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São Paulo – O Grupo Leforte estará presente no Grande Prêmio do Brasil de 2019 (F1) com uma equipe formada por mais de 120 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, farmacêuticos e socorristas, entre outros. O GP do Brasil, que é a penúltima etapa da temporada da categoria mais importante do automobilismo mundial, acontecerá no dia 17 de novembro, domingo, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Além de todos os profissionais, o Grupo Leforte contará com um Medical Center para atendimento dos pilotos e membros das equipes. Localizada na curva do Pinheirinho, a unidade é composta por 2 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), 3 leitos de emergência, sendo um exclusivo para o tratamento de queimaduras, farmácia, banco de sangue, laboratório de análises clínicas e equipamentos para exames de imagem.

A estrutura ainda possui um posto de atendimento ambulatorial com 4 leitos e uma clínica oftalmológica, além de suporte de 8 ambulâncias e um helicóptero AS 350 B2 configurado para transporte e resgate aeromédico. A aeronave utilizada pertence a Helimarte Táxi Aéreo e ficará a serviço da LeForte durante o GP Brasil.

Helicóptero que será especializado no resgate e transporte aeromédico pertence a Helimarte Táxi Aéreo e estará a serviço da LeForte durante o GP Brasil. Foto: Divulgação.

Liderada pelo Dr. Dino Altmann, diretor médico do Leforte no GP Brasil e vice-presidente da Comissão Médica da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), a equipe no autódromo é composta por médicos de várias especialidades, como neurologia, traumatologia, cardiologia, ortopedia e diagnóstico por imagens. Todo o atendimento terá apoio das unidades do Grupo Leforte localizadas na Liberdade e no Morumbi, em São Paulo.

“Estar na Fórmula 1, pelo terceiro ano consecutivo, atuando na área da saúde, de retaguarda de pilotos e de todos os profissionais que compõem a competição, é extremamente gratificante para nós do Grupo Leforte, que buscamos todos os dias oferecer o melhor atendimento aos nossos pacientes. Atuar em um evento internacional desse porte, nos gera satisfação e motivação extras”, declara Rodrigo Lopes, CEO do Grupo Leforte.

Simulado

No dia 02 de novembro equipes simularam os procedimentos principais de uma corrida no autódromo de Interlagos, em São Paulo. Cerca de 300 pessoas participaram da operação. Treinaram procedimento de largada pelo time de box, volta de apresentação, bandeira vermelha e trabalho da comissão técnica, equipes de resgate e de combate a incêndio.

O exercício de retirada do piloto foi um dos pontos mais cruciais do simulado. “A forma de extrair o piloto do cockpit é fundamental para seu melhor atendimento. Hoje em dia, com os dados que dispomos em rede, os médicos chegam no local do acidente já sabendo de antemão qual foi a força G da batida, que tipo de trauma físico o piloto pode ter sofrido. Isso torna o atendimento mais rápido e eficiente, avaliou Dino Altmann.

Atualmente, o exercício de extração do piloto é realizado em um cockpit desenvolvido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) que possui as dimensões exatas de um cockpit de um carro de F-1, inclusive com o halo (protetor que fica sobre o cockpit).

Inovações em prol da saúde

Desde a sua primeira prova, na década de 50, o pioneirismo na F1 tem impacto em diversas áreas, incluindo a saúde e a segurança automobilística. Para este ano, algumas inovações já estão sendo utilizadas como:

1 – Luvas biométricas

Aprovadas pelas comissões de segurança e médica da FIA, as luvas possuem um sensor e um transmissor de dados, cosidos no tecido, que permitem monitorar a pulsação do piloto, saturação de oxigênio no sangue e os movimentos, antes, durante e depois de um acidente.

Estes dados são transmitidos para um aplicativo disponível no celular da equipe médica, permitindo avaliar os sinais vitais do piloto acidentado, mesmo antes do atendimento no local do acidente. Desta forma, é possível avaliar melhor a gravidade do acidente e as medidas a serem tomadas.

2 – Mudanças nos capacetes

Para 2019, o capacete teve a parte superior da viseira abaixada em 10mm, diminuindo a abertura e possibilitando a incorporação de proteção balística avançada, com maior poder de absorção de impacto. As mudanças compreenderam também áreas estendidas de proteção nos lados para oferecer compatibilidade com os mais recentes protetores de cabeça dos monopostos e nos carros fechados. O novo capacete resiste ao esmagamento e penetração.

3 – Sensor de aceleração intra-auricular

Trata-se de um dispositivo incorporado junto ao fone de ouvido do piloto que monitora, em tempo real e continuamente, as forças G que atuam sobre a cabeça do piloto. Diante de um acidente, permite identificar as forças/impacto que atuaram na cabeça do piloto e correlacioná-las com eventual lesão cerebral. Isso permite um melhor entendimento das causas de lesões cerebrais e estudos futuros que poderão ser desenvolvidos para sua prevenção.

“Todos os avanços tecnológicos nos permitem ter, a cada dia, mais segurança para o paciente, não só nas pistas, mas também nas informações sobre seu estado de saúde, o que nos permite atuar de maneira mais eficiente no tratamento médico a cada ano. As informações colhidas com as luvas biométricas, por exemplo, chegam por aplicativo a todos os profissionais envolvidos no resgate e atendimento, desde a torre de controle até os médicos de retaguarda. Isso gera um ganho de tempo e de tomada de decisão inimaginável alguns anos atrás”, destaca o Dr. Altmann.

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