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Paraná – O Estado do Paraná desponta nacionalmente como uma referência no atendimento aeromédico. Os últimos dias foram movimentados para as equipes que trabalham nas regiões noroeste e oeste do Estado, além da capital e região metropolitana.

O Estado possui bases nas cidades de Curitiba (Falcão 03 e 04), Maringá (Saúde 10), Cascavel (Saúde 02), Ponta Grossa (Saúde 03) e Londrina (Saúde 09). Nessa semana foram diversos acionamentos para socorro de vítimas de trauma e transporte de casos clínicos.

As equipes da Unidade Aérea Pública (UAP) da Secretaria de Saúde (SESA), que atendem as regiões de Maringá e Cascavel, através de consórcios do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), bem como as equipes do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) que atendem Curitiba, voaram para salvar vidas.

No domingo (10), a equipe do helicóptero Saúde 10 (Operações Aéreas SAMU 192 – Maringá) foi empenhada para o resgate de duas pessoas. No período da manhã um jovem de 28 anos foi baleado acidentalmente na Comunidade Garrincha, município de Campina da Lagoa.

No período da tarde, um homem de 25 anos sofreu um acidente de trânsito entre Terra Boa e Malu. Em razão da gravidade das duas vítimas, ambas foram levadas de helicóptero para a Santa Casa de Campo Mourão.

Na terça-feira (12) a equipe do Saúde 10 fez mais dois resgates. Um homem de 38 anos atropelando na PR-444 foi levado de helicóptero ao Hospital Bom Samaritano, em Maringá, e um homem de 35 anos vítima de um esfaqueamento em Douradina foi transferido de helicóptero para um hospital, em Umuarama.

Na região oeste do Estado foi a vez da equipe do helicóptero Saúde 02 (Operações Aéreas – CONSAMU) realizar missão aeromédica para socorrer uma idosa de 67 anos vítima de AVC (Acidente Vascular Cerebral). A paciente estava no Hospital Municipal de Ibema e foi necessário o transporte aeromédico para o Hospital São Lucas, em Cascavel.

Na terça-feira (12), uma menina de 01 ano de idade sofreu queimaduras com líquido corrosivo em Marechal Cândido Rondon e foi internada na UTI pediátrica do Hospital Universitário (HUOP) de Cascavel. Na tarde de quinta-feira (14) a equipe do helicóptero Saúde 02 realizou sua transferência ao Hospital Universitário de Londrina, para atendimento especializado no Centro de Tratamento de Queimados.

Também transportaram um homem de 60 anos na manhã de quinta-feira (14) após sofrer um infarto agudo do miocárdio. O paciente estava em Catanduvas e foi transportado pelo helicóptero para o Hospital do Coração, em Cascavel.

Mas não para por ai. Entra em cena o Falcão 04 do BPMOA. Na terça-feira (12) foi acionado para remoção aeromédica de vítima de AVC da cidade de Mandirituba para o Hospital do Rocio, em Campo Largo. No mesmo dia a equipe fez mais um transporte aeromédico de paciente com abdome agudo de Cerro Azul para o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul.

No final do dia resgataram vítima de afogamento no interior de São José dos Pinhais. No local, um homem que utilizava uma espécie de tirolesa, caiu do equipamento e submergiu em um lago. O homem foi retirado por populares.

A equipe de Operadores de Suporte Médico (OSM) do BPMOA e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realizaram o socorro. Depois de estabilizada, a vítima foi levada de helicóptero ao Hospital do Cajuru, Curitiba. O BPMOA também trabalha em parceria com o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (SIATE) do Corpo de Bombeiros.

De quarta-feira (13) a sexta-feria (15) as equipes do BPMOA realizaram mais quatro missões de transporte de aeromédico. Transportaram uma criança, vítima de atropelamento por trator e de outras três pessoas vítimas de AVC que estavam nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Mandirituba, Lapa e Quitandinha. Foram levadas ao Hospital do Rocio e Hospital Angelina Caron.

O BPMOA e o setor de Transporte Aéreo da Casa Militar também possuem aviões que são utilizados no transporte de órgãos para transplante, equipamentos e insumos hospitalares em todo o Estado.

O serviço aeromédico implantado no Estado do Paraná atende tanto vítimas de trauma como casos clínicos. Os traumas mais comuns estão relacionadas a acidentes de trânsito, afogamentos e quedas. Os casos clínicos mais comuns são problemas cardíacos e AVC.

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