Paraná – Nesta sexta-feira (15), a concessionária de rodovias VIAPAR doou uma incubadora neonatal (Babypod) que será instalada no helicóptero do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Maringá.
A solenidade de entrega aconteceu na nesta sexta (15), no Aeroporto Regional de Maringá e contou a presença da governadora do Paraná em exercício, Cida Borghetti, do secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, prefeitos da região Noroeste do Paraná, além de representantes da concessionária Viapar [doadora do equipamento] e do Samu.
Serviço de Operações Aéreas do SAMU de Maringá recebe incubadora neonatal Babypod.
O Helicóptero do SAMU atua em um raio de 250 quilômetros, a partir de Maringá, onde está sediada a base operacional. Uma verdadeira UTI móvel com tempo de resposta bem menor em comparação a um veículo. Em pouco mais um ano já realizou 572 atendimentos, sendo 206 resgates em rodovias e 366 remoções aeromédicas.
O Paraná conta atualmente com bases em Curitiba, Londrina (Norte), Cascavel (Oeste) e a de Maringá. O serviço foi criado em 2011 e a primeira base do interior (em Cascavel) foi instalada em 2013.
“Pacientes que não chegariam a referência estão chegando. Olha o diferencial para as famílias. Já atuávamos em alto padrão com uma incubadora, com mais esta doada pela Viapar vamos poder oferecer serviços com ainda mais qualidade”, agradeceu o médico coordenador geral de Urgência e Emergência de Maringá, Maurício Lemos.
Serviço de Operações Aéreas do SAMU de Maringá recebe incubadora neonatal Babypod.
O equipamento de última geração, avaliado em R$ 36 mil, é utilizado no transporte de bebês [de 500 gramas a 7 kg], principalmente recém-nascidos com problemas de cardiopatia.
Neste período, quase 100 pacientes neonatais já utilizaram os serviços da aeronave. “É uma parceria que não tem como dar errado. Aproveito a oportunidade para elogiar a equipe do Samu pelo excelente trabalho realizado ao longo deste ano”, discursou Cida Borghetti. “O sentimento é de gratidão, isso mostra a responsabilidade social da empresa. Este modelo pode e deve ser replicado para outras regiões”.
A Babypod doada pela concessionária foi importada da Europa. É o mais moderno do mundo no gênero e tem capacidade para transportar uma criança por vez. “A missão da Viapar, além de oferecer rodovias de qualidade é contribuir para que vidas sejam salvas”, disse Camilo Carvalho, presidente da concessionária. “Neste caso, uma incubadora neonatal que vai fazer a diferença na vida de muitas crianças”.
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Serviço de Operações Aéreas do SAMU de Maringá recebe incubadora neonatal Babypod
Serviço de Operações Aéreas do SAMU de Maringá recebe incubadora neonatal Babypod
Serviço de Operações Aéreas do SAMU de Maringá recebe incubadora neonatal Babypod
Serviço de Operações Aéreas do SAMU de Maringá recebe incubadora neonatal Babypod
Paraná – O helicóptero Saúde 03 do SAMU 192 Regional Norte Novo – Maringá-PR realizou na manhã de sábado (15) o transporte de um fígado, coração e rins da cidade de Cianorte para Londrina.
Helicóptero do Samu de Maringá realiza transporte de órgãos de Cianorte para Londrina. Foto: Samu.
“O emprego do helicóptero otimiza o tempo de chegada dos órgãos para que ocorra o implante, que é um fator fundamental para o sucesso do procedimento”, disse o Dr. Mauricio Lemos, Coordenador médico do SAMU.
A doadora dos órgãos era uma mulher de 52 anos vítima de ferimento por arma de fogo no crânio. A identidade da pessoa doadora como regra não é revelada e seus órgãos serão transplantados em pessoas que estão na lista de espera como receptores e que estão nos primeiros lugares do cadastro e aptos a realizar o transplante.
Segundo informações do hospital, as córneas ficaram em Maringá. Seguiram para Curitiba o fígado, os rins e coração. O sepultamento da doadora dos órgãos foi realizado na manhã deste domingo (16), em Cianorte.
Helicóptero do Samu de Maringá realiza transporte de órgãos de Cianorte para Londrina. Foto: Samu.
Paraná – A Direção de Urgência e Emergência do SAMU Norte Novo, com sede em Maringá promoveu nesta segunda-feira, uma tarde de instrução com o helicóptero Saúde (aeromédico), que presta serviços em toda a região Noroeste do Estado. Além de bombeiros militares do 3º Subgrupamento de Corpo de Bombeiros de Campo Mourão, Goioerê, Ubiratã e Roncador, participaram do treinamento socorristas da Viapar e integrantes do Samu de Campo Mourão e região, além de policiais do 11º Batalhão da Polícia Militar.
