville, têm limitações técnicas. Levam, respectivamente, duas e uma maca nas operações de resgate.

Bell-412-Policia-Federal

Vamos aos fatos. Ainda em 2012, por conta da Copa do Mundo, a Polícia Federal em Brasília comprou dos helicópteros novos. Ela operava com os Bell 412, o mesmo utilizado pelas principais policias e bombeiros do mundo, como a de Nova York. Com a aquisição, a PF resolveu doar os seus dois modelos para algum Estado da federação interessado. Sem nenhum custo para a transferência do patrimônio, orçado em R$ 30 milhões. A Secretaria de Segurança Pública de SC foi informada sobre a oportunidade única. Entrou no jogo e levou.

O próprio secretário Cesar Grubba foi a Brasília conhecer as aeronaves, a convite da direção da PF. Foi recebido por oito delegados-pilotos, que prestaram todas as informações. Em perfeito estado de manutenção, elas operavam normalmente. Ficou acertado a cessão de uso sem custos dos dois helicópteros para a PM catarinense por cinco anos. Ao fim do período, seriam doados em definitivo para o Estado. Foi então assinado um termo de cooperação entre a PF e a SSP-SC, publicado no Diário Oficial da União no final de 2012 (copia do documento). Grubba e o comandante-geral Nazareno Marcineiro chancelaram o documento.

Caberia à PM apenas os custos de pintura (personalização) e compra de macas, farol para busca noturna e cesto de água para combater incêndios. Além, é claro, da manutenção e combustível. A contrapartida seria compartilhar os helicópteros para eventuais missões da PF em Santa Catarina. Tudo acertado. Todo mundo feliz. Em 2013, os meses foram passando e nada de a PM finalizar a incorporação dos equipamentos. Até que foi marcado para o final de outubro um pregão presencial para a compra dos equipamentos e finalmente receber os “brinquedinhos”, considerados referência mundial no emprego de multimissão (seja policial ou defesa civil).

Até que uma semana antes da licitação de número 131, uma comissão com alguns oficiais do Estado Maior da PM reuniu-se e, acredite, mudou de ideia. Decidiu não aceitar mais a doação da Polícia Federal, alegando que os custos de manutenção seriam elevados. O edital, então, foi sumariamente cancelado. Com base nas informações desta comissão, Grubba encaminhou ofício à direção da PF informando que o Estado não teria mais interesse nas aeronaves. O mesmo argumento é utilizado pelo coronel Nazareno.

Em ata, a comissão alegou que o custo de manutenção das duas aeronaves chegaria a R$ 6 milhões/por ano. Este Visor ouviu pelo menos três especialistas em aviação de fora do Estado. Todos afirmaram que este item está supervalorizado. O valor para a manutenção de cada aeronave Bell 412 fica em torno de R$ 2,2 milhões ano, ou R$ 4,4 milhões, bem abaixo dos alegados R$ 6 milhões. Para se ter uma ideia, o Esquilo da PM de Joinville que transporta apenas quatro pessoas, ao contrário do Bell 412 que leva 13 passageiros, custa R$ 1,8 milhão ano em manutenção. Portanto, a diferença fica em torno de R$ 400 mil.

Outra alegação seria a de que a formação de oito pilotos para as aeronaves, com curso no exterior, sairia R$ 1 milhão. Uma das mais renomadas escolas de helicópteros na Europa, que fica em Portugal, estimou a habilitação para oito homens em R$ 460 mil. A PF também previa a entrega de R$ 1,5 milhão em peças sobressalentes, garantia de poucas despesas por um bom tempo…

Há na PM quem considera as aeronaves velhas (1982). Para se ter uma ideia, a Força Aérea Brasileira (FAB) ainda utiliza os modelos Bell 205,conhecido como sapão, aqueles da guerra do Vietnã, fabricados nos anos 1960. O Bell 412 é um helicóptero bimotor, ou seja, com muito mais autonomia e tecnologia durante os voos. Na foto, menor, enviada pela PF, dá para ver a aeronave que viria para SC em plena operação.Sem contar que no caso da incorporação das novas aeronaves seria possível transferir as atuais de Florianópolis e Joinville para outras regiões do Estado, criando mais duas bases como no Sul ou Serra, por exemplo.

