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Monografia

Desafios e inovações tecnológicas para integração aos drones: Benchmarking com a iniciativa privada

Ricardo Hoglhammer dos Santos
Capitão da PMESP

Segundo o autor, o objetivo do artigo científico foi estudar a possibilidade de integração de tecnologias modernas de gestão de drones para uso na Polícia Militar do Estado de São Paulo, particularmente o Comando de Aviação da Polícia Militar (CAvPM) “João Negrão”, Órgão Gestor do Conhecimento nesse segmento de operações com sistemas de aeronaves não tripuladas (da sigla em Inglês, UAS, ou, Unmanned Aircraft System).

A obra voltou-se para a pesquisa por intermédio de benchmarking, buscando as melhores práticas desenvolvidas por empresas da iniciativa privada que possuam expertise na matéria.

A partir do estudo centrado em nove diferentes empresas e, por conseguinte, nove diferentes soluções de gestão de drones, foi possível constatar a eficácia havida no ambiente gerencial dos referidos dispositivos, o que, na prática, pode beneficiar, tanto o policial militar na função de piloto remoto, no fornecimento de informações importantes para o trabalho operacional, quanto o gerente de nível tático, médio ou até estratégico, com robusto aparato para decisões desse nível hierárquico.

Quanto à estrutura, o artigo foi organizado em três capítulos. O capítulo 1 fez a apresentação do tema do artigo científico e da metodologia envolvida no desenvolvimento. O capítulo 2 trouxe o benchmarking propriamente dito, com nove empresas atuantes no mercado.

Por fim, o capítulo 3 fez a discussão dos resultados e apresentou as conclusões do artigo, demonstrando que o uso de softwares de gestão integrada de drones vai melhorar o atendimento no nível geral corporativo.

Imagem produzida por IA Microsoft Designer.

Qual a aeronave ideal para a Aviação de Segurança Pública ?

JACKSON LAUFFER LIMA
Comandante de Helicóptero – DOA/DPRF
Engenheiro Eletricista/UNB
Mestre em Engenharia – ITA

Aplicabilidade de Critérios de Qualidade de Pilotagem para Operações de Resgate e Aeromédicas na Aviação de Segurança Pública Brasileira

Dissertação apresentada pelo Comandante Jackson Lauffer Lima, Piloto Policial de Helicóptero do Departamento de Policia Rodoviária Federal, à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, como parte dos requisitos para obtenção de título de Mestre em Engenharia do Curso de Mestrado Profissional em Segurança de Aviação e Aeronavegabilidade Continuada, no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Aeronáutica e Mecânica no Instituto de Tecnológico de Aeronáutica – ITA.

A dissertação analisa, entre outros, a crescente necessidade de eficiência e segurança na realização de operações aéreas de segurança pública e verifica a possibilidade de utilização de conceitos de Qualidades de Pilotagem ou Handling Qualities.

A avaliação dessas qualidades com sustentação na segurança operacional está fundamentada em uma estrutura quadripartite, composta dos seguintes integrantes: o ambiente operacional onde ocorre a Missão; a Missão e as tarefas de pilotagem associadas; a Dinâmica do veículo e o envelope operacional de voo; e o piloto e a interface piloto-veículo.

A concretização deste processo no escopo militar dos Estados Unidos da América é a Aeronautical Directive Standard nr 33-ADS-33, que na década de 70 revolucionou a forma como a comunidade aeronáutica pensava qualidades de pilotagem.

Constatando-se a similaridade com o contexto operacional da aviação de segurança pública, o trabalho propõe o emprego da metodologia da ADS-33 como fator de incremento da segurança operacional e otimização de especificação de aeronaves na aviação de segurança pública brasileira, em especial quanto às operações de resgate aeromédico.

