Divisão de Operações Aéreas da Receita Federal forma dois novos Comandantes de Helicóptero

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RFB/Dioar finaliza processo de progressão operacional de mais dois servidores a Primeiro Piloto Operacional de Helicóptero EC-135

Visando manter a constante formação de tripulações, o Conselho de Voo da Divisão de Operações Aéreas – Dioar da Receita Federal, composto por Instrutores de Aeronaves de Asas Rotativas, se reuniu em 05/12/2014 para deliberar sobre a ascensão dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil Breno Cardozo  e  Carlos Alexandre Cabral a 1º Piloto Operacional de aeronave EC 135.

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Para ser 1º Piloto da Dioar, os servidores necessitam possuir habilitações de tipo na aeronave EC 135 e de voo por instrumentos (IFRH), realizar voos de treinamento de procedimentos de emergência e contar com no mínimo 500 horas de voo em helicópteros. O AFRFB Breno Cardozo completou 850 horas de voo em helicópteros enquanto que o AFRFB Alexandre Cabral soma 2.000 horas em aviões e 800 em helicópteros.

Na fase final de seus processos de progressão operacional, ambos foram submetidos a provas teóricas (conhecimentos técnicos da aeronave, limitações e emergências em voo e regras de tráfego aéreo), bem como a avaliações práticas, quando tiveram que conduzir todas as fases de operações aéreas reais desempenhadas em favor de demandantes internos (planejamento, definição de rotas de voo, logística, coordenação com equipes envolvidas, desenvolvimento da operação, divulgação interna e externa, comando da aeronave etc.). Além disso, realizaram voos de simulação de emergências com Instrutores da Dioar com a finalidade de atualizarem seus conhecimentos e desempenho e demonstrarem sua proficiência nessas condições críticas.

O Auditor Breno Cardozo fez sua formação de piloto de helicóptero na Marinha do Brasil durante o ano de 2006.

O AFRFB Alexandre Cabral foi piloto de asa fixa da Força Aérea Brasileira e da Polícia Federal e fez sua formação de piloto de helicóptero na Escola de Aviação EFAI em Belo Horizonte e São Paulo.

A elevação de ambos é mais um marco de consolidação das atividades aéreas na RFB, uma vez que TODO o processo foi conduzido com meios próprios (equipamentos e mão de obra – helicópteros da própria instituição e Instrutores servidores da RFB) e as marcas determinadas no Programa de Formação e Manutenção Operacional – PFMO* ultrapassam os requisitos mínimos estabelecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC.

* O PFMO é um programa que contempla os requisitos físicos, técnicos e operacionais para formação e manutenção operacional de tripulante na RFB, conforme conceito estabelecido em Portaria interna que dispõe sobre as atividades de operações aéreas no âmbito da RFB com utilização de aeronave do órgão.

Os helicópteros EC-135 na Receita Federal do Brasil

Adquiridos no final de 2005 e entregues em abril de 2007, os helicópteros da Receita Federal representam um marco no incremento das capacidades operacionais do Órgão, contribuindo para agilizar e ampliar as atividades aduaneiras (vigilância e repressão) e de fiscalização tributária. Diligências, fiscalizações e atividades de levantamento de informações (inteligência) que antes eram feitas com veículos e lanchas, passaram a contar com instrumentos aéreos modernos e extremamente ágeis de mobilidade e coleta de dados, que conferiram a possibilidade de uma “dimensão ampliada”: a partir dos céus e com a utilização de câmeras convencionais e termais (infravermelho), situações sensíveis de interesse da RFB passaram a ser monitoradas e combatidas.

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A Formação de Servidores Pilotos – histórico

Em virtude do tipo de atividade desempenhada e compreendendo os meios aéreos como instrumentos de trabalho, definiu-se que a pilotagem das aeronaves institucionais da RFB deve ser conduzida exclusivamente por servidores de carreira, Auditores-Fiscais e Analistas Tributários. Foram basicamente dois momentos de composição das tripulações nesses 8 (oito) anos de operações aéreas até então:

Em 2006, com a composição do Quadro de Pilotos original com 12 servidores:

– 3 servidores pilotos tinham licenças de pilotos de helicóptero e fizeram suas readaptações no Centro de Instrução de Aviação do Exército – CIAvEx (Taubaté / SP).

– 3 servidores pilotos tinham licenças de pilotos de avião e fizeram suas adaptações a asas rotativas em escola de aviação privada (Belo Horizonte e São Paulo).

– 6 servidores que não possuíam experiência em aviação fizeram todo o curso (fases teórica e prática) na Base Aeronaval de São Pedro d’Aldeia / RJ até atingirem as marcas necessárias para serem submetidos a exames para obtenção das licenças de Piloto Comercial de Helicóptero (PCH) perante a ANAC.

Em 2012, com o recompletamento do Quadro de Pilotos, mais 6 servidores foram selecionados: todos com alguma experiência em aviação e que fizeram suas adaptações a asas rotativas em escola de aviação privada em Curitiba / PR, até alcançarem os níveis mínimos para PCH.

Atualmente, a Dioar dispõe de sede própria (hangar alugado no Aeroporto do Bacacheri em Curitiba / PR) e seu quadro de servidores pilotos é composto de:

– Quadro de Tripulantes Orgânico (servidores lotados na Dioar): 10 (dez) pilotos, sendo 7 (sete) operacionais e 1 (um) em processo de formação básica.

– Quadro de Tripulantes Externo (servidores lotados em unidades diversas): 6 (seis) pilotos.

Desde seu voo operacional inaugural em junho de 2007, RFB/Dioar soma cerca de 5.000 (cinco mil) horas de voo em mais de 140 (cento e quarenta) operações em todo território nacional sem qualquer incidente ou acidente e com resultados expressivos.

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