Mas como Santa Catarina parece ter mais sorte do que juízo, a direção da PF ainda não oficializou a suspensão da transferência. Um movimento político está em andamento para reverter a decisão e trazer novamente os helicópteros para o Estado. O senador Luiz Henrique da Silveira entrou em campo. Classificou como inaceitável e equivocada a decisão do comando da PM. Por mail, a assessoria do governador Raimundo Colombo informou que a incorporação das aeronaves foi cancelada com base no laudo da PM.

Tal opinião não é compartilhada pelas policias do Distrito Federal, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Ao saberem da desistência de SC, formalizaram pedido para receber os Bell 412. Quem sabe na próxima tragédia climática, a PM reveja sua posição. Afinal, investir R$ 600 milhões em obras de prevenção às cheias é muito importante. Mas quem irá prestar o pronto emprego no socorro, assim que for identificada a calamidade?

Em entrevista ao DC, neste domingo, o secretário César Augusto Grubba, afirmou que não vai reconsiderar a decisão. Confira a entrevista:

Diário Catarinense – A direção da Polícia Federal ainda não oficializou a suspensão da transferência dos dois helicópteros para Santa Catarina. Ainda existe a possibilidade de a Secretaria de Segurança Pública aceitar essa doação?

César Grubba – Não, não existe. A decisão está tomada e foi fundamentada em critérios técnicos. Fizemos estudo, temos todo o processo desde quando a oportunidade surgiu. O coronel da Polícia Militar Milton Kern estava na Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), em Brasília, e fez o contato com a Polícia Federal, que ofereceu as duas aeronaves. Fizemos um protocolo de intenções, e o levantamento dos custos para colocar os helicópteros em funcionamento, da manutenção mensal, do local para treinar os pilotos. Fizemos várias reuniões com os comandos Geral da PM, do Batalhão de Aviação Aérea, do Estado Maior. Chegamos a conclusão que era inviável para Santa Catarina, que esse custo mensal de manutenção era muito alto.

DC – Na coluna Visor, especialistas observam que o custo anual de manutenção das duas aeronaves seria cerca de R$ 1,6 milhão a menos do que o avaliado pela comissão da SSP.

Grubba – Temos todos os orçamentos e levantamentos no processo, que é público. Todos que quiserem podem ir à Secretaria de Segurança e consultá-lo. Existem outros helicópteros da Polícia Federal, do mesmo modelo, baixados, e o custo para colocá-los em operação é muito alto, inclusive o de peças para reposição. E são dois tipos de custos. O de aeronavegabilidade, que é colocar o helicóptero em funcionamento, e o da manutenção mensal. Fora os imprevistos, como a quebra de uma peça, por exemplo. Nossa decisão é colegiada e baseada em critérios técnicos. Levei o processo para o governador e disse à ele sobre nossa decisão.

DC – A assessoria do governador Raimundo Colombo informou que a decisão teve como base o laudo técnico que aponta que “os helicópteros são grandes e ameaçam destelhar casas…”. Em desastres ambientais como as enchentes de 2008, quando casas já estão destelhadas, essas aeronaves não seriam importantes para salvar vidas?

Grubba – Nesse aspecto concordo que a aeronave é útil. Inclusive coloquei ao coronel Kern a possibilidade de aceitarmos uma das aeronaves. O custo de manutenção é igual, mas uma delas tem um custo de aeronavegabilidade mais em conta. O coronel disse na época que não havia como doar apenas uma. E duas, o custo é inviável. O governo tem outras prioridades. E temos dois helicópteros em Florianópolis, um da Polícia Civil e outro da Polícia Militar. Em Joinville, temos um da PM. Em fevereiro, teremos mais um da PM, que ficará em Chapecó. E temos um helicóptero dos Bombeiros em Florianópolis que atende todo o Estado.

