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Risco baloeiro

ABRAPAC premia policiamento ambiental por ações de combate ao “risco baloeiro” durante Jornada Aeronáutica 2017

São Paulo – Mais de 200 pessoas entre pilotos, profissionais da aviação civil e estudantes circularam pelo auditório do Hotel Nobile, em São Paulo, no último dia 25, durante as 10 horas de duração da Jornada Aeronáutica 2017, promovida pela Associação Brasileira de Pilotos da Aviação Civil (ABRAPAC).

O presidente da ABRAPAC, cmte. Aldo Bien, entrega o Prêmio ABRAPAC 2017 ao Coronel Alberto Sardilli, da PM Ambiental
O presidente da ABRAPAC, cmte. Aldo Bien, entrega o Prêmio ABRAPAC 2017 ao Coronel Alberto Sardilli, da PM Ambiental

A Polícia Militar participou da Jornada com a palestra do Coronel PM Alberto Malfi Sardilli, Comandante do Policiamento Ambiental. Sardilli falou sobre o perigo baloeiro, as ações de combate ao crime e mostrou os resultados das ações preventivas e repressivas realizadas ao longo do ano, que culminaram em 190 balões apreendidos, no fechamento de 24 locais utilizados como fábricas de balões, na apreensão de material suficiente para a confecção de 500 balões e no valor de R$ 1,6 milhão em multas somadas.

O delegado de Polícia Federal Rubens Maleiner, com longa atuação e experiência na aviação, pois além de piloto e coordenador de aviação operacional da Polícia Federal, teve participação nas investigações do acidente do voo 1907 da Gol, em 2006, e do Citation 560 XL, prefixo PR-AFA, onde estava o candidato à presidência Eduardo Campos, em 2014. Maleiner abordou temas jurídico-penais e de segurança de voo, usando diversos casos reais para ilustrar como são realizadas as investigações no âmbito criminal.

Dr. Rubens Maleiner e cmte. Rodrigo Bertacini, da ABRAPAC
Dr. Rubens Maleiner e cmte. Rodrigo Bertacini, da ABRAPAC

Durante o evento houve também a apresentação do comandante Túlio Rodrigues sobre o projeto “Fadigômetro”; do comandante Amilton Camilo Ruas, sobre “O Tripulante de Aeronaves e a Radiação Ionizante”; do Dr. Claudio Antonio Federico, sobre pesquisas dos efeitos da radiação cósmica em sistemas aviônicos e do astronauta Marcos Pontes.

Além das seis palestras programadas para o evento, aconteceram homenagens, sorteios de livros e maquetes de avião da ABRAPAC, bem como a entrega do Prêmio ABRAPAC 2017 ao Policiamento Ambiental em reconhecimento à rápida resposta ao risco baloeiro, aos esforços e aos resultados obtidos em 2017.

Jornada Aeronáutica 2017, promovida pela Associação Brasileira de Pilotos da Aviação Civil (ABRAPAC)
Jornada Aeronáutica 2017, promovida pela Associação Brasileira de Pilotos da Aviação Civil (ABRAPAC)

O Prêmio ABRAPAC passa a fazer parte oficialmente da Jornada Aeronáutica, como forma de homenagear, a cada ano, aqueles que mais se destacaram na defesa da segurança de voo e da valorização da profissão de piloto de aviões.

Os palestrantes receberam placas de agradecimento das mãos dos diretores presentes – o presidente da associação, comandante Aldo Bien, o vice-presidente, comandante Rodrigo Bertacini, e o diretor de comunicação, comandante Daniel Ribas. Estiveram na Jornada ainda, o diretor suplente, comandante Renato Steinle, assim como os ex-diretores Gustavo Parise e André Pacheco.

Para saber mais sobre as Palestras Clique Aqui.

Operação da Polícia Militar Ambiental fecha duas fábricas de balões em SP

São Paulo – No dia 31 de dezembro de 2016, logo após decolar do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, São Paulo, o piloto de um avião da Latam avistou três balões de ar quente de grande porte bem próximos de sua rota.

Numa manobra rápida, ele conseguiu desviar e livrou os 200 passageiros a bordo de um risco de acidente de grandes proporções. A Polícia Militar Ambiental está atenta e combate a prática deste crime.

baloes1O caso descrito acima não é isolado. Segundo estatísticas do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, esse tipo de ocorrência aumentou 7,9% nos três aeroportos que servem a capital paulista entre 2015 e 2016. Em apenas um deles, justamente o de Cumbica, entretanto, a alta foi de 40%.

Nesta quinta-feira (16), a Polícia Militar Ambiental realizou a “Operação Balão” e conseguiu fechar duas fábricas clandestinas. Equipes da Polícia Militar Ambiental realizaram uma grande ação contra a fabricação e soltura de balões na capital paulista, Sorocaba, Jundiaí, Valinhos, Indaiatuba, Várzea Paulista, Campinas e Atibaia. Ao todo, foram 13 policiais e seis viaturas envolvidas nas ocorrências.