Clique e leia a monografia completa em PDF

Aplicabilidade de Critérios de Qualidade de Pilotagem para Operações de Resgate e Aeromédicas na Aviação de Segurança Pública Brasileira

Estudo comparativo entre as aeronaves monoturbinas de asa rotativa para utilização no serviço Bombeiro Militar

                                                                               JOÃO LUIZ CORDEIRO JÚNIOR
Cadete CBM/RO
[email protected]

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado no dia  17 de maio de 2012, no Academia de Bombeiro Militar do CBMSC em Florianópolis/SC, tendo como orientador o Ten Cel Edupercio, Cmt BOA-CBMSC, como pré-requisito para conclusão do Curso de Formação de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo realizar um estudo comparativo entre as aeronaves monoturbinas utilizadas pela segurança pública, descrever as características gerais e específicas destes helicópteros, além de analisar qual máquina se adéqua ao Serviço Bombeiro Militar. Para obtenção desta informação, será realizada uma pesquisa em material já publicado, constituído principalmente de manuais de aeronaves, artigos de periódicos, material disponibilizado na Internet, pesquisa nas unidades aéreas dos Corpos de Bombeiros Militares e demais forças auxiliares para agregar a prática com o conhecimento teórico.

Atrela-se a essas informações, aspectos legais, técnicos e operacionais, com o intuito de proporcionar ao leitor uma visão comparativa e, principalmente, destacar a possibilidade da criação e aquisição de uma aeronave de asa rotativa para um grupamento aéreo do Corpo de Bombeiro Militar. Ao final deste trabalho, o leitor poderá concluir que nem sempre o ideal é possível, mas poderá optar pela máquina que satisfaça suas necessidades juntamente com a disponibilidade orçamentária e financeira.

No Brasil existem apenas 7 (sete) Corpos de Bombeiro Militar (CBM) com Grupamento de Operações Aéreas independentes, que são: o Batalhão de Aviação Operacional do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (BAVOp-CBMDF), Grupamento de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro (GOA-CBMRJ), Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (BOA-CBMMG), Companhia de Operações Aéreas e Segurança Aeroportuária do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (COASA-CBMGO), Batalhão de Operações Aéreas  do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (BOA-CBMSC), Serviço Aéreo de Resgate do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (SAER-CBMAL) e, recentemente, o Grupo de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros de Rondônia (GOA-CBMRO).

Os grupamentos aéreos Brasileiros são compostos por diferentes modelos de aeronaves, com a predominância das aeronaves monoturbinas. Diante desta diversidade, surge à necessidade de estudar qual aeronave ofertará as maiores vantagens sob a ótica do custo, benefício e utilidade.

O GRAER-PR atualmente opera o Bell Jet 206 em suas atividades de Segurança Pública e Defesa Civil, e vem desempenhando sua missão normalmente, respeitando às limitações impostas pela máquina.

O Bell 206 L4 é operado pelo IBAMA em suas missões pelo Brasil. Esta aeronave dispõe de um espaço interno maior que o Bell Jet 206, fator que aumenta a capacidade de transporte da aeronave.

O Bell 407 é a aeronave que a Policia Rodoviária Federal (PRF) utiliza no patrulhamento e resgate aéreo pelas rodovias federais. Este helicóptero vem desempenhando missões desde 1999.

O BOA-SC atendeu mais de 1500 ocorrências em dois anos de existência com o AS 350 B, um dos primeiros “Esquilos” a serem fabricados. Apesar de não ser um modelo novo, os números demonstraram que a aeronave está cumprindo com a missão do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina.

O AS 350 B2 é a aeronave mais utilizada por Corpos de Bombeiros Militares e pela aviação de Segurança Pública Nacional devido sua grande versatilidade, facilidade de manutenção, disponibilidade de peças de reposição. Essas características fazem o modelo ser o mais difundido entre os entes governamentais. O BOA-MG e BOA-SC empregam esta aeronave em suas atividades aéreas.

A versão moderna do Esquilo está no AS 350 B3, que gradualmente tem se incorporado na Aviação Brasileira. A Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo da Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (CGPA-MS ) foi a última unidade a adquirir esse modelo de aeronave.

O outro variante da Eurocopter é o EC 130 B4, helicóptero operado pelo GRAER-PR no Brasil. Esta aeronave possui um diferencial: o baixo nível de ruído graças a seu fenestron (carenagem no rotor de cauda), característica apreciada por operadores de transportes aeromédicos.