DC – Temos poucos helicópteros no Estado, então. Nos recentes incêndios de grandes proporções na Ilha, por exemplo, o Arcanjo (helicóptero do Bombeiros) teve que se dividir no atendimento à outras ocorrências.

Grubba – Sim, mas há estados que não têm nenhum.

DC – Mas Santa Catarina é um estado rico.

Grubba – Rico, mas tudo que estamos fazendo tem um custeio. Por exemplo, construir um prédio do Instituto Geral de Perícias (IGP) em mais um município tem um custo de manutenção. Tudo tem um custo.

Fonte: Rafael Martini, na coluna Visor e Diário Catarinense

ERJ 145 da Polícia Federal está com certificado de aeronavegabilidade suspenso

O maior avião da Polícia Federal (PF), utilizado para transporte de agentes em grandes operações, está proibido de voar desde o início de maio deste ano.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu o certificado de aeronavegabilidade, documento obrigatório para a decolagem. A Inspeção Anual de Manutenção (IAM) da aeronave expirou em 2 de maio. Sem autorização da agência reguladora, o avião permanece parado no hangar da PF em Brasília. E não há, por enquanto, previsão de voltar a ser usado novamente em missões da PF.

erj145_pf

O Correio apurou que o EMB-145ER, fabricado pela brasileira Embraer, com capacidade para transportar 50 passageiros, está parado desde dezembro do ano passado. É possível observar que uma parte pequena da fuselagem está danificada. Outro avião do mesmo modelo, utilizado pela Força Nacional na transferência de presos para os presídios federais, adquirido em 2009, também estava com a autorização suspensa desde junho deste ano. No entanto, na sexta-feira à tarde, a situação foi regularizada.

Mais dois aviões de menor porte, abrigados pela Polícia Federal, mas cedidos a outros órgãos, também estão proibidos de voar. Um deles é o EMB-121A1. Ele foi emprestado à Fundação Nacional do Índio (Funai), órgão também subordinado ao Ministério da Justiça. O certificado de aeronavegabilidade está cancelado pela Anac desde maio de 2010. No mesmo local, um avião de pequeno porte, modelo 210N, cedido ao Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, não pode levantar voo desde abril deste ano. O documento que autoriza a aeronave entrar em operação foi suspenso por falta de manutenção.

Na sexta-feira, o Correio encaminhou questionamentos sobre o assunto à Polícia Federal. No entanto, até o fechamento desta edição, a corporação não havia se posicionado sobre o tema.

Helicópteros

Durante a semana, o Correio mostrou que a falta de planejamento tem gerado desperdício de recursos públicos quando se trata de aeronaves da Polícia Federal. As trapalhadas são recorrentes. Um ano e quatro meses após a PF assinar contrato no valor de R$ 28,9 milhões para a aquisição de um helicóptero de grande porte modelo AgustaWestland 139, o equipamento ainda não entrou em operação. A Polícia Federal não sabe quando começará a utilizar o helicóptero, que foi transferido para Brasília na última segunda-feira. Desde maio deste ano, a aeronave se encontra no Brasil. Até agora, não há contrato de manutenção nem pilotos com todos os cursos necessários para comandar esse tipo de modelo. Segundo a PF, em um mês é possível capacitá-los.

Em relação a esse caso específico, a assessoria de comunicação da PF informou que a aeronave ainda não foi recebida oficialmente, embora a Anac já confirme em seus registros que o AW 139 pertence ao Departamento de Polícia Federal. O certificado de aeronavegabilidade foi emitido em julho. “Em relação à contratação da manutenção, reiteramos que ocorrerá apenas após o definitivo recebimento da aeronave. O Tribunal de Contas da União decidiu em acórdão que a licitação para compra e venda de equipamento deve ser parcelada o máximo possível para que não haja óbice à livre concorrência”, justificou a instituição. A PF informou que o atraso é de responsabilidade da Synergy Aerospace Group, que vendeu a aeronave, mas a empresa afirmou que todas as cláusulas do contrato foram cumpridas dentro do prazo de 12 meses, previsto no edital.

