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Ação humanitária: Operação Acolhida recebe e presta assistência aos imigrantes venezuelanos em Raraima

Roraima – Militares das Forças Armadas estão atuando em diversas frentes na Força-Tarefa Humanitária para o Estado de Roraima – Operação Acolhida. Além da interiorização dos imigrantes realizada por aeronaves e da confecção e distribuição de refeições em abrigos da capital roraimense, militares da área de saúde também têm colaborado com a força-tarefa.

Na Rodoviária de Boa Vista foi construída uma estrutura para dar apoio aos venezuelanos que não estão em abrigos temporários. Eles deixam seus pertences guardados durante o dia em local seguro e vigiado, e retiram à noite para dormir.

O acolhimento está sendo realizado pelas agências da ONU que fazem a coordenação em parceria as Forças Armadas. Esses abrigos são os que acolhem o maior número de venezuelanos. Juntos, possuem 2.356 vagas.

Só o Hospital Central da Aeronáutica (HCA) do Rio de Janeiro (RJ) enviou para Boa Vista (RR) e Pacaraima (RR) nove profissionais de saúde desde o início da operação, em março de 2018, e, atualmente, integra o contingente uma médica pediatra do efetivo. Cada militar fica em torno de 35 a 40 dias prestando serviço em prol dos imigrantes.

A Tenente Nutricionista Maria Clara de Amorim Silva participou do oitavo contingente da Operação Acolhida. Ela afirma que foi uma experiência pessoal e profissional muito gratificante.

“Conheci pessoas que deixaram suas vidas para trás, suas famílias e tudo o que construíram durante a vida. A maioria chega apenas com a roupa do corpo, e muitos têm história de perda de algum familiar no meio da caminhada para o Brasil. Foram dias muito ricos, de trabalho intenso, em benefício exclusivo dos imigrantes, onde tive a oportunidade de ajudar a quem precisa, doando um pouco de carinho, atenção e cuidado, e pude conhecer pessoas incríveis, com histórias de vida mais variadas que me ensinaram que precisamos de pouco para sermos felizes. Ganhei muito mais do que consegui dar e me tornei uma pessoa melhor”, disse.

Já o Capitão Médico Juliano Deckert, ginecologista do HCA, explicou que o clima nos abrigos é de tranquilidade e que impera o bom relacionamento entre os militares e os imigrantes.

“Não foram constatadas doenças muito graves, mas sim doenças de carácter básico, que traduzem a forma sofrida de como essas pessoas estavam sendo tratadas anteriormente. Carências nutricionais, doenças infectocontagiosas de pele e verminoses foram o que mais encontramos entre adultos e crianças. Enfim, uma grande experiência e satisfação em participar dessa missão”, finalizou o Capitão Juliano.

O cuidado no trato às pessoas começa desde a entrada do imigrante oriundo da Venezuela no Brasil. No município de Pacaraima, foi construído um Posto de Recepção e Identificação, onde são realizados atendimentos de identificação da nacionalidade, emissão do cartão de entrada e saída – para os estrangeiros que não possuem passaporte – e cadastramento, realizado pela Polícia Federal.

Operação Acolhida

Trata-se de um instrumento de ação do Estado Brasileiro, destinado a apoiar, com pessoal, material e instalações, a organização das atividades necessárias ao acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade, decorrente do fluxo migratório para o Estado de Roraima.

No domingo (03), 99 imigrantes venezuelanos desembarcaram no Aeroporto Internacional de Campo Grande, MS. O grupo deixou o abrigo na Força-Tarefa, em Roraima, com sonhos de uma nova vida.

No grupo, Lorena veio junto com o marido, Jose Angel Rodriguez Sanchez, de 23 anos. Eles desembarcaram com poucas malas e muita saudade da família que ficou na Venezuela.  “Meu esposo deixou a irmã e eu deixei cinco filhos, de 20, 19, 17, 15 e 14 anos”, explicou Lorena. “Estamos fazendo isso para que os outros seres humanos como nós tenham a mesma oportunidade”, completou o marido.

