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Ceará – Responsável por desempenhar uma série de atividades, que vão desde os patrulhamentos policiais até os transportes aeromédicos, a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) já registrou, de janeiro a novembro deste ano, um total de 1.364 horas voadas no Estado.

O trabalho das aeronaves, presentes em quatro macrorregiões do Ceará, teve destaque nas remoções aeromédicas, com quase 293 horas voadas, seguido dos patrulhamentos com 252,5 horas; e os apoios às operações policiais com 221,4 horas. Só no mês de novembro foram 149,5 horas voadas.

Com 25 anos de atuação, a CIOPAER é a maior unidade de aviação estadual do Norte/Nordeste, sendo considerada a maior operadora de aeronaves biturbina e homologadas para voo por instrumentos entre os órgãos estaduais brasileiros.

Ela também é destaque como operadora com serviço aeromédico público. Existem quatro bases fixas, instaladas em Fortaleza, Juazeiro do Norte, Sobral e Quixadá. A coordenadoria dispõe de dez aeronaves, sendo nove helicópteros (um EC130 B4, dois AS350B2 esquilo, três Airbus EC135 e três EC145) e um avião modelo Cessna 210.

No total, 165 profissionais de segurança pública compõem o efetivo da unidade aérea, entre pilotos, tripulantes operacionais, mecânicos e apoio solo, além de 20 profissionais de saúde do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) Ceará.

Remoção aeromédica de recém-nascido

Profissionais qualificados, agilidade no serviço e atendimento de qualidade. Esses são alguns dos ingredientes que fazem do transporte aeromédico da CIOPAER ser uma referência nacional no atendimento de pacientes críticos.

Um recém-nascido, de apenas 11 dias, com cardiopatia, precisou do serviço para ser transportado de Barbalha para Fortaleza, na segunda-feira (21). Com uma condição delicada de saúde e problema cardíaco ainda desconhecido, o recém-nascido estava em tratamento no Hospital Maternidade São Vicente, na cidade de Barbalha, quando a equipe da CIOPAER, da base de Juazeiro do Norte, foi acionada para levar o pequeno para o Hospital Dr. Carlos Alberto Studart de Messejana, referência em atendimento a pacientes com doenças do coração.

A logística para fazer a remoção do recém-nascido iniciou a partir do deslocamento de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), de Barbalha até a base da CIOPAER, em Juazeiro do Norte. O pequeno foi estabilizado com os equipamentos disponíveis na aeronave Fênix 07 até que a equipe médica e o paciente chegassem ao destino final da viagem: Fortaleza.

Durante o voo, o paciente teve uma agitação, que fez com que a intubação fosse desfeita, graças às condições da aeronave e dos equipamentos, bem como dos profissionais do aeromédico, formado por médicos, enfermeiros e profissionais da segurança pública. Após contornar a situação, o paciente prosseguiu no voo nas condições adequadas e seguras para a sua integridade.

Referência nacional

A CIOPAER possui quatro aeronaves com capacidade de configuração para UTI aérea e detêm modernos equipamentos, entre eles, incubadoras de transportes de recém-nascidos, ventilador pulmonar, bombas de infusão, entre outros. Tudo isso devidamente acoplado aos suportes mecânicos e eletrônicos da aeronave, no intuito de oferecer uma assistência adequada aos transportados.

Duas aeronaves possuem UTIs embarcadas e são utilizadas para diversos trajetos para o atendimento aeromédico no Estado. Outros dois modelos H135, que utilizam equipamentos portáteis/móveis, também estão habilitados para realizar o serviço que salva vidas e encurta o tempo de socorro do traslado entre hospitais dentro do território cearense.

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