Além do AW 139, dois helicópteros modelo Bell 412, também de propriedade da PF, com capacidade para transportar até 13 pessoas, não voam desde 2011. A última vez que um deles levantou voo foi durante a visita do presidente dos EUA, Barack Obama, ao Brasil, em 19 e 20 de março de 2011.

A Polícia Federal informou que as duas aeronaves, consideradas por especialistas como “excelentes” para emprego em missões policiais, não participam mais de operações em virtude “do caráter antieconômico dos equipamentos e do fato de não serem adequadas aos trabalhos atualmente desenvolvidos pela instituição”, segundo nota da PF.

FONTE: Correio Braziliense, via Defesa Aérea e Naval

PF tem dois helicópteros que não levantam voo há quase dois anos

Os helicóptero Bell 412 foram considerados pela Polícia Federal como antieconômicos e inadequados à corporação e doados à Secretaria de Segurança de Santa Catarina.

Dois helicópteros modelo Bell 412, de propriedade da Polícia Federal (PF), com capacidade para transportar até 13 pessoas, não saem do chão desde 2011. A dupla empoeirada está parada na hangar da PF em Brasília. A última vez que um deles levantou voo foi durante a visita do presidente dos EUA, Barack Obama, ao Brasil, em 19 e 20 de março de 2011. De lá para cá, apesar do investimento feito com recursos públicos, os aparelhos viraram peças meramente figurativas.

Bell 412 Policia Federal

A Polícia Federal informou que as duas aeronaves, consideradas por especialistas excelentes helicópteros para emprego em missões policiais, não participam mais de operações em virtude “do caráter antieconômico dos equipamentos e do fato de não serem adequadas aos trabalhos atualmente desenvolvidos pela instituição”. Só depois de quase dois anos de inutilidade, a Polícia Federal assinou um acordo de cooperação técnica e operacional com a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Santa Catarina. Embora os dois equipamentos tenham sido cedidos em 17 de dezembro de 2012, o governo de Santa Catarina ainda não está utilizando as aeronaves por questões de manutenção. A PF nega que os Bells 412 estejam parados por este motivo.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar de Santa Catarina comunicou que só virá buscar os dois helicópteros após a conclusão da licitação do contrato. “Como os helicópteros estavam parados há muito tempo, tivemos que fazer uma licitação para contratar um serviço de manutenção dos equipamentos. A licitação ainda não foi concluída”, informou a PM catarinense. A intenção é utilizar os helicópteros em missões de segurança pública permanente e na defesa civil, incluindo o atendimento às vítimas de tragédias climáticas.

AW139

Na edição de ontem, o Correio mostrou que um ano e quatro meses após a PF assinar contrato no valor de R$ 28,9 milhões para a aquisição de um helicóptero biturbinado de grande porte, a aeronave modelo AgustaWestlando AW 139 ainda não entrou em operação. A Polícia Federal não sabe quando começará a utilizar o equipamento, que foi transferido para Brasília na segunda-feira. Desde maio deste ano, a aeronave se encontra no Brasil. Até agora, não há contrato de manutenção nem pilotos com todos os cursos necessários para comandar esse tipo de modelo.

No início da noite de ontem, a assessoria de comunicação da PF informou que “em relação à contratação da manutenção da aeronave AW 139, reiteramos que  ocorrerá apenas após o definitivo recebimento da aeronave. O Tribunal de Contas da União decidiu em acórdão que a licitação para compra e venda de equipamento deve ser parcelada o máximo possível para que não haja óbice à livre concorrência”. A PF informou que o atraso é de responsabilidade da Synergy Aerospace Group, que efetuou a venda, mas a empresa nega.