Campinas

Em Campinas, os policiais conseguiram fechar uma fábrica que funcionava nos fundos de um estabelecimento comercial. No local, foram apreendidos materiais para a construção de três balões: papel de seda, armações de madeira e ferro, duas bancadas de ferro e também três bocais.

“Um senhor de 68 anos foi detido na fábrica, ele chegou a alegar que os balões eram para participar de competições no México, onde soltar balão não é crime. Mas quando perguntamos se já queria levar os balões montados, ele acabou desistindo da história e assumiu o crime”, contou o Tenente Nobrega, comandante da ocorrência. O policial chegou a frisar que no país latino-americano as pessoas que soltam balões são tidas como “celebridades”, mas aqui no Brasil são criminosas.

O homem recebeu um Auto de Infração Ambiental de R$ 15 mil e foi conduzido pelos policiais para o 3º Distrito Policial de Campinas.

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Na residência em Campinas foram encontrados materiais para a construção de 03 balões. Foto: Divulgação/Polícia Ambiental.

Várzea Paulista

No município de Várzea Paulista, o resultado da operação não foi diferente: mais uma fábrica fechada e outro suspeito preso. Os PMs receberam uma denúncia de que um homem fabricava balões no fundo de casa.

“Quando os policias chegaram no local, o criminoso não liberou a entrada dos homens da polícia. Ele se trancou e começamos a ver fumaça. Os PMs conseguiram entrar na residência e foi constatado que ele estava queimando as provas de que ali tinha uma linha de produção de balões clandestinos”, afirmou o Capitão Hirano.

No casa foram apreendidos, dois balões semiprontos, bobinas de linha, folhas de seda e uma bancada para confecção de balão. O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado para o Distrito Policial de Várzea Paulista. Ele recebeu um Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 10 mil.

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Em Várzea Paulista, os policiais conseguiram evitar que o suspeito queimasse as provas do crime. Foto: Divulgação/Polícia Ambiental.

Entenda melhor os perigos dos balões ilegais

A fabricação e comercialização clandestina de balões representa múltiplos riscos para a sociedade, a começar pela aviação. Balões ilegais são um verdadeiro pesadelo para os pilotos, podendo causar desde colisões até a necessidade de efetuar manobras evasivas abruptas, causando interrupção e atrasos de pousos e decolagens.

Balões ilegais também são grandes agressores da população que esta no solo, causando todo tipo de problemas, a começar pela interrupção no fornecimento de energia elétrica. É mais comum do que se imagina, se esses artefatos incendiários caírem sobre cabos condutores das linhas de transmissão e de distribuição de eletricidade, ou até mesmo dentro de subestações, podem causar curto-circuitos e incêndios, tendo como conseqüência a interrupção de energia em uma grande área da cidade.

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Esse balão foi apreendido pela GCM ao cair em uma escola.

Do ponto de vista ambiental, os balões são um dos seus piores inimigos, com grande potencial ofensivo. Ao cair em matas e florestas o incêndio é praticamente garantido, causando destruição não apenas a flora, mas também colocando em risco o habitat e vida de animais.

Além disso, os balões não tripulados também causam danos ao patrimonio público e privado ao cair sobre edificações e causar incendios. Para piorar essa situação, verdadeiros bandos de criminosos invadem residencias, pulam muros e sobem em telhados para conseguir “troféus” e recuperar partes dos balões. Segundo a Polícia, esses bandos são verdadeiras quadrilhas organizadas que, não raramente, portam armas de fogo colocando em risco a vida do cidadão de bem.

Para a Polícia Militar Ambiental, a principal missão é apreender os balões ainda na fase de confecção, o melhor momento para reprimir o crime.

Fonte: Último Segundo – iG

Polícia Militar de São Paulo lança campanha contra balões

São Paulo – Considerado um risco para a aviação, matas e cidades, a Polícia Militar de São Paulo lançou campanha contra o lançamento de balões. A ameaça representada pelos balões é integral. Podem atingir instalações industriais, refinarias, aeroportos, casas e prédios e provocar incêndios gravíssimos de consequências incalculáveis.  A altitude que um balão pode atingir é enorme, alguns foram avistados a 15.000 pés, pondo em risco aeronaves.

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Os materiais empregados são perigosos e seus efeitos podem durar horas, os fogos de artifício eas tochas inflamáveis são os principais. As tochas são produzidas de forma artesanal, podem conter querosene, álcool, parafina ou outras resinas diversas, como o breu.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo, através do Policiamento Ambiental, já fechou este ano mais de 10 fábricas clandestinas de balões, e conta com a população para denunciar essa prática que pode colocar em risco tantas vidas!

Denuncie!  ambientaldenuncias@policiamilitar.sp.gov.br

Em caso de emergência ligue 190.

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