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Santa Catarina – A chuva na tarde de quarta-feira (1º) trouxe riscos aos banhistas que estavam na cachoeira Cobrinha de Ouro, em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis. O volume das nascentes aumentou repentinamente com o temporal, algo que refletiu de forma rápida na alta do rio que deságua na cachoeira, onde ainda não havia chuva.

Os banhistas que estavam no local foram surpreendidos, tanto que nove pessoas ficaram ilhadas sobre as pedras e sem conseguir chegar de volta à margem foram resgatadas pelo helicóptero Arcanjo 01 do Corpo de Bombeiros. A equipe utilizou técnicas de salvamento em águas rápidas, incluindo equipamentos como coletes e cordas, para passar com os banhistas pela correnteza e retirá-los da água.

O comandante do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) de Santa Catarina, major Túlio Zanin, esteve no local e afirmou que essa situação é conhecida como cabeça d’água. O fenômeno descreve casos em que chove muito no topo de uma montanha e a água desce rapidamente, aumentando o volume do rio e surpreendendo os banhistas.

“Essas ocorrências são muito abruptas e precisam de um tempo resposta muito rápido porque havia risco de vida iminente. Há casos de mortes e situações catastróficas causadas por esse fenômeno”, destacou o Major Túlio.

Outros 12 banhistas que estavam na cachoeira Cobrinha de Ouro também precisaram de ajuda dos bombeiros. Eles estavam na margem contrária do acesso à cachoeira e tinham que atravessar o rio para conseguir voltar para casa. Todas foram levadas de uma margem para a outra com apoio do Corpo de Bombeiros.

O resgate de todas as vítimas levou cerca de duas horas. Além da equipe do Arcanjo, que agilizou o deslocamento por ter sido a primeira a chegar ao local, outros bombeiros também atenderam o caso com três viaturas terrestres.

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