Em relação ao treinamento dos pilotos, a instituição policial comunicou ontem que, no início do ano, foi assinado contrato para treinamento de voo por instrumento, conhecido como IFRH, pré-requisito para o treinamento específico de operação da aeronave. “Resta, agora, a simulação de voo e a atuação diretamente na aeronave, que ainda, reiteramos, não foi entregue oficialmente”, justificou.

Empresa nega atraso na entrega do AW 139

A empresa Synergy Aerospace Group, responsável pela venda do helicóptero AgustaWestland AW 139 à Polícia Federal, negou que tenha ocorrido qualquer atraso na entrega do equipamento. De acordo com o grupo, todas as cláusulas contratuais previstas no edital de licitação foram cumpridas. O diretor da área de distribuição de aeronaves da Synergy, José Eduardo Brandão, afirmou que, de parte da empresa, tudo transcorreu dentro da normalidade.

“A empresa não atrasou a entrega. Cumprimos a parte formal solicitada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”, declarou Brandão. Ele acrescentou que o contrato firmado com a Polícia Federal não prevê manutenção e nem treinamento de pilotos. “Só fazemos a parte comercial”, explicou.

Na tarde de ontem, a Anac confirmou que a aeronave é oficialmente de propriedade do Departamento de Polícia Federal desde o dia 15 de maio de 2013. De acordo com o órgão, não houve demora no registro do helicóptero, que foi concedido em julho deste ano.

A Polícia Federal alega que o AW 139 ainda não foi recebido oficialmente. “A aeronave passa pela fase de recebimento, na qual centenas de itens estão sendo checados. A PF somente receberá oficialmente o helicóptero quando todos os itens contratuais estiverem conferidos e de acordo com o solicitado para a efetividade da compra”, informou a corporação.

Conforme a PF, foi repassado à empresa apenas 40% do valor total do contrato. Os outros 60%, serão quitados quando todos os itens forem checados.

“A empresa não atrasou a entrega. Cumprimos a parte formal solicitada pela Anac”, declarou José Eduardo Brandão, diretor da Synergy Aerospace.

Fonte: Correio Brasiliense, via Resenha do EB / Poder Aéreo

 

PF compra helicóptero de R$ 29 milhões, mas não tem quem pilote

Helicóptero comprado no ano passado pela Polícia Federal ainda não entrou em atividade por falta de piloto e de contrato de manutenção.

Adquirido nos EUA pela Polícia Federal, o Agusta Westland AW139 nunca levantou voo em missões oficiais. A supermáquina voadora veio do Rio de Janeiro para Brasília na segunda-feira, mas “enferruja” no Brasil desde maio do ano passado. É que a PF não tem ninguém habilitado a guiá-la nem a fazer manutenção

AW139 CAOP Polícia Federal

Um ano e quatro meses após a Polícia Federal (PF) assinar contrato no valor de R$ 28,9 milhões para a aquisição de um helicóptero biturbina de grande porte, a aeronave modelo AgustaWestland AW 139, que deveria ser utilizada em missões policiais, ainda não entrou em operação. A PF sequer sabe quando começará a usar o equipamento que, na segunda-feira, foi transferido para Brasília. Até agora, não há nenhum contrato de manutenção firmado nem pilotos com cursos específicos para comandar esse tipo de modelo.

O helicóptero chegou ao Brasil em maio deste ano, dentro do prazo contratual para a entrega. Ficou parado no Rio de Janeiro e, depois, em São Paulo. Entre os agentes da corporação, ganhou o apelido de “paralelepípedo” porque não sai do lugar. A Polícia Federal alega que o aparelho ainda não foi recebido oficialmente, portanto, não é responsável por não colocá-lo em operação, apesar de todo o investimento já feito. Questionada, a PF empurrou o problema para a empresa Synergy Aerospace Corp, responsável pela venda.

