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GRAESP diminui distâncias no Pará e tem papel fundamental nos atendimentos de urgências

Pará – Este ano, a aviação na Amazônia completa 50 anos de atuação essencial e indispensável para um Estado de dimensões continentais, onde distritos de um mesmo município são separados por dias de distância.

Desde 2004, o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) fortalece essa presença, com serviços prestados também em Saúde, Educação, Meio Ambiente e até mesmo em diferentes situações de resgate e transporte de pessoas, nas mais variadas condições. Durante os períodos críticos da pandemia de Covid-19, foi a estrutura do GRAESP que garantiu o transporte urgente de insumos, vacinas, médicos e pacientes por todo o Pará, com o apoio de 14 aeronaves, 42 pilotos e 30 tripulantes.

Há 17 anos iniciava suas operações com um helicóptero e dois superplanadores para patrulhamento, levantamento de informações, fiscalização ambiental e outros. Em 2011 assumiu toda a demanda de aviação dos órgãos ligados à Segurança Pública. Em 2015, assume também as demandas da governadoria e Casa Militar.

Com base não só em Belém, mas também em Santarém e Marabá, o GRAESP possui 14 aeronaves, cinco delas apreendidas pela Polícia Federal transportando cocaína. No total, são oito aviões e seis helicópteros.

Experiência do piloto Carlos Saldanha para o Graesp

Comemorando em 2022 uma carreira de 50 anos como piloto, Carlos Alberto Saldanha, aos 69 anos, voa há dois no Grupamento Aéreo. Nascido em Belém, possui mais de 20 mil horas de voo, tendo passado quase 20 anos sobrevoando áreas de garimpo na região amazônica, outros seis na Força Aérea, e um bom período de vivência como piloto comercial na aviação executiva.

GRAESP diminui distâncias no Pará e tem papel fundamental nos atendimentos de urgências.

Com formação também em mecânico e técnico de aeronaves, ele fala da importância dessa qualificação em suas missões: “O conhecimento técnico me ajudou demais, especialmente nos voos que fazia para o meio do mato. Perdi muitos colegas em voos e ter essa qualificação me ajudou muito a voar de forma mais segura. Já fiz pousos forçados de precisar sair de helicóptero, já tive pane durante o voo, já parei para consertar panes e depois continuei voando”, relata.

“Durante o auge da pandemia, chegamos a voar oito vezes em um único dia. Foi uma época diferente, a gente voava mais apreensivo porque era muita gente dependendo do que estávamos fazendo. Participei muito de missões em apoio à região da Calha Norte (oeste paraense)”, afirma Carlos.

Viúvo e pai de três filhos, que já lhe querem aposentado, garante que seguirá voando até o fim da vida. “Foi muito gratificante, já com a idade que tenho, entrar no GRAESP, onde o trabalho é feito com muito segurança, com um alto padrão de manutenção do aviões. Hoje atendo secretarias, autoridades, faço voos de vacinas, de insumos, e hoje entendo ainda mais o papel do Grupamento Aéreo no Estado, que é muito grande e muito importante. O Pará é enorme, e ter esses voos significa muito. Seria muito mais difícil de resolver as coisas se não fosse o GRAESP“, conclui o piloto Carlos Saldanha

Em um transporte diferente, três peixes-bois são levados de avião para tratamento em Santarém, PA

Pará – A manhã de quarta-feira (16), agentes do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) realizaram um transporte diferente. Três filhotes de peixes-bois-da-Amazônia (Trichechus inunguis) foram resgatados em Limoeiro do Ajuru, Cametá e Santa Cruz do Arari e precisavam ser levados de Belém para Santarém.

Uma fêmea de aproximadamente dois anos e meio e dois machos de sete e dez meses, foram resgatados em 2018, 2019 e 2020 ainda nos primeiros meses de vida e estavam na base do Instituto Biologia e Conservação dos Mamíferos Aquáticos da Amazônia (Bioma), da Universidade Rural da Amazônia (Ufra), em Belém.

Em um transporte diferente, três peixes-boi são levados de avião para tratamento em Santarém, PA. Foto: Divulgação

Em função de dificuldades financeiras, não era mais possível manter os animais no espaço. Foi necessário, então, transferi-los para a ZooUnama, em Santarém, onde há um centro de reabilitação e manutenção de animais resgatados.

O transporte aéreo foi recomendado por oferecer maior segurança aos animais, em um menor período de tempo, o que aconteceu em 2h40. Numa viagem terrestre convencional poderia durar mais de 48 horas.

O traslado seguiu os protocolos para esse tipo de operação. Os animais foram transportados fixados em colchonetes, cobertos com toalhas úmidas, com olhos protegidos com gaze e soro fisiológico, com monitoramento de temperatura e visual durante todo o voo.

Os peixes-bois-da-Amazônia não foram os primeiros animais a serem transportados pelo grupamento. Uma anta já foi levada de Belém para o interior. O diretor do GRAESP, Coronel Armando Gonçalves destaca que é sempre uma missão importante. “É muito especial. O GRAESP é multifuncional e nesse momento estamos dando a nossa contribuição para manter a Amazônia viva”, finalizou.

Índio da aldeia Mapuera é transportado de helicóptero para Hospital de Campanha em Santarém

Pará – O paciente com suspeita de COVID-19 é da aldeia Mapuera, da etnia Wai-Wai, localizada no município de Oriximiná. O índio foi transportado pelo Serviço Aeromédico do Estado. O pouso aconteceu por volta das 11h40 da manhã de quarta-feira (17), no heliporto do Hospital de Campanha de Santarém (HCS).

De acordo com o operador de suporte médico do helicóptero, Dr. Igor Souza, não houve intercorrência durante a viagem. No HCS, o paciente foi atendido pela equipe médica e seu quadro clínico é estável.

O Hospital de Campanha de Santarém inaugurou no dia 12 de junho uma ala exclusiva para indígenas com suspeita ou confirmação de COVID-19. O espaço conta com dez leitos de enfermaria, uma equipe especializada para o atendimento de indígenas, levando em consideração a especificidade de cada etnia.

GRAESP/PA participa da Campanha cata F.O.D, no Aeródromo de Santarém

A segurança de voo, dentre outras coisas, coordena e orienta todas as comunidades que formam a aviação (Empresas, órgãos, passageiros, aeronautas, aeroviários etc), visando garantir segurança e a tranquilidade de todos.

Campanha cata F.O.D

Regularmente, a INFRAERO promove em todos os aeroportos do País a companha cata F.O.D (Foreign Object Damage), que busca conscientizar todos que pequenas ações podem salvar muitas vidas e evitar acidentes.

Pequenas atitudes como jogar objetos no chão do aeródromo podem provocar acidentes gravíssimos, como por exemplo: um pequeno parafuso pode destruir uma turbina, provocando grandes prejuízos financeiros, além de ser um potencial causador de perda de vidas.

Campanha cata F.O.D

Essa campanha tem como objetivo a conscientização das pessoas e que promove a redução de custos. O GRAESP sempre parceiro desta campanha, não deixou de fazer sua parte no aeródromo de Santarém, o que consolida a política do Grupamento fundada na segurança de voo.

Campanha cata F.O.D

Fonte: GRAESP

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