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Itália – Na terça-feira (01), o serviço aeromédico de emergência da Sicília foi protagonista de uma história com final feliz. Uma mulher migrante diagnosticada com COVID-19 deu à luz durante seu transporte em um helicóptero “Pegaso” (AW139), do serviço 118 (Babcock MCS Italia – Inaer).

A mulher estava hospedada em um centro de acolhimento de migrantes na Ilha de Lampedusa, no sul de Itália, mar Mediterrâneo. Projetado para abrigar 192 pessoas,  devido ao aumento nas chegadas, o centro encontra-se superlotado, com 1.160 migrantes, dez vezes sua capacidade máxima. Os migrantes, cuja nacionalidade não são divulgadas, desembarcam em pequenos grupos e são levados para o centro.

A mulher estava no centro e além de testar positivo para COVID-19, estava na fase final de gestação. Por isso os profissionais de saúde decidiram organizar uma remoção aeromédica para o hospital Cervello de Palermo, centro de referência para tratamento do novo coronavírus.

Durante o voo, que dura em média uma hora, a mulher iniciou trabalho de parto e quando estavam próximo de Agrigento, sul da Sicília, a mulher, auxiliada pela equipe de saúde, deu à luz. A criança e a mãe seguem internados, submetidos aos tratamentos e exames exigidos pelo protocolo.

A Sicília registrou neste domingo (30), 34 novos casos de COVID-19, entre eles 4 migrantes, o que eleva o número de contágios a 1.114. O presidente da região da Sicília, Nello Musumeci, alertou no domingo que uma “crise humanitária e de saúde” se aproxima.

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