“A transferência da aeronave para a PF ocorre somente após o procedimento oficial de recebimento, atendidos inúmeros aspectos legais e contratuais. A empresa é obrigada a obter, por exemplo, certificados com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o que demorou para ocorrer, fazendo com que o prazo previsto em contrato de entrega de 12 meses após a assinatura não fosse obedecido pela empresa”, alegou. No entanto, o Correio Brasiliense verificou que o equipamento de prefixo PR-HFV já foi registrado na Agência de Aviação Civil (Anac) como sendo de propriedade da administração pública direta federal.

No período em que o helicóptero permaneceu no Rio de Janeiro, bem como em São Paulo para atendimento das exigências da autoridade reguladora da aviação civil no Brasil, ele não pertencia oficialmente à PF, sendo de inteira responsabilidade da empresa, o que afasta a afirmação de que a aeronave não alçava voo por inexistência de contrato de manutenção ou de pilotos da PF”, afirma a Polícia Federal.

O Correio Brasiliense fotografou a chegada do helicóptero na segunda-feira. É possível perceber o logotipo da Polícia Federal na aeronave. “Embora possua certificado de aeronavegabilidade e certificado de matrícula, inclusive já em nome da Polícia Federal, ambos expedidos pela ANAC, o processo de recebimento oficial da aeronave pelo órgão iniciou-se hoje (10/09/2013), com o voo de aceitação e recebimento”, justificou a PF.

Para a aeronave começar a participar de operações, é necessário um contrato de manutenção. Normalmente, quando equipamentos desse tipo são comprados pelo serviço público, o contrato de aquisição é feito de maneira casada com o de manutenção. Não foi o que aconteceu com o AgustaWestland. A Polícia Federal utiliza o argumento de que só poderia fazer o contrato de manutenção após o recebimento oficial da aeronave. “Pelo fatos expostos, a Polícia Federal assinará contrato de manutenção somente após o recebimento oficial da aeronave. Deve-se esclarecer que a instituição é impedida legalmente de pagar pela manutenção de um bem que oficialmente ainda não lhe pertence.”

Longa espera

Especialista em aviação ouvido pelo Correio Brasiliense informou que, geralmente, os contratos de manutenção são feitos logo na assinatura do contrato. “Há vários casos em que a manutenção é casada com a aquisição. Sempre é assim. É normal. Agora, vão perder mais tempo para licitar esse novo contrato. Coloque, no mínimo, mais seis meses de espera”, atesta.

A PF reconheceu que os pilotos precisam passar por um curso específico. De acordo com a corporação, o treinamento só pode ser concluído em um mês. “Quanto ao treinamento, a PF já possui pilotos com habilidades para conduzir helicópteros. O treinamento voltado especificamente para pilotar esse tipo de modelo tem período de duração aproximado de um mês e requer o pronto emprego da aeronave, uma vez que ela possui características próprias pela sua utilização policial, o que a distingue de outras de uso civil.”

O Correio ouviu um piloto com mais de 30 anos de experiência. “Para comandar um AW 139, o piloto tem que ter experiência em aeronaves de médio e grande portes. Quem pilota um helicóptero Esquilo, por exemplo, não é apto a comandar um AW. É como pular de uma bicicleta para um Lamborghini (carro esportivo de luxo italiano).”

A assessoria de imprensa da PF informou que, até agora, só foram pagos 40% do valor total do contrato. Os 60% restantes serão quitados após o recebimento. “Todos os itens contratuais precisarão ser checados por uma comissão formada por servidores da Coordenação de Aviação Operacional (CAOP) e da Coordenação de Administração (COAD) da PF a partir de hoje (segunda-feira), procedimento que, geralmente, dura alguns dias. Esse procedimento é uma espécie de ‘check list’ para confirmar se a empresa atendeu todos os requisitos listados no contrato de compra e venda”, salientou.

O Departamento de Polícia Federal assinou o contrato número 14/2012 em 14 de maio do ano passado. O pregão presencial ocorreu em 16 de dezembro de 2011. A aeronave é utilizada normalmente para transporte de pessoas e equipamentos. É bastante usada para levar funcionários às plataformas de petróleo em alto-mar.