Socorristas participaram de simulação no atendimento de vítima sendo encaminhada ao helicóptero. (Foto: Ricardo Borges)
A atividade foi realizada no Campo dos Amadores, ao lado do Aeroporto Municipal. O objetivo do treinamento, ministrado pelo médico Mauricio Lemos, Diretor de Urgência e Emergência do SAMU Norte Novo, foi demonstrar as características, indicações e restrições do emprego da aeronave no resgate aeromédico, especialmente nas situações de trauma.
Ao mesmo tempo, foi uma oportunidade para integração entre os entes de atendimento ao trauma da região. “O emprego correto da aeronave e a integração dos serviços, envolvendo Samu, Bombeiros, Polícia Militar e concessionária, como a Viapar faz toda a diferença, principalmente para darmos uma resposta rápida no encaminhamento do doente ao hospital. O tempo do atendimento pode salvar uma vida”, explica Lemos.
Segundo ele, Campo Mourão e região merecem o que há de melhor em termos de atendimentos a vítimas graves por acidentes. “É uma região em que ocorrem vários acidentes e a aeronave está à disposição de todos. Foi cedida pelo governo do Estado para prestar o atendimento, por isso é preciso que todos estejam preparados para atender bem a população na hora de uma emergência”, ressalta.
Lemos começou a instrução com exposição dos equipamentos de segurança usados no helicóptero e orientando sobre as formas corretas de aproximação do aparelho nos momentos de atendimentos de acidentes. “Se o socorrista não tiver conhecimento sobre os cuidados para trabalhar com o aeromédico pode estar sujeito a sofrer um acidente, principalmente na área do giro dos rotores de cauda e o rotor principal. Por isso fizemos essas orientações e aproveitamos também para pedir à população que ao presenciarem uma aeronave pousando nunca se aproximem. Se é perigoso para profissionais da área, imagine para a população leiga. Temos um protocolo rígido de segurança visando a segurança de todos.”
Socorristas participaram de simulação no atendimento de vítima sendo encaminhada ao helicóptero. (Foto: Ricardo Borges)
As rodovias do entorno de Campo Mourão e Goioerê têm apresentado elevados índices de acidentes graves de trânsito, principalmente com vítimas presas às ferragens, condição que reduz drasticamente a sobrevida das vítimas. O emprego da aeronave, oportunizando mais um suporte avançado de vida na cena e redução no tempo de transporte da vítima ao hospital é apenas um exemplo dos benefícios que o emprego da aeronave trará ao paciente.
O capitão João Paulo Bossoni Miosso, comandante do Corpo de Bombeiros de Campo Mourão participou do treinamento e falou sobre a importância para todo o efetivo. “Foi importante para que tenhamos um nivelamento sobre o transporte aeromédico, principalmente nesta região em que registramos muitos acidentes graves nas rodovias e que demandam o atendimento aeromédico. E por ser uma aeronave que envolve risco com suas hélices, o treinamento se faz necessários para todos os socorristas envolvidos, bem como as formas de acionamento e os cuidados que devem ser adotados para o transporte das vitimas”, disse Miosso.
Uma equipe do Pelotão de Trânsito do 11º Batalhão da Polícia Militar, comandada pelo Aspirante Jessé Pereira Barreto também participou do treinamento. Além do trabalho de segurança para facilitar o resgate pelo Corpo de Bombeiros e Samu, a PM também acaba auxiliando no atendimento de vítimas, principalmente quando envolve acidentes com múltiplos feridos. “Foi importante esse treinamento para nossos policiais também, pois estamos sempre auxiliando no resgate, como ocorreu no início do ano, quando um ônibus tombou no anel viário, deixando vários feridos. Os policiais passaram a madrugada ajudando no resgate para retirar as vítimas da ribanceira”, apontou.
Os policiais militares também auxiliaram Bombeiros e Samu recentemente, quando um menino de um ano caiu em um buraco de construção civil de quatro metros de profundidade em Campo Mourão. “Além de todo treinamento que o policial já recebe durante sua formação, esse tipo de instrução contribui muito, pois nem sempre as equipes do Samu e Bombeiros são suficientes para fazer o resgate das vítimas de acidentes.”
Após receberem instruções teóricas, os socorristas se dividiram em grupos de cinco e simularam atendimento a uma vítima que era colocada no helicóptero, mantido com o motor ligado e pronto para decolar. Doutor Mauricio os instruía sobre a forma segura de se aproximar do aparelho, sem o risco de acidentes.