O casal e outros 97 imigrantes solicitaram refúgio ou residência no Brasil e aceitaram participar da interiorização, criada para ajudar famílias em situação de extrema vulnerabilidade a encontrar melhores condições de vida em outros Estados do País.

Corpo de Bombeiros de Roraima colabora na remoção aeromédica de deputado acidentado na Venezuela

Roraima – Nesta terça-feira (13), uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Roraima, acompanhada de dois médicos designados pela Sesau (Secretaria Estadual de Saúde), realizou a remoção do deputado estadual Dhiego Coelho, o qual havia sofrido um acidente na segunda-feira (12), no Estado Bolívar, na Venezuela, e foi resgatado pelo Exército do país vizinho.

Corpo de Bombeiros de Roraima colabora na remoção aeromédica de deputado acidentado na Venezuela. Foto: Divulgação.
Corpo de Bombeiros de Roraima colabora na remoção aeromédica de deputado acidentado na Venezuela. Foto: Divulgação.

O parlamentar sofreu uma lesão na coluna, ao saltar de uma altura de dez metros em uma cachoeira na região de Gran Sabana, proximidades da cidade de Santa Elena de Uairén.

De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros de Roraima, coronel Doriedson Ribeiro, a solicitação de ajuda foi feita por volta das 17 horas da segunda-feira. O trabalho de remoção teve o apoio da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), do Ministério da Saúde, que estava com helicóptero na região do Uiramutã, e participou da ação, por solicitação da Assembleia Legislativa de Roraima. O Exército brasileiro também contribuiu nas atividades de resgate.

Chegando à Venezuela, a equipe do CBMRR foi de helicóptero até o local onde se encontrava o deputado, já imobilizado e estabilizado, pois recebeu os primeiros socorros do Exército do país vizinho. Ele foi levado para a sede do município de Uiramutã e chegou a Boa Vista por volta das 9 horas desta terça-feira.

Segundo o secretário estadual de Saúde, Marcelo Batista, a situação do deputado Dhiego Coelho é considerada estável. “Ao ser atendido no HGR (Hospital Geral de Roraima), ele passou por uma tomografia. Foi verificada uma pequena lesão na coluna. O neurocirurgião avaliou e não se trata de caso que exija procedimento cirúrgico. Ele está imobilizado, passando por tratamento, porque apresenta um quadro de dor. Permanece em observação e depois vai pra casa e ficará fazendo tratamento ambulatorial”, explicou.

Governo de Roraima.

Ações conjuntas e liberação de recursos do Governo Federal devem ajudar a solucionar crise migratória em Roraima

Roraima – Do Salão Nobre do Palácio Senador Hélio Campos, sede do Governo de Roraima, saíram ações práticas para a crise migratória que Roraima enfrenta com a entrada de milhares de venezuelanos no Estado. Das onze propostas apresentadas pela governadora Suely Campos ao presidente da República, Michel Temer, nove serão atendidas.

Foi o resultado de uma semana decisiva para a gestão dos problemas gerados com o alto número de venezuelanos que buscam abrigo em Roraima, fugindo das condições precárias no país vizinho.

Ações conjuntas e liberação de recursos do Governo Federal devem ajudar a solucionar crise migratória em Roraima
Ações conjuntas e liberação de recursos do Governo Federal devem ajudar a solucionar crise migratória em Roraima

Somadas, as medidas apresentadas pelo Governo de Roraima solicitam recursos na ordem de R$ 15 milhões. Será publicada uma Medida Provisória, ainda esta semana, sem fixar valores, para solucionar essa questão dos venezuelanos em Roraima. Isso contará com uma gestão federal, coordenada por um general do Exército, em cooperação com o Governo Estadual, em conjunto, com a criação do Gabinete Federal de Gestão Migratória em Roraima.

Segurança

Entre as medidas que serão atendidas pelo Governo Federal estão o aumento do efetivo da PF (Polícia Federal) e da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na cidade de Pacaraima, cidade roraimense que fica na fronteira com a Venezuela.

