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Projeto VANT do GRAESP do Pará e XMobots está a todo vapor

Pará – Na semana passada, equipes do GRAESP (Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Estado do Pará) e Semas (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade) realizaram na sede da XMobots treinamento para dar início às operações com o VANT Nauru 500B.

Projeto VANT do GRAESP do Pará e XMobots está a todo vapor

Nas próximas semanas, o VANT da XMobots já estará voando os céus deste importante Estado. O objetivo de emprego desse equipamento é poder empregá-lo em ações de combate a vários tipos de crimes ambientais e outros que colocam em risco a segurança dos cidadãos.

Em agosto do ano passado o Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará já havia realizado um curso de piloto/operador de sistema de aeronave remotamente pilotada (RPAS) para 10 alunos, ministrado pela XMobots. Servidores militares (PM/BM) e civis da Secretária de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade – SEMAS receberam o treinamento.

Em 2013 esse equipamento (Nauru 500) da empresa XMobots recebeu o Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave) para VANT. Ele é uma aeronave de asa fixa de 15 quilos que pode atingir até 78 km de distância.

Projeto VANT do GRAESP do Pará e XMobots está a todo vapor

O NAURU

O Nauru é um VANT de alto desempenho desenvolvido para o monitoramento de grandes áreas acima de 200 km². Com uma autonomia média de 8 horas, a aeronave é capaz de sobrevoar até 1200 Km² por voo.

Além dos sensores convencionais como câmeras de altíssima resolução, RTK e câmeras thermais, o Nauru pode ser embarcado com câmera Gimbal e lasers, graças a sua alta capacidade de payload. Outro diferencial é a possibilidade de decolagem com catapulta e pouso com paraquedas e airbag, minimizando consideravelmente os riscos das operações de campo.

Principais Características

  • Autonomia de 8 horas;
  • Câmera de 36Mpixel;
  • Payload de até 4,5 Kg;
  • Lançamento por catapulta ou decolagem convencional (radiocontrole);
  • Pouso por paraquedas (com auxílio de airbag) ou trem de pouso;
  • Estrutura em kevlar.

ANAC dá autorização para drone automático nacional operar no Brasil

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a operação de um drone de 7 quilos que é lançado por uma catapulta e opera 100% de forma automática, segundo o engenheiro mecatrônico Giovani Amianti, que desenvolveu o modelo.

VANT Echar

O Echar 20 A, de propriedade da XMobots empresa de São Carlos (a 230 km de São Paulo), passa a ser agora o quinto veículo aéreo não tripulado (vant) civil autorizado a voar nos céus brasileiros. Em maio de 2013, a empresa obteve o primeiro Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave) para usar um drone privado civil,permitindo o início das operações do Nauru 500, um avião de 15 quilos que pode atingir até 78 km de distância.

Segundo a Anac, o documento foi expedido à XMobots no final de dezembro, mas a empresa diz que  ainda havia testes de validações que precisavam ser finalizados e que foram feitos em janeiro pela empresa.

Em abril de 2013, o G1 divulgou com exclusividade que mais de 200 drones estão em operação no Brasil sem que exista regulamentação para emprego comercial destas aeronaves. Eles desempenham funções que antes dependiam de aviões e helicópteros, como a captação de imagens aéreas, buscando maior eficiência e alcance, redução de custo e mais segurança.

A expectativa da indústria nacional de defesa é que ainda em fevereiro a Anac apresente uma proposta que facilite a operação comercial de drones de pequeno porte no país.

Novo modelo

O Echar é tem 2,13 metros de envergadura, 0,42 metro de altura e é lançado por uma catapulta, que provoca o acionamento do sistema. Tem um alcance de comunicação de até 10 km a partir do terminal de controle em solo e autonomia de voo 70 minutos.

“É um vant 100% automático, não precisa de piloto para fazer a decolagem, apenas um operador para acompanhar a velocidade do avião e dar as tarefas”, explica Amianti.  “Ele decola sozinho e pousa com um paraquedas”, complementa.

O drone custará R$ 150 mil e, conforme a Anac, cumpre as regras da Instrução Suplementar 21-002A, expedida em outubro de 2012. A norma determina que vants com Cave possam sobrevoar áreas rurais – vos em cidades não são autorizados por questões de segurança e precisam de notificação prévia à Aeronáutica.

A Xmobots está vendendo unidades do modelo para institutos de pesquisa e desenvolvimento e universidades de Rio Grande do Sul, Bahia e Mato Grosso, que usarão os aviões para estudos nas áreas de agricultura de precisão e previsão meteorológica. O novo drone pode alcançar uma altitude de até 3 mil metros.

“Estamos trabalhando em parceria com a Anac há alguns anos para aprender como se faz a certificação, que vale apenas para o meu modelo. Quem compra um, recebe toda a documentação para que possa obter um Cave junto à Anac, que é ligado ao número de série do avião”, explica Giovani.

Até 2013, apenas a Polícia Federal possuía certificação para operar vants civis – são dois aviões comprados de Israel. Além dos dois modelos da XMobots, em agosto, um drone produzido pela Universidade de Brasília (UnB) para o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) também recebeu autorização para fiscalizar mineração ilegal. Já a Força Aérea possui 4 unidades, também israelenses, mas que, como são militares, não precisam de validação da Anac.

Fonte: G1

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