A empresa Synergy e a Anac foram procuradas para falar sobre o assunto, mas, até o fechamento desta edição, não se pronunciaram.


Ficha técnica

Modelo: AgustaWestland AW 139

Motor: Biturbina

Capacidade: 15 pessoas

Peso máximo de decolagem: 6.800 kg

Velocidade máxima: 310 km/h

Autonomia: 1.250 km

Altitude máxima de operação: 20 mil pés


Fonte: Correio Brasiliense, via FENAPEF

CAOP/Polícia Federal: novo AW139 e nova base no Rio de Janeiro

A Polícia Federal inaugurou nesta terça-feira (11/06), a base de operações aéreas para grandes eventos que funcionará no Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

Para Copa das Confederações, a PF vai atuar com 700 homens. Os policiais federais vão garantir a segurança das seleções participantes do evento, das autoridades e o controle das empresas de segurança privada dentro do Maracanã.

CAOP: novo AW139 e nova base no Rio de Janeiro

Para escolta das equipes será usado um helicóptero que ajudará no deslocamento. As informações coletadas vão ser enviadas para o centro de comando e controle, para outras forças de segurança e para o Ministério da Defesa.

O Rio vai sediar três jogos da Copa das Confederações. Dois na primeira fase: México e Itália, no dia 16, e Espanha e Taiti, no dia 20. Além disso a final no dia 30. Para os dois primeiros jogos, a equipe aérea da Polícia Federal terá um helicóptero e 12 homens.

Para a partida final, o esquema de segurança vai contar com mais um helicóptero e mais 12 homens, que virão de Recife.

CAOP: novo AW139 e nova base no Rio de Janeiro

Nota do site

Juntamente com o início de operação da base destacada no Rio de Janeiro, foi apresentado a nova aeronave AW139 adquirida pelo CAOP.

Fonte: O Globo / Fotos: CAOP

Abertas inscrições para o 9º Curso de Operações Aerotáticas do CAOP/PF

Foram abertas as inscrições para o processo seletivo para o Curso de Operações Aerotáticas da Coordenação de Aviação Operacional (CAOP) da Polícia Federal. O processo seletivo é destinado ao recrutamento e qualificação de policiais federais que desejem integrar os quadros da unidade na função de operador aerotático.

COA CAOP

O processo seletivo é regulado pela PORTARIA No. 009/2013-CRH/DGP/DPF, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2013, que tem finalidade de regulamentar o processo de recrutamento para remoção de servidores Policiais Federais para integrarem os quadros da Coordenação de Aviação Operacional – CAOP/DIREX, na condição de operador aerotático.

O presente recrutamento visa preencher uma área específica, destinada aos servidores do Departamento de Polícia Federal, podendo efetuar inscrições para o referido curso servidores dos seguintes cargos: Delegado de Polícia Federal, Papiloscopista Policial Federal, Escrivão de Polícia Federal e Agente de Polícia Federal.

O Curso de Operações Aerotáticas será iniciado em 03.03.2013 e tem duração prevista de 12 (doze) semanas.

Os requerimentos de inscrição, conforme descritos na portaria, serão recebidos até o dia 13.02.2013, exclusivamente pelo endereço eletrônico: [email protected].

Não há previsão na presente portaria de disponibilização de vagas para coirmãs.

 Clique aqui para ver cópia da PORTARIA No. 009/2013-CRH/DGP/DPF, DE 1º/FEV/2013

Fonte: CAOP/DPF

 

Governos estadual e federal atuam em parceria para garantir segurança de índios isolados

Secretaria Nacional de Segurança garante a ida de equipe da Força Nacional até que Exército seja enviado para a região

A secretária nacional de Segurança do Ministério da Justiça, Regina Miki e o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, acompanhados do diretor da Força Nacional, Major Aragon, sobrevoaram na terça-feira a tarde, 09/08, a região do município de Feijó onde está localizada a base Xinane, da Funai.

