Bombeiros do DF infectados por fungo após treinamento em caverna apresentam melhora

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Distrito Federal – Bombeiros Militares do Distrito Federal (alunos e instrutores) que fizeram o Curso de Tripulante Operacional (CTOp – 2017) passaram mal depois de um treinamento em Brazlândia. O Curso de Tripulante Operacional terminou na quarta-feira passada (07) e 11 Bombeiros Militares se formaram, sendo 01 do Corpo de Bombeiros de Rondônia e outro do Mato Grosso do Sul.

Segundo o Corpo de Bombeiros eles foram infectados por um fungo chamado histoplasma capsulatum (Hitoplasmose), que teria sido contraído devido ao contato com fezes de pássaros e de morcegos em uma caverna.

Tripulantes Operacionais no inicio do CTOp 2017. Imagem GAOp
Tripulantes Operacionais no inicio do CTOp 2017. Imagem GAOp.

Durante o curso (a cerca de 15 dias), os militares passaram por treinamento de busca e salvamento em ambiente natural, mas só uma semana após a instrução os sintomas da doença começaram a ser sentidos pelo grupo (24 bombeiros, entre instrutores e alunos). Eles apresentaram inicialmente sintomas semelhantes a gripe/dengue (dor de cabeça, febre persistente, fraqueza muscular, pouco apetite, dificuldade respiratória, calafrios e tosse seca).

Segundo o Corpo de Bombeiros, após algumas visitas a hospitais foi identificada uma possível contaminação por histoplasmose (fungo presente em fezes de morcego e pássaros). Assim, todos foram encaminhados ao hospital para realização de exames específicos. Alguns precisaram de internação.

Hoje, sete bombeiros militares seguem internados (conscientes, orientados e respirando em ar ambiente) em leitos comuns. Amanhã (11) a expectativa é de que ocorrerão mais altas médicas e acredita-se que ao longo da semana todos deixarão o hospital para continuidade do tratamento em casa. Todos evoluíram com melhora de ontem pra hoje.

A Vigilância ambiental e epidemiológica foram informadas e estão adotando as medidas aplicáveis ao caso. Inclusive já visitaram o local onde a contaminação teria ocorrido. O CBMDF tem prestado apoio e acompanhamento a todos os militares que tiveram contato com o ambiente em que a contaminação teria ocorrido.

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