O atendimento aeromédico do Consamu (Consórcio Intermunicipal do Samu Oeste), do Paraná, completou um ano no mês de janeiro com a marca de 285 pacientes atendidos. As operações realizadas por muitas vezes foi a diferença entre a vida e a morte.
Os serviços do helicóptero que abrange as regiões de Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Umuarama, Guarapuava, Campo Mourão, Cianorte, Pato Branco e Francisco Beltrão, totalizando 171 municípios, têm um contrato com o Estado de R$ 11 milhões por ano. O valor inclui todos os equipamentos da UTI móvel, manutenção e equipes treinadas. Dessa forma, até agora cada atendimento teve, em média, o custo de R$ 38,5 mil. A aeronave cobre uma área de mais de três milhões de habitantes. Diante do alto valor do serviço, já corre à boca pequena que o atendimento poderia ser cancelado devido aos cortes de custos que o Governo do Paraná está realizando para reequilibrar as contas públicas, no entanto, a informação nunca chegou a ser confirmada.
A aeronave, sediada no Aeroporto de Cascavel, facilita o deslocamento e viabiliza o acesso rápido a hospitais de referência, reduzindo o tempo de chegada e a mortalidade do paciente. Muitas vidas já foram salvas em virtude da agilidade dos atendimentos, entre elas de recém-nascidos, vítimas de queimaduras graves e outros casos em que o atendimento é caracterizado como de extrema urgência. O serviço já é considerado fundamental para a área de saúde da região Oeste.
O helicóptero, modelo Esquilo AS 350, atende um raio de 250 quilômetros a partir de Cascavel. A configuração dentro da aeronave é para um paciente, médico, enfermeiro e piloto.
CONSAMU
O atendimento é regulado pelo Consamu, que atualmente presta assistência para os municípios de abrangência de Cascavel e Toledo, isto é, a mais de 800 mil habitantes. O Samu Oeste pode ser acionado por meio da Central 192.
Fonte: O Paraná, via Marechal News