CIOPAer receberá avião pertencente ao ex-governador Silval da Cunha Barbosa

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O Estado de Mato Grosso está prestes obter a posse de uma aeronave, dois imóveis e um lote de terra, avaliados em cerca de R$ 3,46 milhões, pertencentes ao ex-governador Silval da Cunha Barbosa, réu confesso da “Operação Sodoma”.

De acordo com o secretário Rogers Jarbas, a aeronave será utilizada pelo Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) para movimentação de tropas e situações emergenciais. RpMT/Reprodução.
De acordo com o secretário Rogers Jarbas, a aeronave será utilizada pelo Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) para movimentação de tropas e situações emergenciais. RpMT/Reprodução.

Os bens fazem parte dos R$ 46 milhões oferecidos ao juízo como contrapartida de sua liberdade, em junho deste ano. O Poder Público aguarda apenas a realização de avaliações técnicas e as manifestações das partes para o recebimento dos bens, conforme os autos da ação penal que tramita na Sétima Vara Criminal, da juíza Selma Arruda.

De acordo com a ação, trata-se de um avião, modelo EMB-810D, prefixo PT- VRX, Sêneca III, ano 1995, com capacidade para sete pessoas.

O ex-governador Silval Barbosa foi intimado a apresentar no prazo de dez dias a aeronave ao Centro Integrado de Operações Aéreas – CIOPAER, a fim de que a empresa Goiás Manutenção de Aeronaves proceda a inspeção solicitada. O avião foi entregue para a Justiça pelo valor de R$ 900 mil.

De acordo com o secretário de segurança pública, Rogers Jarbas, a aeronave “será usada nas operações aéreas do Ciopaer. Em especial para deslocamento de tropa para eventuais situações emergenciais, socorro de vítimas em estado grave e levantamento de imagens para eventuais intervenções do sistema de segurança pública”, explica Jarbas.

Contexto

Selma Rosane revogou no dia 13 de junho a prisão do ex-governador Silval Barbosa. O político estava preso desde o dia 17 de setembro de 2015, mas aceitou fazer acordo de delação premiada, que já se encontra homologada e que gerou a “Operação Descarrilho”, que revelou esquema de fraudes e desvios de R$ 18 milhões nas obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

A prisão domiciliar foi concedida mediante entrega destes R$ 46 milhões em bens.

Fonte: Olharjurídico

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