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Paraná – Equipe aeromédica da base de Cascavel realizou no dia (17) sua missão de número 1.900. Um paciente grave foi transportado de Quedas do Iguaçu para o Hospital Universitário, onde recebeu cuidados intensivos.

O serviço aeromédico é custeado pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Paraná, como parte do Programa Paraná Urgências e completou cinco anos de atendimentos nesta terça-feira (22).

Equipe aeromédica do Samu realiza missão de número 1.900. – Foto: CONSAMU

O helicóptero do Programa Paraná Urgência da Secretaria de Estado da Saúde atuou pela primeira vez numa missão para transferência de um recém-nascido prematuro da cidade de Assis Chateaubriand até uma UTI Neonatal em Ivaiporã, logo após a entrega do equipamento em evento na Prefeitura Municipal de Cascavel.

A aeronave fica baseada no Aeroporto Municipal Coronel Adalberto Mendes da Silva, de Cascavel, realizando atendimentos do nascer ao por-do-sol, com abrangência por todo o Oeste, Sudoeste, Fronteira, região Central do Estado e parte do Noroeste.

Ao todo, foram 282 acionamentos em 2014, 304 em 2015, 389 em 2016, 455 em 2017 e 474 em 2018, contabilizados até o dia 21 de janeiro de 2019. A operação é fortemente caracterizada por transferências inter-hospitalares de urgência, em busca de locais com maior recurso, muitas vezes em outras regiões do Estado, o que faz com que, eventualmente, um único atendimento dure praticamente um plantão completo.

Foram contabilizadas até o momento 1.906 missões, com 3.050 horas de voo, sendo 61% dos pacientes do sexo masculino, 15% de até 28 dias de vida, 10% crianças até 14 anos, 35% adultos até 59 anos e 38% da população atendida era composta por idosos. Foram realizados 12 transportes de órgãos e equipes cirúrgicas de transplante.

Os pacientes grandes queimados foram a terceira causa externa mais transportada, contando 65 casos, superado pelos politraumatizados, que somou 104 e pacientes com traumatismo craniano, 99 vítimas.

As cardiopatias congênitas e prematuridade foram as maiores causas de transporte na faixa etária menor de 28 dias, perfazendo 68% dos transportes. Pacientes de baixo peso, com origem em locais que não tinham condições técnicas de mante-los por muito tempo, sendo necessária a transferência em busca de leitos de UTI Neonatal ou cirurgia cardíaca infantil.

A equipe é formada por dois comandantes, dois mecânicos, quatro enfermeiros e 12 médicos, que se revezam em turnos de plantão garantindo o atendimento de forma ininterrupta, além de todo o suporte da Central de Regulação do SAMU Regional do Oeste do Paraná e suas equipes de suporte Básico e Avançado. Em caso de atendimento em outras regiões, contamos também com o apoio do SAMU Regional correspondente.

Após ter sido pioneiro neste modelo de operação com a base de Cascavel, o projeto foi multiplicado pelo Estado, que hoje conta ainda com bases operacionais com helicópteros em Maringá, Londrina, Ponta Grossa e Curitiba, além de um avião UTI para missões de maior distância, também baseado em Curitiba.

Ascom CONSAMU

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