Regina Miki e Márcio Meira vieram ao Acre para definir, em parceria com o Governo do Estado, Polícia Federal e Força Nacional as ações que serão tomadas para assegurar a proteção dos servidores que atuam na base Xinane, dos índios isolados e do território nacional que há indícios de que está sendo invadido por narcotraficantes peruanos.

A chefe da Gabinete Civil, Márcia Regina, destacou que tão logo o Governo foi informado sobre a situação na fronteira tomou providências.

“O governador Tião Viana acionou o Ministério da Justiça, conversou por várias vezes com o presidente da Funai. Nós estamos sempre na linha de frente porque nosso Estado é tríplice fronteira. As forças estaduais estão sempre nesse ‘pronto-atendimento’. O Governo do Estado fez um grande esforço com integração de ações no primeiro momento com a Polícia Federal e num segundo momento com a Polícia Militar”, lembrou a chefe de gabinete.

Força Nacional vai atuar na fronteira

Durante reunião onde foram discutidas as estratégias de segurança que serão implementadas na região de fronteira entre Brasil e Peru, a secretária Regina Miki agradeceu o trabalho da Polícia Militar do Acre e ressaltou que as ações asseguraram a integridade dos funcionários da Funai que trabalham naquela região.

“É preciso reconhecer que o Governo do Estado em nenhum momento se omitiu a situação que se apresentou naquela área. O governador não mediu esforços para mobilizar sua equipe e deslocar policiais preparados para averiguar a situação no local que permanecem até agora na área”, destacou Regina Miki.

A secretária Nacional de Segurança Pública certificou que a integração entre as policiais vai permanecer para manter a vigilância na fronteira entre Brasil e Peru na área próxima ao município de Feijó.

“Foi feita um pré-intervenção num momento de crise e isso prevalecer. Nós queremos ao final deste mês as Forças Armadas fazendo a segurança ali na região. Mas, enquanto isso não ocorre, a Força Nacional vai fazer o trabalho de segurança do local e dos servidores da Funai e assim, liberar a Policia Militar do Acre que tem outras atribuições”, revelou a secretária.

Ela detalhou que durante a permanência da Força Nacional na fronteira os funcionários da Funai terão oportunidade de pesquisar e descobrir se os índios isolados estão em segurança depois da suspeita de invasão de peruanos armados no local.

Trabalho na base Xinane segue na defesa de isolados

O presidente da Funai, Márcio Meira informou que o trabalho dos funcionários da base Xinane continuará para manter a proteção dos indígenas isolados que estão sob risco depois da informação acerca da chegada de supostos narcotraficantes.

Segundo Meira, com a ação do Estado brasileiro e da presença sobrevoando a área a decisão é de continuidade do trabalho e tomar todas as medidas necessárias por meio do Ministério da Justiça, Funai, Força Nacional em parceria com o Governo do Acre para garantir a segurança dos servidores, mas também a segurança dos indígenas.

“Sobretudo dos índios isolados que são a principal missão da Funai naquela região. Com o sobrevoo que fizemos nessa terça-feira tudo indica que os índios isolados estão bem. Notamos que as malocas estão limpas, ou seja, sem mato em suas coberturas e seus arredores e há hortas em bom estado de conservação. Acreditamos que os índios não apareceram porque estavam com medo dos aviões e helicópteros que estão sobrevoando a região esses dias”, observou Meira.

Ainda esta semana uma equipe com 16 agentes da Força Nacional se deslocará para Feijó possibilitando que os homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais) retornem. A equipe, de acordo com Regina Miki, ficará na fronteira Brasil-Peru até que chegue ao Acre um grupo de homens do Exército, que até o final do mês estão atuando na Operação Defesa da Vida.


Fonte: Agência de Notícias do Acre, por Nayanne Santana.

Fotos: Gleilson Miranda/Secom


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