Também será ampliada a atuação do Exército Brasileiro no policiamento ostensivo na cidade de Pacaraima, com a atuação no policiamento ostensivo, combatendo crimes transnacionais, sobretudo, tráfico de drogas e de armas, além da construção de um hospital de campanha na fronteira.

Para o reforço no policiamento, 32 agentes da FNS (Força Nacional de Segurança Pública) com oito caminhonetes estão em prontidão em Manaus, no Amazonas, para ir para Roraima.

Também será reaberto o Posto de Fiscalização do Jundiá, no município de Rorainópolis, divisa com o Estado do Amazonas. A previsão é que os trabalhos sejam retomados no dia 1º de março, com atuação da PF em parceria com a PRF.

Com a Operação Escudo, um trabalho conjunto entre PF, Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Receita Federal, PRF e ainda a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o Governo Federal vai aprimorar a fiscalização e a cobrança de documentação nas rodovias.

Helicóptero e Veículo especial

O Sistema de Segurança Pública de Roraima vai receber um helicóptero para atuação em conjunto do PMRR (Polícia Militar de Roraima) com órgãos federais, no combate ao contrabando e descaminho de mercadorias, contrabando de animais silvestres, tráfico de drogas, armas, munições e explosivos, monitoramento ambiental (queimadas e enchentes) e garimpo ilegal na terra indígena Yanomami.

O Ministério da Justiça vai liberar recursos para aquisição de um veículo especial com escâneres, para fiscalização de automóveis e cargas nas fronteiras, e também de um Data Center, para viabilizar a utilização do Procedimento de Polícia Judiciária Eletrônica (PPE) e fomentar a inteligência do Sistema de Segurança de Roraima.

Outras demandas

Entre as demais propostas apresentadas pelo Governo de Roraima e que devem ser colocadas em prática pelo Federal estão a recepção e triagem de estrangeiros, conforme previsto no artigo 2°, do Decreto 9.277, de 5 de fevereiro de 2018, a ser realizada na fronteira antes da chegada à sede de Pacaraima.

O artigo prevê que, após a solicitação de refúgio, a PF emitirá um protocolo em favor do solicitante e do grupo familiar do qual faz parte. A partir desse protocolo será fornecido gratuitamente o Documento Provisório de Registro Nacional Migratório.

O estabelecimento de barreira sanitária e de vacinação em Pacaraima e edição de um ato normativo que torne obrigatória a vacinação de estrangeiros para o ingresso no Brasil, pela fronteira de Roraima, também fazem parte das demandas atendidas.

Haverá ainda o aumento dos repasses para Roraima do Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade para cobrir, pelo menos, o déficit de 37% no financiamento da saúde, equivalente a R$ 2,4 milhões, posto que a disparidade entre o valor recebido pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e o total gasto pelo Estado foi agravada pela crise migratória.

Governo de Roraima.

Acidente com helicóptero policial na Venezuela

Cinco agentes da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) morreram nesta quinta-feira na queda de um helicóptero que usavam para perseguir um grupo de sequestradores em uma zona rural de Caracas, informou o diretor da instituição, Luis Karabí.

Acidente helicóptero na Venezuela

O helicóptero caiu em uma área desabitada próxima ao bairro Antímano, no nordeste da capital, devido à pouca visibilidade produzida por uma espessa neblina que cobria a cidade ao amanhecer, quando aconteceu o fato.

Karabí detalhou ao canal estatal de televisão VTV que a aeronave se juntou à perseguição de um grupo de sequestradores que momentos antes tinham trocado tiros com agentes da PNB, tiroteio no qual morreu um dos supostos delinquentes e que permitiu a libertação de duas pessoas.

Segundo testemunhas da queda do helicóptero, as hélices atingiram cabos de alta tensão e a aeronave caiu em chamas.

O helicóptero era um MBB Bo 105M, prefixo PNB-8302, da Polícia Nacional Bolivariana da Venezuela.

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Fonte: Terra e Desastres Aéreos News

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