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CIOPAER do Ceará homenageia operadores aerotáticos destacando suas ações

Ceará – Para reforçar a atuação em ações policiais de maior complexidade, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) conta com o trabalho de profissionais capacitados a realizarem abordagens aéreas, com a utilização de helicópteros, por meio da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER).

O trabalho do operador aerotático é fundamental em ações em que é necessário o emprego de aeronaves, como em buscas e salvamento em diversos contextos, seja em terra firme ou mar. O operador aerotático, anteriormente conhecido como tripulante operacional, também atua oferecendo suporte em situações de cerco policial, dando apoio a equipes em solo.

Destaque das ações do operador aerotático na CIOPAER do Ceará,

O 3º sargento da Polícia Militar do Ceará (PMCE), José Lucas de Sant’anna Morais, passou a fazer parte do quadro da CIOPAER em 2015, mas desde 2018 atua como operador aerotático e comenta: “Depois de três anos na função de apoio solo e uma tentativa no curso de tripulante, tentei novamente e consegui terminar o curso. Me formei como tripulante e agora sou operador aerotático”.

Segundo ele, a atuação dos profissionais ocorre em quatro tipos de operações. “Operação de resgate de afogados, resgate veicular, resgate de pessoas que se perderam em matas e trilhas, e apoio policial, que, na verdade, é o tipo de operação que a gente mais executa”, destacou.

Sobre atuar na CIOPAER, o policial militar afirmou ser a realização de um sonho: “pouco tempo depois que eu entrei na PMCE, eu já tinha essa vontade de vir pra cá e trabalhar embarcado como operador aerotático. Aos poucos, fui me formando, treinando e trabalhando para isso. Então, graças a Deus, consegui, e hoje faço parte da CIOPAER. Foi, realmente um sonho realizado. Realmente gosto muito do que faço, isso aí não tem preço”, ressaltou o PM.

O 3º sargento Sant’anna comentou, ainda, que o caso que mais marcou a sua atuação como operador aerotático foi o resgate de duas pessoas perdidas pelas mediações da cidade de São Gonçalo do Amarante.

CIOPAER do Ceará homenageia operadores aerotáticos destacando suas ações.

“Foi uma ocorrência complicada. As pessoas conseguiram sinal de celular, telefonaram para a base da CIOPAER, e ficou um operador em contato com eles e conosco, na aeronave, dizendo um ponto de referência”, lembra. O operador disse que, naquele dia, realmente sentiu a dificuldade que ocorre em uma busca.

“Procuramos por eles umas duas vezes, eles nos viram, mas não vimos eles, então eles falaram novamente onde estavam, deram a referência de uma cerca, me lembro disso. E aí, enfim, conseguimos ver um deles no topo de uma árvore, acenando com uma blusa. Então pousamos e fomos ao encontro deles. A satisfação, alegria deles por terem nos encontrado e resgatarmos eles, foi muito gratificante. Assim como a satisfação e alegria no olhar dos dois rapazes que estavam perdidos”, concluiu.

Curso de Formação

A formação do operador aerotático ocorre no Curso de Operador Aerotático (COAT), realizado por meio da Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (AESP/CE) e conta com 428 horas/aula, dispostas em um intervalo entre 40 a 45 dias. De acordo com o 3º sargento Sant’anna, o curso conta com disciplinas de salvamento aquático e em altura, tiro em solo e embarcado, como também noções de legislação de aviação.

“Durante o curso, somos levados aos nossos limites físico e psicológico, porque, em ocorrências reais, nós realmente precisamos ficar na mata um ou dois dias, ou horas dentro do mato, esperando a aeronave voltar para resgatar o operador que ficou para salvar a vítima. Então, no treinamento nós passamos por essas situações para que sejamos avaliados, se nós iremos conseguir atuar na ocorrência de forma satisfatória”, concluiu o operador.

Destaque das ações do operador aerotático na CIOPAER do Ceará.

Califórnia aprova lei que prevê multa ao profissional que fotografar pessoa falecida em acidente ou crime

Estados Unidos – O governador da Califórnia aprovou no dia 28 de setembro o Projeto de Lei de Montagem Nº 2655 que torna ilegal profissionais (“first responder”) fotografarem pessoa falecida em uma cena de acidente ou de crime com finalidade diversa da atividade de investigação policial ou de perícia, ou ainda nos casos em que haja “interesse público”.

Caso fotografe fora desse contexto, o profissional cometerá uma contravenção punível com uma multa não superior a mil dólares (US$ 1.000) por violação. A regra entra em vigor em 1º de janeiro de 2021.

Para a norma, “first responder” significa um socorrista, policial, paramédico, técnico de emergência médica, pessoal de serviço de resgate, gerente de emergência, bombeiro, perito, legista ou funcionário de um legista.

Motivação

As mortes da lenda na NBA, Kobe Bryant, sua filha Gianni, de 13 anos, e mais sete pessoas, em um acidente de helicóptero em janeiro de 2020, motivaram a legislação.

Vanessa Bryant, viúva de Kobe, processou o departamento, alegando invasão de privacidade, negligência e imposição intencional de sofrimento emocional pelo suposto compartilhamento de fotos do local onde seu marido e filha morreram.

De acordo com o xerife do condado, Alex Villanueva, depois que os funcionários foram identificados, ele exigiu que as imagens fossem excluídas. Segundo o xerife, o departamento tem uma política contra tirar e compartilhar fotos de cenas de crimes, mas não havia regras claras sobre acidentes.

No Brasil

Tramita no Senado Federal, Projeto de Lei do Senado (PLS) 79/2018, que inclui o artigo 140-A entre os crimes contra a honra, que prevê detenção e multa para aquele que fotografar ou divulgar, por qualquer meio, imagem de pessoas acidentadas ou em situação vexatória, sem a sua autorização ou fora de contexto jornalístico.

A pena é similar ao crime de vilipêndio de cadáver, previsto no artigo 212 do Código Penal, considerado um crime de desrespeito aos mortos. De acordo com especialistas, o termo vilipendiar conta com outras compreensões, como por exemplo: menosprezar, rebaixar, desdenhar ou desprezar, podendo alcançar pessoas que expõem ou divulgam na internet imagens de pessoas mortas.

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