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Minas Gerais – Durante todo o período de atuação do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) para o enfretamento da COVID-19, o planejamento das ações para combater o vírus tem sido elaborado pensando nas vítimas e nos militares que atuam na linha de frente, de forma a eliminar ou minimizar o contato direto durante o atendimento.

Entre as diversas ações, está o uso da capsula de isolamento de paciente (maca bolha) utilizadas no transporte de vítimas contaminadas pelo coronavírus ou com fortes suspeitas e o uso de todos os equipamentos de proteção individual (EPI), que inclui macacões, óculos, máscaras, luvas especiais, toucas, aventais, protetores faciais e botas de borracha.

O Corpo de Bombeiros conta com 16 unidades de capsulas de isolamento distribuídas em diversos municípios de Minas Gerais. Elas foram adquiridas com recursos do fundo estadual exclusivo para COVID-19 e cada uma custou aproximadamente R$ 9 mil.

Muitas vezes é necessário o deslocamento de ambulâncias ou aeronaves de doentes em estado crítico, assim a capsula onde o paciente é colocado protege bombeiros, profissionais de saúde e a própria vítima. O equipamento recebe fluxo de ar que passa por um filtro, impedindo também que os socorristas tenham contato com o ar contaminado.

Os elementos filtrantes do equipamento devem ser trocados a cada atendimento, momento em que toda a estrutura passa por limpeza e desinfecção completa, conforme protocolo de ação obrigatória. Dessa forma as unidades de resgate e as aeronaves do Corpo de Bombeiros ficam prontas para um novo atendimento.

Além disso, 1.160 bolsas foram distribuídas nas viaturas e aeronaves destinadas a equipamentos de atendimento pré-hospitalar e oxigenoterapia. São de alta resistência e revestimento impermeável, protegendo os itens mantidos em seu interior de possível contaminação por COVID-19.

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