O Koala 119 da Agusta Westland possui características bastante apreciáveis nas atividades Bombeiros Militares, tais como potência e espaço interno amplo disponível. No Brasil, foram adquiridas quatro unidades desta aeronave nos últimos anos, sendo o CBM-GO e a PM-SC umas das unidades agraciadas com a aquisição deste modelo.

Atualmente, dispondo de U$ 1.000.000,00 (hum milhão de dólares) torna possível adquirir uma aeronave usada, como o modelo Bell Jet 206, ou AS 350 B. Essas aeronaves não possuem todos os recursos que um EC 130 B4 ou um Koala 119 possuem, entretanto, para quem quer iniciar seu serviço aéreo e dispõe de escasso recurso financeiro, estas aeronaves são uma boa alternativa para dar início ao Grupamento Aéreo para realizar as missões desempenhadas pelos Corpos de Bombeiros Militares.

Deste modo, fica claro que é possível a aquisição de aeronave e a criação de uma Unidade Aérea mesmo dispondo de pouco recurso financeiro. Necessita-se de uma administração e planejamento eficientes, que prime sempre pelo possível, para somente depois buscar o ideal, e lógico, não desistir ao longo do difícil trajeto que é a criação de um Grupamento Aéreo.


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Qualidade do gasto público na Bahia: Análise da aplicação de recursos com segurança pública

               ANÍBAL PICANÇO BENTES

Investimento em Aviação de Segurança Pública é aferido cientificamente.

O penúltimo investimento público na aviação de segurança pública baiana teve a qualidade do gasto público aferida em trabalho científico. Através de uma monografia defendida no Curso de Gestão Pública com Ênfase em Financiamento Externo, da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia,  o Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) Anibal Bentes, da Secretaria de Administração do Estado da Bahia, buscou identificar se o convênio firmado entre a SENASP e o ESTADO DA BAHIA/SSP para financiar a compra do helicóptero PR HPM atingiu os efeitos desejados.

A monografia “Qualidade do gasto público na Bahia: Análise da aplicação de recursos com segurança pública” constata academicamente que o projeto de aquisição do 3º helicóptero do GRAER foi criteriosamente construído, que as metas foram determinadas e regiamente atendidas, e que os objetivos ditados pelo projeto foram atendidos, de maneira que comprovou  a eficácia no gerenciamento do gasto público.

É a primeira vez na história recente que há uma constatação acadêmica de que um recurso disponibilizado fora aplicado e atendera as premissas determinadas no projeto, sendo um ótimo indicador não só para o estado da Bahia, mas também para outras unidades da federação que desejem prospectar recursos no plano federal, bem como fora dele, para subvenção de projetos na área da aviação de segurança pública.Como significativa contribuição, no bojo do trabalho Bentes propõe um plano de monitoramento para as ações do GRAER, que logicamente pode ser adaptado a qualquer unidade aeropolicial. A ideia básica está centrada na construção e avaliação de indicadores, tema que apesar de fartamente discutido, na prática ainda é bastante raro na aviação de segurança pública brasileira.

Este é mais um singelo exemplo do vanguardismo do Estado da Bahia, materializado através da contribuição técnica, eficiente e comprometida de seus servidores.

RESUMO

Esta pesquisa analisa prováveis fontes para captação de recursos externos, internacional e nacional, necessárias às ações de segurança pública. Como caso de estudo, foi analisado a execução do convênio 483/2008 entre a Secretaria de Segurança Pública e a SENASP, para aquisição de um helicóptero para ampliação da frota do Grupamento Aéreo da PM/BA (GRAER) com recursos do PRONASCI. Ao final é apresentada sugestão de sistema de monitoramento e avaliação das ações do GRAER, de modo a perceber o retorno à sociedade do investimento realizado em aereopoliciamento.

Palavras-chave: segurança pública; aeropoliciamento; gestão; qualidade; gasto público; recursos externos.


Contato: [email protected].gov.br.


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