Viaturas e até o helicóptero Pelicano da Polícia Civil fizeram uma varredura pelo Distrito de Sabaúna em busca de um assaltante que resistiu à prisão e feriu um investigador. Apesar de todo o empenho, as equipes não conseguiram localizar o fugitivo até o início da noite. A procura pelo homem, chamado Fábio Junior, deve ser retomada hoje pelos agentes.
O pacato Distrito de Mogi das Cruzes, que até pouco tempo era conhecido por ser reduto familiar e de bastante tranquilidade, teve uma tarde muito movimentada. Pelo menos 10 viaturas da Polícia Civil foram usadas na operação. O helicóptero Pelicano também foi utilizado para ajudar a localizar o homem.
Segundo o delegado Alexandre Batalha, titular do 3º Distrito Policial (DP), em César de Souza, o policial (identificado como Josenildo, mas mais conhecido como Jotinha) deu voz de prisão ao marginal. “Só que ele resistiu e feriu o policial civil. Em seguida, ele fugiu. O Fábio Junior é figura conhecida aqui por Sabaúna. Eu mesmo já solicitei a prisão dele, por roubo. A verdade é que ele toca o terror aqui em Sabaúna e a Polícia está em cima dele”, disse à reportagem.
O fugitivo estava com uma bermuda cinza e tem uma tatuagem grande no peito. Conforme apurou a reportagem, ele adentrou um matagal às margens da linha férrea no Distrito.
A aeronave da Polícia Civil deu voos rasantes para tentar alguma pista do marginal, contudo, não teve sucesso nas buscas. Policiais civis percorreram vários pontos de Sabaúna à procura do fugitivo. Até mesmo o cemitério local foi alvo da varredura dos civis.
Jotinha, segundo apurou a reportagem, teria ido cumprir um mandado de prisão no lugar. O alvo era justamente Fábio Junior. Ao anunciar que o foragido estava preso, o policial foi agredido. De acordo com colegas, ele sofreu queimaduras na mão e em parte do braço direito. As informações não foram confirmadas por delegados. Ele foi resgatado e conduzido ao Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, no Mogilar.
A busca por Junior deve continuar. Para a Polícia, ele é o principal nome por trás de várias ações criminosas no Distrito. Quem souber de alguma informação sobre o seu paradeiro, pode denunciar pelo 181 (Disque-Denúncia) e 190 (Polícia Militar). Não há necessidade de se identificar. (Lucas Meloni)
Fonte: Diário de Mogi.