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Paraná – Em 2023, a parceria firmada entre a Secretaria de Estado da Saúde (SESA), Secretaria de Segurança Pública (SESP), por meio da Polícia Militar (BPMOA), e Prefeitura Municipal de Curitiba, por meio da Diretoria de Urgências e Emergências, completou 6 anos, resgatando vítimas, transportando pacientes, equipes de transplante, órgãos e vacinas.

O serviço é considerado uma referência nacional e nesse período conseguiu manter mais de 99,9% de disponibilidade dos helicópteros, para uma área que contempla municípios das regionais de saúde do leste do estado (Base Leste Curitiba | Região Metropolitana) e do litoral. As missões aeromédicas são acionadas mediante as Regulações Médicas do SAMU e do SIATE do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná.

Sempre há uma aeronave do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) à disposição das equipes de saúde, podendo deslocar para realizar uma remoção aeromédica de paciente crítico, salvar um afogado ou resgatar uma vítima de acidente. Tanto para casos clínicos como para traumas, as operações são realizadas apenas em às condições meteorológicas favoráveis e durante o dia.

Em 6 anos, o BPMOA participou do atendimento aeromédico de mais de 3.200 vítimas no Paraná

Segundo o BPMOA, em 6 anos, 3.260 vítimas foram atendidas pelas equipes dos Falcões (designativo operacional das aeronaves da Unidade Aérea Pública). Dessas vítimas atendidas, 2.844 foram transportadas para hospitais de referência da Rede Estadual de Urgências e Emergências de Curitiba, da região metropolitana e do litoral. As demais foram atendidas pela equipe aeromédica do Falcão no local, estabilizadas e transportadas por ambulâncias para hospitais locais.

De 1º de janeiro de 2023 até o dia 22 de maio, 229 vítimas foram atendidas pelas equipes aeromédicas. A Base Leste (Curitiba) contribui com 210 atendimentos. Para realizar esse serviço, as equipes da aeronave recebem treinamentos constantes. Em 2023, os profissionais realizarão o AMLS (Suporte Médico Avaçado a Vida).

A equipe é composta por um comandante de aeronave, um segundo piloto em comando, um operador aerotático (OAT), além de dois operadores de suporte médico (OSM Médico e Enfermeiro) pertencentes ao SAMU Curitiba. Os OAT e os OSM são habilitados para operações verticais (rapel), podendo à critério do comandante, serem infiltrados na cena.

O acionamento é feito pelos números de emergência 192 SAMU e 193 SIATE na Central de Operações do Corpo de Bombeiros, onde é feita a triagem do paciente, e com base na sua gravidade é definido o melhor recurso a ser enviado para atendimento. Aspectos como tempo resposta, condições meteorológicas e distância são considerados pelas equipes.

O emprego de aeronaves oferece inúmeras vantagens à saúde pública, pois garante a chegada rápida de uma equipe médica especializada no local da vítima, oferendo todo aparato para reduzir os riscos de morte e possíveis sequelas. Além do BPMOA, o estado também conta com outras aeronaves operadas pelo SAMU em Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa, atendendo diariamente as regionais de saúde.

Segundo o BPMOA e SESA, há projeto para a modernização do serviço aeromédico, que inclui helipontos estrategicamente posicionados em municípios e aquisição de modernos equipamentos médicos para utilização na aeronave. Para a SESA, “o investimento no melhor cuidado de sua população é o mais importante, e para isso, investe no atendimento aeromédico em parceria com a SESP”.

Projeto Falcão

O BPMOA iniciará em breve o Projeto Falcão com aeronaves de baixo custo e alta disponibilidade. Várias inovações tecnológicas estarão à disposição das equipes, como câmera de alta performance, sistemas de imageador térmico, plotagem de alvos, sistema avançado de gerenciamento de missão, farol de busca, painel adaptado para visão noturna e rádio policial. Novas bases serão iniciadas ao longo dos próximos meses.

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